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17/12/2021 18:24 SEI/GDF - 76401961 - Publicação

Parágrafo Único. O oficial mais antigo classificado em cada um dos Órgãos que se referem como Pró-reitoria do DEC exercerá a função de
Pró-reitor Adjunto e, em caso de afastamento de seu titular, responderá pela Pró-reitoria vinculada ao seu Órgão.” (NR)
Art. 2º  Revogam-se os incisos I a III e §§2º e 3º do art. 10; Parágrafo único e o caput do artigo 11; o inciso I do artigo 12; os §§ 1º , 2º e o caput do artigo 13, bem
como o Parágrafo único e o caput do artigo 17, todos da Portaria PMDF nº 950/2015.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MÁRCIO CAVALCANTE DE VASCONCELOS – CEL QOPM
Comandante-Geral
(75386616)
 
PORTARIA PMDF  Nº 1.244, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2021.
Aprova o  Procedimento  Operacional  Padrão  Especial nº 05/2021 que dispõe  sobre abordagem a
colecionador, atirador ou caçador (CAC) e dá outras providências.
O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições previstas no art. 4º da Lei federal nº 6.450, de 14 de outubro de
1977, combinado com os incisos I, II e III do art. 8º do Decreto federal nº 10.443, de 28 de julho de 2020; e
Considerando o teor dos atos e documentos do Processo SEI/GDF nº 00054-00118219/2021-16,
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar o Procedimento  Operacional  Padrão Especial nº 05/2021 (POP Especial nº 05/2021) que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados
durante abordagem a colecionador, atirador ou caçador (CAC), nos termos do Anexo desta Portaria.
Art. 2º  O Chefe do Departamento de Operações, os Comandantes dos Comandos de Policiamento e das Unidades Operacionais deverão adotar as medidas
necessárias à ampla divulgação e implementação do POP Especial nº 05/2021, instrumento necessário para uniformização das atividades de abordagem aos
portadores de armas de fogo que se identifiquem como colecionador, atirador ou caçador (CAC).
Parágrafo único. Cabe ao DOp coordenar e supervisionar o emprego do POP Especial nº 05/2021, com vistas à uniformização das atividades de abordagens a
portadores de arma de fogo que se identifiquem e apresentem documentos como CAC,  bem como  controlar e avaliar sua  execução por parte das Unidades
Policias Militares subordinadas.
Art. 3º O Departamento de Educação e Cultura (DEC) deverá contemplar o POP Especial nº 05/2021 nos componentes ou nas atividades curriculares dos cursos
iniciais e sequenciais de carreira, além dos cursos de especialização e nos estágios probatórios.
Art. 4º Fica delegada  competência ao Estado-Maior para realizar a atualização do  POP,  por meio de Instrução Normativa, devendo o DOp se manifestar
previamente em razão das circunstâncias de índole técnica.
Art. 5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MÁRCIO CAVALCANTE DE VASCONCELOS - CEL QOPM
Comandante-Geral
 
ANEXO 
 

 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
 

ABORDAGEM A COLECIONADOR, ATIRADOR OU CAÇADOR (CAC)

POP ESPECIAL  N.º  05/2021

NOME DO PROCEDIMENTO:  Abordagem a CAC.


      REVISADO EM SETEMBRO DE 2021
RESPONSÁVEL: guarnição policial militar.

I – ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar pessoas portando ou transportando armas de fogo.


2. Diferenciar se a arma é de uso restrito ou de uso permitido.
3. Identificar pessoas que alegam possuir registro de colecionador, atirador ou caçador (CAC).
4. Identificar pessoas com documentação específica para CAC, situando sua condição: regular, incompleta ou ausente.
5. Identificar pessoas com documentação falsa ou irregular.
6. Visualizar o perímetro de abordagem.

II - SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. As guarnições policiais militares devem tomar todos os cuidados em abordagens a pessoas armadas, e avaliar se devem empunhar suas armas em pronto
alto.
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2. Devem visualizar e verbalizar com o suposto CAC, realizar busca pessoal e recolher imediatamente o armamento dele, se houver fundada suspeita de não
ser um CAC. Realizar a inspeção veicular, se for o caso.
3. Caso a pessoa abordada não possua Certificado de Registro do CAC (CR), Guia de Tráfego (GT) e/ou Certificado de Registro da Arma de Fogo
(CRAF), conforme as situações apresentadas, estando em desacordo com a legislação vigente, a guarnição policial militar deverá:
1. Apreender a arma de fogo e/ou acessórios e as munições;
2. Registrar a ocorrência no Sistema Gênesis - código 13.19 (posse) ou 13.21 (porte), conforme o caso;
3. Informar ao COPOM e conduzir o cidadão à delegacia da área para registro de posse ou porte ilegal de arma de fogo, conforme o caso.
4. Identificar o CAC conferindo a documentação relativa, devendo portar Guia de Tráfego - GT, Certificado de Registro de Arma de Fogo - CRAF e/ou
Certificado de Registro - CR válidos e verificados, que identifiquem a autorização de transporte, armamentos e o CAC, conforme cada caso, realizando o
enquadramento nas situações apresentadas.
5. Estando o CAC somente transportando Produtos Controlados pelo Exército - PCE dos tipos armas de fogo, acessórios e munições, serão
exigidos  do  mesmo Certificado de Registro -  CR ou Certificado de Registro de Arma de Fogo - CRAF, conforme art. 5º, §2º, do  Decreto Federal nº
9.846/2019 c/c Art. 82, §2º do Decreto Federal 10.030/2019: "§2º O PCE dos tipos armas de fogo, acessórios e munições têm o seu transporte autorizado
para a prática de treinos, competições, manutenção, abate e demonstrações em locais autorizados pelo Comando do Exército e pelos órgãos ambientais,
conforme o caso,  mediante a apresentação do certificado de registro de pessoa física  ou  do certificado de registro de arma de fogo válido,
independentemente do itinerário que componha o trajeto, assegurado, a qualquer tempo, o direito de retorno ao local de guarda destinado a este
fim." (sem destaques no original)
6. O art. 5º, §2º, do Decreto Federal nº 9.846/2019 c/c art. 82, §2º, do Decreto Federal nº 10.030/2019, exigem CR ou CRAF para o transporte desmuniciado
de arma de fogo, acessório ou munição, conforme tópico 5 (cinco). Contudo, se houver dúvida da propriedade do PCE por não apresentação de CRAF ou
outro documento que identifique a propriedade do bem, por força do art. 3º do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), a guarnição
policial militar deverá apresentar a ocorrência na delegacia da área para confirmação da propriedade e adoção das providências pertinentes.
7. No caso de se encontrar portando uma arma carregada e alimentada, o CAC deverá obrigatoriamente apresentar o CRAF e a Guia de Tráfego - GT válidos,
conforme art. 5º, §3º, do Decreto Federal nº 9.846/2019 c/c Art. 83, §3º: "§3º Os colecionadores, os atiradores e os caçadores poderão portar uma arma
de fogo de porte municiada, alimentada e carregada, pertencente a seu acervo cadastrado no Sigma, no trajeto entre o local de guarda do acervo e o local
de treinamento, de instrução, de competição, de manutenção, de exposição, de caça ou de abate, mediante a apresentação do certificado de registro de
arma de fogo e da guia de tráfego válidos." (sem destaques no original) 
8. Observará ainda a redação do §4º do art. 83 do Decreto Federal nº 10.030/2019: 

