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FUNDAMENTOS DA
LÍNGUA BRASILEIRA DE
SINAIS - LIBRAS
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Auditoria Contábil
Fundamentos Tributária
da Língua Brasileira de Sinais - Libras
Didática no Ensino
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Auditoria Contábil
Fundamentos Tributária
da Língua Brasileira de Sinais - Libras
Didática no Ensino
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................3
1. CONTEXTO EDUCACIONAL E SOCIAL DA PESSOA SURDA...........................................4
2. ASPECTOS LINGUÍSTICOS DA LIBRAS.........................................................................................10
s
3. A ESCRITA DE SINAIS...............................................................................................................................23
4. COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LIBRAS............................................................................30
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Fundamentos da Língua Brasileira de Sinais - Libras
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INTRODUÇÃO
Bem-vindos à disciplina Fundamentos da Língua Brasileira de Sinais – Libras.
Atualmente, percebemos que o processo de inclusão da pessoas surda vem se
efetivando em diversos espaços da sociedade. Contudo, verificamos que ainda
há muitas barreiras a serem vencidas para que esses sujeitos consigam ter uma
autonomia de acesso aos espaços sociais.
Nesse sentido, entendemos a importância dos profissionais de diversas áreas
conhecerem um pouco mais sobre a pessoa surda e sobre a Libras. Esse ponto,
justifica a presença da disciplina Libras no seu curso de pós-graduação. Dessa
maneira, o objetivo da disciplina é refletir sobre o surdo e a Língua Brasileira de
Sinais – Libras em suas dimensões linguísticas, culturais e identitárias.
Com isso, na presente disciplina, trataremos primeiramente sobre os
processos de inclusão educacional e social da pessoa surda. Em seguida,
abordaremos os aspectos linguísticos da Libras, tais como: fonéticos, fonológicos,
morfológicos e sintáticos. Posteriormente, aprenderemos os aspectos básicos
sobre a escrita de sinais (Sign Writing). Finalmente, trabalharemos questões
práticas de comunicação em Libras.
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Fotografia 1: INES
Fonte: libras.com.br
ABORDAGENS EDUCACIONAIS
Diante das várias metodologias para ensinar os surdos, que basicamente se
pautavam em oral, mímica e mista (ROCHA, 2008), foi criado um evento para
discutir qual deveria ser a abordagem que deveria ser pautada a educação do
surdo a partir daquele momento.
Nesse evento, conhecido como congresso de Milão, os surdos não tiveram
direito a voto, dessa feita os ouvintes decidiram pela abordagem oral. Então, se
inicia um período conhecido como oralismo. Nessa abordagem, Quadros (2004)
afirma que a LS era totalmente combatida e os surdos eram obrigados a participar
de aulas que os treinava para desenvolver a oralidade da língua oficial do país.
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Fotografia 3: Escola Bilíngue para Surdos Fotografia 4: Escola Bilíngue para Surdos
Fonte: interpretesdelibras.blogspot.com Fonte: surdomundo.wixsite.com
CULTURA SURDA
Para entender o conceito de cultura surda é necessário pautar nosso olhar
para o surdo não com base na falta, mas sim na diferença. Os surdos durante um
longo período histórico foram vistos como ‘ouvintes sem audição’ ou como seres
que possuíam algo a menos.
Entretanto, os surdos argumentam que não os falta nada e que são ape-
nas diferentes. Essa visão da diferença diz respeito ao fato de o surdo usar
outra língua e perceber o mundo de uma forma visual. Esses fatores fa-
zem com que esses sujeitos compartilhem alguns costumes e produzam
artefatos culturais próprios (SALLES ET AL., 2004).
