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As 10 Melhores Decisões que os Pais Devem Tomar
As 10 Melhores Decisões que os Pais Devem Tomar
As 10 Melhores Decisões que os Pais Devem Tomar
Ebook337 pages4 hours

As 10 Melhores Decisões que os Pais Devem Tomar

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About this ebook

Um livro para quem deseja ser um pai ou uma mãe com decisões direcionadas por Deus para criar seus filhos.
Esta obra é um testemunho de como os pais podem conseguir criar seus filhos com sucesso espiritual, mental, emocional e físico.

Um produto CPAD.
LanguagePortuguês
PublisherCPAD
Release dateJul 18, 2014
ISBN9788526312296
As 10 Melhores Decisões que os Pais Devem Tomar

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    As 10 Melhores Decisões que os Pais Devem Tomar - Bill Farrel

    Notas

    UM

    Decida Ser um Pai ou Mãe Proativo

    Visando um Legado que Vale a Pena Deixar

    N ós quatro estávamos em pé no salão da igreja — os pais da noiva e os pais do noivo — refletindo acerca do tempo que passa tão rápido. No dia anterior, os dois pais zombavam a respeito da pose que teriam de fazer para a foto. Ambos mostrariam os bolsos vazios virados para fora, segurando o recibo de aluguel dos smokings para a última foto do dia.

    Nossos primeiros filhos estavam agora embarcando na vida de adulto. O casamento deles nos custou muito dinheiro, mas proporcionou uma oportunidade para refletir. Recordamos os seus primeiros passos, os seus primeiros sapatos, os seus primeiros encontros e os seus primeiros carros. Surpreendemo-nos com todo o dinheiro que gastamos durante todo esse tempo em roupas, alimentação, estudos e atividades. Nossas contas bancárias assemelhavam-se temporariamente a um buraco negro, porém tínhamos de admitir que cada um dos nossos filhos mereceu cada centavo gasto. O valor que eles adicionaram à nossa vida é um tesouro inestimável. Os aparelhos dentários, os carros, os livros e dormitórios da faculdade, as aulas de instrumentos musicais (há muito tempo vendidos) tiveram uma etiqueta de preço, mas as memórias da vida deles tornaram-se os nossos pontos de destaque. Todas as preocupações, estresses e os longos dias difíceis de cuidados paternos e maternos são recompensados em momentos assim — o dia da formatura, o dia do casamento, o primeiro neto. Tudo parece ter passado tão rápido!

    As Realidades da Paternidade e da Maternidade

    Temos três filhos. Na época em que escrevemos este livro, Caleb acabara de ingressar no Ensino Médio, Zach era estudante do segundo ano da faculdade e Brock, de 21 anos, recém-casado com Hannah, uma esposa maravilhosa e dedicada.

    Eu (Pam) lembro-me bem do nascimento de nosso primeiro filho, Brock. Depois de meses de antecipação, o dia do Natal finalmente chegou — e também a época de nascer meu filho. Por não poder viajar, minha família veio a mim. Durante o dia inteiro eles ficavam de olho na minha protuberante barriga e esperavam que o trabalho de parto começasse de maneira mágica. Mas não começou. No final do dia, havia lutado corpo a corpo com minha primeira descoberta da maternidade: eu não estava no controle.

    Seis dias mais tarde, na véspera do Ano Novo, minhas contrações começaram... cada vez mais. Depois de umas 20 horas de trabalho de parto, a enfermeira anunciou que eu estava dilatada apenas um centímetro e o bebê, em perigo. Brock chegou ao mundo por meio de uma cesariana de emergência. As descobertas surpreendentes foram: a maternidade dói e ninguém consegue nem mesmo explicar o quanto você vai amar o seu filho.

    Minha mãe havia chegado dois dias antes do Natal para ajudar-me por duas semanas após o nascimento do bebê, mas a teimosia de Brock em nascer na hora certa tinha consumido vários desses dias. Por isso, minha maravilhosa mãe, com toda a sua sabedoria prática e segurança tranqüila, chispou porta afora para o aeroporto apenas uma semana depois que trouxemos nosso filho para casa. Por volta das duas horas da madrugada naquela mesma noite, Brock acordou, pronto para mamar. Bill se comprometera a pegar o bebê nessas refeições noturnas, então o trouxe para mim. Eu não conseguia achar uma posição confortável para dar de mamar na cama, por isso fui me sentar na sala de visitas com o meu pequeno e macio pacote, e orar.

