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Engenharia Civil
Avaliação de IMÓVEIS RURAIS
QTO A DIMENSÃO
pequeno ( até 4 módulos fiscais);
médio (de 4 a 15 módulos fiscais),
grande (acima de 15 módulos fiscais).
QTO A EXPLORAÇÃO
Não explorado; De lazer e turismo;
De agricultura; De pecuária;
De silvicultura; Agroindustrial, e;
Misto.
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Prof.. MSc. Ivam Salomão Liboni
TERRAS
Terra Bruta (terra não trabalhada, com ou sem vegetação natural);
Terra Nua (terra sem produção vegetal ou vegetação natural),
Terra cultivada (terra com cultivo agrícola).
BENFEITORIAS
Produção vegetal (culturas);
Construções (casa, galpão, cercas) e Instalações (energia, água .... );
Obra e trabalhos de melhoria das terras.
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FRUTOS
Rendas e exploração direta;
Aluguel;
Arrendamento;
Parcerias.
DIREITOS
Servidões; .Usufrutos;
Concessões; . Comodatos;
Direitos hereditários,
Direitos possessórios.
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Generalidades
A especificação de uma avaliação está relacionada tanto com
o empenho do engenheiro de avaliações, como com o
mercado e as informações que possam ser dele extraídas.
Quanto à fundamentação
Os laudos de avaliação são classificados quanto à
fundamentação nos graus indicados na tabela 1, de acordo
com a soma dos pontos em função das informações
apresentadas.
Grau
I II III
Lim. Mínimo 12 36 71
Lim. Máximo 35 70 100
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Tabela 2: Pontuação
para fins de classificação
das avaliações quanto ao
grau de fundamentação.
k = número de variáveis
independentes:
a) variável dependente:
preço ou preço unitário;
b) variáveis independentes
(exs): área, classe de solo,
situação etc.
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Quanto à precisão
Procedimentos específicos
Terras nuas:
Na avaliação das terras nuas, deve ser empregado,
preferivelmente, o método comparativo direto de dados de
mercado.
É admissível na avaliação a determinação do valor da terra nua a
partir de dados de mercado de imóveis com benfeitorias,
deduzindo-se o valor destas benfeitorias.
No cálculo do valor das benfeitorias, pode-se adotar o fator de
comercialização ou fatores de reprodução dentre outros.
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Procedimentos específicos
Fatores de homogeneização:
No caso de utilização de fatores de homogeneização,
recomenda-se que a determinação envolva variáveis, como,
por exemplo: escalas de fatores de classes de capacidade de
uso, fatores de situação e recursos hídricos.
Os dados básicos devem ser obtidos na mesma região
geoeconômica onde está localizado o imóvel avaliando.
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Procedimentos específicos
Construções e instalações:
As avaliações, quando não usado o método comparativo direto de
dados de mercado, devem ser feitas através de orçamentos
qualitativos e quantitativos, compatíveis com o grau de
fundamentação.
Quando empregado o método da quantificação de custo, podem ser
utilizados orçamentos analíticos, cadernos de preços ou planilhas
de custos, específicos para mercados rurais. É recomendável que
esses materiais sejam anexados ao trabalho, de acordo com o grau
de fundamentação.
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Procedimentos específicos
Produções vegetais:
Deve ser empregado o método da capitalização da renda para a
identificação do valor econômico. No caso de culturas de ciclo
longo, recomenda-se acrescentar o custo de implantação, incluídos
os custos diretos e indiretos.
Procedimentos específicos
Florestas nativas:
Para a identificação do valor da terra em conjunto com a sua
floresta nativa, deve ser utilizado, sempre que possível, o método
comparativo direto de dados de mercado.
Procedimentos específicos
Terras avaliadas em conjunto com benfeitorias
Na utilização do método comparativo direto de dados de mercado,
o valor do imóvel é obtido por meio de modelos onde as
características dos imóveis, como, por exemplo, localização, área,
tipos de solos, benfeitorias, equipamentos, recursos naturais etc.,
são consideradas como variáveis independentes.
Procedimentos específicos
Procedimentos específicos
Desapropriações
Quando for solicitado ou apresentado outro valor do imóvel, ou
de seus componentes, que não seja valor de mercado, esta
condição deve ser claramente explicitada no laudo de avaliação.
Quando ocorrer desvalorização ou valorização do remanescente
em decorrência da desapropriação, o valor desta alteração deve
ser apresentado em separado do valor da área desapropriada,
explicado e justificado.
