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Aprendizagem e Avaliação no Ensino Médio e Superior:


X Salão de
Concepções, Práticas e Perspectivas Sociais
Iniciação Científica
PUCRS

Emanuele Amanda Scherer, Daniela Maronesi da Silva Monteiro, Lígia Beatriz Hoss, Ledi
Schneider, Maria Elisabete Bersch, Silvana Neumann Martins, Marlise Heemann Grassi
(orientadora).

Centro Universitário UNIVATES


Rua Avelino Tallini, Bairro Universitário, Lajeado.

Resumo

O estudo proposto nesta pesquisa pretende conhecer os referenciais que orientam as


decisões de professores sobre o ensino e sobre a (des)construção de diferentes dimensões do
conhecimento e da formação pessoal e social, no contexto do ensino médio e superior.
Reconhecendo a experiência e a subjetividade das pessoas envolvidas na investigação
e acreditando que as realidades sociais são construções mentais e culturais, a pesquisa
aproxima-se do paradigma qualitativo/naturalístico no qual desaparecem as dicotomias entre
achados e interpretações e os fatores que emergem no decorrer do processo são considerados.
Os participantes, escolhidos intencionalmente e convidados após os devidos
encaminhamentos e autorizações recomendados pela conduta ética e legal, são 10 professores
que atuam no ensino médio, em turmas de terceiros anos e 16 professores de ensino superior,
docentes em cursos de graduação de diferentes áreas do conhecimento.
As informações serão obtidas através de entrevistas semi-estruturadas, observações,
filmagens e consulta a materiais. A análise dos enunciados explicitados e implícitos nas
discursividades seguirá as orientações metodológicas da análise do discurso.
Os resultados obtidos até o momento revelam concepções sobre aprendizagem e
avaliação identificados com diferentes epistemologias, algumas incoerências entre discursos e
práticas, alunos pouco comprometidos com sua aprendizagem e processos avaliativos que
ainda conservam a perspectiva do poder, de cumprimento de uma tarefa prevista nos Projetos
Pedagógicos e outros que buscam as melhores formas de aproximar o processo avaliativo dos
processos de aprendizagem. O processo investigativo e os resultados poderão subsidiar cursos

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de extensão, assessorias pedagógicas e docência em disciplinas de cursos de graduação, pós-


graduação e mestrado. A investigação poderá ser objeto de intercâmbio com grupos similares,
pauta de debate interno, base para a elaboração de texto científico e caminho aberto para
novas pesquisas e propostas de formação continuada de professores.

Introdução

Ensinar não é a mais antiga das profissões. É, no entanto, uma profissão de mudanças e de
cada vez mais amplas e diferentes expectativas. O ensino é uma atividade humana, um
trabalho baseado em interações entre pessoas e por isso complexo e desafiador.
Se num passado recente acreditava-se que ensinar era transmitir informações hoje “ensinar
é desencadear um programa de interações com um grupo de alunos, a fim de atingir
determinados objetivos educativos relativos à aprendizagem de conhecimentos e à
socialização” (TARDIF, 2004, p. 118). A abrangência e a profundidade dos conhecimentos
exigidos no contexto atual tem representado um imenso desafio às escolas de educação básica
e às instituições de ensino superior, responsáveis pela educação formal dos indivíduos.
Percebe-se que a passividade cultivada pelo condutismo empirista e a conformidade
sugerida pela crença inatista há muito foram superadas pela dinamicidade do movimento
complexo, pelo questionamento das verdades instituídas e pela fé no potencial criador e
inovador da mente humana. A cultura do individualismo e da conformidade precisa ser
substituída pela liderança, pela ação transformadora de realidades, pela compreensão dos
fenômenos que regem as relações humanas e pela capacidade de construir um referencial
viável e efetivo de si mesmo. Hoje, o que mais interessa é a aquisição de uma mentalidade
científica, o desenvolvimento das capacidades de transformar os conhecimentos em
ferramentas de superação dos desafios do cotidiano.
A ênfase na aprendizagem traz para os professores a tarefa de ajudar o aluno a aprender,
de internalizar uma postura questionadora, crítica e permanentemente aberta às mudanças
culturais, científicas e tecnológicas.
No entanto, sabe-se que envolver os alunos em suas aprendizagens e administrar a
progressão das aprendizagens não é tarefa fácil, porque exige observação e avaliação dos
alunos em situações diferenciadas e um balanço periódico sobre os avanços ou dificuldades
evidenciados.

