0 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME: SERVIÇO DE ACOLHIMENTO PARA ADULTOS E FAMILIAS.
PÚBLICO ALVO:
Acolhimento provisório com estrutura para receber adultos e grupos familiares. Os
atendimentos serão fragmentados em duas unidades: Acolhimento Institucional e Casa de
Passagem, atendendo até 180 usuários/mês. É previsto para pessoas em situação de rua e
desabrigo por abandono, migração e ausência de residência ou pessoas em trânsito e sem
condições de se sustentarem.
Municipal.
PRAZO DE EXECUÇÃO:
365 dias.
VALOR GLOBAL DO PROJETO:
R$126.000,00 preencher mediante tabela financeira
2. DA ORGANIZAÇÃO
NOME:
ENDEREÇO:
1
2.1 REPRESENTANTE LEGAL
NOME: Wágner Stefani
CPF: 063.219.268-25
ENDEREÇO: Rua José Dantas Motta, 47
BAIRRO: Casa Verde
MUNICÍPIO: São Paulo
ESTADO: SP
CEP: 02535-090
TELEFONE: (11) 3288-8650 CELULAR (11) 98722-6931
EMAIL: wagnerstefani@bol.com.br
3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
4. ÁREA DE ATUAÇÃO:
5. OBJETO DA PARCERIA:
3
6. APRESENTAÇÃO DO PROJETO:
7. DESCRIÇÃO DA REALIDADE:
4
em situação de rua estão: ausência de vínculos familiares, perda de algum ente querido,
desemprego, violência, perda da autoestima, alcoolismo, uso de drogas e doença mental.
Embora grande parte dos estudos sobre esse tipo de população tenha sido realizada no
século XX, há registros de sua existência desde o século XIV. Portanto, a população em
situação de rua não teve a devida atenção nos séculos anteriores, e sua abordagem pode ter
sido impulsionada pelo aumento de seu contingente, visto que a cada ano mais indivíduos
utilizam as ruas como estratégia e meio de sobrevivência. No Brasil, o Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome realizou entre os anos de 2007 e 2008 uma
pesquisa em 71 cidades brasileiras com população superior a 300 mil habitantes (exceto
São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre). Os resultados dessa pesquisa foram
divulgados em 2008, demonstrando que 31.922 pessoas se encontram em situação de rua
no país. Entretanto, esses números são bem maiores, pois cidades importantes não fizeram
parte desse levantamento. Apesar da realização de alguns programas sociais, as políticas
públicas ainda são insuficientes como resposta a essa demanda social. As Organizações
Não Governamentais (ONGs) e as Instituições Religiosas se destacam nos serviços de
amparo a essas pessoas, atuando na distribuição de alimentos, roupas e cobertores. Isso
posto, neste contexto dá-se a importância de haver Acolhimentos Institucionais e Casas de
Passagem com o objetivo de acolher e garantir a proteção integral dos usuários
encaminhados pela rede a fim de permanecer um período acolhido diante da demanda
apresentada.
8. FORMA DE EXECUÇÃO
Os usuários terão acesso ao serviço através de Abordagem Social de Rua, CREAS – Centro
de Referência Especializado de Assistência Social, CENTRO POP – Centro de Referência
especializado para População de Rua, CRAS – Centro de Referência em Assistência Social
e por demais unidades e serviços da PMSV- Prefeitura Municipal de são Vicente e SEAS –
Secretaria de Assistência Social.
5
Chegando ao serviço será realizada acolhida e recepção do usuário, bem como, ofertado
produtos de higiene e roupas para higiene pessoal, logo após oferta de alimentação.
Após os primeiros cuidados e dentro das condições do usuário será realizada escuta para
obter informações sobre o caso e assim construir o Plano de Ação Individual (PAI),
constando atendimentos ligados à Rede SocioAssistencial, como orientação e apoio para
obtenção de documentação pessoal, encaminhamento de usuários/dependentes de
substâncias psicoativas para serviços da rede de saúde, encaminhamento de
usuários/dependentes de substâncias psicoativas para Unidades de reabilitação,
encaminhamento para política de educação (educação de jovens e adultos, etc.),
encaminhamento para serviços/Unidades das demais políticas públicas, encaminhamento
para órgãos de defesa de direitos (Defensoria Pública, Poder Judiciário, Ministério Público,
Conselho Tutelar etc.).
