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Integral em IR
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Todos os direitos dos autores deste módulo estão reservados. A reprodução, a locação, a
fotocópia e venda deste manual, sem autorização prévia da UCM-CED, são passíveis a
procedimentos judiciais.
Elaboração:
Fax: 23326406
E-mail: eddistsofala@ucm.ac.mz
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR ii
Agradecimentos
Agradecimentos
Por ter financiado a revisão deste Módulo Ao Centro de Ensino à Distância da UCM.
Índice
Visão geral 1
Bem-vindo a Cálculo Diferencial e Integral em IR......................................................... 1
Objectivos do curso ....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................ 1
Como está estruturado este módulo................................................................................ 2
Habilidades de estudo .................................................................................................... 2
Precisa de apoio? ........................................................................................................... 3
Unidade 02 12
Conjuntos Numéricos. Supremo, ínfimo, máximo e mínimo de um conjunto. .............. 12
Introdução .......................................................................................................... 12
Unidade 03 19
Noções Topológicas no conjunto dos números reais .................................................... 19
Introdução .......................................................................................................... 19
Unidade 04 27
Limites de funções de variável real. ............................................................................. 27
Introdução .......................................................................................................... 27
Unidade 05 35
Propriedades de Limites e Limites Laterais .................................................................. 35
Introdução .......................................................................................................... 35
Unidade 06 43
Cálculo de Limites. Limites no infinito e Limites infinitos........................................... 43
Introdução .......................................................................................................... 43
Unidade 07 55
Continuidade de funções.............................................................................................. 55
Introdução .......................................................................................................... 55
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
iv
Unidade 08 65
Rectas tangentes .......................................................................................................... 65
Introdução .......................................................................................................... 65
Unidade 09 71
Taxas de variação e derivada num ponto. ..................................................................... 71
Introdução .......................................................................................................... 71
Unidade 10 80
Regras de Derivação. ................................................................................................... 80
Introdução .......................................................................................................... 80
Unidade 11 85
Derivada de uma função composta. ............................................................................. 85
Introdução .......................................................................................................... 85
Unidade 12 89
Potências racionais de funções deriváveis .................................................................... 89
Introdução .......................................................................................................... 89
Unidade 13 93
Teorema de L'Hospital-Bernoulli ................................................................................. 93
Introdução .......................................................................................................... 93
Unidade 14 97
Derivadas de funções inversas ..................................................................................... 97
Introdução .......................................................................................................... 97
Unidade 15 101
Derivada de funções logarítmicas e exponenciais ...................................................... 101
Introdução ........................................................................................................ 101
Unidade 16 107
Derivada de funções Trigonométricas e inversas. ....................................................... 107
Introdução ........................................................................................................ 107
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR v
Unidade 17 113
Linearização e diferencial .......................................................................................... 113
Introdução ........................................................................................................ 113
Unidade 18 118
Estudo das funções. Valores máximos e mínimos. ..................................................... 118
Introdução ........................................................................................................ 118
Unidade 19 130
Cálculo Integral. Integrais indefinidas........................................................................ 130
Introdução ........................................................................................................ 130
Unidade 20 140
Integrais Definidas. ................................................................................................... 140
Introdução ........................................................................................................ 140
Bibliografia ............................................................................................................... 150
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR 1
Visão geral
Bem-vindo a Cálculo Diferencial e
Integral em IR
Objectivos do curso
Quando terminar o estudo de Calculo diferencial e Integral será capaz de:
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do módulo, resumindo os aspectos-
chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção
antes de começar o seu estudo.
Conteúdo do módulo
O módulo está estruturado em unidades. Cada unidade incluirá uma
introdução, objectivos da unidade, conteúdo da unidade
incluindo actividades de aprendizagem (Exercícios resolvidos
e Propostos com soluções).
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma
lista de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos que
inclui livros, artigos ou sites na internet podem ser encontrados na
página de referências bibliográficas.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer
comentários sobre a estrutura e o conteúdo do módulo. Os seus
comentários serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este
módulo.
Habilidades de estudo
Para suceder-se bem neste módulo precisará de um pouco mais da sua
dedicação e concentração. A maior dica para alcançar o sucesso é não
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR 3
Precisa de apoio?
Em caso de dúvidas ou mesmo dificuldades na percepção dos conteúdos
ou resolução das tarefas procure contactar o seu professor/tutor da
cadeira ou ainda a coordenação do curso acessando a plataforma da
UCM-CED Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática.
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR 5
positivos)
Exemplos:
Exemplos:
Exemplo:
Sendo dados valores reais a, b , então:
a, b
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR 9
a, b
, a b,
1. (É o conjunto vazio);
2. QI R e N Z Q R;
3. R0 R R0 R R .
c) r + m é um número irracional;
e) m2 é um número racional.
a) ,7
b) 3, 2
2
c) ,
3
d) ,5.5 8,
e) ,5.5 2,
f) 4,1 3, 9
2
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
12
Unidade 02
Conjuntos Numéricos. Supremo,
ínfimo, máximo e mínimo de um
conjunto.
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de conhecer conjuntos numéricos,
seus majorante e minorante, o supremo e ínfimo de um conjunto
numérico. Assim como iremos abordar a relação entre o máximo e
supremo ou o mínimo e ínfimo de um conjunto numérico.
Axioma de Supremo:
Definição 1:
Diz-se que c é o elemento máximo do conjunto numérico
A , e denota-se por ma x (A), se e só se c A e c é
majorante de A .
Exemplo 2.1:
Proposição-2.2.1:
Demonstração:
dado k ∈ R ,
∀ x ∈ A , x ≥ k ⇔ ∀ y = - x ∈ A* , y ≤ - k ;
Definição 2:
Diz-se que c é o elemento mínimo do conjunto numérico A⊆R
, e denota-se por min (A), se e só se c A e c é minorante de
A.