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Em pesquisas realizadas em 2002, 2003, 2004 e 2005 intituladas Avaliação e Docência na


Univates (GRASSI, 2004) e Formação Continuada e Docência no Ensino Superior(GRASSI
e SCHNEIDER, 2006), um dos aspectos mais apontados pelos docentes entrevistados foi a
avaliação, no sentido de ser um processo de difícil operacionalização diante das modificações
enunciadas pelos novos paradigmas educacionais. Parte dos professores utiliza a prova como
instrumento único de avaliação e revela dificuldades em elaborá-la de forma a extrair
informações reais sobre as aprendizagens. Outro fator preocupante é que o resultado das
provas tem aproveitamento incipiente na tomada de decisões sobre a continuidade das
atividades.
A configuração deste cenário é apenas uma restrita amostra da problemática que envolve
a aprendizagem e a avaliação. Muito mais se precisa considerar e muito mais se precisa
compreender. A preocupação de todo educador é, em primeiro lugar, desempenhar de forma
satisfatória a sua tarefa educativa e para isso precisa refletir e entender a sua prática e as
concepções que norteiam essas práticas, mas, como ensinar é um processo interativo, é
preciso superar a reflexão solitária e lançar um olhar sobre os fenômenos que ocorrem à sua
volta. A interatividade do ensino considera prioritariamente a sala de aula mas passa também
pela compreensão de seu papel na coletividade da ação docente, em diferentes níveis de
ensino.
No sentido de contribuir com essas reflexões a equipe de docentes que atua na disciplina
Metodologia do Superior e no Mestrado em Ensino de Ciências, tem buscado contemplar
essas dimensões do ato educativo e, acreditando que a pesquisa é o instrumento que
encaminha à reflexão, à construção crítica do conhecimento e ao exercício docente autônomo
e cientificamente fundamentado, apresenta a proposta e os primeiros resultados obtidos na
investigação.

Metodologia

O estudo proposto pretende conhecer os referenciais que orientam as decisões de


professores sobre o ensino e sobre a (des)construção de diferentes dimensões do
conhecimento e da formação pessoal e social, no contexto do ensino médio e superior, bem
como investigar espaços de (des)constituição da autonomia, da criticidade construtiva, da
liderança e da capacidade criadora e inovadora, social e politicamente comprometida.

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O caráter subjetivo da pesquisa remete à necessidade de desenvolver um estudo


qualitativo/naturalístico (LINCOLN e GUBA, 1985) que assume dimensões e
direcionamentos próprios, oriundos dos fatos emergentes no decorrer da investigação,
proporcionando uma interação entre conhecimento e conhecedor e acionando um processo
reflexivo de construção que considera a compreensão que o pesquisador tem das múltiplas
realidades que vão se apresentando.
A questão que vem orientando o processo investigativo e as decisões sobre
participantes e procedimentos metodológicos é: Que possibilidades de aprendizagem e de
acompanhamento de aprendizagens oferecem as situações de ensino organizadas por
professores do ensino médio e superior?
Os principais detalhamentos dessa questão podem ser identificados através das
perguntas:
Que objetivos permeiam o planejamento das situações de ensino de professores
do ensino médio e superior?
Que aprendizagens são evidenciadas pelos alunos a partir das situações de
ensino organizadas por professores do ensino médio e superior?
Que discursos e que procedimentos caracterizam a ação docente destes
professores?
Como é acompanhado o processo de aprendizagem dos alunos?
Que concepções têm os professores sobre ensino, aprendizagem e avaliação?

Acreditando que realidades podem ser percebidas pelos discursos e que estes são
governados por formações ideológicas e referenciais epistemológicos, enunciados em
determinada posição e conjuntura, a pesquisa apoiar-se-á na análise de discurso, dos sujeitos
envolvidos e dos materiais a serem consultados, apoiada na construção de um dispositivo de
interpretação elaborado a partir de referenciais sobre aprendizagem, avaliação e função social
da educação.
O paradigma naturalístico permite a seleção dos sujeitos da pesquisa, o que Lincoln e
Guba denominam de amostra intencional. Essa amostra, nesta pesquisa, está sendo
constituída pelos seguintes profissionais:
- 10 professores que atuam nos terceiros anos do ensino médio, em diferentes disciplinas e
diferentes escolas, da rede pública estadual e da rede privada. As escolas a serem
selecionadas, tanto da rede pública quanto da privada, deverão ser representativas de cursos

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de formação de professores (Curso Normal), de cursos regulares de ensino médio e de cursos