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A autora Strobel (2006) faz uma diferença entre povo surdo e a comunidade
surda. Segundo a autora, povo surdo é um “conjunto de sujeitos surdos que não
habitam o mesmo local, mas que estão ligados por uma origem, tais como a cultura
surda, usam a língua de sinais, têm costumes e interesses semelhantes, histórias
e tradições comuns e qualquer outro laço compartilhado” (p.6). Comunidade
surda inclui todos os demais sujeitos que estão envolvidos na causa surda, tais
como familiares, professores, interpretes e etc.
Por conseguinte, Wrigley (1996) atenta para o fato de que, os surdos não
possuem um país próprio, eles estão sempre imersos em outro país. Nesse sentido,
Skliar (1998) e Salles et al. (2004) argumentam que os surdos se desenvolvem como
seres multiculturais, pois a comunidade surda compartilha com a comunidade
ouvinte o mesmo espaço físico e geográfico, a alimentação e o vestuário e os
demais hábitos e costumes. Além disso, desenvolvem mecanismos e tecnologias
peculiares que não estão presentes no mundo ouvinte.
Nesse viés, Salles et al. (2004) afirmam que tratar de cultura surda é tratar
de identidades. Com isso, a proximidade de um surdo com a cultura surda
dependerá da identidade que esse sujeito assume dentro da sociedade. Perlin
(1998) classifica cinco tipos de identidades assumidas pelos surdos: flutuante,
inconformada, de transição, híbrida e surda.
Portanto, quando pautamos nossa visão para as pessoas surdas enquanto
pessoas que usam uma língua diferente da nossa e que compartilham uma
cultura própria, podemos enxerga-los como sujeitos plenos. Isso fortalece
o reconhecimento das LS como línguas plenas e com riquíssimos aspectos
linguísticos.
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(2017): no Brasil existe uma política educacional para os Surdos? Ou existem ações
que são desencadeadas para atender a uma demanda social, fruto de pressões
políticas dos grupos organizados da comunidade surda brasileira?
Na nossa realidade, observamos que as legislações criadas para atender as
pessoas surdas são frutos de movimentos de pressão desses sujeitos para que suas
demandas fossem atendidas. Dessa maneira, não temos uma política nacional
surgida como política pública do próprio governo para atender as pessoas surdas.
É importante ressaltar que, a nossa constituição federal de 1988, traz em seu
texto a educação como um direito de todos independente de deficiência, cor,
raça, idade e/ou credo religioso. Essa simples prerrogativa, já garantiria aos surdos
o direito a uma política educacional que garantisse seu direito a ser educado
conforme suas necessidades. Entretanto, essa não foi a realidade.
Trataremos a seguir de três legislações importantes surgidas como fruto de
pressão de movimentos sociai que trouxeram importantes contribuições para a
efetivação dos direitos das pessoas surdas, são elas: Lei 10.436 de 2002, Decreto
5.626 de 2005 e Decreto 7.611 de 2011.
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POLÍTICAS
FOSSO IMPLEMENTAÇÃO
PÚBLICAS
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O articulador mão é recorrentemente usado nas LS. Isso ocorre pelo fato do
sistema osteoarticular possibilitar uma extrema mobilidade, favorecendo que
esse articulador apresente diferentes formas na qual um ou mais dedos sejam
selecionados na realização do sinal (MARINHO, 2014; SANDLER, 2012). Nesse
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sentido, temos as mãos como articuladores primários das línguas de sinais, sendo
a unidade “que se movimenta no espaço em frente ao corpo e articula sinais em
determinadas locações nesse espaço” (QUADROS E KARNOPP, 2004, P. 51).
Quanto à execução dos sinais, eles podem ser realizados com uma ou duas
mãos (QUADROS E KARNOPP, 2004). Nesse viés, a escolha da mão direita ou
da mão esquerda na realização do sinal DESCULPA na Libras, que é um sinal
articulado com uma mão [monomanual], não tem caráter distintivo. Da mesma
forma, não há mudança de significado se as mãos direta e esquerda inverterem
de posição na realização do sinal OBRIGADO na Libras.