Exemplo:
Notemos que:
1) ∀ x ∈ A , x ≤ λ ;
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
17
2) ∀ ε > 0 , ∃ xε : λ - ε < xε ≤ λ ;
Para o ínfimo:
1) ∀ x ∈ A , x ≥ μ ; s,
2) ∀ ε > 0 , ∃ xε : μ ≤ xε < μ + ε .
a) A 2
b) B 2 1,4
c) C ,5 5,
d) D x : x 3 2
e) E ,0 2,1
= { x + y : x ∈ A ∧ y ∈ B }.
Unidade 03
Noções Topológicas no conjunto
dos números reais.
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de conhecer as noções básicas de
distância, vizinhança e conjuntos limitados.
3.1 Distância
Seja E um conjunto de elementos quaisquer. Chama-se
distância, ou métrica, sobre E, a qualquer aplicação
d : E E que goze das propriedades:
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
20
1) ∀ x, y ∈ E, d(x, y) = 0 sse x = y ;
2) ∀ x, y ∈ E, d(x, y) = d(y, x)
Nota:
A distância que usualmente interessa considerar em ℜ é a
função d : , d ( x, y) x y
.
3.2 Vizinhança
Sendo a e , chama-se vizinhança ε de a, ou
vizinhança de centro a e raio ε , e representa-se por V (a ) ,
ou V(a,ε), o conjunto de números reais cuja distância a a é
inferior a ε .
V (a) x : d ( x, a) x : x a .
Exemplo 3.3:
A 0,3
a 2,27 é ponto interior do conjunto A pois 0.5 0
0 : V (a ) A
Exemplo 3.4:
a 3.5 é ponto exterior do conjunto A 0,3 , pois
0.3 0 tal que
V0.3 (3.5) 3.5 0.3,3.5 0.3 3.2,3.8 A .
Exemplo 3.5:
Considerando ainda o conjunto do exemplo anterior
A 0,3 , diremos que os valores de x 0 e x 3 são
pontos fronteiros do conjunto A 0,3 porque para
qualquer raio 0 a sua escolha cumprir-se-á a condição:
0 : , A 3 ,3 A .
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
23
Front( A) 0,3.
1
Front ( A) 2, ,3,4
2
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
24
a, b : x , a x b .
Em outras palavras:
b. A A Int ( A) Front ( A) .
Exemplo 3.7:
Ora, o conjunto do exemplo anterior
1 1
A 2, ,3 4
2 2
É Limitado porque é majorado e minorado, isto é, tem
majorante x 2 e minorante x 4 .
Mas de acordo com o mesmo exemplo,
1 1
A 2, ,3 4 não é Fechado, o que nos leva a
2 2
1 1
conclusão de que O Conjunto A 2, ,3 4
2 2
não é Compacto.
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
25
Exemplo 3.10:
1 1
x 2 do conjunto A 2, ,3 4 é ponto de
2 2
acumulação porque para qualquer 0 , por exemplo
0.001 0 a intersecção da vizinhança V0.001 (2) , excluindo
o próprio x 2 , resulta num conjunto não vazio. Isto é,
V0.001 (2) \ 2 A
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
26
espaço métrico.
2. Encontre as vizinhanças do V1 (5) , V0.01 ( ) e V0.001 ( 2 ) ?
e. X x : x 5 1.5
f. B 1,2 Z
5. Indique quais dos conjuntos acima são limitados, fechados,
separados, desconexos, conexos e compactos.
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
27
Unidade 04
Limites de funções de variável
real.
Introdução
O conceito de Limite de uma função realiza um papel muito
importante em toda teoria matemática envolvida com o Cálculo
Diferencial e Integral. Há uma cadeia ordenada muito bem
estabelecida no Cálculo: Conjuntos, funções, limite, continuidade,
derivadas e Integrais. Para entender os três últimos conceitos da
lista acima, a Teoria de Limites é fundamental. Além disso, para
compreender esta teoria será preciso que você tenha domínio sobre
o conteúdo de Funções que são regras bem definidas que associam
a cada elemento de um conjunto de partida, denominado Domínio,
um único elemento em um conjunto de chegada, denominado
Contra - Domínio.
x 2 1
Considere agora uma outra função g ( x) . Esta
x 1
função está definida para x \ 1 2 . Isto significa que
não podemos estabelecer uma imagem quando assume o valor
1.
12 1 0
g (1) ???
11 0
0
Simboliza uma indeterminação matemática.
0
x 2 1
Estudemos os valores da função g ( x) quando x
x 1
assume valores próximos de 1, mas diferente de 1. Para isso
vamos usar tabelas de aproximações.
x2 1
Simbolicamente escrevemos: lim g ( x) 2 ou lim 2
x 1 x 1 x 1
x a , se tenha f ( x) L .
Simbolicamente a proposição
lim f ( x) L
x a
0, 0, x D \ a x a f ( x) a
.
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
30
Solução:
que lim ( x 1) 2 .
x 1
Solução:
y f ( x1 ) f ( x 0 ) f ( x 0 h) f ( x0 )
msec , h x 2 x1 h 0
x x1 x 0 h
isto é:
y f ( x1 ) f ( x0 )
mtg lim lim
x1 x0 x x0 x0 x1 x0
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
33
Seja y x 2 2
a) Achar a taxa de variação média de y em relação a x no
intervalo [3,5].
b) Achar a taxa de variação instantânea de y em relação a x
no ponto x=– 4.
Solução (a):
msec
y f ( x1 ) f ( x0 ) f (5) f (3) 5 2 1 3 2 1
x x1 x0 53 53
26 10
8
53
Interpretação do resultado: no intervalo [3, 5], para
cada unidade de aumento de x a variável y aumenta 8
unidades.
