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Lei de Stefan-Boltzmann
P = e σ AT 4
( )
P = eσ A T 4 − T ′4 .
catástrofe do ultravioleta
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Figura 3.2: Radiância espectral de um corpo negro à temperatura de 2000 K (linha a
cheio) e previsão da teoria electromagnética clássica (linha a tracejado).
Até que em 1900 o físico alemão Max Planck (Figura 3.3) enfrentou o problema
da radiação do corpo negro...
Figura 3.3: Max Planck explicou a radiação do corpo negro introduzindo o conceito de
quantum de energia (plural quanta).
E0 = h f .
E = nh f , n = 1, 2, 3,...
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Figura 3.4: Um átomo oscilante, porque contém cargas eléctricas, produz ondas
electromagnéticas.
Natureza da luz
No século XVII, Newton defendeu que as fontes luminosas emitiam pequenos
corpúsculos, em todas as direcções, a grandes velocidades. Esta teoria ficou conhecida
por teoria corpuscular da luz. Um físico contemporâneo de Newton, o holandês
Christian Huygens, defendeu, pelo contrário, que a luz era uma onda, estabelecendo
assim a teoria ondulatória da luz.
escuro
claro
escuro
claro
escuro
claro
alvo
escuro
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Figura 3.5: Experiência da dupla fenda feita numa tina de ondas (à esquerda) e sua
interpretação com base na teoria ondulatória (à direita).
efeito fotoeléctrico
Figura 3.6: No efeito fotoeléctrico electrões são arrancados de um metal quando este é
iluminado com certo tipo de luz (normalmente, luz ultravioleta).
Figura 3.7: Mesmo com luz muito intensa pode não haver emissão de electrões, mas
com uma luz menos intensa mas de maior frequência ( f 2 > f 1 ) já pode haver.
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Figura 3.8: Célula para o estudo experimental do efeito fotoeléctrico: o amperímetro
mede a intensidade de corrente na célula e o voltímetro a tensão nos seus terminais.
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Figura 3.9: Se os electrões tiverem energia cinética suficiente para vencer o potencial de
paragem, atingem o ânodo (à esquerda); no caso contrário, não há corrente no circuito (à
direita).
Figura 3.10: Curvas características de uma célula fotoeléctrica: luz incidente com
frequência fixa mas intensidades luminosas diferentes (à esquerda) e luz incidente com
a mesma intensidade mas frequências diferentes (à direita).
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Figura 3.11: Potencial de paragem em função da frequência da luz incidente para o
sódio segundo os dados obtidos por Robert Millikan, que obteve o prémio Nobel da
Física em 1923.
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Albert Einstein, em 1905, sugeriu que a luz era constituída por pequenos pacotes
(quanta) de energia, E 0 = h f , que mais tarde foram designados por fotões.
E c = hf − W .
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Figura 3.12: O registo do padrão de interferência na experiência de Young pode ser
efectuado por um fotomultiplicador, que conta os fotões.
Raios X
Figura 3.13: O alemão Wilhelm Roentgen foi o primeiro físico distinguido com o
prémio Nobel da Física, em 1901, pela sua descoberta dos raios X.
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ondulatório. Segundo a relação de De Broglie o comprimento de onda de uma partícula
era inversamente proporcional ao seu momento linear, tal como nos fotões (ver Questão
3.12):
h
λ=
p
Figura 3.14: Louis de Broglie, que afirmou que a natureza ondulatória era geral:
aplicava-se a toda a matéria.
Na altura esta hipótese não passava de uma arrojada especulação teórica. Mas
logo veio a ter confirmação experimental. Em 1927, os físicos norte-americanos
Davisson e Germer descobriram que um feixe de electrões de baixa energia produzia, ao
incidir num cristal de níquel, um padrão de difracção semelhante ao de um feixe de
raios X. Variando a energia do feixe e, consequentemente, o momento linear dos
electrões, a relação de De Broglie pôde ser confirmada a partir da análise dos padrões de
difracção.
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Figura 3.15: Padrões de difracção de electrões por uma folha de alumínio (à direita) e de
raios X (à esquerda).
Espectros riscas
Figura 3.17: Niels Bohr, físico dinamarquês que ganhou o prémio Nobel da Física em
1922 pela sua explicação da estrutura dos átomos.
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Vejamos o átomo mais simples, o de hidrogénio, com um só electrão e um
núcleo constituído por um único protão. Bohr supôs que este electrão só poderia girar
em torno do protão em órbitas com certos raios e que, nestas órbitas, o electrão não
perderia energia sob a forma de radiação (diz-se que o electrão está num estado
estacionário). À órbita de menor raio corresponde o estado estacionário de menor
energia, o estado fundamental. Normalmente, o electrão estará no estado fundamental.
Porém, se o electrão receber energia suficiente (por exemplo, com uma fonte de luz),
passa para uma órbita de maior raio, ficando num estado excitado. O electrão tende a
voltar ao estado de menor energia, emitindo energia sob a forma de luz. Designando por
∆E a energia ganha ou perdida, vem, segundo Bohr,
∆E = hf ,
onde h é a constante de Planck.
Os espectros mostravam que apenas luz de certas frequências era emitida pelos
átomos excitados, o que levou Bohr a concluir que os níveis de energia dos electrões
nos átomos estariam quantificados, ou seja, só podiam ter determinados valores. Isto
corresponde a supor que o electrão só pode ter órbitas com determinados raios. Supondo
que os raios das órbitas do electrão no átomo de hidrogénio só podiam tomar os valores
(Figura 3.18)
r = a0 n 2 , n = 1,2,3,...
Figura 3.18: Primeiras três órbitas do electrão no modelo atómico de Bohr aplicável ao
hidrogénio.
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Princípio de Incerteza e Mecânica Quântica
Quanto maior for a precisão com que se determina a posição de uma partícula,
menor será a precisão com que se conhecerá a sua velocidade nesse instante.
Figura 3.19: Werner Heisenberg, físico alemão que formulou o princípio da incerteza e
que foi um dos fundadores da Mecânica Quântica. Heisenberg recebeu em 1932 com o
prémio Nobel da Física.
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