TREINAMENTO CORPORATIVO
CONTEÚDO DO TREINAMENTO
OBJETIVO ................................................................................................................................................................. 3
DADOS DO TREINAMENTO ................................................................................................................................... 3
PRÉ-REQUISITOS NECESSÁRIOS: ..................................................................................................................... 3
MÓDULO I- APRESENTAÇÃO DO PRODUTO .................................................................................................... 5
DESCRIÇÃO DO MÓDULO:................................................................................................................................ 5
EXERCÍCIO MÓDULO 1 ........................................................................................................................................ 29
MÓDULO II- SISTEMA DE COMBUSTÍVEL ........................................................................................................ 30
DESCRIÇÃO DO MÓDULO:.............................................................................................................................. 30
EXERCÍCIO MÓDULO 2 ........................................................................................................................................ 53
MÓDULO III- SISTEMA DE ADMISSÃO E EXAUSTÃO ..................................................................................... 54
DESCRIÇÃO DO MÓDULO:.............................................................................................................................. 54
EXERCÍCIO MÓDULO 3 ........................................................................................................................................ 71
MÓDULO IV- SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO...................................................................................................... 72
DESCRIÇÃO DO MÓDULO:.............................................................................................................................. 72
EXERCÍCIO MÓDULO 4 ........................................................................................................................................ 90
MÓDULO V- SISTEMA DE ARREFECIMENTO .................................................................................................. 91
DESCRIÇÃO DO MÓDULO:.............................................................................................................................. 91
EXERCÍCIO MÓDULO 5 ...................................................................................................................................... 101
MÓDULO VI- SISTEMA ELETRÔNICO ............................................................................................................. 102
DESCRIÇÃO DO MÓDULO:............................................................................................................................ 102
EXERCÍCIO MÓDULO 6 ...................................................................................................................................... 125
Ficha para contato em caso de emergência.............................................................................................................. 128
* As informações contidas neste material foram coletadas baseadas em números de série para
aplicação estacionária e não substitui o manual de montagem e desmontagem assim como as
demais literaturas técnicas.
OBJETIVO
DADOS DO TREINAMENTO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
PRÉ-REQUISITOS NECESSÁRIOS:
- Ter realizado o treinamento de motor básico Caterpillar;
- Inglês fundamental Caterpillar;
- Literaturas técnicas. (SIS,TMI)
- Conhecimento em elétrica básica ou ter realizado o treinamento de eletrônica aplicada.
Habilidade:
DESCRIÇÃO DO MÓDULO:
OBJETIVOS DO MÓDULO:
MATERIAL NECESSÁRIO:
Livro do estudante
Recursos audio visuais
O conceito central
O conceito central da tecnologia ACERT é baseado em um processo de combustão altamente
avançado, o que levou a Caterpillar a desenvolver:
1. Gerenciamento de ar
2. Várias injeções de combustível
3. Timming
Uma das características únicas do ACERT tecnologia é a forma como o ECM direciona os injetores
para fornecer combustível para a câmara de combustão.
Informações gerais
O C32 marítimo é um motor em V com 12 cilindros com 65° entre as duas bancadas.
Este motor tem o diâmetro da camisa de 145 mm (5.7 polegadas) e curso do pistão de 162 mm (6,4
polegadas). O curso do pistão e o diâmetro da camisa fornecem uma cilindrada total de 32 L (1.953
cu in). Estes motores são projetados para serviço no lado direito ou esquerdo.
Informações gerais
Os motores marítimos têm coletores de escape arrefecidos com água, tanque de expansão e turbo
compressores. Esses componentes irão minimizar o calor que irradia para o local onde o motor está
instalado. Alterações para o sistema de refrigeração destes motores podem minimizar o peso e o
tamanho do motor. Essas alterações também melhoram o desempenho do motor.
O trocador de calor do sistema de arrefecimento, o tanque de expansão e linhas de desaeração
ajudam a evitar a cavitação da bomba de água. Isso ajuda a manter o desempenho da bomba de
água do circuito principal.
Os motores marítimos C32 usam um sistema de baixas emissões que é integrado a linha do filtro de
ar. Este sistema elimina a ventilação dos vapores de óleo para o ambiente o qual o motor está
instalado. O sistema de ventilação do cárter é completamente fechado. Este sistema exige menos
manutenção.
O motor C27&C32 possuem um sistema de auto diagnósticos integrados a fim de que todos os
componentes estejam funcionando corretamente. Em caso de falha de um componente do sistema,
o operador será alertado para a condição através da lâmpada de diagnóstico que está localizada em
um painel de controle.
A ferramenta ET (Caterpillar Electronic Technician) pode ser usada para ler o código numérico do
componente com defeito ou condição. Falhas intermitentes também são registradas e armazenadas
na memória.