Solução (b):
mtg lim
y
lim
f ( x1 ) f ( x0 )
lim 1
( x 2 1) ( 4) 2 1
x1 x0 x x0 x0 x1 x0 x0 4 x1 ( 4)
( x12 1) 17 x 2 16 ( x 4)( x1 4)
lim lim 1 lim 1 8
x0 4 x1 4 x0 4 x1 4 x0 4 x1 4
Interpretação do resultado: como a taxa de variação
instantânea é negativa, y é decrescente no ponto x = – 4
a uma taxa de 8 unidades por unidade de acréscimo em
x.
a. lim g ( x)
x1
b. lim g ( x)
x 2
c. lim g ( x)
x3
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
35
Unidade 05
Propriedades de Limites e Limites
Laterais
Introdução
Muitas funções do Cálculo podem ser obtidas como somas,
diferenças, produtos, quocientes e potências de funções simples.
Introduziremos propriedades que podem ser usadas para simplificar
as funções mais elaboradas.
Teorema 5.1.2
Se A , x0 , B e k são números reais e lim f ( x) A e
x x0
lim g ( x) B , então:
x x0
lim f ( x ) g ( x ) A B
x x0
lim f ( x ) g ( x ) A B
x x0
em particular , lim k k
x x0
Solução
2
2 2
2 3
x 5x 1 3 2
x 5x 1 3 3
lim x 2 5 x 3 1 3
lim lim x 1
x 1 5
x 6
5
x1 x 6 x1
lim x 5 6
2 2
x 1 x 1 x 1
x1
lim x 2 lim 5 x 3 lim 1 3 lim x 2 lim 5 x 3 1 3
x 1
lim x 5 lim 6
x 1 x 1
5
lim x 6
x 1
2 2
12 5.13 1 3 7 3
5
1
1 6 7
3x 2 6
2. Calcule lim usando as propriedades de limites.
x2 2 x 4
Solução:
lim
3x 2 6
lim
3 x2 2 3
lim
x2 2
x 2 2 x 4 x 2 2 x 2 2 x 2 x 2
3 lim
x 2
x2 2 3 2 3
2 lim x 2 2 4 4
x2
Corolário 5.1.3
exista lim f ( x ) .
x x0
1
Calcule: lim xsen
x 0
x
Resolução:
1
Ora a função sen é limitada para qualquer x 0 , pois
x
1
sen 1 e lim x 0 , por forca do corolário 5.3,
x x 0
1
concluímos que lim xsen 0 .
x 0
x
onde x0 b .
lim f ( x ) L
x x 0
sempre que x0 x x0 .
Definição 5.2.1.
Seja f uma função definida em um intervalo aberto c, x0 ,
onde c x0 .
lim f ( x ) L
x x0
sempre que x0 x x0 .
Observações:
x x 0 x x0 Com x x0
x x0 x x0 Com x x0
x
Determine o limite de função f ( x ) x , x 0,
x
quando x 0 .
Resolução:
Ora de acordo com a definição de valor absoluto ou modulo
de um numero x , temos que
x se x 0
x
x se x 0
x
Isto leva-nos a seguinte redefinição da função f ( x ) x :
x
x 1 se x0
f ( x)
x 1 se x0
Cujo gráfico tem o esboço:
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
40
Teorema 5.3:
Se f é uma função definida em um intervalo aberto contendo
x0 , excepto possivelmente no ponto x0 , então
lim f ( x ) lim f ( x ) L
x x0 x x0
x
1. No exemplo anterior, a função f ( x ) x tem limites
x
laterais diferentes quando x tende a 0, pois
lim f ( x ) lim x 1 1 e
x 0 x 0
4 x 2 se x 1
f ( x)
5 2 x se x 1
Solução:
lim f ( x ) lim 4 x 2 4 1 2 3
x1 x1
x 1 x 1
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
41
lim f ( x ) lim 5 2 x 5 2 1 3
x 1 x 1
x 1 x 1
b. lim g ( x ) se g ( x) 2 x5 3x
x 4
1 3
c. lim h ( x ) se h( x) x
x3 2
x5
d. lim f ( x ) se f ( x) 3
x 1 x 7
1 / x se x 0
e. lim f ( x ) se f ( x ) 3 4
x 0
x 2 x se x 0
2. Na figura abaixo está esboçado o gráfico y = f(x). Complete
as igualdades:
a. lim f ( x)
x2
b. lim f ( x)
x2
c. lim f ( x)
x 1
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
42
d. lim f ( x)
x1
e. lim f ( x)
x 0
f. lim f ( x)
x 0
x
b. lim
x x
1
c. lim
x3 x 3
1
d. lim
x3 x 3
x 2 5x 4
e. lim
x2 2 x
f. lim x 2
x2
lim f ( x ) .
x3
1
se x 3
a. f ( x ) 2 3x
3 x 2 se x 3
9
se x 3
b. f ( x) x 2
3 4 x se x 3
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
43
Unidade 06
Cálculo de Limites. Limites no
infinito e Limites infinitos
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de identificar e levantar
indeterminacoes assim como encontrar limites de funcoes quando a
variavel tende para o infinito;
lim
x 3 3x 2 2
lim
x 2 2 x 1 x 2
lim
x 2 2x 1
x 2 x2 4 x 2 x 2x 2 x 2 x2
lim x 2 2 x 1 9
x 2
lim x 2 4
x 2
Exemplo:
x2 2
Calcule lim
x0 x
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
45
Resolução:
x2 2 0
lim Indeterminado.
x 0 x 0
Vamos usar o artifício da racionalização do numerador da
função, segue então:
lim
x2 2
lim
x2 2 x2 2
x 0 x x 0
x x2 2
lim
2
x2 2
2
lim
x22
lim
1
x0
x x2 2 x0
x x2 2
x0
x2 2
1
.
2 2
1
cada vez maior, se torna “próximo de zero”. Podemos
x
1
sintetizar esse fato dizendo f ( x) tem limite 0 quando
x
x .
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
46
1
Figura 6.2: gráfico de f ( x)
x
Definição 6.2.1:
Seja f uma função definida em um intervalo aberto (a, ).