"§4º Para fins do disposto no §3º, considera-se trajeto qualquer itinerário realizado entre o local de guarda autorizado e os de treinamento, instrução,
competição, manutenção, exposição, caça ou abate, independentemente do horário, assegurado o direito de retorno ao local de guarda." (sem destaques
no original) 
9. Consultar a autenticidade do Certificado de Registro - CR  do CAC por meio do aplicativo de celular VIO ou, caso seja um CR físico sem QR Code,
consultar  no link http://www.siscab.eb.mil.br/valida/. Caso não esteja registrado, proceder conforme tópico 3.
10. Consultar a autenticidade da Guia de Tráfego  por meio do aplicativo de celular VIO ou, caso seja uma GT  física sem QR Code, no
link https://sgte.eb.mil.br/guiatrafego/login_consulta_autenticidade.jsp. Caso  não esteja registrada, proceder conforme tópico 3.
11. No caso de o CAC apresentar o Certificado de Registro (CR) com data de validade vencida, sua regularidade pode ser atestada mediante apresentação de
comprovante do protocolo de renovação, nos termos do art. 65 do Decreto Federal nº 10.030/2019, c/c art. 27, §1º, e art. 28, ambos da Portaria nº
150/2019-COLOG.
12. Existindo circunstância concreta de que, portando arma de fogo, o colecionador, o atirador desportivo ou o caçador não esteja em deslocamento para o
local de exposição (colecionador), local de treinamento ou competição (atirador desportivo), ou local de caça (caçador), por exemplo, em festas, bares,
clubes recreativos, estádio de futebol, casas noturnas ou eventos dissociados da prática desportiva, entre outros, que demonstrem o uso da arma de fogo
de porte para defesa pessoal, o policial militar deverá prender o usuário em flagrante, conduzi-lo à delegacia competente para os procedimentos
necessários e confeccionar boletim de ocorrência no Sistema Gênesis.
13. Durante a abordagem, não se constatando irregularidades e posse e/ou porte em consonância com a legislação citada, conforme apresentado neste POP,
a guarnição policial militar deverá devolver a documentação e o armamento, agradecer a cooperação de todas as pessoas que direta ou indiretamente
participaram da ação policial militar e explicitando os motivos da abordagem.
14. Nos casos especificados, deverá ser realizado o registro de abordagem em campo próprio no Sistema Gênesis.

III - DEFINIÇÕES

1. Colecionador:  é a pessoa física ou jurídica registrada no Comando do Exército que tem a finalidade de adquirir, reunir, manter sob a sua guarda e
conservar PCE (Produto Controlado pelo Exército), bem como colaborar para a preservação e a valorização do patrimônio histórico nacional.
2. Atirador desportivo: é a pessoa física registrada no Comando do Exército e que pratica habitualmente o tiro como esporte.
3. Caçador:  é a pessoa física registrada no Comando do Exército vinculada a entidade ligada à caça e que realiza o abate de espécies da fauna, em
observância às normas de proteção ao meio ambiente.
4. Certificado de Registro (CR) é o documento expedido pelo Comando do Exército para a realização de atividades de colecionamento, de tiro desportivo e
de caça (ver Apêndice I).
5. Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) é o documento expedido pelo Comando do Exército ou pela Polícia Federal para comprovar a propriedade
da arma de fogo (ver Apêndice II).
6. Guia de Tráfego (GT) é a autorização, dada pelo Comando do Exército, para o tráfego de armas, acessórios e munições e outros produtos controlados no
território correspondente ao porte de trânsito previsto no art. 24 da Lei nº 10.826/2003 (ver Apêndice III).
7. Guia de Tráfego para Caça (GT) é a autorização dada ao caçador, pelo Comando do Exército, para o transporte de produto controlado para o local de abate
de fauna exótica invasora.
8. Porte de trânsito é o direito concedido ao CAC, que esteja devidamente registrado no Comando do Exército, para portar uma arma de fogo municiada,
alimentada e carregada, em condições de pronto uso.
9. Certificado de Regularidade do Cadastro Técnico Federal – CTF é o documento emitido pelo IBAMA que comprova a regularidade da inscrição no órgão
federal (ver Apêndice IV).

