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REGRAS FORMAIS

Normas APA - Normas de referenciação bibliográfica da Associação


Americana de Psicologia.
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DA ORGANIZAÇÃO

Eis alguns dos elementos que podem ser tidos em conta:

 Enquadramento histórico. Quando é que a organização foi criada? Por que motivos foi
criada? Que problemas foi necessário ultrapassar no desenvolvimento da organização?
Houve grandes mudanças em termos de direção ou políticas? Qual é o estatuto da
organização na comunidade?
 A cultura/filosofia/missão/visão/valores/objetivos da organização;
 Produtos/ serviços;
 Mercados: Em sentido lato, o mercado “é o conjunto dos públicos suscetíveis de
exercerem influência sobre as vendas de um produto ou, de forma mais ampla, sobre
as atividades de uma organização” (Baynast, Lendrevie, & Lévy, 2018, p. 80), a saber:
o Clientes finais e potenciais: consumidores, utilizadores, utentes, adeptos;
o Compradores: em certos casos, esta categoria não coincide com a dos
consumidores; é o caso, por exemplo, dos alimentos infantis;

o Influenciadores: prescritores, conselheiros, líderes de opinião;


o Distribuidores.

Além disso, interessa ter em conta a dimensão do mercado (o número de compradores e as


quantidades compradas), a estrutura do mercado (aberto ou fechado; fragmentado ou
concentrado);

 Postura Competitiva. Qual é a reputação da organização? Quem são os seus


concorrentes? A organização tem aliados/ parceiros (e oponentes)? Se sim, quais? Que
outros fatores afetam a sua postura competitiva?
 Estrutura organizacional. Existe algum organograma (é a representação gráfica da
estrutura organizacional - mostra como estão dispostos os órgãos ou departamentos, a
sua hierarquia, e as relações de comunicação entre eles)? Quais são as funções
atribuídas a cada departamento ou secção? Qual é a importância atribuída a cada uma
dessas funções e porquê? (Chiavenato, 2004).
 Número de trabalhadores;
 Tendências/trends. Quais são as principais mudanças (políticas/legais, económicas,
sociais/culturais e tecnológicas) que estão a ocorrer fora da organização? Quais são as
principais mudanças que estão a ocorrer dentro da organização?

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 Análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats).

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REGRAS FORMAIS

Normas APA - Normas de referenciação bibliográfica da Associação Americana de


Psicologia.

Há muitas normas de referenciação bibliográfica, as da APA são talvez as mais usadas


atualmente.

1. O relatório de Estágio/Projeto curricular deverá permitir uma avaliação correta do trabalho


desenvolvido na organização, efetuar a ligação entre a prática e os conhecimentos
adquiridos na ESECD/ESTG-IPG e relacionar os objetivos, meios e ações da atividade
desenvolvida com os resultados obtidos. Para tal, será seguida a seguinte estrutura:

a) Capa: Modelo de capa de relatório - GESP.010.03;


b) Ficha de identificação (primeira página), onde figure o nome e o número do estudante,
curso, a unidade curricular, o nome da organização, instituição de ensino, moradas,
localidades, telefones/website/email, nome e grau académico (Licenciado, Mestre, Doutor,
Especialista) do docente Orientador e do Supervisor na organização, etc.;
c) Pensamento, dedicatória, agradecimentos (opcionais);
d) Plano de estágio – o resumo das atividades inicialmente previstas;
e) Resumo: apresentação do tema; enquadramento teórico; objetivos da pesquisa;
metodologia; resultados; conclusões. Deve ter aproximadamente 200 palavras em
português, com espaço e meio;
f) Palavras-chave: no máximo cinco;
g) Índice geral; índices parcelares (quadros, tabelas, figuras, gráficos e outros que se
justifiquem);
h) Lista de Abreviaturas, Siglas e Acrónimos (organizada por ordem alfabética);
i) Glossário (opcional);
j) Introdução: apresentação do tema; enquadramento e justificação/relevância do estudo;
objetivos do trabalho; estrutura do trabalho; referência à metodologia: identificação e
delimitação do problema – pergunta(s) a ser(em) respondida(s) pelo trabalho -, métodos,
tipos de estudo;
k) Considerações finais/Reflexão final/Conclusão: síntese das ideias mais relevantes;
discussão de resultados; análise crítica (cumprimento dos objetivos, dificuldades,
limitações); recomendações e sugestões;