    Ah, Deus, isso é exatamente como imaginei a maternidade. Meu bebê parece tão angélico descansando em meu seio. Estou ansiosa para cuidar de Brock com meu maravilhoso marido. Ele é tão sábio, tão devoto, um homem tão bom, gentil e bonito. Espero que Brock se pareça e seja como ele. A vida é tão perfeita...

    Enquanto eu embalava e conversava com Deus, Brock terminou de mamar e adormeceu em meus braços — por alguns minutos. Ele começou a chorar. Balancei-o para que arrotasse, mas continuou chorando. Caminhei com ele cantando, mas Brock continuou chorando. Coloquei-o no berço, mas chorou ainda mais alto. Tomei-o de volta, e em meu coração gritava uma ordem para Deus: Deus, tu controlas o universo inteiro e não podes controlar este bebê? Faça com que ele pare de chorar!

    Entretanto, Brock continuava chorando.

    Tentei dar-lhe uma mamadeira com água, mas ele continuava chorando. Eu caminhava, sacolejava e afagava, mas ele continuava chorando. Por fim, fiz o que parecia certo numa hora dessas — também comecei a chorar! Estávamos partilhando um momento profundo de ligação entre mãe e filho, no meio de um quarto escuro como um breu enquanto chorávamos. Pensei em acordar Bill, porém não achei que ele saberia o que fazer afinal, nunca tinha cuidado de um bebê. Pensei em telefonar para minha mãe. Ela saberia o que fazer, mas eram quatro da manhã. Ela ficaria bem se eu lhe telefonasse, mas isso significaria que eu teria de admitir o fato de que não tinha nenhuma idéia do que estava fazendo!

    Eu caminhava, dava tapinhas e cantava todos os hinos e canções de ninar que conseguia me lembrar. Até inventei uma canção de ninar, esperando conseguir pontos para uma maternidade criativa. Ele ainda continuava chorando. Até que decidi acordar Bill, esperando que de modo milagroso tivesse alguma idéia do que fazer. Infelizmente, ele era tão incompetente quanto eu. Até então, nunca conseguimos entender como uma pessoa podia ficar tão insensível a ponto de sacudir um bebê apenas para aquietá-lo. Mas agora compreendíamos, e tal entendimento nos atemorizou. Estávamos exaustos e sufocados, e ao mesmo tempo comprometidos em aprender de alguma maneira a ser pais.

    Nossa primeira decisão como pais tem de ser esta: decidir ser proativos. Não tínhamos o que precisávamos. Não tínhamos as respostas, a paciência ou a sabedoria que nos eram exigidos. Precisávamos de ajuda!

    Lembro-me do meu primeiro passo em direção a tornar-me proativa. Fiz um apelo em meio a lágrimas enquanto segurava esse minúsculo bebê que chorava. Senhor, sei que tu podes fazer Brock parar de chorar. O Senhor tem o poder, mas não acho que seja o que tu queres fazer aqui. Admito não saber nada. Apesar de ter lido livros sobre maternidade e freqüentado aulas para pais de recém-nascidos, ainda não sei o que fazer. Tentei tudo o que conhecia, por isso acho que estou pedindo um milagre. Preciso da tua sabedoria. Não tenho nenhuma própria. Deus, concede-me a tua sabedoria. Eu estou descansando em ti. E estou contando contigo.

    Brock não parou instantaneamente de chorar, mas logo em seguida a essa oração fui cheia de uma paz incomum. Embora não tivesse a resposta naquele momento, sentia-me segura de que uma resposta viria. Enquanto relaxava, meu corpo começou a voltar ao normal. Não me sentia mais desvairada, então minhas batidinhas nas costas de Brock cederam lugar a um suave e terno movimento circular. Naquilo que para mim parecia ser um milagre, meu filho lentamente acalmou-se e adormeceu.