IV - AÇÕES CORRETIVAS

1. Conferir a(s) arma(s) em posse/porte do CAC, sendo que:

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1. O CAC poderá portar somente uma arma de fogo curta carregada e alimentada no trajeto entre o local de guarda e os de treinamento, instrução,
competição, manutenção, exposição, caça ou abate, sendo que essa arma deve constar de seu acervo constante da Guia de Tráfego - GT;
2. As demais armas transportadas (posse) devem estar descarregadas, com munições acondicionadas de forma adequada, impossibilitando o seu uso
imediato;
3. Caso exista outra arma de fogo do acervo do CAC, em transporte, municiada, alimentada ou carregada, a guarnição policial militar deverá:
Determinar o desmuniciamento da arma e o acondicionamento das munições de forma adequada;
Registrar a ocorrência no Sistema Gênesis para posterior informação da irregularidade a órgão do EB;
4. Caso o CAC, portando arma de fogo, apresente somente a Guia de Tráfego - GT válida e conferida sua autenticidade, mesmo considerando que a GT
possui todas as informações, tais como n.º do CR, dados do CAC e identificação geral da arma de fogo, e deixando-se claro que a obrigatoriedade é
de apresentar GT e CRAF (art. 5º §3º do Decreto Federal nº 9.846/2019) deverá o policial militar registrar a ocorrência no Sistema Gênesis para
posterior informação da irregularidade a órgão do EB;
5. Caso o CAC, portando arma de fogo, apresente apenas o Certificado de Registro de Arma de Fogo - CRAF, deverá o policial militar conduzir o CAC
a delegacia da área por porte ilegal de arma de fogo, pois é a GT que concede o porte (art. 5º, §3º, do Decreto Federal nº 9.846/2019). Na mesma
situação incorre quem apresenta apelas o CR e porta a arma junto ao corpo.
2. Caso o CAC tenha em sua posse arma de fogo de uso proibido, arma de fogo automática, arma de fogo não portátil, o policial militar deverá conduzir o
indivíduo a delegacia da área.(Vide art. 10, 11 e 12 da Portaria n.º 136/2019 - COLOG)

V - RESULTADOS ESPERADOS

1. Que o policial militar execute com segurança e atenção a inspeção dos documentos e do armamento.
2. Que o policial militar consiga detectar eventuais incongruências na documentação e no armamento.
3. Que o policial militar  mantenha sua segurança e do possível CAC.
4. Que a conduta do policial militar tenha respaldo legal, a fim de resguardar a guarnição.
5. Que ocorra a identificação e abordagem correta e segura ao CAC.
6. Que os policiais militares ajam de forma respeitosa e cortês durante todo o procedimento.

VI - AÇÕES NÃO RECOMENDÁVEIS

1. Identificar de maneira incorreta o abordado.


2. Deixar de inspecionar de maneira correta a documentação e o armamento.
3. Promover conflitos institucionais durante a abordagem.
4. Não executar corretamente o uso seletivo da força policial.
5. Deixar de inspecionar visualmente o veículo, de forma segura.

VII - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E LEGISLAÇÃO PARA CONSULTA

1. Decreto-Lei 2.848/1940 (Código Penal).


2. Decreto-Lei 3.689/1941 (Código de Processo Penal).
3. Lei federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento).
4. Decreto Federal nº 9.846, de 25 de junho de 2019 (Regulamenta a Lei Federal nº 10.826).
5. Decreto federal nº 10.030, de 30 de setembro de 2019 (Regulamento de Produtos Controlados).
6. Portaria n.º 136 - COLOG, de 8 de novembro de 2019, do Exército Brasileiro.
7. Portaria nº 150 - COLOG, de 5 de dezembro de 2019, do Exército Brasileiro.
8. Instrução Técnico-Administrativa DFPC; nº 03, de 13 de outubro de 2015.
9. Instrução Técnico-Administrativa DFPC; nº 13, de 30 de outubro de 2017.

VIII - ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO

1. Exército Brasileiro, Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 11ª Região Militar (SFPC/11ªRM), situada no Setor Militar Urbano, Av. do Exército,
s/nº, 2º 70.297-400, telefone: 2035-2237.
2. IBAMA, situações com caçadores, Coordenação de Fauna Silvestre (COFAP), situada no SCEN Trecho 02, Edifício Sede, CEP: 70.818-900, Brasília/DF,
telefone: 3316-1058.