Quando soldar num motor equipado com um Módulo de Controle Eletrônico (ECM) e a remoção do
componente não é possível, o seguinte procedimento tem de ser seguido. Este procedimento
proporciona uma quantidade mínima de risco aos componentes eletrônicos.
1.Desligue o motor. Retire a energia elétrica do ECM.
2. Desconecte o cabo negativo da bateria. Se houver uma chave geral da bateria, abra a chave geral
da bateria.
3.Conecte o cabo terra de soldagem o mais próximo possível da área a ser soldada. Os
componentes que podem ser danificados pela soldagem são os rolamentos, mancais, componentes
hidráulicos e componentes elétricos e eletrônicos.
4. Proteja o chicote de fios elétricos contra detritos e respingos de solda.
5. Solde os materiais utilizando os métodos padrões de soldagem.
A Rating.
B Rating (Heavy Duty) Marine
C Rating (Maximum Continuous) Marine
D Rating (Intermittent Duty) Marine
E Rating (High Performance) Marine
Especificações do Motor
Nota: A extremidade dianteira do motor fica oposta à extremidade do volante do motor. Os lados
esquerdo e direito do motor são determinados pela extremidade do volante. O cilindro número 1 é o
cilindro mais à frente.
Os cortes profundos tem como objetivo garantir uma maior retenção de óleo na superfície da
camisa. Os cortes menores reduzem o desgaste entre camisa, anéis, redução do blow-by e
melhoramento no controle do consumo de óleo.
Uma chapa espaçadora de aço é usada entre o cabeçote do cilindro e o bloco. A chapa espaçadora
oferece durabilidade e melhor capacidade de reutilização.
Comparação
Anéis
Esses anéis vedam o gás de combustão ao mesmo tempo que garantem um controle do filme óleo
existente na camisa produzido durante o funcionamento.
O anel superior tem uma face de barril e seção Keystone. O segundo anel tem uma face cônica
revestida com cromo. O terceiro anel é o anel de óleo, ele tem uma mola expansora ao longo de seu
diâmetro interno.
Há quatro furos que na canaleta do anel de óleo que direciona o fluxo do óleo colhido para o interior
do pistão. Estes furos permitem que o óleo retorne ao cárter.
Virabrequim
A função do virabrequim é converte a energia química da combustão em energia mecânica. Um
amortecedor de vibração torcional é usado na frente do virabrequim a fim de reduzir a torção do
eixo.
O virabrequim aciona um grupo de engrenagens na parte dianteira e traseira do motor. Estes trens
de engrenagem fornecem energia para os seguintes componentes:
Eixo comando;
Bomba de água;
Bomba de óleo;
Bomba de transferência de combustível e itens acessórios que são específicos para cada aplicação.
O virabrequim é apoiado por sete mancais principais que oferecem suporte.
A lubrificação do eixo virabrequim ocorrem através de galerias internas vindas do bloco que será
estudada no módulo específico de lubrificação
Anéis de vedação são usados em ambas as extremidades do virabrequim. Os anéis de vedação
são usados para substituição fácil e redução do custo de manutenção.
Eixo comando
O eixo comando em três ressaltos em cada cilindro. Estes ressaltos permitem que o eixo comando
acione a unidade injetora , as válvulas de escape e as válvulas de admissão. O eixo comando é
apoiado por mancais instalado no cabeçote do motor. A engrenagem de acionamento contém um
sistema de damper que contra balanceia as vibrações torcionais geradas pela alta pressão de
combustível durante a injeção. Seu design tem como principal propósito reduzir o ruído. O eixo
comando acionado por uma engrenagem ajustável.
O sincronismo do eixo comando é realizado alinhando marcas na engrenagem do eixo virabrequim,
engrenagem de acionamento e engrenagem do eixo comando através de uma marca lá existente.
Eixo comando
O eixo comando em três ressaltos em cada cilindro. Estes ressaltos permitem que o eixo comando
acione a unidade injetora , as válvulas de escape e as válvulas de admissão. O eixo comando é
apoiado por mancais instalado no cabeçote do motor. A engrenagem de acionamento contém um
sistema de damper que contra balanceia as vibrações torcionais geradas pela alta pressão de
combustível durante a injeção. Seu design tem como principal propósito reduzir o ruído. O eixo
comando acionado por uma engrenagem ajustável.
O sincronismo do eixo comando é realizado alinhando marcas na engrenagem do eixo virabrequim,
engrenagem de acionamento e engrenagem do eixo comando através de uma marca lá existente.
A engrenagem do eixo comando possui pêndulos que atuam como um amortecedor de vibração
para o grupo de engrenagem dianteira. Estes pêndulos são projetados para neutralizar as forças de
torção de pulsos injetor. Isso elimina o ruído e a vibração. Este mecanismo também proporciona o
funcionamento mais suave em todas as velocidades.
