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GÁLATAS
1.6,7
EVANGELHO
PERVERTIDO
Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na
graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há
alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.
Em outro lugar, quando Paulo fala sobre justificação pela fé, ele diz:
“Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?
Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém
não diante de Deus. Pois que diz a Escritura?
Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Ora, ao que
trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. Mas,
ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é
atribuída como justiça.
Paulo acusa os gálatas de apostasia. Eles, que haviam aprendido que a salvação
era gratuita, um dom de Deus, agora estavam tentando comprar com suas
obras aquilo que já haviam recebido pela simples pregação do Evangelho. O
apóstolo afirma que eles estavam abandonando o próprio Deus, e muito rápido!
O que viviam agora, definitivamente não era o Evangelho.
“.... o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem
perverter o evangelho de Cristo”.
Paulo corrige a própria fala quando diz que não há outro Evangelho. O que na
verdade estava em curso, era uma tentativa desenfreada - daí a afirmação de
que os gálatas estavam sendo perturbados pelos judaizantes - de perverter, de
adulterar (é o significado mais correto aqui) o sentido do que seja Evangelho.
Wanderley Nunes.
[1] Gl.2.18 e 21
[2] Rm.4.1-6.