 
Apêndice  I - Certificado de Registro - CR com QR Code e sem QR Code

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Apêndice II - Certificado de Registro de Arma de Fogo - CRAF com QR Code e sem QR code
 

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Apêndice III -  GT Física com QR Code e sem QR code

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Apêndice IV - CTF - IBAMA

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MÁRCIO CAVALCANTE DE VASCONCELOS  – CEL QOPM
Comandante-Geral
(75361496)
 
PORTARIA PMDF Nº 1.245, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2021.
Altera a Portaria PMDF nº 1.152, de 12 de janeiro de 2021, que aprova o Regimento Interno Geral
da Polícia Militar do Distrito Federal, para delegar atribuições aos ordenadores de despesas e dá
outras providências.
O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL, no uso da competência prevista no artigo 4º da Lei Federal nº 6.450/1977, combinado com
o inciso III do artigo 8º do Decreto Federal nº 10.443/2020, e
Considerando o princípio fundamental da delegação de competência para "assegurar maior rapidez e objetividade às decisões, situando-as na proximidade dos
fatos, pessoas ou problemas a atender", conforme preconiza o art. 6º, inciso IV, combinado com o art. 11 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967;
Considerando a orientação jurídico-normativa emitida pela Procuradoria-Geral do Distrito Federal, nos termos do Parecer nº 326/2009-PROCAD/PGDF,
concernente à possibilidade jurídica para homologação de adjudicação de licitações na modalidade concorrência;
Considerando o art. 12, caput, da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, aplicada aos atos e aos processos administrativos no âmbito do Distrito Federal, por
força da Lei Distrital nº 2.834, de 07 de dezembro de 2001;
Considerando o contido no Decreto Distrital nº 30.318, de 29 de abril de 2009;
Considerando o § 2º do art. 1º do Decreto Distrital nº 34.466, de 18 de junho de 2013.
Considerando o teor dos atos do Processo SEI-GDF nº 00054-00104020/2020-11; 
RESOLVE:
Art. 1º A Portaria PMDF nº 1.152, de 12 de janeiro de 2021, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 26-A. Compete aos ordenadores de despesas da Polícia Militar do Distrito Federal:
I - a gestão e a execução orçamentária e financeira  das despesas de suas respectivas áreas, resguardado o fiel cumprimento do Plano
Interno de Orçamento do respectivo exercício financeiro; 
II - emitir empenho, autorizar pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos pelos quais responda; 
III - determinar imediatas providências administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição das penalidades cabíveis por
eventuais irregularidades ou ilicitudes;
IV - proceder à homologação, adjudicando o respectivo objeto, dos procedimentos licitatórios, nos termos do art. 22 combinado com o art.
43, inciso VI, da Lei nº 8.666, de 1993, ou mesmo à revogação, o cancelamento ou anulação do certame;
V - aplicar aos fornecedores ou executantes adjudicatários de obras ou serviços as penalidades previstas no art. 87, incisos I a III, da Lei nº
8.666, de 1993, e no art. 7º da Lei nº 10.520, de 2002." (NR) 
"Art. 26-B. Fica delegada aos respectivos ordenadores de despesas da Polícia Militar do Distrito Federal:
I - a atribuição para homologar e adjudicar as licitações na modalidade de concorrência, realizadas no âmbito da Corporação;
II - a atribuição de ratificar as dispensas e inexigibilidades de licitação previstas no art. 26 da Lei nº 8.666/93.
Parágrafo único. Para que haja a ratificação das dispensas e inexigibilidades de licitação previstas no art. 26 da Lei nº 8.666/93, o respectivo
ordenador de despesas delegará a subordinado a manifestação técnica prévia sobre as respectivas  dispensas ou inexigibilidades
de licitação." (NR)
"Art. 26-C. O disposto nesta Portaria não revoga nem exclui as competências e atribuições dos Departamentos já fixadas em normas e
regulamentos em vigor, aplicando-se desde logo aos processos e procedimentos em andamento, sem prejuízo da validade dos atos
realizados." (NR)
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MÁRCIO CAVALCANTE DE VASCONCELOS - CEL QOPM
Comandante-Geral
(75950790)
 
c. Portaria Declaratória
PORTARIA DE 16 DE DEZEMBRO DO ANO DE 2021

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