Na Libras, Marinho (2014) argumenta que não há um consenso quanto ao
número de CM. Entretanto, os primeiros estudos de Ferreira-Brito e Langevin
(1995) identificaram 46 CMs, mais tarde Faria-Nascimento (2009) identificou 75
CMs.
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• Movimeto (MOV)
O parâmetro movimento é conceituado como a trajetória que a mão realiza
durante a articulação do sinal, ou seja, os sinais com MOV possuem um ponto de
partida e um ponto de chegada (FENLON, CORMIER e BRENTARI, no prelo).
Segundo Kooij e Crasborn (2016), há dois tipos de MOV: movimento interno
das mãos e movimento de trajetória. Além disso, há várias outras subunidades
que classificam o MOV, que dizem respeito à direcionalidade, frequência e etc.
Como exemplo, temos os sinais CANETA e RÉGUA em Libras. No primeiro,
o MOV do sinal é caracterizado como um movimento interno de fechamento
das mãos. No segundo, temos um MOV de trajetória, no qual o sinal percorre o
antebraço.
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MORFOLOGIA DA LIBRAS
Segundo Aronoff e Fudeman (2011) e Mithun (2014), a morfologia é a área
da linguística que estuda a estrutura interna e a formação das palavras a partir da
combinação de morfemas, o que nas línguas de sinais corresponderia, segundo
Quadros e Karnopp (2004) e Johnston (2006), ao estudo da estrutura interna e
formação dos sinais. Nesse sentido, esse campo de estudo é responsável pelas
discussões sobre pronomes, nomes, verbos e etc, nas língua naturais.
Modalidade de produção das línguas de sinais
Segundo Quadros (2006), na década de 60 existia um movimento de
linguistas de língua de sinais com o objetivo de ‘provar’ a legitimidade dessas
línguas enquanto línguas naturais. Essas investigações influenciaram fortemente
as pesquisas comparativas entre as línguas de sinais e as línguas orais, com base
nos universais linguísticos.
A partir desses estudos, novos postulados teóricos foram inseridos nos
estudos linguísticos das línguas naturais. Atualmente sabemos que as línguas
naturais podem ser produzidas em duas modalidades: visual-gestual e oral-
auditiva Além disso, podemos perceber que a diferença de modalidade pode
demonstrar questões compartilhadas por ambas modalidades e outras questões
específicas de cada uma (KLIMA E BELLUGI, 1979; MEIER, 2002).
Com isso, podemos postular que as línguas de sinais e as línguas orais
compartilham algumas propriedades linguísticas semelhantes, entretanto,
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• Derivação
O processo derivacional nas línguas naturais é bastante criativo e produtivo.
Esse processo consiste na junção de raízes e afixos para criar lexemas complexos.
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Uma raiz, que pode ser um morfema livre ou um morfema preso, é a base para a
derivação de diversas palavras novas (ARONOFF E FUDEMAN, 2011; PETTER,
2014; MITHUN, 2014)
A produtividade desse processo ocorre não somente pela combinação de
raízes e afixos, mas também pela possibilidade de mudar a classe gramatical da raiz
e por envolver ações comuns e gerais, como a ideia de negação, grau, designação
de indivíduos e nomes abstratos (PETTER, 2014; MITHUN, 2014)
Nas línguas sinalizadas, a derivação tem sido atestada por diversos
pesquisadores (QUADROS E KARNOPP, 2004; JOHNSTON, 2006; FELIPE,
2006; XAVIER E NEVES, 2016; BAKER E PFAU, 2016). Nessas línguas, ocorre a
alteração da raiz pela adição de pelo menos um parâmetro ao sinal primitivo. Esse
parâmetro pode ser entendido como um morfema gramatical (livre ou preso) que
é adicionado de forma simultânea ou sequencial a essa raiz. O resultado desse
processo é a criação de um novo sinal.
