INTERVENÇÃO
ALUNO: Natássia Rodrigues Braga
MEI é a sigla para Microempreendedor Individual, é o profissional autônomo, instituído pela Lei
Complementar nº128, de 19 de dezembro de 2008, com o propósito de facilitar a formalização das
atividades de quem trabalha de maneira autônoma. Ainda que seja uma opção bastante interessante para
quem deseja ter o próprio negócio, para ser MEI é preciso, primeiro, atender a uma série de exigências. Os
principais requisitos estão relacionados ao limite de faturamento anual, à quantidade de funcionários que
podem ser contratados, e a qual atividade econômica será exercida.
Quanto às atividades econômicas, não pode ser MEI quem exerce atividades intelectuais, tais como
médicos, engenheiros, dentistas, advogados, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, entre outros.
Além desses pontos, outras exigências para que um empreendedor possa abrir a sua empresa como MEI
são:
● não ter sócios no negócio que está sendo aberto;
● não ter outra empresa aberta em seu nome;
● não participar de outro negócio, seja como sócio, seja como administrador.
2) Disserte acerca do Simples Nacional, destacando sua origem, suas características, suas
vantagens, quem pode aderir e demais peculiaridades. (3,5)
O Simples Nacional é um dos regimes tributários disponíveis para empresários no Brasil. A sua principal
característica é a simplificação do pagamento de tributos – em apenas uma guia unificada, chamada DAS é
possível pagar 8 tributos de uma só vez. E essa é somente uma das vantagens do Simples Nacional.
É considerada uma empresa do Simples Nacional todo negócio que fez essa opção na hora da escolha do
regime tributário. Para isso, é preciso se enquadrar em alguns critérios:
● ser uma microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP);
● ter uma receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões;
● não exercer nenhuma das atividades proibidas pela Lei Complementar nº 123/2006, que
regulamenta o Simples Nacional.
A burocracia é um dos principais desafios do empreendedor.Diante disso, o Simples Nacional chegou, como
o nome já indica, para simplificar o pagamento de tributos. Com ele, fica mais fácil entender o que está
sendo pago e fazer o pagamento em si, já que em apenas uma guia todos os impostos estão unificados.
Os benefícios do Simples Nacional são muitos:
● redução da carga tributária;
● diminuição das obrigações fiscais exigidas pela Receita Federal;
● redução considerável dos encargos da folha de pagamento;
● compensação no DAS dos impostos pagos antecipadamente;
● preferência em licitações;
● CNPJ único;
● possibilidade de ser proponente de ação no Juizado Especial.
Podem optar pelo Simples Nacional as empresas constituídas como Microempresa – ME ou Empresas de
Pequeno Porte – EPP, que não possuam nenhum impedimento previsto na Lei Complementar 123/2006,
como por exemplo: possuir uma empresa como sócia no CNPJ. possuir faturamento superior a R$ 4,8
milhões ao ano.
Em 2020, a indústria empresarial brasileira passou por tantos altos e baixos que a sensação agora é de
que o ano valeu por uma década, não é mesmo? Seja pela pandemia do coronavírus, que fez com que
todos os empresários repensassem seu modelo de negócio, seja pelas oscilações econômicas, a palavra de
ordem em 2021 é inovação.
Sim! Não importa qual seja o porte de sua empresa, será muito complicado ignorar o processo de
digitalização da indústria 4.0.Quanto mais tecnologia for inserida no seu modelo de negócio, mais fácil será
se preparar para os desafios da indústria brasileira e lidar com a concorrência de maneira competitiva.
Uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) concluiu que empresas que
possuem duas ou mais tecnologias das indústria 4.0 no seu processo de produção, manutenção de
equipamentos e outras tarefas, tem maior lucratividade, melhores perspectivas e maior capacidade de
adaptação do negócio em um cenário adverso.
Como as fronteiras fecharam durante boa parte de 2020, as empresas que dependem de exportação de
insumos, como as de eletrônicos, certamente, sentiram dificuldades no abastecimento de componentes. Até
que todo o mercado se normalize, será preciso aprender a se reorganizar internamente para trabalhar com o
básico.
O caminho do investimento em novas tecnologias realmente não tem mais volta no mercado. Em
2021, as empresas que sentem dificuldades em se digitalizar precisam encontrar soluções criativas para
adotar modernizações.v
Em 2020, muitas pessoas que prestam serviços passaram por um período de home office. Muitas
empresas que nunca enxergaram essa possibilidade precisaram encontrar uma maneira diferente de
oferecer o mínimo de suporte aos seus clientes e colocar uma parta da equipe no trabalho remoto.
Não é apenas o Brasil que está com dificuldades de prever como ficará a economia em 2021. O mundo
todo passa por processos extremamente desafiadores. O que deve ser levado em consideração em uma
situação como essa é que todas as economias precisam se recuperar.
Em julho de 2020, num momento crítico durante a pandemia do coronavírus, 7 em cada 10 empresas
afirmaram sentir diminuição nas atividades. A grande questão é que essa retomada da indústria e do
mercado de maneira geral não depende apenas de fatores econômicos, depende de como as soluções
implementadas pelos principais governantes e os órgãos de saúde.
Apesar das incertezas, uma boa dose de positividade já toma conta do mercado. Em outubro de 2020,
por exemplo, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) ficou instável e registrou 61, 8 pontos.
Após altas quedas, o número positivo mostra que a retomada da economia em 2021 será guiada pela
confiança e por soluções encontradas pelo empresário da indústria.