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nãoporel
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cor
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inoest
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tament
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cur
ri
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um deapr
endi
zagem.Éassi
m quepoder
elaci
onarquem pr
ogr
amao
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emát
ica.

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it
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ivaoupassi
va.

Qual
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odef
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orese,pori
sso,sesusci
tao
desej
odet
ransf
ormaroout
rem.Masosval
orespodem sert
empor
ári
os,f
rágei
s,
di
scut
ívei
s:or
a,nassuasconsequênci
asext
remas,
oact
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ivoi
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ei,
coage,ai
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rament
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iber
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a
cont
radi
çãoar
rast
a,porvezes,noeducador
,odesej
odesel
iber
tarat
ravésda
mani
fest
açãopúbl
icadasuaopi
niãoouat
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val
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ect
ivasi
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em desenvol
viment
oevi
venumahi
stór
ia.

No ensi
no,a r
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ca est
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ece-
sepori
nter
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o do t
rabal
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doporpr
ogr
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ect
ivosexpl
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tos,ef
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ca,uni
for
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ravés
dascondi
çõesem queser
eal
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nar
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fer
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asent
reo
pr
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rat
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7
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em ação uma escol
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di
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ndo os
car
act
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ntel
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ualemor
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gani
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mit
am ascr
iançaseaosadol
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i
nici
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unci
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odogr
upo.

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elaçõeseducat
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poder
-se-
áabor
daroseuest
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va,
not
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dedi
ver
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nst
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ver
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ivoseast
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co,sem consi
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act
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Text
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lobem mas
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naréai
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sdi

cildoque
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ruma soma mai
orde
conheci
ment
otendo-
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edi
sponí
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narémai
sdi

cildoqueapr
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por
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fazerapr
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”.Aquel
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dadei
rament
eensi
na
nãoensi
namasnadaquenãosej
aaapr
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.Épori
ssoqueasuaacção
desper
tasempr
eai
dei
adequeper
todel
e,pr
opr
iament
edi
to,
nãoseapr
endenada.
Ei
sso é por
que ent
endemos por “
apr
ender uma aqui
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usi
va de

8
conheci
ment
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il
izávei
s,eent
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loi
nconsi
der
avel
ment
e.Quem ensi
nasó
ul
tr
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endi
zesni
sso:nof
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enderai
ndamui
tomai
sdo
queel
es,
por
quedeveensi
narà“
fazerapr
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”.Quem ensi
nadevesermai
sdóci
l
doqueoapr
endi
z.Quem ensi
naest
ámui
tomenossegur
odoquef
azdoque
aquel
esqueapr
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ssoquenar
elaçãodaquel
esqueensi
naedaquel
es
queapr
endem quandoéumar
elaçãover
dadei
ra,nem aut
ori
dadedomul
ti
sci
ent
e,
nem ai
nfl
uênci
aaut
ori
tár
iadoquedesempenhaumat
aref
aent
ram em j
ogo.Épor
i
ssoqueéumagr
andecoi
saserseum “
ensi
nant
e”eéal
got
otal
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edi
fer
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eo
ser
-seum pr
ofessorcel
ebr
e.Sehoj
eem di
a-ondet
udosemedesobr
eabai
xezae
consoant
eabai
xeza,porexempl
osobr
eopont
odevi
stadol
ucr
oni
nguém quem
mast
ornarse“
ensi
nant
e”,i
ssodevesesem duvi
daal
gumaaoqueessa“
grande
coi
sa”i
mpl
ica,asuagr
andeza.Devemosmant
ersempr
epr
esent
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dadei
ra
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elação ent
re aquel
e que ensi
na e o apr
endi
z,se é que quer
emos que no
pr
ocessament
odest
ecur
sohaj
aapr
endi
zagem.

9
Concl
usão

Conclui
moscom trabal
hodeDí dact
icar
efer
enteatext
e2et ext
o5detalt
ema:O
ProcessodeEnsi
noeApr endi
zagem.Poisépodemosdef ini
roensi
nocomoo
ar
ranjodeconti
nênciasderef
orçoqueprovocam modif
icaçõesdecomport
amento.

Asdef
ini
çõesanal
ít
icasdoat
odoensi
nocomoadeHougheDuncancent
ram-
se
t
ambém sobr
ea est
rat
égi
a ger
alea pôrem pr
áti
ca pr
ovocarmudançasde
compor
tament
oef
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li
taraapr
endi
zagem.

10
Bi
bli
ogr
afi
a

MARNOTO,
Isabeldi
dáct
icadaf
il
osof
ia1,
uni
ver
sidadeaber
ta,
li
sboa,
2ªed,
1990

11

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