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Siglas:
POP: procedimentos operacionais padronizados;
PPHO: procedimentos padrões de higiene operacional;
APPCC: análise dos perigos e pontos críticos de controle (analisa tudo o que pode acontecer de errado,
para evitar acontecer);
PNCEBT: programa nacional de controle e erradicação da brucelose e tuberculose;
PNSE: programa nacional de sanidade equina;
PNSA: programa nacional de sanidade avícola;
PNCRH: programa nacional de controle da raiva herbívora (bovinos);
PNSS: programa nacional de sanidade suína;
EEB: encefalopatia espongiforme bovina.
DOENÇAS
A Medicina Veterinária Preventiva estuda os fatores que contribuem para a instalação, manutenção e
disseminação das enfermidades nos animais, seus mecanismos de transmissão e as medidas utilizadas
para o seu controle.
Então pode-se dizer que a DOENÇA é o processo resultante da quebra de equilíbrio na relação Agente -
Hospedeiro – Ambiente.
• Saúde Populacional
Existem os doentes sintomáticos que são aqueles que precisam de tratamento, repouso e até mesmo
isolamento para diminuir a transmissão da doença.
E os também há os portadores assintomáticos que são um grande problema pois disseminam a doença e
não apresentam sinais clínicos.
A vigilância sanitária controla tudo o que pode causar doença. Esta estuda o alimento (carne, leite e
vegetal). E a vigilância epidemiológica trabalha com a doença, ou seja, faz a detecção precoce de um caso,
ou seja, aqui existe o rastreio da doença e implantação de medidas profiláticas. A vigilância
epidemiológica estuda as doenças transmitidas por carne, leite e vegetais.
A prevenção detecta a causa para interceptar uma causa. Ela bloqueia a transmissão.
Fases da Doença
• Preliminar: Período pré patogênico.
• Fase de reconhecimento (encontro do agente com o hospedeiro)
- Período de incubação é o tempo que transcorre desde o contato com o agente até a apresentação dos
sintomas. No caso das doenças não transmissíveis, a terminologia difere um pouco e se considera que o
período de latência corresponde ao período que transcorre entre o desenvolvimento da doença
subclínica até a apresentação de sintomas
- Período de exposição ou carência: doenças não transmissíveis.
• Fase clínica
- Período patogênico (aparece os sinais clínicos) . O processo pode ser crônico ou agudo (mais fácil de
curar).
• Fase final
- Morte
- Recuperação ou convalescença. Podendo ser total (quando tem uma recuperação completa da forma e
da função) ou parcial.
• Fase de recidiva ou recaída
- Retorno da doença (não houve uma recuperação total) – a enfermidade fica mais séria.
Hospedeiro
Todo indivíduo que alberga um agente causal de doença. Podendo ser: Susceptível ou Resistente.
*Resistência Inespecífica ou Natural (barreira natural: pele).
*Resistência Específica ou Imunidade.
*Reações naturais inespecíficas como a inflamação que bloqueia a progressão do agente na entrada. A
fagocitose realizada pelos macrófagos e micrófagos.
Leucócitos (c.s.) e neutrófilos nos capilares.
Natureza da resistência
- Espécie: Brucella abortus (bovinos).
- Raça: Tuberculose, brucelose (raças europeias).
- Idade: Leucose e tuberculose ( + velhos) - crônico.
Vibriose, trichomonose (adultos).
- Sexo:
-> Machos: Epididimites, orquites.
-> Fêmeas: Mastites, abortos, retenção de placenta, gestação onde tem-se maior produção de cortisol e
menor resistência orgânica.
Agente
Determinante indispensável, mas não necessariamente suficiente para o desenvolvimento da doença
infecciosa, parasitária ou fúngica.
Característica do agente
• Infectividade: capacidade de um agente em invadir o organismo hospedeiro. Instala-se e reproduz-se.
Animal pode estar com o agente incubado e não apresenta os sinais clínicos. Ex: parvovírus possui
ingectividade elevada.
Como não se sabe se em uma população quantos estão infectados diz-se que o numero de casos e
indeterminado.