    Sabíamos intelectualmente que podíamos depender de Deus, que Ele amava o nosso filho até mais do que nós, mas agora também estávamos emotivamente convencidos. Decidimos naquele dia recorrer a Deus primeiro, quando não soubéssemos o que fazer como pais. Decidimos aceitar a oferta de Deus: E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada (Tg 1.5). Que Deus benevolente! Podemos pedir-lhe qualquer coisa, pois Ele jamais nos responderia: Que pedido bobo!, ou: Não acredito que você não consegue resolver isso!

    Eu percebo Deus me conduzir ao programa certo no rádio ou a sentar-me bem ao lado da mãe certa, que havia passado exatamente por aquilo que eu estava me debatendo. Ele tem me enviado a revista certa, bem no dia certo com exatamente o artigo certo de que preciso. Bill e eu temos lido versículos na Bíblia que parecem saltar da página com a perspectiva correta. Ambos temos nos lembrado bem da história certa de nossa própria educação e temos a mesma idéia que aparece em nossa mente bem na hora certa. Quanto mais nos comprometíamos a orar, mais víamos a resposta de Deus.

    O Pai na Linha de Frente

    Essa jornada paterna foi uma aventura totalmente inusitada para mim (Bill). Eu era o mais novo de três filhos em minha casa, por isso nunca tive de tomar conta de um irmão ou irmã mais jovem. Fui agora empurrado para a berlinda da paternidade. Começou de maneira gloriosa, quando o dia do nascimento de Brock proporcionou um momento dramático após o outro. Pam contou a vocês sobre as 20 horas de trabalho de parto, mas não contou a respeito da minha primeira impressão com relação ao meu filho. Brock estava passando por perigo fetal, porque o cordão umbilical estava enrolado perto de sua cabeça. Toda vez que Pam tinha uma contração, o batimento cardíaco de Brock caía. Como resultado disso, ele nasceu muito azul. Eu sei que todas as crianças nascem azuis até darem a primeira respirada e o oxigênio se misturar com a corrente sangüínea, porém o primeiro pensamento que tive ao ver meu primogênito foi que havíamos dado à luz um Smurf!

    Para minha surpresa, ele se transformou bem diante dos meus olhos. Para mim, há três imagens dessa experiência que ficaram congeladas no tempo. Primeiro, quando Brock começou a chorar, sua cabeça tornou-se cor-de-rosa, mas ele ainda tinha um corpo azul! Segundo, conforme continuava a inalar oxigênio para dentro dos pulmões, seu tronco se tornava rosado também. Agora, tinha uma cabeça e um tronco cor-de-rosa, mas ainda possuía braços e pernas azuis. Por fim, braços e pernas tornaram-se rosados no mesmo instante, e então a enfermeira o embrulhou num cobertor e o colocou em meus braços. Lembro-me de ter pensado: Ele se encaixa perfeitamente. Isso é impressionante.

    De imediato mudei. Até esse momento, tinha estado temeroso e inseguro. Não tinha certeza se havia em mim o que era considerado um pai e um provedor da família. Tudo isso evaporou ao tomar essa nova vida em meus braços. Sussurrei a Deus: Seja lá o que for, estou disposto a cuidar dessa criança e dedicar-me incansavelmente. Poderias me dar sabedoria? Tudo isso aconteceu no dia 31 de dezembro de 1983. Tive a oportunidade de fazer meu primeiro investimento na vida de meu filho bem no dia seguinte, quando o apresentei ao mundo do futebol no primeiro dia do ano!

    Estamos numa jornada dos pais. Como você, somos viajantes nessa estrada à medida que procuramos caminhos para ressaltar o melhor de nossos filhos e descobrimos um mapa. A Palavra de Deus e os princípios contidos nela podem nos servir bem a todos. Nossa esperança é que este livro seja uma bússola para guiá-los ao único tesouro que Deus preparou para vocês e seus filhos.