Vista frontal
1- Engrenagem de acionamento da bomba d’água;
2- Engrenagem do virabrequim;
3- Engrenagem de acionamento da bomba de óleo;
4- Engrenagem de auxiliar.
Vista traseira
01-Eixo comando de válvula esquerdo
02-Eixo comando de válvula direito
03-Engrenagem de acionamento da bomba de transferência
04-Virabrequim
Aplicação veicular
EXERCÍCIO MÓDULO 1
Nome______________________
Quantidade de pinos___________
Nome______________________
Quantidade de pinos___________
DESCRIÇÃO DO MÓDULO:
OBJETIVOS DO MÓDULO:
MATERIAL NECESSÁRIO:
Livro do estudante
Recursos audio visuais
A bomba de transferência de combustível mecânica (1) puxa combustível do tanque através filtro de
combustível do primário para alimentação do motor. Em seguida, fluxos de combustível para os
filtros secundários e terciários (2).
Após sair dos filtros, combustível entra no cabeçote de cilindros nos lados esquerdo e direito (3).
O combustível retorna dos cabeçotes pelas linhas (4) Até um coletor regulador da pressão de
combustível (5) e retorna para o tanque de combustível pela linha (6).
Os reguladores mantém a pressão de combustível de 650 kPa (94 psi) @700-900 rpm e 705 kPa
(102 psi) @1800 rpm. Se a pressão de combustível do lado esquerdo ou direito do motor exceder
705kPa (102 psi), o combustível voltará ao tanque.
1-Bomba de transferência
A)Entrada
B)Saída
2-Válvula reguladora de pressão de combustível
A válvula reguladora de pressão tem como finalidade manter a pressão de combustível na linha de
baixa pressão no valor aproximado de 80 psi.
Faixa de operação 67 a 134 PSI (RNC02235)
O sistema MEUI elimina qualquer componente mecânico que são tradicionalmente usados em um
conjunto de injetor tradicional. O sistema MEUI aumenta a precisão do tempo e o controle da razão
ar combustível. Tempo de avanço do motor é encontrado pelo controle preciso da injeção do
combustível enquanto a RPM do motor é controlada pela duração da injeção
Uma vez que os injetores recebem o combustível de baixa pressão ele é pressurizado novamente
antes de ser injetado no cilindro. A unidade injetora usa energia mecânica fornecida pelo eixo de
cames para alcançar pressões que podem ser superior a 200000 kPa (30000 psi).
Quando o conjunto da válvula de solenoide é energizado de um sinal através de conexão de
solenoide, a válvula fecha e pressão de combustível é elevada na ponta do injetor. Injeção começa a
34500 ± 1900 kPa (5000± 275 PSI).
Válvula de retenção começa a se levantar do seu assento. A pressão continua a crescer de acordo
com os ciclos do êmbolo através do curso completo.
Depois que a quantidade correta de combustível tenha sido injetada no cilindro, o ECM remove o
sinal do conector do solenoide. O conjunto da válvula no solenoide é desenergizado impedindo a
pressurização interna.
A instalação da unidade injetora também é simples mais requer uma atenção especial, pois durante
a desmontagem é normal combustível fluir para a câmara de combustão e isso pode trazer
problemas para o funcionamento do motor, após as unidades instaladas, portanto utilize as listagem
de ferramentas necessárias para realizar o procedimento de limpeza da câmara de combustão.
A limpeza na luva da unidade deve ser feita na intenção de remover os indícios de carvão
proveniente da combustão;
Os anéis do injetor devem ser substituídos e lubrificados durante o procedimento de montagem;
Sempre que realizar uma substituição ou reposicionamento das unidades injetoras deve-se realizar a
programação no módulo de personalidade do ECM via ET.
A bomba de transferência dos motores C27&C32 podem gerar vazamentos no eixo de acionamento,
devido a desgaste no próprio eixo. O dreno da bomba garante que o combustível seja direcionado
para fora do motor.
Inspecione a bomba de transferência quanto a obstrução do dreno, pois pode causar um aumento
de pressão para esta linha.
Quando você instala um injetor de novo o valor de E-Trim deve ser programado para o módulo de
controle do motor. O código de confirmação injetor talvez precise ser programado no módulo de
controle motor.
O valor E-Trim (X) é um código alfanumérico de doze dígitos que é fornecido junto com o injetor.
Código de confirmação de injector (Y) é um código numérico com quatro dígitos. Ambos os códigos
estão localizados na parte superior do injetor (2). Utilize o seguinte menu para programar o valor do
E-Trim.
Tela de resumo de ECM;
Menu de serviço;
Calibração;
Calibração de código injetor.