que promovem a Educação de Jovens e Adultos (níveis 7, 8 e 9), localizadas em diferentes
municípios, envolvendo espaços urbanos e rurais. As entrevistas serão realizadas
preferencialmente no local de trabalho dos professores ou em local por eles designado.
16 professores que atuam em disciplinas dos 4 Centros da estrutura organizacional da
UNIVATES, sendo preferencialmente docentes dos cursos de Pedagogia, Letras, Ciências
Exatas, Psicologia, Administração, Comércio Exterior, Engenharia e Arquitetura;
- 02 alunos de cada um dos professores participantes, escolhidos aleatoriamente de acordo
com disponibilidades e orientações do Comitê de Ética da UNIVATES.
Os participantes serão entrevistados e posteriormente contatados para eventuais
complementações ou modificações nas informações prestadas.
Além das entrevistas serão realizadas duas (2) observações em sala de aula de cada um
dos professores participantes e analisados materiais como plano de ensino e instrumentos de
avaliação utilizados no período da investigação. As observações poderão ser substituídas por
filmagens que serão analisadas por toda equipe. Um dos aspectos a ser considerado na
pesquisa é o perfil do aluno egresso delineado no Projeto Político Pedagógico das escolas e
dos cursos da UNIVATES participantes deste estudo.
Os enunciados deverão descrever as dispersões que emergirem e serão analisados à luz
de referenciais teóricos, considerando os “campos adjacentes” ou “espaços colaterais” do
contexto em que ocorrem. Se alguma informação carecer de proposições teóricas será
utilizada um descrição pormenorizada da situação observada ou dos enunciados implícitos ou
explícitos no discurso.
O processo e os resultados serão registrados em relatórios específicos, base principal
para elaboração de texto científico e/ou técnico que subsidiem a docência na Metodologia do
Ensino Superior, no Mestrado em Ensino de Ciências e outros cursos de graduação e pós-
graduação. A pesquisa também pretende fundamentar atividades de extensão universitária,
dirigida especialmente a professores do ensino médio de escolas da região.

Resultados e Discussão

Ao realizar uma análise do discurso dos educadores entrevistados ficou claramente


definida uma pluralidade de idéias quanto à forma de aprendizagem dos alunos, destacaram-se
as epistemologias empiristas e construtivistas. Muitos professores possuem uma

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epistemologia claramente classificada de acordo com as teorias de construção do


conhecimento, quando se referiram ao seu embasamento teórico citaram Paulo Freire e Emília
Ferreiro, e ao relatar as atividades que costumam proporcionar aos seus alunos descreveram
momentos de interação e envolvimento considerando a construção do conhecimento de forma
interacionista, como evidenciado pela fala de uma professora que atua em Curso Normal
... cada um constrói o seu conhecimento a partir das suas necessidades
a partir dos seus interesses. Como ele faz isso? Daí, existem várias
formas, interagindo como lendo, observando, manuseando e também
depende de cada situação, porque aprender a gente não significa focar
só a sala de aula, só o ensino da escrita e da leitura, mas é aprendendo
o mundo e daí eu me vejo como aprendiz, eu também aprendo sempre.

As concepções sobre avaliação percebidas até o momento revelaram que esse


processo, para alguns é uma forma de acompanhar a aprendizagem do aluno, para outros um
instrumento de poder. Ainda quanto à avaliação observou-se que alguns professores não têm
preocupação em fazer uma real investigação sobre as aprendizagens construídas ou
conhecimentos assimilados.
Para a teorização didática, avaliar não é só o ato de comprovar o rendimento
ou qualidade do aluno/a, mas uma fase de um ciclo completo de atividade
didática racionalmente planejado, desenvolvido e analisado, ou seja, hoje se
pensa em avaliação como uma fase do ensino.” (SACRISTÁN, 1998
p.296).
Foram encontradas contradições entre discursos muito bem elaborados por professores
nas entrevistas e os discursos dos respectivos alunos. A análise dos relatos sobre práticas
permitiu perceber acentuadas diferenças entre a percepção dos professores sobre o seu
exercício docente e prática destes na perspectiva dos alunos. Em suas falas os alunos
entrevistados manifestaram a preferência por professores exigentes, com domínio pleno do
conteúdo, capazes de estabelecer limites e ao mesmo manter um diálogo aberto com os
alunos, ouvir suas opiniões e manter um clima favorável ao convívio em sala de aula. Chama
a atenção dos pesquisadores a importância que os alunos dão ao ambiente físico, aos espaços
escolares, alegando que uma escola com boa estrutura física favorece mas não
obrigatoriamente determina a aprendizagem escolar. Da mesma forma o uso de recursos
tecnológicos foi citado como importante, se utilizado em momentos oportunos e não como

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ferramentas exclusivas. “O uso de recursos tecnológicos não garante a qualidade de ensino”