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l) Bibliografia/Referências Bibliográficas. Normalmente quando falamos numa lista de
“referências” estamos a falar da lista de publicações que foram referidas durante o corpo
de texto. Assim, segundo as normas da APA, esta lista deverá conter tantas entradas
quantas as citações que foram feitas no corpo de texto (nem mais, nem menos) e deve ser
apresentada por ordem alfabética.
m) Anexos e Apêndices - Use os anexos para incluir documentos de outros autores e os
apêndices para documentos do autor do trabalho

2. Como fatores de avaliação deverão ser tomadas em conta as seguintes recomendações na


apresentação do relatório de Estágio curricular:
a. O texto deve ser justificado em páginas de formato A4, com tipo de letra Times New Roman
12 ou Arial 11 ou Calibri 11 e espaçamento entre as linhas de 1,5 (Margens:
superior/inferior - 2,5cm; esquerda/direita - 3cm);
b. O trabalho dever ser paginado segundo a seguinte regra: numeração romana até à
introdução (exclusive), exceto a capa; numeração árabe a partir da introdução (inclusive)
até à última página da bibliografia. A numeração deverá constar no canto inferior direito;
c. Palavras:
i. Use palavras precisas e específicas. De entre elas, prefira sempre as mais simples,
habituais e curtas. Por exemplo, para quê usar a palavra monitorização, em vez de
controlo? Ou o verbo agudizar, em vez de piorar? Ou a palavra inviabilização, em vez
de impedimento?
ii. Evite os ecos (ex.: "Medição da orientação") e cacofonias (ex.: "... aproxima mais");
iii. Explique palavras científicas específicas no texto ou em glossário separado quando as
escrever pela primeira vez.
iv. A utilização de siglas ou abreviaturas deverá restringir-se à forma padrão, evitando a
sua inserção no título; a designação completa da instituição/ organismo/ obra à qual
se refere a abreviatura ou sigla deve preceder, no texto, a primeira indicação destas -
exemplo: Instituto Politécnico da Guarda (IPG). Não devem ser utilizados pontos nas
siglas - exemplo: IPG em vez de I.P.G;
v. Os vocábulos estrangeiros deverão ser devidamente assinalados em itálico;
vi. As abreviaturas latinas devem ser usadas entre parêntesis: e.g., por exemplo; i.e., isto
é; etc., e os restantes; vs., verso. Fora do parêntesis, use a tradução das siglas latinas.
vii. Use as aspas duplas para palavras ou frases irónicas, jargão, neologismos ou citações.
d. Frases:
i. Escreva sempre no discurso direto: sujeito + verbo + complemento.

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ii. Prefira frases afirmativas (“A criança fez birra” em vez de “A criança não se portou
bem”).
iii. Use sempre frases curtas e simples. Abuse dos pontos finais.;
iv. Prefira o ponto final e inicie uma nova frase em vez de vírgulas. Uma frase cheia de
vírgulas está a pedir pontos. Se a informação não merece nova frase é porque não é
importante e pode ser eliminada.
v. Evite as partículas de subordinação , tais como que, embora, onde, quando. Estas
palavras alongam as frases tornando-as confusas e cansativas. Use uma partícula por
frase, no máximo;
vi. Evite orações intercaladas, parêntesis e travessões. Algumas revistas internacionais
aceitam o parêntesis para reduzir a dimensão da frase;
vii. Quando parafrasear ou citar o trabalho de um autor, deve indicar a sua fonte. Caso
contrário está a cometer plágio. O plágio é punido pela Lei 45/85 de 17 de setembro
na alínea do artigo 76 do Código do Direito do Autor.
e) Parágrafos:
i. Um parágrafo é uma unidade de pensamento. A primeira frase deve ser curta, enfática e
conter a informação principal. As demais devem corroborar o conteúdo apresentado na
primeira. A última frase deve seguir de ligação ao parágrafo seguinte.
ii. Os parágrafos devem interligar-se de forma lógica.
iii. Um parágrafo só ficará bom após cinco leituras e correções.
f) Figuras, quadros e outros elementos visuais:
i. Devem apresentar legendas, contendo número, título e fonte;
ii. Os quadros e figuras são sempre indicados no texto, aparecendo depois do texto;
iii. Nos quadros, os títulos são colocados por cima. As legendas ou notas dos Quadros
deverão ser em baixo e o tamanho da letra deve ser inferior ao tamanho utilizado no
Quadro. Todas as siglas usadas no Quadro devem ser descritas na legenda;
iv. Os títulos das figuras são apresentados em baixo;
v. Nos gráficos, cada eixo é legendado e são colocadas as unidades.
g) Os números, quando não forem seguidos por unidade de medida, deverão ser
apresentados por extenso, de primeiro a décimo e de um a dez (inclusive), e por algarismos
a partir deste último;
h) As referências bibliográficas deverão ser colocadas no corpo do texto através da indicação
do autor, do ano de edição e, no caso de citações formais, da(s) página(s), de acordo com
os seguintes exemplos: “Contribuem para o bem (Hughes, 2011) …; - “Segundo Zen (1980)
…; “ «O objeto vale o preço» (Reis, 2000, p. 35); - Diversos autores: “De acordo com Santos

