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1. Introdução.................................................................................................................................1
3. Conclusão...............................................................................................................................14
4. Referências Bibliograficas.....................................................................................................15
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1. Introdução
Aprender a falar é uma das realizações mais importantes e mais visíveis da primeira infância.
Em questão de meses, e sem ensino explícito, as crianças passam de palavras hesitantes para
frases fluentes, e de um vocabulário reduzido para um vocabulário que aumenta em seis
novas palavras por dia. As novas ferramentas da linguagem significam novas oportunidades
para a compreensão social, para aprender a respeito do mundo, e para compartilhar
experiências, prazeres e necessidades.
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2. Adolescência, velhice, linguagem e pensamento
Outro aspecto que tem um importante papel na definição da identidade: o jovem vê reflectido em
seu grupo de amigos parte da sua identidade e preocupa-se muito com a opinião dos mesmos.
Por vezes, procura amigos com “maneiras de estar” divergentes daquela em que cresceu, de
forma a poder pôr em causa os valores dos pais, testando possibilidades para construir a sua
própria “maneira”. O grupo permite um jogo de identificações e a partilha de segredos e
experiências essenciais para o desenvolvimento da personalidade.
O adolescente que adquire a sua identidade é aquele que se torna fiel a uma coerente interação
com a sociedade, a uma ideologia ou profissão, que é também uma tarefa deste estágio. A
fidelidade permite ao indivíduo a devoção a uma causa – compromisso com certos valores.
Também permite confiar em si próprio e nas outras pessoas, como tal, a interação social é
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fundamental. A formação de identidade envolve a criação de um sentido de unicidade: a unidade
da personalidade é sentida por si e reconhecida pelos outros, como tendo uma certa consistência
ao longo do tempo.
2. Porque é que os indivíduos na idade adulta na maioria das vezes ficam no desespero?
É favorável uma integração e compreensão do passado vivido. Esta é tida como a hora do
balanço, da avaliação sobretudo do que se fez da vida. Quando se renega a vida, se sente
fracassado pela falta de poderes físicos, sociais e cognitivos, este estágio é mal ultrapassado.
Integridade - Balanço positivo do seu percurso vital, mesmo que nem todos os sonhos e desejos
se tenham realizado e esta satisfação prepara para aceitar a idade e as suas consequências.
Desespero - Sentimento nutrido por aqueles que consideram a sua vida mal sucedida, pouco
produtiva e realizadora, que lamentam as oportunidades perdidas e sentem ser já demasiado tarde
para se reconciliarem consigo mesmo e corrigir os erros anteriores. Neste estágio a questão
chave é: Valeu apena ter vivido? A virtude social desenvolvida neste estágio é a sabedoria depois
de tantas experiências vividas.
3. Os teóricos nos alimentam que a velhice começa normalmente aos 65 anos para os
homens e mais cedo para as mulheres.
Meia-idade: 45 a 59 anos;
Idoso(a): 60 a 74 anos;
Ancião: 75 a 90 anos;
Antigamente as mulheres viviam de 7 a 8 anos a mais que os homens mesmo que tivessem a
mesma idade, mas esse intervalo diminuiu justamente porque um número maior de mulheres está
se juntando à força de trabalho e encarando o estresse de lidar com diferentes tarefas, pois ao
longo da vida, a mulher sofre muitas desvantagens. "As mulheres geralmente ganham menos,
têm menos acesso à educação, assumem mais tarefas e mais responsabilidades dentro de casa.
Por outro lado, os homens se expõem a mais riscos durante a vida. Além de, historicamente,
passarem mais tempo fora de casa, eles consomem mais álcool, mais drogas, se preocupam
menos com a própria saúde e vão menos ao médico.
Se ambos estiverem expostos ao mesmo ambiente, mesmos hábitos sejam eles culturais,
desportivos e alimentares, devido a sobrecarga do trabalho doméstico e fora de casa que
incide sobre a mulher, o organismo da mulher se desgasta com antecedência e alcançam a
velhice antes que o dos homens. Mas se estes estiverem em ambientes e estilos de vida
totalmente diferentes, a situaçao da velhice poderia ser diferente também.
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desenvolvimento cognitivo. Na sua concepção, é mais provável que o desequilíbrio ocorra
durante os períodos de transição entre estágios. Isto é, apesar de Piaget ter postulado que os
processos equilibradores continuam por toda infância, à medida que as crianças adaptam-se
continuamente ao seu ambiente, ele também considerou que o desenvolvimento envolve estágios
distintos, descontínuos. Particularmente, Piaget dividiu o desenvolvimento cognitivo nos quatro
estágios principais resumidos aqui: os estágios sensório-motor, pré-operatório, operatório
concreto e operatório formal.