Escrevemos,
lim f ( x) L, se 0, M 0; x M : f ( x) L .
x
Definição 6.2.2
Seja f uma função definida em um intervalo aberto ( , a)
. Escrevemos,
lim f ( x) L, se 0, N 0; x N : f ( x) L .
x
Definição 6.2.3
A recta y = b é uma assínptota horizontal do gráfico da
função y =f(x) se lim f ( x) b ou lim f ( x) b .
x x
Teorema 6.2:
Se n é um numero inteiro positivo, então:
1
1. lim 0
x x n
1
2. lim 0
x x n
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
47
3. lim K K
x
Definição 6.3.1 :
Seja f uma função definida num intervalo aberto contendo
x0, excepto, possivelmente, em x = x0. Dizemos que,
lim f ( x) M 0, 0; 0 x x0 f ( x) M .
x x0
Definição 6.3.2:
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
48
Definição 6.3.3:
A recta x = x0 é uma assínptota vertical do gráfico da
função y = f (x) se
lim f ( x) ou lim f ( x)
x x0 x x0
x x0 x x0
senx
lim 1
x0 x
senx
Vamos provar que lim 1.
x 0 x
Observa a figura:
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
50
O b s e r v e q u e f i z e m o s a c i m a , u m a m u d a nç a d e
v a r iá ve l , c o lo c a nd o 4 x = u , d e m o d o a cairmos
num limite fundamental. Verifique também que ao
multiplicarmos numerador e denominador da função
dada por 4, a expressão não se altera.
sen3 x senx
Calcule os limites lim e lim
x 0 x x 0 5x
x
1 1
lim1 e lim1 x x e
x0
x x 0
mesmo.
x
1
A tabela abaixo mostra os valores de 1 a medida em
x
que o valor de x “tende” a ser muito grande, ou seja
x
Veja o exemplo:
3x x x x x x
1 1 1 1 1 1
lim 1 lim 1 1 1 lim 1 lim 1
x 0
x x0
x x x x 0
x x0 x
x
1
lim 1 e e e e 3
x0
x
x
3
a. lim 1
x 0
x
5
b. lim 1 x x
x 0
1 x
2
c. lim 1
x 0
x
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
52
b x 1
lim ln b
x0 x
2 x 1
lim ?
x0 x
Sugestão:
.
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
53
.
2. Escreve as equações das assimptotas dos gráficos das
funções definidas por:
x 2 3x
a. f ( x)
x 1
x
b. g ( x ) x
e 1
2 x
e x se x 0
c. h( x ) 2
x
x 1 se x 0
3
d. k ( x ) 1
x2
2
e. f ( x)
x 12
3. Calcular os limites
6x 4x
a. lim
x0 x
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
54
x
1
b. lim 1
x
2x
ex 1
c. lim
x 0 5 x
ln 1 x
2
d. lim
x 0 x
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
55
Unidade 07
Continuidade de funções
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de conhecer as noções básicas de
Funções continuas e aplicação de limites para o estudo de continuidade
de funções de variável real.
lim f ( x) f (a)
xa
Definição 7.1.1:
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
56
1. f (a ) existe
2.
lim f ( x ) existe.
x a
3.
lim f (x) f (a)
xa
Exemplo I:
x2 1
, x 1
f ( x) x 1 .
2 se x 1
Solução:
x 2 1 ( x 1)( x 1)
escreve-se: x1 x 1
lim
x 1
2 f (1)
Exemplo II:
x 2 1
, x 1
f ( x) x 1 .
Considere a função
1 se x 1
De facto:
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
57
x 2 1 ( x 1)( x 1)
lim 2 f (1)
x 1 x 1 x 1
lim f ( x) f (a)
xa
Exemplo III:
0 se x 0
f ( x)
A função salto unitário
1 se x 0 , é contínua a direita
em x=0, mas não é contínua a esquerda nem continua aí. Veja a
figura:
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
58
Definição 7.1.2:
Exemplo IV:
f ( x)
5. Quociente: , desde que no ponto x=a, g ( a ) 0 .
g ( x)
Teorema 7.3
Exemplo 7.3:
Resolução:
x 1
Sejam f ( x) e g ( x) x . Dai que,
x2 1
x 1 11
h( x ) gof ( x) g f ( x) 2
. Sendo f (1) 2 1 e
x 1 1 1
g (1) 1 1.
Tem-se que
x 1 11
lim g f ( x) lim h( x) lim 2
2 1 g ( f (1)).
x 1 x 1 x 1 x 1 1 1
7.4.1.1 Descontinuidades
i) Descontinuidade infinita
Uma função tem descontinuidade infinita em x = a, se f(x) tende para
infinito (positivo ou negativo) nesse ponto.
Exemplo 7.4.i) :
1
A função f ( x) , x 0 tem descontinuidade infinito no
x
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
60
1 1
ponto x 0 pois lim e lim .
x0 x x 0 x
1 1
Neste caso, o salto é igual a lim lim () .
x0 x x 0 x
Exemplo 7.4.iv):
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
61
x=2.
algum c a, b .
Exemplo 7.4:
4 2
Verifique que a equação 2 x –9x + 4 = 0 tem pelo
menos uma solução no intervalo (0,1)
Resolução:
4 2
Seja f (x) = 2 x – 9 x + 4, a f é uma função
polinomial e portanto f é uma função contínua em
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
62
IR.
a. f ( x) x 2 7 x . a 4
2 x 3x 2
b. f ( x) . a 1
1 x3
e x , se x 0
b. f ( x) 2 a 0.
x se x 0
x2 4
, se x 2
x 2
f ( x) ax 2 bx 3, se 2 x 3
2 x a b se x 3
2 x 3, se x 3
a. f ( x)
2 x 10, se x 3
x 2 5x 6
b. f ( x) , x 3
x3
3x 1
c. f ( x) , x 1 / 3
9x 2 1
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
65
Unidade 08
Rectas tangentes
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de conhecer as noções básicas
de rectas tangentes a um dado ponto do gráfico de uma função.