(Aluno de escola privada).
Sendo os alunos entrevistados de turmas de 3º ano, concluintes do ensino médio
grande parte concentrava suas preocupações no vestibular. Ao divagarem sobre suas
expectativas futuras expunham suas dúvidas e receios perante os desafios que os aguardavam.
Outros, já mais voltados ao mercado de trabalho, direcionavam as suas ambições a conseguir
um bom emprego.
Foram entrevistados alunos do turno da noite que trabalham durante o dia e que vivem
outra realidade. Por chegarem geralmente cansados à escola, esta acaba por se adaptar às suas
necessidades e anseios, os conteúdos são simplificados, não há temas e trabalhos para serem
realizados fora da sala de aula, o que não deixa de ser preocupante por, de certa forma, manter
os alunos em desvantagem diante de outros do ensino regular. Entretanto, os professores
alegam que fazem o que é possível.
Com base em comparativo realizado entre as entrevistas feitas pessoalmente e
gravadas em áudio e as entrevistas feitas por meio do Messenger, observou-se que o uso do
computador para a comunicação entre entrevistador e entrevistado acrescentou informações
complementares à pesquisa. Os alunos entrevistados deram respostas mais objetivas, mais
diretas, enquanto que nas entrevistas feitas pessoalmente foi possível perceber uma certa
inibição e divagação nas respostas.
A pesquisa deverá ser concluída até fevereiro de 2010 e por isso não permite
entendimentos ou interpretações conclusivas.. A contribuição do estudo ocorrerá quando os
resultados obtidos no ensino médio forem analisados em conjunto com os do ensino superior,
não para simplesmente comparar mas para construir as relações entre os dois níveis de ensino,
ampliar a compreensão sobre as diferentes realidades, refletir sobre a própria prática docente
e fundamentar projetos de extensão e assessoria pedagógica

Conclusão

Com base nos resultados parciais obtidos até o momento pode ser realizar uma análise
preliminar sobre o ensino organizado pelos educadores entrevistados.
A reflexão sobre a própria prática mostra-se um pouco ausente no fazer pedagógico de
alguns educadores quando, diante dos desafios atuais, deveria ser uma constante no cotidiano

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docente. O processo de autoquestionamento pelo qual buscamos respostas que fundamentem a


nossa ação é um fator crucial no desenvolvimento de uma ação pedagógica coerente e
contextualizada. Nossos educadores precisam se questionar mais, avaliar o seu trabalho, para
assim compreender que tipos de aprendizagem estão proporcionando aos seus alunos.
Percebe-se que, se existem escolas resistentes a mudanças, que usando diferentes
evasivas ou colocando critérios dificultadores ao ingresso dos pesquisadores em suas
dependências há escolas que estão em um processo de construção de uma nova visão de
educação, abrindo as suas portas para que a comunidade também faça parte desse novo
mundo, aproximando a vida da escola da vida da sua comunidade.
O relacionamento aluno-professor já sofreu muitas mudanças com o passar do tempo,
dos extremos do autoritarismo, da ordem imposta, da rígida disciplina ao desrespeito, à
violência e ao descaso. E os problemas de aprendizagem acompanham esse quadro.
As concepções dos educadores sobre o processo de construção do conhecimento por
parte do aluno, são evidenciadas na suas dinâmicas de trabalho na qual prevalece a sua crença
sobre o como o aluno aprende, que contempla a expectativa e as condições prévias de
aprendizagem de alguns alunos, enquanto outros ficam à margem, muitas vezes rotulados
como pouco inteligentes ou desinteressados.
As situações de ensino observadas e os enunciados das entrevistas e dos registros em
documentos escolares, mostram que há muito a ser compreendido e muito a ser colocado em
discussão nos processos de formação continuada. Até o momento foi possível perceber que
há, por parte dos professores, pouco estudo, pouca leitura e baixa compreensão sobre os
processos de aprendizagem e suas dimensões de conceitualização, ação e convivência. Parece
que “em nossa cultura da aprendizagem, a distância entre o que deveríamos aprender e o que
finalmente conseguimos aprender é cada vez maior” (POZO, 2002, p. 30). O esforço de
alguns educadores, feito isoladamente, acaba muitas vezes sendo ignorado, pouco valorizado.
Os processos avaliativos, indissociados dos processos de aprendizagem, ainda não
podem ser denominados de “processos” no ensino médio, foco do estudo até o momento.
Predomina a avaliação através de provas com a finalidade de atribuir notas ou conceitos,
aprovar ou reprovar e em poucos casos observa-se o que Hadji (2001, p. 15) propõe: “A
avaliação, em um contexto de ensino, tem o objetivo de contribuir para o êxito do ensino...” e
prossegue afirmando que “o que parece legítimo esperar do ato de avaliação depende da
significação essencial do ato de ensinar”.

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Na intenção de contribuir com o ensino e a aprendizagem e com a esperança de ajudar


a colocar a avaliação a serviço da aprendizagem, prosseguiremos pesquisando.

Referências

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relações. Caxias do Sul: Anais do III Simpósio Internacional de Educação
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LINCOLN, Y. e GUBA, E. Naturalistic Inquiry. Beverly Hills, Califórnia: SAGE
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POZO, Juan Ignácio. Aprendizes e mestres. A nova cultura da aprendizagem. Porto
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SACRISTÁN, J.C.; PÉREZ GÓMEZ, A. I. Compreender e Transformar o Ensino. 4.ed.
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TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação Profissional. 4.ed. Petrópolis, RJ:
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