Se as benfeitorias forem prejudicadas, devem ser apurados os
custos de sua readaptação ou reedição.
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Procedimentos específicos
Frutos e direitos
Os frutos e direitos devem ser avaliados pelo método
comparativo direto de dados de mercado ou pela aplicação
de taxa de rentabilidade sobre o valor do capital
envolvido.
Para a apuração da taxa de rentabilidade deve ser realizada
pesquisa sobre o rendimento de imóveis em condições
semelhantes.
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Procedimentos específicos
Servidões rurais
• Quanto à finalidade, entre outras:
passagem de estradas; passagem de linha de transmissão de
energia ou telefônica; passagem de tubulações.
• Quanto à intervenção física:
aparente; não aparente.
• Quanto à posição em relação ao solo:
subterrânea; superficial; aérea.
• Quanto à duração:
temporária; perpétua.
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Procedimentos específicos
Valor da indenização
O valor da indenização pela presença de servidão em
propriedade rural, quando cabível, é o decorrente da restrição ao
uso do imóvel afetado.
• Prejuízo correspondente a uma porcentagem, do valor da terra,
limitado ao seu valor de mercado.
• Prejuízo correspondente ao valor presente da perda de rendimentos
líquidos relativos às produções vegetais na área objeto da servidão.
• Prejuízos relativos às construções, instalações, obras e trabalhos de
melhoria das terras atingidas pela faixa de servidão.
• Outras perdas decorrentes na propriedade, quando comprovadas.
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Procedimentos específicos
Recursos hídricos
Os seus recursos hídricos podem ser avaliados pelo
método da capitalização da renda, quando houver
explorações econômicas acopladas, ou como uma variável
em modelo de regressão linear.
Laudo técnico de constatação
A elaboração de laudos técnicos de constatação, para fins
cadastrais e tributários, deve atender às prescrições desta
Norma e ser enquadrada, no mínimo, no grau I de
fundamentação.
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LAUDO DE
AVALIAÇÃO DE
UM IMÓVEL
RURAL
1. Vistoria
2. Escolha da metodologia
3. Pesquisa e coleta de dados de mercado
4. Tratamentos dos dados
5. Formação do valor final do bem avaliando
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Identificação do solicitante;
Objetivo da avaliação; Pressupostos, Ressalvas e Fatores limitantes;
Descrição da região; Roteiro de acesso ao imóvel;
Identificação e Caracterização do bem avaliando;
Indicação dos Métodos e procedimentos utilizado;
Pesquisa de valores; Diagnóstico de mercado; Memória de cálculo;
Data da vistoria, Conclusão, Resultado da avaliação e sua data de
referência;
Especificação da avaliação, com grau de fundamentação e precisão;
Local e data do laudo;
Qualificação legal completa e assinatura do profissional.
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Estrutura do Laudo
A. OBSERVAÇÕES PRELIMINARES
B. ÂMBITO DA PERÍCIA
C. VISTORIA
D. CRITÉRIOS UTILIZADOS
E. HOMOGENEIZAÇÃO DOS ELEMENTOS PESQUISADOS
F. NÍVEL DE PRECISÃO DA AVALIAÇÃO
G. AVALIAÇÃO
H. RESPONDER QUESITOS – se existir
I. CONCLUSÃO
J. ENCERRAMENTO
K. ANEXOS - Fotos; Pesquisa de preço; dentre outros
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OBJETIVO
VISTORIA
Na vistoria deve-se verificar cuidadosamente:
Reprodutivas
Culturas: perenes, temporárias e anuais;
Pastagens;
Reflorestamento.
Não – reprodutivas
Construções;
Instalações;
Melhoramentos.
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REPRODUTIVAS
NÃO REPRODUTIVAS
Máquinas:
Toda unidade produzida com a finalidade de realizar
trabalho, que consiste na execução de deslocamento
ou efeito sob a ação de força interna e/ou externa.
Equipamentos:
Toda unidade produzida com a finalidade de
compor a máquina ou equipar indústria, fábrica e
oficina ou ainda realizar trabalhos isoladamente.
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Máquinas e Equipamentos
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Máquinas e Equipamentos
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Legislação ambiental:
Pesquisa de Preços:
A pesquisa de preços para a avaliação das áreas para
ampliação da RODOVIA BR 2 foi realizada em Out. de
2019 e considerou sete negócios realizados sendo três
áreas adquiridas pelo INCRA, duas pela Celulose, uma
por Norma Osório e outra por Ailtom Almeida e quatro
opiniões diretas sendo uma da EMATER e uma de Dom
Pedrito e, de dois corretores de imóveis, conforme quadro
a seguir:
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CLASSE II Terras próprias para culturas anuais adaptadas, necessitando práticas simples para o controle da erosão.