    A paternidade deliberada começa com uma busca focada na sabedoria de Deus. A Bíblia é um mapa do tesouro para um pai proativo, e a oração é a conexão inesgotável com o melhor Pai que há. Deus lhe dará soluções positivas para situações negativas e não facilmente compreendidas. Para sermos bem-sucedidos nessa busca, devemos preparar nosso coração para enxergar o tesouro em nossos filhos.

    Pais Desesperados Oram por Coisas Desesperadas

    Ana queria um filho desesperadamente. Seu marido tentou ajudá-la com palavras que ele achava serem animadoras: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos? (1 Sm 1.8) Isso é o mesmo que perguntar: O meu amor não basta? Mas não era isso. Ana queria um filho. Em sua aflição, ela foi ao templo orar. Não sabia mais o que fazer, por isso derramou seu coração diante de Deus.

    Ela deve ter ficado emocionalmente destroçada porque quando Eli, o sacerdote, a viu orando, pensou que estava bêbada. Porém, ela não estava! Ana era honesta, transparente, genuína e com uma verdadeira necessidade de uma resposta de Deus.

    Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente. E votou um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, mas à tua serva deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.

    E sucedeu que, perseverando ela em orar perante o Senhor, Eli fez atenção à sua boca, porquanto Ana, no seu coração, falava, e só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada. E disse-lhe Eli: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho.

    Porém Ana respondeu e disse: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor. Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora.

    Então, respondeu Eli e disse: Vai em paz, e o Deus de Israel te conceda a tua petição que lhe pediste.

    E disse ela: Ache a tua serva graça em teus olhos. Assim, a mulher se foi seu caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste.

    E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor, e voltaram, e vieram à sua casa, a Ramá. Elcana conheceu a Ana, sua mulher, e o Senhor se lembrou dela. E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Samuel, porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor (1 Sm 1.10-20).

    Em sua oração, Ana havia prometido algo que todos os pais deviam prometer — entregar os filhos a Deus. Nossos filhos não nos pertencem. Deus os emprestou a nós, confiou-os a nós, e nossa função como pais é transmitir-lhes a sabedoria, a perspectiva e as instruções de Deus, tudo o que tem a ver com uma atitude generosa. Essa é a primeira habilidade que o conduzirá à sabedoria de Deus. Eles são teus, Senhor. Faz de mim um bom administrador. Ajuda-me a amá-los como tu nos ama. Ajuda-me a criá-los como tu os criaria. Torna-me mais parecido contigo para que eles possam ver a ti e a tua vontade claramente.

    O Modelo de Integridade dos Pais Devotos

    A segunda prática que preparará o nosso coração para entender o mapa é a integridade. Nosso filho Caleb tem uma memória aguçada. Toda vez que aparentamos ter esquecido algo, Caleb diz: Você prometeu! Ele sabe que só prometemos se pretendemos manter nossa palavra. Por causa disso, somos muito cuidadosos com o que prometemos.

    Ana prometeu que consagraria o filho a Deus para servir no Templo. Porém, imagine se ela tivesse renegado a sua palavra. Poderia ter argumentado: Mas olha para as outras mulheres com seus filhos. Tu não podes usar um deles?, ou: Mas Senhor, ele ficará comigo por poucos anos. Tu não podes esperar até ele ficar mais velho?

    Entretanto, Ana manteve a promessa. Ela era uma mulher de integridade.

    Ana [...] disse a seu marido: Quando o menino for desmamado, então, o levarei, para que apareça perante o Senhor e lá fique para sempre.

    E Elcana, seu marido, lhe disse: Faze o que bem te parecer a teus olhos; fica até que o desmames; tão-somente confirme o Senhor a sua palavra. Assim, ficou a mulher e deu leite a seu filho, até que o desmamou.

    E, havendo-o desmamado, o levou consigo, com três bezerros e um efa de farinha e um odre de vinho, e o trouxe à Casa do Senhor, a Siló. E era o menino ainda muito criança. E degolaram um bezerro e assim trouxeram o menino a Eli. E disse ela: Ah! Meu senhor, viva a tua alma, meu senhor; eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, para orar ao Senhor. Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a minha petição que eu lhe tinha pedido. Pelo que também ao Senhor eu o entreguei, por todos os dias que viver; pois ao Senhor foi pedido (1 Sm 1.22-28).