Tolerância de entrega
O código de calibragem eletrônica (E-Trim) é um número que está gravado em cada unidade
injetora. O ECM utiliza este número para compensar as variações de vazão individual que existem
entre os injetores.
Se um injetor for substituído é necessário reprogramar o novo código de calibragem do injetor
substituído.
Se o ECM for substituído é necessário reprogramar todos os códigos
Os arquivos trim podem ser baixados diretamente do SIS. Para o arquivo flash é necessário da série
do motor, já os arquivos trim você precisará da série das unidades injetoras.
Todos os arquivos apresentados podem ser baixados de uma única vez bastando selecionar a
opção SAVE ALL.
O ajuste da unidade injetora garante que o curso para a compressão do combustível seja ajustado
para o momento correto, quando o ECM energiza o solenóide da unidade.
EXERCÍCIO MÓDULO 2
1. Marque uma das opções abaixo que pode impedir o funcionamento do motor.
A)( )Baixo suprimento de combustível;
B)( )Códigos de diagnósticos e eventos presentes;
C)( )Sensor de tempo e velocidade invertido ou com defeito;
D)( )Unidade injetora com defeito;
E)( )Todas acima podem ser a causa.
4. Em um caso de alto consumo de diesel do motor, qual das opções abaixo é a menos
provável?
A) ( )Sensor de tempo e velocidade;
B) ( )Restrição no filtro de ar;
C) ( )Alimentação do combustível instável;
D) ( )E-trim não realização.
5. Quais os sintomas mais comuns que o motor pode apresentar quando a válvula reguladora de
pressão emperra na posição aberta?
DESCRIÇÃO DO MÓDULO:
OBJETIVOS DO MÓDULO:
MATERIAL NECESSÁRIO:
Livro do estudante
Recursos audio visuais
O fluxo de ar sai do turbo alimentador onde já tem sua temperatura elevada e segue em direção ao
radiador de ar ou aftercooler, após refrigerado segue em direção ao coletor de admissão.
Inlet Air Restriction 1.18 IN_HG
Sea Trial Data
Inlet Air Temp @ Air Cleaner Max 120 F (48,88 °C)
Inlet Air Restriction (Clean Filter) Max 14.9 in. WTR
Inlet Manifold Pressure @ Rated Min 58.9 PSI
Inlet Manifold Pressure @ Rated Max 79.7 PSI
Ao chegar no coletor de admissão o ar segue em direção aos cilindros para que possam sofrer o
processo de combustão.
Os motores marítimos possuem um arranjo onde o aftercooler fica localizado no “V” do bloco.
Inlet Air Pressure 31 to 26 IN_HG
Inlet Air Temperature 122 to 50°F (50 to 10°C)
Após ocorrido a combustão, os gases saem do outro lado do cabeçote para o silencioso.
SOTREQ S/A 59 TREINAMENTO CORPORATIVO - CTG
MANUTENÇÃO EM MOTORES C27&C32
Caso a aplicação seja marítma, o coletor de escapamento será refrigerado com água.
Turbo Compressor Outlet Temp Max 325.0 F (162,77 °C)
Turbo compressor
Como de conhecimento o turbo compressor é um componente que irá aumentar a quantidade de
moléculas de ar a ser usada no momento da queima. Para isso suas folgas devem está dentro dos
valores especificados nos manuais de manutenção.
O turbo compressor possui:
1- Carcaça fria(compressor)
2- Carcaça quente(turbina)
3 – Eixo flutuante
4 - Mancais
5 – Entrada de lubrificação
6 – Saída de lubrificação
7 – Eixo integrado
8 – Roda do compressor
9 – Roda da turbina
Um turbo alimentador convencional possui uma vazão fixa em função de sua característica física, ou
seja suas volutas não podem alterar de tamanho durante o funcionamento do motor.
Notas:
Se a pressão no coletor elevar, ocorrerá o risco de alta pressão no cilindro quando a razão da
velocidade e carga estarem aproximadas. A pressão no cilindro é conhecida como BMEP (pressão
média efetiva de frenagem). BMEP é definida como a média da pressão no cilindro durante o curso
no ciclo de combustão. A BMEP muito alta pode ser um efeito prejudicial a vida dos componentes.
Pressão média efetiva(BMEP): é um valor de pressão calculado (teórico) que mede a força com que
o pistão é empurrado para baixo, como resultado da combustão.
Notas:
Com o turbo
alimentador com Wastegated, a pressão de coletor é reduzida ou aliviada para manter a pressão no
cilindro nos limites de segurança. Os benefícios de alta pressão em baixas RMP’s são alcançados
enquanto o motor é protegido de uma sobre pressão em alta RMP.
A saída dos gases será direcionada para um sistema de silencioso para que depois seja expelido
para o meio ambiente.