Todas as intervenções são registradas em prontuários através de relato técnico diante dos
atendimentos particularizados e demais intervenções técnicas. Se o caso apresentar a
necessidade haverá discussões de caso sobre o atendido em reuniões com equipe técnica.
10. INDICADORES
7
trabalho (capacitação e renda). Assim, o objetivo maior será ofertar a proteção social as
pessoas em situação de rua no intuito de romper com as violações de direitos que foram
intensificadas nesse momento de Pandemia COVID19, considerando as singularidades
trazidas por esses sujeitos de direitos diante da política pública no âmbito da seguridade
social que os asseguram e amparam.
Planejamento de trabalho
X
Seleção de Pessoal
X
Relatório Mensal
X X X X X X X X X X X X
Implantação do Projeto
X
Execução do Projeto
X X X X X X X X X X X X
Formação Continuada
X X X X X X X X X X X X
x
Supervisão e acompanhamento
operacional X X X X X X X X X X X X
Prestação de contas
X X X X X X X X X X X X
INDICADORES DURAÇÃO
UNIDADE QUANTIDADE INCIO TERMINO
Acolhimento 180 24h por dia, sete dias na semana, por 365
Institucional para atendimentos/Mê dias.
Adultos. s
14. ACESSIBILIDADE
11
Viviane Karina do Nascimento Moura
Coordenadora de serviços socioassistenciais CRP: 06/122083
Responsável Técnico
ANEXO III
PLANO DE TRABALHO
1. MODALIDADE/ORGANIZAÇÃO
Endereço
12
Rua Frei Caneca, nº 1407, 4º andar, sala 417 Bairro Consolação
E-mail
contato@abrascesocial.org.br
Nome do Represente Legal CPF
Wágner Stefani 063.219.268-25
Endereço DDD/Telefone
Rua Raul Serapião Barroso 260 Esplanada dos (13) 988739297
Barreiros São Vicente - SP
DESCRIÇÃO DO PROJETO
13
OBJETO DA PARCERIA
Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias, por meio da Secretaria
Municipal de Assistência Social do Município de São Vicente – Diretoria de Proteção
Social Especial de Alta Complexidade e organização social ABRASCE, a formalizar termo
colaboração, conforme documento que tipifica os serviços – Tipificação Nacional dos
Serviços Socioassitenciais – Resolução 109 de 11 de novembro de 2009.
DESCRIÇÃO DA REALIDADE:
Conforme definição da Secretaria Nacional de Assistência Social, a população em situação
de rua se caracteriza por ser um grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas
com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta,
vínculos interrompidos ou fragilizados e falta de habitação convencional regular, sendo
compelidas a utilizar a rua como espaço de permanência e sustento, por caráter temporário
ou de forma permanente. Entre os principais fatores que podem levar as pessoas a estarem
em situação de rua estão: ausência de vínculos familiares, perda de algum ente querido,
desemprego, violência, perda da autoestima, alcoolismo, uso de drogas e doença mental.
Embora grande parte dos estudos sobre esse tipo de população tenha sido realizada no
século XX, há registros de sua existência desde o século XIV. Portanto, a população em
situação de rua não teve a devida atenção nos séculos anteriores, e sua abordagem pode ter
sido impulsionada pelo aumento de seu contingente, visto que a cada ano mais indivíduos
utilizam as ruas como estratégia e meio de sobrevivência. No Brasil, o Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome realizou entre os anos de 2007 e 2008 uma
pesquisa em 71 cidades brasileiras com população superior a 300 mil habitantes (exceto
São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre). Os resultados dessa pesquisa foram
divulgados em 2008, demonstrando que 31.922 pessoas se encontram em situação de rua
no país. Entretanto, esses números são bem maiores, pois cidades importantes não fizeram
parte desse levantamento. Apesar da realização de alguns programas sociais, as políticas
públicas ainda são insuficientes como resposta a essa demanda social. As Organizações
Não Governamentais (ONGs) e as Instituições Religiosas se destacam nos serviços de
14
amparo a essas pessoas, atuando na distribuição de alimentos, roupas e cobertores. Isso
posto, neste contexto dá-se a importância de haver Acolhimentos Institucionais e Casas de
Passagem com o objetivo de acolher e garantir a proteção integral dos usuários
encaminhados pela rede a fim de permanecer um período acolhido diante da demanda
apresentada.