O Estágio Sensório-Motor
Piaget acreditava que o padrão de capacidade progressiva para formar representações mentais
internas continua ao longo da infância. Outro padrão característico do desenvolvimento cognitivo
envolve a passagem progressiva das crianças de um foco sobre si próprias a um interesse nos
outros. Isso é, à medida que ficam mais velhas, elas se tornam menos egocêntricas – menos
concentradas em si próprias. Observe-se que o egocentrismo é uma característica cognitiva, não
um traço de personalidade. Por exemplo, as primeiras adaptações que ocorrem durante a infância
referem-se todas ao próprio corpo do bebê (por exemplo, os reflexos de sucção podem ser
adaptados para abranger a sucção de um polegar ou de um dedo do pé). As adaptações
posteriores, entretanto, envolvem também objectos do ambiente externo ao corpo do bebê.
Similarmente, as primeiras representações mentais envolvem apenas a criança, mas as
subsequentes abrangem também outros objectos.
O Estágio Pré-Operatório
A capacidade para manipular os símbolos verbais para objectos e acções – ainda que
egocentricamente – acompanha a capacidade para manipular conceitos, e o estágio pré-
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operatório caracteriza-se por acréscimo no desenvolvimento conceitual. Todavia, a capacidade
infantil para manipular conceitos ainda é bastante limitada durante este estágio. Muitas
modificações do desenvolvimento ocorrem durante este estágio. A experimentação intencional e
activa das crianças com a linguagem e com objetos em seus ambientes resulta em enormes
acréscimos, no desenvolvimento conceitual e linguistico. Esses desenvolvimentos auxiliam a
abrir caminho para o desenvolvimento cognitivo ulterior, durante o estágio de operações
concretas.
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e a simbólica (símbolo arbitrário) -capacidades intelectuais.
Segundo Bruner, a representação e teoria cognitiva é “um tipo muito especial de um kit de
ferramentas comunitário cujas peças, uma vez usadas, fazem do seu usuário um reflexo da
comunidade”.
Uma das suas preocupações era compreender como as pessoas constroem e utilizam as
representações, pois toda actividade humana cognitiva envolve categorias. Nesta perspectiva, ele
define categorias como se fosse uma regra. Categorizar seria então uma colecção de regras para
classificar coisas, tornando-as equivalentes e como características dos objectos são os atributos
que podem ser:
Criteriais – são aqueles que definem o objeto
Irrelevantes – são aqueles que não definem o objeto
Em suma, as pessoas interagem com o meio por sistemas de classificação (categorias) os quais
permitem tratar os diferentes objetos (eventos) como se fossem equivalentes.
Tomada de Decisão
Assim como a informação, a tomada de decisão se processa por meio da categorização, pois se
trata de um processamento de informação que envolve a categorização: identificação do objecto,
seleção de estratégias, como reagir ao objeto (aquisição de conceitos). Para Bruner, os sistemas
de codificação são combinações hierarquizadas de categorias relacionadas entre si - a categoria
do topo é mais genérica (geral) do que as categorias que se encontram abaixo. Nesta perspectiva,
a aquisição de conceitos ocorre da seguinte forma:
1º Formação do conceito (até 15 anos)- aprende que há diferentes classes específicas
2º Aquisição do conceito (após 15 anos)- descobre quaisquer atributos úteis para distinguir
membros de não-membros de uma classe.
Diferente do behaviorismo, as teorias cognitivas de Bruner são mais abstratas, por meio de
metáforas, de uma abstração do que representa, do que simboliza:
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Suas teorias são úteis para esclarecer os processos mentais mais complexos, tais como tomada de
decisão e uso de estratégias cognitivas. Implicações Educacionais da sua teoria são heuríticas,
pois abre a possibilidade de novas pesquisas e debates gerandos novas descobertas, e Práticas.
A aprendizagem por descoberta utiliza “técnicas” que encoraja crianças a descobrir factos e
relações por si próprias. Propõe currículo em espiral – os mesmos tópicos são desenvolvidos por
idades, ou sucessivos ou em níveis de graduação, ou seja, em diferentes níveis de dificuldades.
Assim, há o diálogo de Bruner com o construtivismo e vice-versa, na medida em que o estudante
construir o conhecimento por si próprio, por meio da construção de significados. Sua maior
contribuição foi a revolução cognitiva, pois desloca a ênfase da construção do significado para o
processamento informação cuja metáfora é o computador e a próxima revolução cognitiva que
procura compreender como as pessoas constroem significado, na qual lidará com a singularidade
da pessoa. O self no contexto cultural.
