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A capacidade técnico-operacional 34
A capacidade técnico-profissional 37
Qualificação técnica: inscrição na entidade profissional competente 46
O que é um acervo técnico 51
• É pessoa idônea;
• Se detém experiência anterior naquele objeto;
• Se está em dia com suas obrigações fiscais, previdenciárias e tributárias;
• Se possui condições financeiras para assumir o encargo que lhe será
confiado.
Valéria Costa.
ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA
O CLIENTE (QUE PODE SER UM ÓRGÃO PÚBLICO OU UMA EMPRESA PRIVADA) EMITE O
ATESTADO E ENTREGA AO LICITANTE
1. Capacidade técnico-operacional;
2. Capacidade técnico-profissional.
• Quem pode realizar a visita técnica para obter este atestado mencionado
no Art. 30 (inciso III): qualquer funcionário ou só profissional
especializado?
• Qual o período para a realização da visita;
• Quando deverá ser obrigatório ou facultativo realizar a visita para
receber o atestado.
Cada visita técnica deverá ter uma razão para ser solicitada, até mesmo
quando é optativa.
Normalmente a empresa licitante recebe informações suficientes sobre
o local da realização para saber qual será o real esforço na execução do
contrato, com a sua previsão adequada dos custos.
Por exemplo: obras de engenharia, serviços de limpeza e conservação,
vigilância, portaria, etc.
Assim, serãoevitadas alegações de desconhecimento por fatos ocultados
sobre o objeto da licitação que influenciem a formulação da proposta.
> PRAZO/PERÍODO PARA VISTORIA EM LICITAÇÃO
Se você já encontrou um edital que determinavaa visita técnica num único
dia e horário, você não está sozinho.
E existem boas razões para o TCU – Tribunal de Contas da União proibir
esta prática.
Quando a administração pública restringe a uma única data e horário, ela
está ao mesmo tempo estabelecendo limites, e isso contraria os princípios
da competitividade e razoabilidade.
Normalmente a administração argumenta que não pode deixar servidor
disponível à disposição dos licitantes, assim sendo, a Administração marca
data única para a visita.
Segundo o TCU deverá ser estabelecido um período flexível de datas
e horários distintos, a fim de dar ampla participação de qualquer
interessado.
Além disso, o TCU também não quer que esta ação dê abertura para que
os potenciais licitantes se encontrem em ato prévio à licitação, o que
poderia resultar em eventual conluio ou fraude.
E caso você seja surpreendido por uma situação dessas, conheça as bases
importantes para que você se posicione seguramente sobre o assunto.
Assim se manifestou o Tribunal de Contas da União no Acórdão nº
3119/2010 – Plenário:
“1.6.2. alertar a (…), para que, nos futuros procedimentos licitatórios
que envolvam recursos públicos federais, haja observância das
seguintes orientações:
(…)
1.6.2.2. estabeleça prazo adequado para a realização de visitas
técnicas, nãorestringindo-a à dia e horário fixos, tanto no intuito
de inibir que os potenciais licitantes tomem conhecimento prévio
do universo de concorrentes, quanto a fim de que os possíveis
interessados ainda contem, após a realização da visita, com tempo
hábil para a finalização de suas propostas”.
O Tribunal de Contas da União também se manifestou a respeito da
limitação de realização de visita técnica em dia e horário único:
Informativo de Jurisprudência sobre Licitações e Contratos nº 73:
“Concorrência pública para a contratação de serviços e fornecimento
de materiais:
2 – A realização de vistoria técnica não deve estar limitada a um único
dia e horário.
E ainda os Acórdãos nº 1.332/2006, 1631/2007 e 326/2010, todos do
Plenário.
> CASOS EM QUE A VISITA TÉCNICA DEVERÁ ACONTECER
COM DATA E HORÁRIO DETERMINADOS EM EDITAL
Se este é o seu caso, você poderá fazer uma impugnação para que esta
cláusula seja retirada do ato convocatório.
A lei não determina a quem compete verificar o local de prestação de
serviços ou execução da obra, ela
deixa essa responsabilidade a cargo da
empresa licitante.
A empresa licitante pode decidir o que
mais lhe convém.
Quanto a isso, o Tribunal de Contas do Assim decidiu também o
Estado de São Paulo traçou diretrizes Plenário do Tribunal, nos
gerais a respeito da matéria, no TC – 000202/013/10,
julgamento do TC nº 333/009/11, nos TC -13464/026/09 e TC
seguintes termos: -16339/026/08.
“Por derradeiro, em relação à
pessoa que deverá ser designada
para o evento, penso que o
encargo é atributo exclusivo da
licitante, cabendo a ela eleger
o profissional responsável que
entenda como o mais adequado
para a tarefa, independente de ser
engenheiro ou não.
> A VISITA TÉCNICA NA LICITAÇÃO É OBRIGATÓRIA OU
FACULTATIVA?
Valéria Costa.
ALGUMAS REFERÊNCIAS
CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.
Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei
nº 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990;
e revoga as Leis nos 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999.
Mensagem de veto
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. Obra atualizada por Eurico de
Andrade Azevedo, DelcioBalestero Aleixo e José Emmanuel Burle Filho. 26ª Edição, São
Paulo: Malheiros. P.90.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 39. ed. São Paulo: Malheiros,
2013. 925 p. ISBN 978-85-392-0159-4.