METODOLOGIA DE TRABALHO:
Os usuários terão acesso ao serviço através de Abordagem Social de Rua, CREAS – Centro
de Referência Especializado de Assistência Social, CENTRO POP – Centro de Referência
especializado para População de Rua, CRAS – Centro de Referência em Assistência Social
e por demais unidades e serviços da PMSV- Prefeitura Municipal de são Vicente e SEAS –
Secretaria de Assistência Social.
Chegando ao serviço será realizada acolhida e recepção do usuário, bem como, ofertado
produtos de higiene e roupas para higiene pessoal, logo após oferta de alimentação.
Após os primeiros cuidados e dentro das condições do usuário será realizada escuta para
obter informações sobre o caso e assim construir o Plano de Ação Individual (PAI),
constando atendimentos ligados à Rede SocioAssistencial, como orientação e apoio para
obtenção de documentação pessoal, encaminhamento de usuários/dependentes de
substâncias psicoativas para serviços da rede de saúde, encaminhamento de
usuários/dependentes de substâncias psicoativas para Unidades de reabilitação,
encaminhamento para política de educação (educação de jovens e adultos, etc.),
encaminhamento para serviços/Unidades das demais políticas públicas, encaminhamento
para órgãos de defesa de direitos (Defensoria Pública, Poder Judiciário, Ministério Público,
Conselho Tutelar etc.).
15
particulares trabalhadas como autoestima e autonomia. O usuário tem prazo de permanecia,
prazo este estabelecido no PAI em atendimento técnico, e será preparado o para
desligamento do serviço, garantindo que o mesmo tenha superado a demanda que o trouxe
para o acolhimento institucional.
Todas as intervenções são registradas em prontuários através de relato técnico diante dos
atendimentos particularizados e demais intervenções técnicas. Se o caso apresentar a
necessidade haverá discussões de caso sobre o atendido em reuniões com equipe técnica.
16
emergência.
Podem ocorrer rodas de conversa, dança circular para os profissionais e para os atendidos e
outras PICs (práticas integrativas complementares), além de outros exercícios físicos em
parceria com a Educação e Esportes.
O Acolhimento Institucional é um espaço predominantemente de atendimento diário e
ininterrupto. Necessita ser desenvolvido por meio de atividades e ações que possam fazer
cumprir o que está descrito nos objetivos específicos a fim de que se efetivem as metas a
serem cumpridas.
Porém seu papel também é de articulação com serviços e órgãos da cidade. Receber a
visita de pessoas da comunidade e de outros serviços ajuda a abrir as portas da demanda
para o convívio social, assim como favorece a integração dos indivíduos nos ambientes de
outros serviços e espaços da comunidade, sempre respeitando as orientações da OMS –
Organização Mundial de Saúde, para o momento atual de pandemia. O trabalho requer
ainda uma tarefa burocrática de descrever em prontuários a situação de cada caso, sua
evolução, avanços e retrocessos além de diretrizes de atendimento, atuação, entre outros
registros, enfim uma construção de dados a partir do cotidiano das avaliações.
É importante que os registros e dados criados pela equipe possuam um espaço de
armazenamento e organização, sem que o trabalho acabe por se perder no que se refere a
burocracias, registros e organizações de controle. As avaliações cotidianas das ações são
parte importante do desenvolvimento do trabalho técnico e de aproximação dos operadores
e demais profissionais com os atendidos.
Há ainda a necessidade de registrar as ocorrências da casa em livro de registro de plantões,
bem como há necessidade de abertura de documento que liste a entrada de casos e sua
procedência, documentação e situação física e psíquica na entrada.
DIFERENCIAL:
CRONOGRAMA FINANCEIRO
20