EXERCÍCIO MÓDULO 3
1. Quais a principais falhas que uma turbina pode sofrer e quais as suas conseqüências?
3. Qual é o maior benefício de uma turbina com waste gate em relação a uma convencional?
DESCRIÇÃO DO MÓDULO:
OBJETIVOS DO MÓDULO:
MATERIAL NECESSÁRIO:
Livro do estudante
Recursos audio visuais
Sistema de lubrificação
O sistema de lubrificação (componentes em vermelho) no C27/C32 é projetado para fornecer óleo
entre 275 e 550 kPa (40-80 psi) sob todas as condições de funcionamento do motor. A pressão na
galeria principal do bloco do motor é dependente do trocador de calor e a queda de pressão do filtro
de óleo.
Oil Flows by Percentage:
•Piston Cooling Jets - 36%
• Cam Bearings - 15%
• Valve Mechanism - 11%
• Main Bearings - 6%
• Right Turbo - 5%
• Left Turbo - 5%
• Gear Train / NRS Valve - 22%
A ilustração acima é da parte inferior do motor. A bomba de óleo (1) é montada para parte inferior do
bloco, dentro do cárter de óleo. A bomba puxa o óleo do cárter através do tela de sucção (2). O óleo,
em seguida, flui através do trocador de calor.
Do trocador de calor (1), o óleo flui através dos filtros de óleo (2). O óleo, em seguida, flui para a
galeria principal óleo no lado direito ou esquerdo do bloco, dependendo da localização dos filtros de
óleo.
O óleo flui da parte traseira do trocador para a parte dianteira, portanto sentido contrário ao fluxo da
água vinda da bomba, em seguida segue para o cabeçote dos filtros para que seja filtrado.
A válvula de derivação de bomba de óleo (3) regula a pressão do óleo que vem da bomba de óleo
(4). A bomba de óleo pode fluir mais óleo no sistema do que o necessário, para ignorar a bomba de
óleo válvula será aberta com o aumento de pressão. Isso permite que o óleo a flua de voltar ao lado
de sucção da bomba de óleo.
Óleo frio passa por uma restrição através do trocador de calor(1) e os filtros de óleo (2). A válvula de
derivação do trocador de calor (5) e a válvula de derivação filtro de óleo (6) abrirão se o motor
estiver frio, garantindo uma lubrificação imediata para todos os componentes.
Quando a temperatura do óleo sobe para uma faixa aceitável, a diferença de pressão nas válvulas
de derivação diminui. Isto fecha as válvulas de desvio, restaurando o fluxo através do trocador de
calor e filtros de óleo.
As válvulas de derivação também serão abertas quando não há uma restrição no trocador ou filtros
de óleo.
Uma vez que o óleo sai dos filtros, entra o bloco pela linha (7), o óleo irá fluir através de um conjunto
de furos cruzados perfurados para a Galeria de óleo oposta. A Galeria principal (1) distribui o óleo
para o seguinte:
Crankshaft Main Bearings (2)
Piston Cooling Jets (3)
Oil Gallery Extension (4)
Right Turbocharger (8)
Left Turbocharger (9)
Rear Accessory Drives (5), (if applicable)
Live Front Idler Gear Bearings (6)
Virabrequim e biela
Óleo entra no virabrequim através de furos na superfícies dos mancais, para os mancais principais
(1). Passagens conectam os mancais principais com os mancais de biela(2). O óleo flui para cima
através de uma passagem perfurada no corpo da biela para o pino do pistão (3).
A extensão de Galeria de óleo (1) fornece óleo para o mancal (2) da engrenagem intermediária.
Ao mesmo tempo o óleo flui em torno da bucha da engrenagem intermediária (3) e em seguida para
a passagem para o cabeçote. Óleo flui então para a Galeria de óleo (4) no Cabeçote que fornece o
óleo para os eixos comando (5) e eixo de balancim.
O mancal do virabrequim traseiro (1) fornece óleo à uma passagem que lubrifica o grupo de
engrenagem(2). Ambos os mancais estão localizados dentro do bloco.
Uma galeria aparente(3) fornece óleo para uma passagem de óleo(4) esta passagem fornece óleo
para engrenagens(5)
A ilustração acima mostra a parte de baixo de um conjunto de pistão/camisa. A biela e pino do pistão
foram removidos para exibir os detalhes. Um câmara de resfriamento de óleo é formado por uma
cavidade forjada sob a coroa de pistão.
O fluxo de óleo de um jet cooling (1) entra a câmara de resfriamento através da galeria de óleo (2) e
retorna para o cárter de óleo através da ranhura (3) no lado oposto do êmbolo. O segundo tubo (4)
de resfriamento direciona o óleo no centro do êmbolo (5) e no pino do pistão.
Cuidados devem ser tomados quando realizar trabalho/manutenção perto dos jet cooling. Para uma
boa lubrificação e refrigeração do pistão os mesmos devem ser protegidos para se evitar danos.