5. Qual é o seu ponto de vista sobre as abordagens dos teóricos Chomsky e Skinner quanto
ao desenvolvimento da linguagem?
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consciência. Portanto, aprender ou adquirir uma língua é um modo de preencher una estrutura
inata.
No entanto, a aquisição ou assimilação de uma língua está mais ligada ao convívio humano e às
situações naturais. Sendo constantemente exposta a uma língua falada pelos pais e pessoas que a
rodeiam, a criança ouve-a, repete, imita e finalmente cria as suas próprias frases. Desta maneira
ela implicitamente intui as regras existentes nessa língua. Em outras palavras, tudo isto chama-se
aquisição da linguagem. Neste processo a criança deve ser capaz de aprender a língua a vários
níveis, desde a fonética até a sintaxe e fá-lo sem grande esforço. A aquisição da linguagem por
parte de uma criança depende muito da forma em que os familiares se lhe dirigem. Da forma em
que interagimos com a criança depende o input linguístico que ela vai receber e a partir daí ela
vai ser capaz de produzir as frases não espontâneas (que reproduz imitando) ou frases
espontâneas que inventa sozinha utilizando o vocabulário que já sabe.
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verbal. De acordo com o ponto de vista behaviorista, espera-se que a criança adquira um
comportamento verbal por meio da observação, da imitação de adultos, das outras crianças e
por meio da manipulação dos dados externos.
Para mim o pensamento surgiu o primerio e a linguagem é uma forma de expressar. A língua é
um meio de transmissão de ideias e informação, de persuasão, conscientização, libertação e
dominação, exteriorizar pensamentos. No entanto, uma língua não serve apenas e só para
comunicar, mas também para transmitir valores culturais e sociais, para criar arte, para ensinar as
disciplinas escolares e por aí fora. Estas funções denominam-se como funções externas, enquanto
também existem as funções internas da língua, nomeadamente o pensamento. A linguagem
serve o pensamento e só por ele existe. Existe a necessidade do homem em exprimir os seus
pensamentos e a única via possível para o fazer é através da linguagem. Mesmo que não
exprimamos oralmente a nossa opinião sobre algum assunto, o pensamento é um processo que
ocorre no nosso interior e também precisamos de um sistema linguístico para pensarmos.
Também, a linguagem tem um lado individual e um lado social. O social serve para os membros
de uma comunidade interagirem entre si, e transmitir todos os valores e funções que acima foram
atribuídas a uma língua, e o lado individual tem a função de salientar as características de cada
pessoa em particular.
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3. Conclusão
A comunicação se estabelece de várias formas, como por meio de gestos, cores, símbolos e
sinais. Portanto, não ocorre apenas por palavras faladas ou escritas. Há uma convenção entre as
partes para que ela ocorra. Para que a comunicação aconteça é necessário o emissor, a mensagem
e o receptor. Esse sistema de comunicação permite a troca de informação pelo o grupo e a
concretização da linguagem.
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Para que ocorra o desenvolvimento da linguagem de forma eficiente são necessários os factores
biológicos dentro da normalidade, como exemplo, a integridade do Sistema Nervoso Central.
Para a criança começar a adquirir a língua, é preciso que não tenha problemas com a saúde (no
cérebro ou nos ouvidos, porque a criança que não ouve, não vai ser capaz de reproduzir palavras
e frases que existem na sua língua).
A aquisição ou assimilação de uma língua está mais ligada ao convívio humano e às situações
naturais. Sendo constantemente exposta a uma língua falada pelos pais e pessoas que a rodeiam,
a criança ouve-a, repete, imita e finalmente cria as suas próprias frases. Desta maneira ela
implicitamente intui as regras existentes nessa língua. Em outras palavras, tudo isto chama-se
aquisição da linguagem. A língua não serve apenas e só para comunicar, mas também para
transmitir valores culturais e sociais, para criar arte, para ensinar as disciplinas escolares e por aí
fora. Estas funções denominam-se como funções externas, enquanto também existem as funções
internas da língua, nomeadamente o pensamento.
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4. Referências Bibliográficas
LEFRANCOIS, G.R. Teorias da Aprendizagem. Tradução Vera Maqyar, São Paulo, 2008
J. Bruner et al, Studies in cognitive growth, New York. John Wiley & Sons, 1996.
GOULART, Iris Barbosa. Experiências Básicas para Utilização pelo Professor. Vozes,
Petrópolis/RJ, 2011.
FRANCHETTO, Bruna. LEITE, Yonne, Origens da Linguagem. Jorge Zahar Editor, Rio de
janeiro, 2004.
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