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e Neves (2014)…”; “Há uma divergência de conteúdos (Santos & Neves, 2014)…” ou (Simões
et al., 1995);
i) Nas citações de texto de outros autores use aspas para excertos com menos de 40 palavras
inseridos no seu texto - citações com 40 ou mais palavras devem ser citadas em bloco sem
aspas, com espaçamento simples entre as linhas e a fonte segue o tamanho normal do
texto.
j) Citação de fonte secundária: De acordo com Super-Homem (1992, citado em Mau, 2008),
um sopro apenas pode mudar radicalmente a paisagem. NOTA: as fontes secundárias
citadas ao longo do texto não são incluídas na lista de referências; apenas se incluem as
fontes primárias.
k) Use as aspas simples para citações incluídas noutras citações.
l) No final devem ser agrupados os anexos, acompanhados da respetiva listagem;
m) Cada anexo será separado por uma folha de rosto contendo número e título;
n) A lista bibliográfica é organizada por ordem alfabética e deverá conter todas as referências
existentes no texto e outras fontes que, não estando referidas, foram necessárias à
elaboração do trabalho, tais como:

Livros

Livro completo, um autor

Goldberg, E. (2001). The Executive Brain, frontal lobes and the civilized mind. Oxford: Oxford
University Press.

Livro completo, dois a sete autores, edições posteriores

Lezak, M. D., Howieson, D. B., & Loring, D. W. (2004). Neuropsychological assessment (4ª ed.).
Nova Iorque: Oxford University Press.

Livro completo, autor organizacional

World Health Organization (1994). The ICD-10, Classification of mental and behavioural
disorders. Genebra: WHO.

Livro completo, editor

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Halligan, P. W., & David, A. S. (Eds.). (1999). Conversion hysteria: Towards a cognitive
neuropsychological account (Cognitive neuropsychiatry). Londres: Psychology Press.

Livro completo, sem autor ou editor

Dicionário de Latim-Português. (2001). (2.ª ed.). Porto: Porto Editora.

Livro completo, vários volumes

Janet, P. (1919). Les médications psychologiques. Études historiques, psychologiques et


cliniques sur les méthodes de la psychothérapie (Vols. 1-3). Paris: Alcan.

Livro completo, tradução

Newman, P. (2004). História do terror, o medo e a angústia através dos tempos (N. Batalha,
Trad.). Lisboa: Ed. Século XXI, Lda. (Trabalho original em inglês publicado em 2003)

Enciclopédia ou dicionário

Machado, J. P. (1990). Dicionário etimológico da língua portuguesa (6.ª ed., Vols. 1-3). Lisboa:
Livros Horizonte.

Capítulo de livro

Vala, J. (1986). A Análise de Conteúdo. In A. Silva & J. Pinto (Orgs.), Metodologia das Ciências
Sociais (pp. 101-128). Porto: Edições Afrontamento.

Teses e Dissertações não publicadas

Braga, A. C. S. (2000). Curvas ROC: aspectos funcionais e aplicações. Dissertação de


doutoramento não publicada, Universidade do Minho, Braga, Portugal.