Devido os cooling jet ser instalado bem próximo ao pistão, é importante removê-lo sempre que
houver necessidade de remover o conjunto do pistão e biela, pois qualquer dano causado poderá
alterar seu ângulo.
Os respiros de ventilação do cárter (1) permitem que os gases proveniente da combustão escapem.
O blow by é então descarregado através do respiro, isso evita o acúmulo de pressão que poderia
causar danos nos anéis. Excesso de óleo que é condensado e por meio das linhas (2) retornam para
o cárter de óleo.
O respiro do cárter é um componente de filtragem que garante que o óleo expelido junto com os
gases oriundos do processo de combustão seja retido e reenviado ao cárter. Ele é composto por
uma espécie de malha metálica que dificulta a passagem dos gases porém não causa sua restrição.
Ao passar por esta malha o óleo é retido e drenado por gravidade para o cárter.
O período de manutenção do respiro do cárter deve ser obedecido, pois o manual de operação
recomenda a limpeza a cada 38.000 l (10 000 gal EUA) de Combustível ou 500 Horas de Serviço.
Respiro obstruído pode causar alta pressão no cárter (Blow by), assim como projeção de óleo
pela vareta de nível.
Os turbos alimentadores são lubrificados como os demais, o óleo entra pela parte superior do e
retorna pela tubulação inferior.
• CID 0100 FMI 03 Circuito de Pressão do Óleo do Motor aberto/em curto com terminal + da
bateria.
• CID 0100 FMI 04 Circuito de Pressão do Óleo do Motor em curto com a terra.
EXERCÍCIO MÓDULO 4
1. Das opções abaixo qual NÃO está relacionada com alta temperatura do óleo lubrificante.
A) ( ) Temperatura do líquido refrigerante alta;
B) ( ) Nível de óleo lubrificante abaixo da especificação;
C) ( ) Obstrução interna do trocador de calor;
D) ( ) Espelhamento da camisa e/ou desgaste dos anéis de segmento.
DESCRIÇÃO DO MÓDULO:
OBJETIVOS DO MÓDULO:
MATERIAL NECESSÁRIO:
Livro do estudante
Recursos audio visuais
Em condições normais, o refrigerante é puxado da parte inferior do radiador (1) pela entrada da
parte inferior da bomba de água (2). O refrigerante sai parte traseira da bomba d’água diretamente
no trocador de calor do motor (3) O refrigerante entra o bloco do motor (5) depois que flui através do
radiador de óleo. O refrigerante flui então para o bloco e em seguida cerca as camisas.
Do bloco o fluxo de refrigerante segue através de passagens através dos cabeçote (6). Estas
passagens garante o fluxo líquido de arrefecimento diretamente nas luvas das unidades injetoras. O
líquido de arrefecimento, em seguida, entra no alojamento do regulador de temperatura de água (7).
Os reguladores de temperatura enviarão o líquido de refrigeração para cima (radiador) ou para
baixo (bomba de água), dependendo da temperatura do líquido de arrefecimento.
A bomba de água (1) está localizada no lado direito do bloco. A bomba é acionada por engrenagens
pela distribuição frontal do motor e fornece fluxo maior do que os modelos de bombas anteriores.
O líquido refrigerante entra na bomba pela parte inferior(2) ou linha de desvio (3) na parte superior
da bomba, dependendo da temperatura do líquido de arrefecimento.
Linha de refrigeração vindo do coletor de escapamento (somente para motores com pós tratamento
ou filtragem dos gases de exaustão)
O líquido refrigerante flui da bomba d’água através do trocador de calor(1). Saindo do trocador entra
o bloco. O líquido refrigerante também flui pelo tubo superior ao trocador de calor, com isso um fluxo
é derivado do trocador diminuindo a restrição do sistema ao mesmo tempo garantindo um fluxo para
o sistema, uma vez que esta bomba d’água tem uma capacidade de vazão elevada em relação a
outros modelos.
Uma falha da bomba d’água possibilita um problema severo de superaquecimento do motor que
pode resultar em:
Trinca no cabeçote dos cilindros.
Emperramento do pistões.
Outro potencial dano ao motor com perda de propriedades pelo óleo lubrificante.
Inspecione a bomba d’água quanto a vazamentos externos. Se vazamentos nos anéis da bomba
d’água forem observados, substitua todos os anéis da bomba d’água. Para tanto, verifique o manual
de desmontagem e montagem para maiores informações.
Inspecione a bomba d’água quanto a desgastes, trincas e operação normal.