Terras próprias para cultivos anuais, mas que sem cuidados especiais, ficam sujeitas a severos riscos de
depauperamento. Necessitam de medidas intensivas de conservação de solo. Relevos plano, suave ondulado a
CLASSE III
ondulado. Esta classe abrange aproximadamente.
Fonte: LEPSCH, I.F.(Coord.), BELLINAZZI, J. R., BERTOLINI, D. et al.
Terras com riscos ou limitações permanentes muito severas quando usadas para culturas anuais, exceto arroz irrigado
CLASSE IV necessitando de práticas permanentes de conservação do solo. Abrange aproximadamente.
Terras planas, praticamente livres de erosão, mas impróprias para culturas anuais em razão do possível encharcamento
CLASSE V
e a baixa fertilidade que apresentam, e que podem, com segurança, ser apropriadas para pastagens e florestas.
Terras impróprias para culturas anuais, em razão da declividade excessiva, pequena profundidade do solo ou presença
CLASSE VI de pedras, mas que podem ser usadas com cultivos permanentes, como pastagens, fruticultura e florestas desde que
sejam observadas práticas de conservação do solo.
Terras impróprias para culturas anuais mas que podem ser usadas com cultivos permanentes, como pastagens,
CLASSE VII fruticultura e florestas desde que sejam observadas práticas complexas de conservação do solo.
Terras impróprias para serem utilizadas com qualquer tipo de exploração em função do relevo excessivo com declives
acentuados, solos muito rasos, afloramentos rochosos entre outros fatores que impedem o cultivo econômico de
CLASSE VIII qualquer espécie, destinando-se apenas ao abrigo de fauna e flora silvestre.
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CARACTERISTICAS
TIPO DE ACESSO
SITUAÇÃO IMPORTÂNCIA PRATICABILIDADE
FLUVIAL
TERRESTRE DAS DISTÂNCIAS DURANTE O ANO
Navegabilidade
NÃO
ÓTIMA ASFALTADA 0 - 1h PERMANENTE
SIGNIFICATIVA
1a CLASSE
MUITO BOA NÃO 1-3h RELATIVA PERMANENTE
ASFALTADA
NÃO
BOA 3–6h SIGNIFICATIVA PERMANENTE
PAVIMENTADA
ESTRADAS E
SEM CONDIÇÕES
REGULAR SERVIDÕES DE 6 – 12 h SIGNIFICATIVA
Fonte: Incra
SATISFATÓRIAS
PASSAGEM
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Muito Boa 0,950 0,760 0,580 0,447 0,371 0,276 0,190 0,124
Fonte: Incra
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Exemplificando:
Determinação da nota agronômica para uma área em BOA
situação de localização e acesso e com os percentuais de
classe de solo no quadro a seguir:
10. OP 200,0000 800.000,00 1,00 800.000,00 4.000,00 3.750,00 0,367 1,089 4.083,75
11. NR 20,0000 100.000,00 1,00 100.000,00 5.000,00 5.000,00 0,379 1,055 5.275,00
MÉDIA R$4.639,52
VT = VTN + VBs
CONCLUSÕES
ANEXOS
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INFORMAÇÕES IMPORTANTES
DEPRECIAÇÃO
A depreciação é a perda de valor dos bens que pode
ocorrer por desgaste físico, devido à ações da natureza
ou pelo próprio uso, ou obsolência, também chamada de
depreciação econômica devido à inovações tecnológicas.
DEPRECIAÇÃO
Todos os bens físicos sujeitos a desgaste por uso, causas
naturais ou obsolência sofrem depreciação.
No caso das propriedades rurais, há depreciação de:
benfeitorias: casa do proprietário, do funcionário, aprisco, galpão,
depósito, cercas
pastagem
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3. MÉTODO DE ROSS
Este método tem emprego internacional generalizado. Consiste num meio
termo entre os dois processos anteriores.
4. MÉTODO DE HEIDECKE
Este método leva em consideração o estado de conservação da benfeitoria.
Sabe-se que uma benfeitoria regularmente conservada deprecia-se de
modo regular, enquanto que outra mal conservada deprecia-se mais
rapidamente.
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