A reprodução desse MO no individuo causa uma resposta do mesmo, ai causando os sintomas e sinais
clínicos, ou seja, a doença em si que é a patogenicidade.
- Patogenicidade: capacidade do agente em acarretar efeitos maléficos (sinais clínicos).
- Virulência: força com que o efeito patogênico ocorre.
• Capacidade imunogênica: Capacidade de causar imunidade específica. Isso quando houve um contato
prévio com o agente onde o organismo desenvolve uma memoria para este agente especifico. Com isso, o
hospedeiro pode se infectar mas de uma forma mais branda ou não se infectar. Um exemplo deste ultimo
e a parvovirose, o animal que teve não se infectara novamente.
Outro exemplo e a Influenza. O hospedeiro se infecta porque o agente faz mutação.
• Variabilidade: Mecanismo seletivo de adaptação do agente a uma situação adversa, alternando suas
características antigênicas para confundir o sistema de defesa do hospedeiro.
• Resistência: Desempenho, comportamento do agente em relação ao MEIO AMBIENTE, fômites.
Exemplo o vírus da parvovirose que fica no ambiente por mais de um ano e meio.
• Persistência: Permanência do agente no INDIVIDUO. Exemplos são a tuberculose e a brucelose.
De 100 animais – 50 ficaram doentes e 5 morreram (5 dos de 50), então: I:? P:50% V:10%.
Resistencia do agente
Habilidade do agente em superar as diversidades fora do hospedeiro, sua permanecia no exterior
aumenta as chances de alcançar outro hospedeiro.
Fatores que influenciam a resistência do agente
-Características individuais
-Temperatura: relacionado com umidade e exposição. Calor úmido é mais eficaz que o calor seco, pois
este desseca o agente. Aquecimento rápido com baixa umidade favorece a sobrevivência, conservando o
MO (liofilização). O frio não prejudica, se for muito intenso apenas inibe o desenvolvimento de oocistos,
ovos e esporos, mas conservam bactérias e vírus.
-Radiação solar: se for direta destrói o MO em minutos a horas. Raios UV promovem uma destruição
mais rápida. OBS: vegetação e resíduos do solo protegem o MO do Sol.
-pH: O pH neutro é o ideal para a sobrevivência dos agentes, quanto maior menor a sobrevivência.
-Oxigênio: prejudicial para anaeróbicos e vital para aeróbicos, que necessitam de O2 para esporular. Ex:
Bacillus anthracis.
Persistência do agente
Capacidade em permanecer no organismo. Relaciona-se a: infectividade, patogenicidade, virulência e
especificidade do agente; resistência do hospedeiro e particularidades do ambiente.
Alternativas para a sobrevivência do agente:
-Adaptar-se ao parasitismo de menor número de espécies hospedeiras.
-Utilizar invertebrados HI para poder permanecer longos períodos e ser veiculados por transmissão
vertical transovariana.
-Adquirir formas de resistência ao ambiente para sobreviver fora do parasitismo.
-Criar mecanismos para iludir os recursos de defesa do hospedeiro.
Assim surgem diferentes grupos de agentes.
Grupos diferentes de agentes
-Agentes com baixa resistência: infecção de curta duração, levando a imunidade concreta ou a morte. Ex:
raiva, sarampo, cinomose, HIV.
-Agentes adaptados ao meio: Causando uma infecção crônica. Ex: tuberculose, salmonelose.
-Agentes altamente resistentes: causando uma infecção lenta. Ex Leucose e tuberculose.
-Agentes modificados ou evoluídos: são formas de resistência como esporos, ovos, oocistos, etc.
TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
10) Transmissão por veiculadores animados: homens, cães, cavalos de lida, aves migratórias, etc.
12) Transmissão por material reprodutivo: sêmen e embrião. Ex: lepto, tuberculose, febre aftosa, etc.
Portas de entrada – Acesso do agente ao organismo hospedeiro.
Mucosa de trato respiratório, digestivo, genito-urinario, conjuntiva ocular, pele, canal galactóforo, ferida
ou cicatriz umbilical.