Limpe o sistema de arrefecimento e lave-o com água corrente antes do intervalo de manutenção
recomendado se existirem as seguintes condições:
Aquecimento excessivo e freqüente do motor
Formação de espuma
Contaminação do líquido arrefecedor pela entrada de óleo no sistema de arrefecimento
Contaminação do líquido arrefecedor pela entrada de combustível no sistema de
arrefecimento
AVISO
A utilização de limpadores de sistemas de arrefecimento disponíveis comercialmente pode danificar
os componentes do sistema de
arrefecimento. Use somente limpadores do sistema de arrefecimento aprovados para motores
Caterpillar.
EXERCÍCIO MÓDULO 5
4. Caso a válvula termostática emperre na posição aberta qual a conseqüência para o motor?
DESCRIÇÃO DO MÓDULO:
OBJETIVOS DO MÓDULO:
MATERIAL NECESSÁRIO:
Livro do estudante
Recursos audio visuais
Sensores
Os sensores convertem parâmetros físicos em sinais de entradas eletrônicos. O Módulo de Controle
Eletrônico (ECM) A4:E4 usa estes sinais (informação de entrada) para monitorar as condições do
motor e determinar os sinais de saída apropriado. Vários tipos de sensores garantem esta
informação de entrada para o ECM. Estão inclusos:
Sensores Speed/Timing;
Sensores de temperatura;
Sensores de pressão;
Sensores de posição.
Sensores de temperatura
A desenho acima mostra uma vista superior do motor. Os sensores de temperatura do líquido
refrigerante (1), entrada do ar direito e esquerdo (2), combustível (3) e óleo não mostrado tem o
mesmo part number. Estes sensores são passivos (2 condutores), com faixa de operação de -40ºC
(-40ºF) a 150°C (302 °F).
A resistência destes sensores diminuem a medida que a temperatura aumenta. A resistência destes
sensores é aproximadamente 3,268 Ω a 0° C e 68 Ω at 100° C.
NOTE: Não conecte um sensor de temperatura diretamente a bateria, danos no sensor poderá
ocorrer em função da alta alimentação.
O sensor de tempo e velocidade primário (1) é localizado na parte da frente do bloco do lado
esquerdo, atrás do damper.
O sensor de tempo e velocidade secundário (2) é localizado na parte da frente do bloco do motor do
lado direito, no alojamento da carcaça dianteira
Em operação normal, o sensor de velocidade/tempo secundário é usado para determinar tempo para
fins de partida. O sensor de velocidade/tempo secundário é usado para determinar quando o pistão
do cilindro no. 1 está no ponto morto superior, tempo de compressão. Quando o tempo do motor é
então estabelecido, o sensor primário de velocidade/tempo, é então usado para determinar a
velocidade e tempo do motor.
Se o motor estiver em funcionamento e o sinal do sensor primário é perdido, uma ligeira mudança no
desempenho do motor será notada quando o ECM realiza a transição para o sensor secundário.
A perda do sinal do sensor secundário durante o funcionamento do motor não resultará em qualquer
mudança perceptível no desempenho do motor. No entanto, se o sinal do sensor secundário não
estiver presente durante o arranque podem existir as seguintes condições:
O motor pode exigir um pouco mais tempo para partida.
O motor pode funcionar irregular por alguns segundos até que o ECM determina a ordem de
disparo adequado com o sensor primário.
Para ambas as situações os seguintes códigos de falhas pode surgir:
CID 0342 FMI 08 Secondary Engine Speed signal abnormal
CID 0190 FMI 08 Engine Speed signal abnormal 01/09/2010
Partindo o motor
O ECM automaticamente providenciará a quantidade correta de combustível necessária para a
partida do motor. O acelerador não deve está posicionado para a condição de aceleração no
momento de partida. Em condição em que o motor não funcionou num tempo de 30 segundos o
comando de partida deve ser liberado e um tempo de 2 minutos deve ser aguardado para que o
motor de partida tenha um tempo para refrigeração antes de realizar outra partida novamente.
Códigos de diagnóstico
Os códigos de diagnóstico alertam o operador de que foi detectado um problema no sistema
eletrônico. Os códigos de diagnóstico também são usados pelo técnico de serviço para identificar a
natureza do problema. O Técnico Eletrônico (ET) Caterpillar é um software desenvolvido para
funcionar num computador pessoal. O software pode ser usado pelo técnico de serviço para ver as
informações do código de diagnóstico de um ECM. Códigos de diagnóstico podem consistir de um
identificador de componente (CID) e do identificador do modo de falha (FMI).
Identificador de componente (CID) - O CID indica o componente que gerou o código. Por exemplo, o
CID número 1 identifica o injetor de combustível do cilindro número um.
Identificador do modo de falha (FMI) - O FMI identifica o tipo de falha.
Nota: Não confunda códigos de diagnóstico com códigos de evento. Os códigos de evento alertam o
operador de que uma condição anormal de operação, como baixa pressão de óleo ou alta
temperatura do líquido arrefecedor, foi detectada. Se um código de evento estiver ativo, consulte
Diagnóstico de falhas, "Lista dos códigos de evento".