Manuscrito não publicado e não submetido para publicação

Espírito Santo, H. (1998). Sebenta de teorias da personalidade. Manuscrito não publicado,


Instituto Superior Miguel Torga de Coimbra.

Artigos de Revista e Resumos

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Artigos de Revista e Resumos (dois a sete autores: coloque-os todos)

Toth, L. J., & Assad, J. A. (2002). Dynamic coding of behaviourally relevant stimuli in parietal
cortex. Nature, 415, 165–168.

Artigos de Revista e Resumos (oito ou mais autores: coloque os seis, … e o último)

Starkstein, S. E., Mayberg, H. S., Berthier, M. L., Fedoroff, P., Price, T. R., Dannals, R. F., ...
Robinson, R. G. (1990). Mania after brain injury: neuroradiological and metabolic findings.
Annals of Neurology, 27, 652-659.

Artigos de Revista com DOI (Digital Object Identifier)

Schiltz, C., Sorger, B., Caldara, R., Ahmed, F., Mayer, E., Goebel, R., & Rossion, B. (2005).
Impaired face discrimination in acquired prosopagnosia is associated with abnormal response
to individual faces in the right middle fusiform gyrus. Cerebral Cortex Advance, 16(4), 574-586.
doi:10.1093/cercor/bhj005

Artigos de Revista de acesso aberto na internet

Reitz, C., Brickman, A. M., Brown, T. R., Manly, J., DeCarli, C., Small, S. A., & Mayeux, R. (2009).
Linking hippocampal structure and function to memory performance in an aging population.
Archives of Neurology, 66(11), 1385–1392. doi: 10.1001/archneurol.2009.214. Obtido em 6,
dezembro, 2009, em http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2778802/?tool=pubmed

Trabalho apresentado numa conferência, não publicado

Runyon, M., Sellers, A. H., & Van Hasselt, V. B. (1998, Agosto). Eating disturbances, child abuse
history, and battering effects on women. Annual Meeting of the American Psychological
Association, S. Francisco, CA.

Actas de Congresso, Simpósio ou Seminário

Piéron, M. (1986). Analysis of the research based on observation of the teaching of physical
education. In M. Piéron & G. Graham (Eds.), The Olympic Scientific Congress: Proceedings (pp.
193-202). Champaign: Human Kinetics.

Publicações eletrónicas

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Publicações eletrónicas, autor

Bremner, J. D. (1999). The lasting effects of psychological trauma on memory and the
hippocampus. Acedido em 5, agosto, 2015, em
http://www.lawandpsychiatry.com/html/hippocampus.htm

Publicações eletrónicas, autor organizacional

World Health Organization. (2009). Diabetes programme. Acedido em 1, maio, 2019, em


http://www.who.int/diabetes/facts/en/index.html

Publicações eletrónicas, autor organizacional, sem data

Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal. (s.d.). Diabetes. Acedido em 1, maio, 2009,
em http://www.apdp.pt/diabetes.asp

Outros

Artigo em jornais, revistas e boletim informativo, e publicações semanais e/ou diárias

Valente, V. P. (2015, 5 de junho). Uma ruína. Público, 52.

Entrevista

Eco, U. (2015, 18 de abril). [Entrevista com Luciana Leiderfarb]. Expresso, A revista do


Expresso, 26-33.

Comunicação pessoal não publicada (entrevista, mensagem e-mail, carta pessoal, etc.)

M. Mahoney (Entrevista pessoal, 5 de julho, 2013)

CD-ROM

Instituto Nacional de Estatística (2018). Anuários estatísticos regionais: 1996-1997. (CD-ROM),


Lisboa: INE.

Trabalhos aceites para publicação, mas ainda não publicados, colocar no local da data a
expressão ‘no prelo’ para artigos em português e ‘in press’ para artigos em inglês. Não indicar
a data até que o trabalho tenha realmente sido publicado.

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Fonte secundária

Den Dulk et al. (1999, como citado em Rego & Souto, 2004, p. 32). Na lista de referências,
indicar apenas os dados da obra secundária (material que foi utilizado como meio de consulta
para a citação).

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