Dessa maneira, Quadros e Karnopp (2004) se baseiam nos estudo de
Supalla e Newport (1978) feitos sobre a Língua Americana de Sinais – ASL, para
constatarem que, na Libras, o processo derivacional de nominalização é bastante
comum. Esse processo consiste na derivação de um nome a partir de um verbo.
As autoras afirmam que essa alteração ocorre no tipo de movimento realizado. “O
movimento dos nomes se repete e encurta o movimento dos verbos” (QUADROS
E KARNOPP, 2004, p. 97).
No exemplo abaixo podemos constatar, com base em Quadros e Karnopp
(2004), que os parâmetros CM, LOC e ORI permanecem os mesmos no verbo
e no nome. A diferença se dá
apenas no parâmetro MOV que
é repetido. Segundo as autoras,
o processo no qual o nome
repete ou reduplica a estrutura
segmental do verbo é chamado
de reduplicação.
• Composição
A composição é um processo que forma palavras a partir da junção de dois
ou mais itens lexicais (BYBEE, 1985; FABB, 2001; BOOIJ, 2007). Nesse sentido,
nas LS, a composição formará novos sinais a partir da combinação de um ou mais
sinais (BAKER ET AL. 2016).
Os sinais que formam um composto podem ser da mesma classe gramatical
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ou de classes distintas, como nome (N), verbo (V) e adjetivo (A). Podemos ter
composições do tipo N+N, N+V, V+V, N+A e etc. Booij (2007) argumenta que, o
significado dos termos que formam um novo composto já são do nosso
conhecimento, basta que descubramos a relação semântica entre esses termos.
O autor apresenta um padrão semântico geral, no qual um composto da forma XY
denota um Y que tem alguma relação com o X, ou vice-versa, de acordo com a
língua.
VERBOS E NOMES
• Verbos
No Brasil, temos em Quadros e Karnopp (2004) uma das referências sobre os
estudos sobre os verbos na Libras. A pesquisa das autores tem base nas pesquisas
da ASL sobre essa classe de palavra. As autoras descrevem três tipos de verbos na
Libras: (i) verbos simples, (ii) verbos com concordância e (iii) verbos manuais.
(i) Verbos simples
Os verbos simples (também nomeado de ‘verbos sem concordância’) são os
que não são se flexionam para marcar pessoa e número, bem como, não tomam
afixos locativos. Todavia, esses verbos podem flexionar-se em aspecto. Um
exemplo de verbos simples é apresentado em (00) com o verbo SABER. Esse
verbo é sinalizado ancorado a locação peito, essa é uma das justificativas para
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esse sinal não modificar para marcar uma nova informação gramatical.
(ii) Verbos com concordância
Os verbos com concordância geralmente estão associados a marcações não-
manuais (ex: expressões faciais) e a movimentos direcionais para marcar pessoa
e número e movimentos dinâmicos para marcar aspecto. Em (00) temos o verbo
ENTREGAR que por meio do movimento direcional pode marcar o agente e o
paciente dessa ação.
(iii) Verbos manuais
Os verbos manuais são descritos como aqueles que representam por meio
de uma CM a forma de segurar um objeto na mão. Segundo Quadros e Karnopp
(2004, p. 205), “a classe de verbos manuais poderia incluir os classificadores que
incorporam a informação verbal da sentença, pois também incorporam o objeto
quando este é o caso”.
NOMES
Os nomes são termos que geralmente se referente a pessoas, coisas e objetos
na Libras. Essa classe de palavra pode receber informações em sua raiz que poderá
marca plural, gênero e etc. Nomes e verbos diferem principalmente em relação
ao parâmetro movimento, os verbos apresentam movimento movimentos mais
longos e os nomes mostram movimentos mais breves e repetidos.
SINTAXE DA LIBRAS
A sintaxe é o ramo da linguística que estudar a estrutura da frases nas línguas
naturais. Nas línguas de sinais essa estruturação é conhecida como sintaxe
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espacial.