    Qual foi o resultado da integridade de Ana?

    Seu filho Samuel ouviu o chamado claro e pessoal de Deus para o ministério quando era muito jovem. Ele se tornou um dos maiores juízes da história de Israel, sendo escolhido para ungir os reis Saul e Davi.

    O melhor presente que Ana deu ao seu filho foi o exemplo de integridade.

    O Caráter Conta

    Na paternidade, mais é apreendido do que ensinado. A frase: Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço, inevitavelmente cai em ouvidos surdos. Por exemplo, você cresceu com um pai ou uma mãe que...

    abusava de drogas ou álcool?

    foi parar na prisão por transgredir a lei?

    era ausente por ser workaholic?

    abandonou você?

    era envolvido com pornografia?

    era fisicamente abusivo?

    era emocional ou verbalmente abusivo?

    era sexualmente abusivo?

    era um desempregado crônico?

    não permanecia mais em casa por causa do divórcio?

    tinha um caso?

    outrora andava com Deus, mas depois aprostatou-se da fé?

    Se um desses elementos faz parte da sua formação, você terá de substituir muito do que obteve através de novas habilidades que lhe serão ensinadas. Tome coragem! Não se pode mudar o que acontece conosco, mas você pode decidir ser proativo e fazer escolhas sábias para tornar-se o melhor pai ou mãe possível para os seus filhos. Você tem uma escolha. Pode ser como a mãe e a avó de Timóteo, a quem o apóstolo Paulo elogiou por passarem bem o bastão da fé: trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti (2 Tm 1.5).

    Timóteo, mesmo quando jovem, era um líder devoto. Ele teve um começo como líder, porque sua mãe decidiu ser proativa. Você pode escolher o que passar adiante como legado. Pode ser disfunção e pecado ou saúde e santidade. Em Êxodo 34.7 descreve o efeito da disfunção: Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão, e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração.

    Isso não significa que Deus mantém o pecado de um avô contra um neto que ainda não nasceu. Antes é uma declaração do fato: Se deixados sem controle, os pecados do pai ou da mãe serão punidos geração após geração. A razão dessa verdade é que famílias não saudáveis expressam o seu amor de maneiras não saudáveis: gritos, ambiente de caos, um evento dramático após o outro, violência, rejeição e assim por diante. Filhos que vêem o pai bater na mãe e depois faz as pazes com rosas, aprenderão que o amor e a dor andam de mãos dadas. A menos que deliberadamente se readaptem, eles escolherão se casar com uma pessoa que os ajude a restabelecer o padrão — mesmo aprendendo padrões de comportamento para forçar a pessoa a dizer ou fazer coisas que se sinta ferida. É um ciclo horrível, mas vemos isso em casamentos e famílias. O pecado parece normal quando é repetido geração após geração. É por isso que encontramos gerações seguidas de mães sustentadas pela Previdência Social. Garotas que tiveram pais que abusavam do álcool, drogas e tabaco se casarão com homens de igual valor. Padrões de mentira, trapaça, roubo e divórcio serão vistos nos ramos da árvore genealógica.

    No entanto, você pode quebrar esse ciclo e estabelecer padrões saudáveis. O salmista declara: Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas que fez. Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, e ordenou aos nossos pais que a fizessem conhecer a seus filhos, para que a geração vindoura a soubesse, e os filhos que nascessem se levantassem e a contassem a seus filhos (Sl 78.4-6).

    É por essa razão que você vê geração após geração de pastores, missionários, líderes cristãos e fortes famílias devotas. Em minhas viagens, eu (Pam) tenho o privilégio de encontrar filhos e netos de líderes espirituais a quem tenho consultado por causa de seus escritos, ministérios pelo rádio e biografias. Quando pergunto a essas gerações mais jovens como é crescer na família deles, em geral eles fazem declarações como estas: Era normal obedecer a Deus, ou: "Eu não me lembro de uma crise que toda a nossa família não orasse, ou um Natal

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