Suspect Parameter Number (SPN) - O SPN é um código de três dígitos que é atribuído a cada
componente a fim de identificar dados através da ligação de dados para o ECM. Isso é usado sobre
o diagnóstico para o link de dados CAN (J1939).
Quando um código de evento é ativado, o módulo de controle eletrônico (ECM) transmite
informações sobre o código através do link de dados J1939. Alguns dispositivos de J1939 podem
exibir o código. No entanto, o código será exibido com um SPN-FMI
Os códigos de falhas podem ser gerados caso os sensores de tempo e velocidade percam
referência após uma manutenção ou variação de freqüência entre ambos.
Para isso proceda conforme procedimento:
“Descrição do procedimento conforme SIS”
Através da opção SERVIÇOS na barra de menu do ET, é possível também realizar a calibração da
distribuição.
Colocar o parafuso de tempo (1) (parafuso longo que prende a tampa sobre o alojamento do volante)
através do orifício de tempo.
O pinhão 9S9082 e uma catraca de 1/2 polegada são usadas para virar o volante do motor na
direção de rotação normal do motor. Rotação normal do motor é no sentido anti-horário.
Rotação normal do motor é vista considerando o volante do motor como referência. Gire o volante
do motor até o parafuso de tempo cair no furo do volante.
Nota: Se o volante passou do ponto de contrato, deve-se girar o volante na direção oposta rotação
aproximadamente 45°. Em seguida, gire o volante na direção de rotação normal até que o parafuso
de tempo se encaixe no furo roscado no volante. Este procedimento irá eliminar a folga das
engrenagens que irá ocorrer quando o pistão de n. º 1 estiver no ponto morto superior.
Remova a tampa de válvulas e verifique se o conjunto de balancins e hastes de válvulas encontram-
se livres. Caso esteja, esta é a posição em que o cilindro nº1 está no ponto morto superior no tempo
de compressão.
Caso o conjunto de balancins e hastes de válvulas do cilindro nº 1 estiverem presas, remova o
parafuso de tempo e gire 360° e verifique se as mesmas agora estão livres.
EXERCÍCIO MÓDULO 6
3. Explique a função deste sensor:_ INTAKE MANIFOLD AIR PRESSURE SENSOR. Em caso
de um resultado acima do esperado qual a conseqüência:
Table 1
Typical Blowby Rates for New (Low Hour) Caterpillar Engines without ACERT technology
High Idle
Ring Blowby Range Blowby Range No Load Ratio
Engine Blowby/HP Ft3/Hour
Package Ft 3/Hour L/Min L/Min
Motores Acert
Use the following "rule of thumb" values for a new (low hour) engine:
Exemplo:
Portanto o valor que a ser encontrado de blow by para a condição OK deverá ser menor ou igual a
2175 pés :
Para exercitar:
Determine a condição do blow by para os exemplos didáticos abaixo a partir das informações que
seguem.
CONTATO PROFISSIONAL
Nome do supervisor imediato: __________________________________________________________
CONTATO PESSOAL
Bairro: __________________________________________________________
Empresa:
Nome do Treinamento:
Período do Treinamento
Instrutor :
Concordo Discordo
Instrutor Concordo Discordo
plenamente plenamente
1 O instrutor tinha amplo conhecimento do assunto
2 O instrutor estava preparado e organizado
3 Os participantes foram encorajados a participar das discussões
4 O instrutor foi receptivo às necessidades e questões dos participantes
5 O ânimo e entusiasmo do instrutor mantiveram os participantes envolvidos ativamente
Concordo Discordo
Curso Concordo Discordo
plenamente plenamente
6 O conteúdo do material era apropriado
7 Os objetivos foram explicados de forma clara
8 O conteúdo e materiais entregues foram suficientes para atingir os objetivos do curso
9 A duração foi apropriada para os objetivos do curso
Concordo Discordo
Eficiência do aprendizado Concordo Discordo
plenamente plenamente
10 Eu aprendi novas habilidades e novos conhecimentos neste curso
11 Este curso foi relevante para o meu trabalho
Concordo Discordo
Impacto no trabalho Concordo Discordo
plenamente plenamente
12 Este curso vai melhorar meu desempenho no trabalho
13 Eu poderei colocar em prática o conhecimento e as habilidades que aprendi neste curso
Concordo Discordo
Geral Concordo Discordo
plenamente plenamente
14 Eu recomendaria este curso para meus colegas e companheiros de trabalho
16 Quais aspectos abordados neste treinamento são importantes para a Sotreq? Por quê?
19 O que você sugere para melhorar este curso e torná-lo mais adequado a realidade da Sotreq?