A recta tangente a uma curva é aquela que “Toca” uma curva em um único
ponto.
Definição:
f ( x 0 h) f ( x 0 )
m lim (Desde que exista o limite).
h0 h
y f ( x 0 ) m( x x 0 )
Exemplo I:
Resolução:
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
67
y (2 h)2 22 h2 4h 4 4
x h h
2
h 4h
h 4.
h
lim h 4 4
x0
y 4 4( x 2)
y 4x 2
Exemplo II:
1, f (1)
Resolução:
1. Calcule f ( x0 ) e f ( x0 h ) .
f ( x 0 h) f ( x 0 )
m lim
h0 h
y y 0 m( x x 0 )
f (1) 12 1 ; f (1 h ) (1 h ) 2 ;
f (1 h) f (1) (1 h) 2 (1) 2 1 2h h 2 1
m lim lim lim
h 0 h h 0 h h 0 h
( 2 h)
lim 2
h0 h
y 1 2( x 1) y 2 x 1 .
Observações:
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
69
2 x 1 se x 1
c. f ( x) 2 ; nos pontos (1, f (1)) .
x se x 1
2 x se x 1
d. f ( x) 2 ; nos pontos (1, f (1)) .
x se x 1
Unidade 09
Taxas de variação e derivada num
ponto.
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de conhecer as noções básicas de
Derivadas de uma funcao num determinado ponto e a relacao existente
entre a taxa de variacao e a definicao da derivada;
f (b ) f (a )
lim
xa ba
Nesse caso a função f diz-se derivável em a e denota-se a
df (a )
derivada de f nesse ponto por f ou .
dx
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
73
por,
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
74
y y 0 m x x0
Exemplo I:
A taxa de variação média de f ( x ) 5 x 2 2 x no intervalo
0,1 é
f (1) f (0)
7
1 0
A taxa de variação instantânea de f (x) em x=0, isto é , a
derivada de f (x) em x=0 é
f ( x ) f (0 ) 5x 2 2 x
f ( x) lim lim lim 5x 2 2 .
x0 x0 x0 x x 0
f ( a h) f ( a ) f ( a h) f ( a )
f e( x) lim e f d ( x) lim
h 0 h h 0 h
f (0 h) f (0) h0
f e(0) lim lim 1 .
h 0 h h 0 h
Ora, os limites laterais como vides são diferentes, isto é,
f e(0) f d (0) . Logo concluímos que não existe derivada de
f (x) em x=0.
Exemplo III:
Consideremos a função
2 x 1, x 1
f ( x) 2
x , x 1
Tem-se
f d (1) lim
f (1 h) f (1)
lim
2(h 1) 1 1 2
h 0 h h 0 h
E
f (1 h) f (1)
f e(1) lim lim
1 h 1 lim (h 2) 2.
2
h 0 h h 0 h h 0
Teorema 9.2:
Se f : D f é uma função derivável num ponto
a D f , então f é contínua em a.
Observações:
Exemplo:
e x , x 0
A função f ( x) 2 tem limites laterais
x , x 0
lim f ( x ) lim e x 1
x 0 x 0
lim f ( x ) lim x 2 0
x 0 x 0
a. f ( x) 6 x 3 5 x 2 x no ponto P (0,0)
1
b. g ( x ) 2 x 1 no ponto Q( ,0)
2
c. h( x) x 3 3 x no ponto R (1,3)
e x ex
d. s ( x) no ponto M (0,0)
2
f. f ( x) ln x 1 no ponto P ( 2,0)
a. f ( x) x 2 no ponto x 2
3 x 2 1 se x 0
b. f ( x) 2 x no ponto x 0
e se x 0
ln x se x0
c. f ( x) 1 no x 0
2 se x0
1
d. f ( x) no ponto x 1 .
x 1
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
78
gráfico da função f (x ).
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
79
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
80
Unidade 10
Regras de Derivação.
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de conhecer as noções básicas
de cálculo de Derivadas usando as regras fundamentais de
derivação de funções.
d k
1. Mostre que 0 , k é uma constante.
dx
2. Mostre que a derivada de Potência é dada na forma
d x
x 1 , .
dx
Exemplo:
1. f ( x) x 2 2 x x 3 1
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
82
2x5
2. f ( x)
x3 1
3. f ( x) x 4 x 3 2 x
4. f ( x ) x x
5. f ( x) ln x senx
Resolução:
1.
f ( x) x 2 2 x x 3 1 x 2 2 x x 3 1 x 2 2 x x 3 1
x 2 2 x x 3 1 x 2 2 x x 3 1 2 x 2 x 3 1
x 2 x 3x 0 2 x 2 x 1 3x x 2 2 x
2 2 3 2
2.
2x5
f ( x) 3
2x5 x3 1 2x5 x3 1
x 1 x3 1
2
10 x 4 x 3 1 3 x 2 2 x
5
x 3
1 2
3.
f ( x ) x 4 x 3 2 x 4 x 3 3 x 2 2 .
4.
1
1 2 1
f ( x ) x x x xx x 1 x x x
2
x x
x x .
2 x 2
1
5. f ( x ) ln x senx ln x senx cos x
x
10.2 Teorema sobre funções deriváveis
Teorema 10.2.1:
Proposição:
…………………
Exemplo:
Calcule a derivada terceira da função f ( x) x 3 5 x 2 1
Resolução:
f ( x) 3 x 2 10 x
f ( x) 6 x 10
f ( x) 6
a. f ( x) x 4 5 x 2 2013
x2
b. f ( x)
x
c. f ( x) 7 x 3 cos x
1 2 1 1
d. f ( x) x 5 x 3 x 2
2 3 2 4
e. f ( x) x 2 x
f. f ( x) 3 x x
g.
f ( x) x 2 5 ln x 2 6 x 8
2. Dada a função f ( x) 1 4 x 3 4 x 4 , f 4 ( x).
5. Se f ( x) senx cos x , f (x) para x
2
Unidade 11
Derivada de uma função
composta.