Quadros e Karnopp (2004) afirmam que, “a língua de sinais brasileira,
usada pela comunidade surda brasileira espalhada por todo o país, é organizada
espacialmente de forma tão complexa quanto às línguas orais-auditivas. Analisar
alguns aspectos da sintaxe de uma língua de sinais requer “enxergar” esse sistema
que é visuo-espacial e não oral-auditivo. De certa forma, tal desafio apresenta certo
grau de dificuldade aos linguistas; no entanto, abre portas para as investigações
no campo da teoria da gramática enquanto manifestação possível de capacidade
da linguagem humana” (p. 127).
As autoras afirmam ainda que, “no espaço em que são realizados os sinais, o
estabelecimento nominal e o uso do sistema pronominal são fundamentais para
tais relações sintáticas. Qualquer referência usada no discurso requer o
estabelecimento de um local no espaço de sinalização (espaço definido na frente
do corpo do sinalizador).” (p. 127).
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• Estruturas Negativas
Segundo Pizzio, Rezende e Quadros (2009 Apud Rodrigues e Valente, 2012)
a negação em Libras “pode ser realizada por elementos manuais, NÃO, NADA,
NUNCA. A negação pode, ainda, estar incorporada aos sinais (NÃO-TER, NÃO-
GOSTAR) ou ser expressa apenas por meio da marcação não manual” (p. 141).
• Estruturas Interrogativas
A Libras compreende três formas distintas de formular perguntas, havendo,
portanto, uma marcação não manual diferente para cada tipo de pergunta
(RODRIGUES e VALENTE, 2012). Apresentaremos, com base em Rodrigues e
Valente (2012), cada uma dessas formas.
a) Interrogativas QU:
São perguntas formuladas com pronomes interrogativos como qual, que, o
que, quando, quem etc., os quais são acompanhados por uma pequena elevação
da cabeça, acompanhada do franzir da testa:
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b) Interrogativas S/N:
São perguntas que levam o interlocutor a responder apenas sim ou não. São
identificadas por um leve abaixamento da cabeça, acompanhado de elevação das
sobrancelhas:
c) Interrogativa de dúvida:
Como o próprio nome indica são aquelas que expressam dúvida e
desconfiança, procurando confirmar com o interlocutor a veracidade ou precisão
da informação. Na sua sinalização, uma ou as duas mãos podem ser empregadas,
sendo reconhecidas pelas seguintes marcações não manuais: lábios comprimidos
ou em protusão, olhos mais fechados e testa franzida, leve inclinação dos ombros
para um lado ou para trás.
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• Estruturas condicionais
São sentenças que expressam uma condição. “Se traduzir o enunciado [se
fizer sol, vamos à praia] para a Libras, o pronome condicional “se” tem um sinal
equivalente na Libras e a oração condicional também recebe marcas não manuais
que a identificam como tal” (RODRIGUES e VALENTE, 2012, p. 149).
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3. A ESCRITA DE SINAIS
Dessa maneira, essa escrita foi ganhando mais repercussão pelo mundo
todo Até que em 1996 no Brasil, apartir dos trabalhos do Dr Antônio Rocha Costa
e seu grupo formado na PUC do Rio Grande do Sul, começaram as pesquisas
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• Estrutura do SignWritting
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Fotografia 31: Escrita dos sinais Fotografia 32: Escrita dos sinais
Fonte: Stumpf (2005, p.61) Fonte: Stumpf (2005, p.306)
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Fotografia 38: Escrita dos sinais Fotografia 39: Escrita dos sinais
Fonte: Barreto e Barreto (2015, p. 132) Fonte: Barreto e Barreto (2015, p. 142)
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Numerais
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Saudações e Cumprimentos
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Pronomes
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Pronomes Demonstrativos
Pronomes Possessivos
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Pronomes Interrogativos
Verbos
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