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de conhecer as noções básicas
de cálculo de derivadas de funções compostas.
y u 7 f (u ), onde u x 2 5 x 2 g ( x) .
du
Onde é calculado em u g (x) .
dx
Exemplo I:
dy
Dada a função y x 2 5 x 2 , determinar
7
.
dx
Resolução:
Como vimos anteriormente que podemos escrever
y u 7 f (u ), onde u x 2 5 x 2 g ( x)
Assim, pela Regra da Cadeia,
dy dy du
dx du dx
7u 6 2 x 5
7 x2 5x 2 2 x 5
6
Exemplo II:
3 dy
Dada a função y e x sen(2 x) cos 2 x , determina .
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
87
Resolução:
Sejam as funções u x 2 , v 2 x e w cos x .
Assim pode-se reescrever
y e u senv w 2
E assim, pela regra de cadeia
a. f ( x ) sen x 1 x 2
1
b. f ( x) ln , x 0
x
c. f ( x) lnsenx
d.
f ( x ) 3 x 2 ln x 2 6 x 8
f ( x ) 28 x 1
3
e.
f.
f ( x) cos x 2 7 x
1 4
g. f ( x)
3
x
2
9
S (t ) 3 t 2 t 3 2
e 3t . Determinar nos instantes t 2 e t 3 :
a. A posição inicial do móvel.
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
88
dS
b. A velocidade ou taxa de variação ( ).
dt
d 2S
c. A aceleração ( )
dt 2
d. Em que instante a velocidade do corpo é de 85,5m/s?
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
89
Unidade 12
Potências racionais de
funções deriváveis
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de conhecer as noções de
cálculo de derivadas de potências racionais.
, Obtemos
No caso de r 2 , teremos
x lim x hh
2
x2 2 xh h 2
2
lim lim 2 x h 2 x
h 0 h0 h h0
unidades 10 e 11.
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
91
C 0
Exemplo
A partir de
Unidade 13
Teorema de L'Hospital-
Bernoulli
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de conhecer as noções básicas
de Funções exponenciais. Contrução grafica de uma função
Exponencial.
em I.
Exemplo:
Determine os seguintes limites.
Resolução:
Aplicando as regras de L’Hospital
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
95
Para determinar
f ( x)
lim
xa g ( x)
Ela regra de L’Hospital, continuamos derivando f e g até obter a
0
forma em x a . Mas, assim que uma ou outra dessas
0
derivadas for diferente de zero em x 0 , paramos de derivar. A
regra de L’Hospital não se aplica quando o numerador ou o
denominador apresentam limite finito diferente de zero.
1 cos x 0
lim
x0 x x 2
0
lim
1 cos x
lim
1 cos x lim senx 0 0
x 0 x x 2 x0 1 2 x 1
x0
x x2
Até agora o cálculo está correcto, mas, se continuar a derivar na
tentativa de aplicar a regra de L’Hospital mais uma vez, teremos
lim
1 cos x
lim
senx
cos x 1
x 0 x x 2 2 2
x 0
1 2 x
O que está errado. A regra de L’Hospital só pode ser aplicada a
limites que resultam em formas indeterminadas, e 0/1 não é forma
indeterminada.
Unidade 14
Derivadas de funções inversas
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de conhecer as noções básicas de
Derivadas de funções inversas tanto algebricas assim como
trigonométricas.
1
x g ( y) y 1 y 1 2 (Verifique!). Daí,
1
y 1 2 1
1
g ( y )
2 2 y 1
Em particular,
1 1
g (3)
2 3 1 4
F ( x, f ( x)) 0 .
1 x
y .
2
1 x
De facto, substituindo y na equação x 2 y 1 0
2
1 x
obtemos a identidade x 2 1 0 .
2
Exemplo:
equação
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
99
xy 2 y 3 x 2 y .
Determinar y f (x) .
Resolução:
xy 3 y x 2 y
2 3
y 2 x 2 yy 9 y 2 y 1 2 y
1 y2
Isolando y na última igualdade, temos y .
2 xy 9 y 2 2
1 y2
y (1,1) 0
2 xy 9 y 2 2
dada por
y 1 0 x 1 y 1 .
a. f ( x) 5 7 x
b. f ( x) 1 x
c.
f ( x) ln x 2 3
d. f ( x ) e x 1
e. f ( x) 2013
f. y 5x 2 7 x 0
g. y cos x senx 0
i. y 3 2 xy 5xy 2 2 x y 1
pontos P indicados:
a. x 2 7 xy y 2 1 , no ponto P ( 2,3)
b. x 2 y 2 25 , no ponto P(3,4)
c. x 2 2 xy 3 y 2 25 , no ponto P(3,4) .
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
101
Unidade 15
Derivada de funções
logarítmicas e exponenciais
Introdução
Nesta unidade, você terá oportunidade de determinar derivadas de
funções logaritmicas e exponenciais recorrendo ainda as regras de
derivação aprendidas no capitulo anterior;
Exemplo I:
Resolução:
b.
Resolução:
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
103
d
ln x 1
dx x
d 1
Comparando as duas fórmulas
dx
logax
x ln a
e
d
ln x 1 vemos uma das principais razões para os
dx x
logaritmos naturais (logaritmos com base e) serem
usados em cálculo. A fórmula de diferenciação é a mais
simples quando a e , pois ln e 1 .
Exemplo II:
y ln x2 1 e x 1
2
Solução:
y ln x2 1 e x 1
2
y ln x2 1 ln ex 1
2
ln ab ln a ln b
y lnx 1 x 1lne
2 2
lna b
blna
Derivando usando a regra da cadeia para funções logarítmicas
obteremos
y
x 1 x 1
2
2
lne
2x 2x
2 ln e 1
2 2 2
x 1 x 1 x 1 x 1
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
106
a.
y ln x3 1
b. f (x) ln x
25xx
f (x) log10
2
c.
ln x
d. f (x)
x
e. f (x) x ln x
f.
f ( x) ln x3 5x x2 1
6
2
g. f (x) e x ln3x
h. f (x) 71x
2
i. f (x) log4 x 7
j. f (x) x3 log36x
Unidade 16
Derivada de funções
Trigonométricas e inversas.
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de conhecer as noções de
derivadas de funções trigonométricas (seno e cosseno) e ainda vais
dominar as derivadas de funções trigonométricas inversas.
definimos a derivada de f ( x ) :
f (x x) f (x)
f ( x) lim
x0 x
Portanto
d
f ( x) senx cos x
dx
Exemplo 16.1:
Resolução:
Portanto,
d
f ( x) cos x senx
dx
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
109
Exemplo 16.2
2
Diferencie a função f ( x) cos(3x ) .
Resolução:
2
Fazendo u 3x , temos que u 6x
senx
Se f ( x) tgx , lembramos que tgx e utilizando a
cos x
regra da derivada do quociente, teremos:
Exemplo 16.3:
Resolução:
cos x
Se f ( x) cot gx , lembrando-se que cot gx e
senx
utilizando a regra da derivada do quociente, teremos:
Portanto,
d
f (x) cot gx cossec2 x
dx
1
Seja f ( x) sec x ou f ( x ) sec x cos x 1 e
cos x
utilizando a regra de cadeia, teremos:
Portanto,
d
f ( x) sec x sec x tgx
dx
Exemplo 16.5
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
111
x
Diferencie a função f ( x) cossec .
2
Resolução:
Portanto,
d
f ( x) cossec x cossecx cot gx
dx
f. f ( x) tg(1 x 2 )
g. f ( x) tg 4 (x 2)
x
h. f ( x) sen(6 x)
2
i. f ( x) 5x cossec(2012x)
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
113
Unidade 17
Linearização e diferencial
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de conhecer a aproximação linear ou
aproximação pela recta tangente de uma função num ponto referencial.
Lembremos que uma curva fica muito perto de sua recta tangente nas
y f ( p) f ( p)x p
E a aproximação linear
y f ( p) f ( p)x p
Ou é chamada Linearização de f em p.
Exemplo:
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
114
f ( x) x 3 .
Resolução:
1
f ( x) . Logo a aproximação linear é
2 x3
1
L( x) f (1) f (1) x 1 2 x 1 .
4
Agora,
y dy
0 Quando dx 0
dx
Isto significa que o erro cometido ao aproximarmos y por dy é
pequeno quando comparado a dx. Portanto
y dy
Para dx suficientemente pequeno.
Na notação de diferenciais, a aproximação linear pode ser escrita
como
f ( p dx) f ( p) dy
dx
dy f ( x)dx . Se p=1 dx x 0.05 então
2 x 3
dy 0.0125.
Resolução:
4 3
Se o raio da esfera for r; então seu volume é V r :
3
Denotamos o erro na medida do raio por dr r : O erro
correspondente no cálculo do volume é V que pode ser
2
aproximado pela diferencial dV 4 r dr : Quando r = 21 e dr =
2
0.05, temos dV 4 21 0.05 277 : Logo o erro máximo no
3
volume calculado será de aproximadamente 277cm .
4 3
3. Seja V r
3
a. Calcule a a diferencial de V V (r )
b. Calcule o erro V dV
4. Utilizando a diferencial, calcule um valor aproximado para
y 5x x 2 , para x 2 e x 0.001.
6. A área do quadrado com S, com lado igual a x, é dada pela
2
fórmula S x . Achar o acréscimo e a diferencial desta
função e determinar o valor geométrico desta última.
2
8. Achar a diferencial da função y quando x 9 e
x
x 0.01.
9. Empregando a derivada, achar a diferencial da função
y cos x , para x e x
6 36
10. Calcular a diferencial da função y tgx quando x e
3
x
180
2
11. Para que valores de x a diferencial da função y x não
Unidade 18
Estudo das funções. Valores
máximos e mínimos.
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de fazer um estudo completo de
funções de variável real e construir os seus respectivos gráficos.
Definição 18.1.1
Uma função f tem um máximo relativo em c, se existir um
intervalo aberto I, contendo c, tal que f (c) f ( x) para todo x I .
Definição 18.1.2
Uma função f tem um mínimo relativo em c, se existir um intervalo
aberto I, contendo c, tal que f (c) f ( x) para todo x I .
Definição 18.1.3
Seja f uma função definida em um intervalo I :
x1 x2 f ( x1 ) f ( x2 )
I tais que x1 x2 f ( x1 ) f ( x2 ) .
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
120
Definição 18.1.4
ponto crítico de f.
Todo ponto extremo é ponto crítico, porém nem todo ponto crítico é
ponto extremo.
Exemplo:
Use o teste para derivada primeira para determinar os
extremos locais das funções f ( x) x 3 2 x 2 x 2
Resolução:
1º Passo:
Determinar os pontos críticos de f.
1
f ( x) 3 x 2 4 x 1 3 x x 1 , f '(x) existe para todos os
3
números reais, assim os pontos críticos de f serão os valores de x
para os quais f '(x) = 0. Tomando f '(x) = 0 temos
1 1
3 x x 1 0 x x 1 .
3 3
2º Passo:
Analisar o sinal da derivada em uma vizinhança de x = 1/3 e x = 1.
Observação:
Se f ( c) 0 , nada podemos afirmar, usando este teste,
sobre a natureza do ponto crítico. Em tais casos, devemos
aplicar o teste da derivada primeira.
Exemplo:
Use, se possível, o teste para derivada segunda para
determinar os extremos locais da função:
f ( x) x 5 5 x 3
Resolução:
1º Passo: Determinar os pontos críticos da função f.
f ( x) 5 x 4 15 x 2 5 x 2 x 2 3 , f (x ) existe para todos os
números reais, assim os pontos críticos de f são os valores
de x para os quais f '(x) = 0. Tomando f '(x) = 0 temos
5x 2 x 2 3 0 x 0 x 3 x 3 .
2º Passo: Determinar o sinal da derivada segunda para os
pontos críticos.
f ( x) 10 x 2 x 2 3 . Substituindo os pontos críticos na
segunda derivada, teremos:
f ( 3 ) 10 3 2 3 3 0 f tem um mínimo local em
x 3.
em x 3 .
f (0) 0 . Nada podemos afirmar por este método. Vamos
usar o teste da derivada primeira, analisando o sinal de f .
1
intervalo , .
3
Como o gráfico de f muda de concavidade na vizinhança de
1 1 1 1 20
, então P , f ( ) , é o ponto de
3 3 3 3 27
inflexão do gráfico de f.
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
126
x2 4x 3
b. f ( x)
x2
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
127
x
c. f ( x)
2 ln x
2. Use o teste para derivada primeira para determinar os
extremos locais das funções:
a. f ( x) x 3 7 x 6
x2 4x 3
b. f ( x)
x2
x 2 1, se x 1
c. f ( x)
1 x 2 , se x 1
x
d. f ( x)
2 ln x
3. Encontre os máximos e mínimos relativos de f , aplicando o
teste da derivada segunda
1 3
a. f ( x ) 6 x 3x 2 x
2
b. f ( x) 18 x 3 x 2 4 x 3
a. f ( x) x 2 x 2
b. f ( x ) ln x
c. f ( x) e x
x 1 Ponto de inflexão
Tangente horizontal
( f (1) 0 )
x 1 Ponto de inflexão
Tangente horizontal
f (1) 0
x4 Negativa; decrescente
Decrescente; concavidade para
baixo
f (1) f (3 / 2) 0 .
f ( x) 0 se x 0.25 .
f ( x) 0 se x 0.25 .
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
130
Unidade 19
Cálculo Integral. Integrais
indefinidas.
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de aprender a integração indefinida
baseando-se no estudo das derivadas vistas nas unidades anteriores. daí
que a revisão das ultimas unidades é indespensável.
F ( x) f ( x) , x a, b
Ou seja, dada uma função f, o integral indefinido de f (ou a
primitiva f) é uma função F cuja derivada é f.
f ( x)dx
Exemplo:
1. 4dx 4 x , Porque 4 x 4
2. 2 xdx x
2
, porque x 2 2 x
1 1
3. x dx ln x , porque ln x
x
f ( x)dx F ( x) C , onde F ( x) f ( x)
.
Por exemplo:
x 2 , x 2 1, x 2 2 são primitivas da função f ( x) 2 x .
Isto significa que quando calculamos a primitiva de uma função
obtemos uma família de funções, cujos elementos diferem entre si
por uma constante. Geometricamente, diferem entre si apenas de
uma translação vertical.
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
132
C ( x) 32 x 0.02 x 2 K , K
C ( x) 32 x 0.02 x 2 18.02
Exemplo:
1 1 3 4x2 3
x3 4 x
2 2 2
dx 8 x 3 4 x 2 dx C.
8 8 3
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
134
f ( x)
2. f ( x)e dx e f ( x ) C , C .
Exemplo:
x2 5 x2 5 x2
2 xe dx 2
2 xe dx
2
e C .
f ( x)
3. dx ln f ( x) C , C
f ( x)
Exemplo:
1 1 2 1
2 x 1 dx 2 2 x 1 dx 2 ln 2 x 1 C
Exemplo:
a. x
2
cos x 3 dx
4 x
b. e dx
x
c. 1 x 2
dx
Resolução:
du
a. Fazendo u x 3 du 3 x 2 dx x 2 dx , tem-se
3
que
du
x
2
cos x 3 dx cos x 3 x 2 dx cosu
3
1 1 1
3 cosu du senu C sen x 3 C.
3 3
du
b. Fazendo u 4 x du 4dx dx , tem-se
4
que
4 x du 1 1 1
e dx e u e u du e u C e 4 x C
4 4 4 4
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
136
du
c. Fazendo u 1 x 2 du 2 xdx xdx tem-se
2
que
x 1 du 1 1
1 x 2
dx ln u C ln 1 x 2 C
u 2 2 2
.
f g f g f g
Desta propriedade conclui-se, imediatamente, que
f g f g f g dx
f g f gdx f g dx
f gdx f g f g dx
Ou seja
x2 x2
x ln xdx ln x 2
4
C ., C .
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
137
a 2 asen a 2 1 sen 2 a 2 cos 2 a cos .
2
Segundo caso:
a 2 a tg a 2 1 tg 2 a 2 sec 2 a sec .
2
Terceiro caso:
u 2 a 2 a 2 sec( ) a 2 a 2 sec 2 1 a 2 tg 2 a 2 tg .
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
138
Exemplo:
9 x2
a. dx
x2
Observamos que o integral dado ilustra o 1º caso, pois temos
b. x 2 4dx
1
c. x dx
2
x2 9
Unidade 20
Integrais Definidas.
Introdução
Nesta unidade terás a oportunidade de aprender a integração
definida através da somas e limites finitas de Rieman .
Objectivos
No fim desta unidade deves ser capaz de:
Definir a Integral definida através das somas e limites finitos;
Calcular integrais definidas aplicando as regras de integração;
Exemplo:
CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM IR
147
Exemplo:
Resolução:
b.
c.
Bibliografia
[1] ÁVILA, G. Análise Matemática para Licenciatura, 2ª
Edição revista e ampliada, Editora Edgard Blucher, São
Paulo – Brasil, 2005