Arquitetura de Computadores – Prof.

Marcio

Capítulo 12: Gerência de Dispositivos

12.1 Introdução
12.2 Acesso ao Subsistema de Entrada e Saída
12.3 Subsistema de Entrada e Saída
12.4 Device Drivers
12.5 Controladores
12.6 Dispositivos de Entrada e Saída
12.7 Discos Magnéticos

1
 12.1 Introdução
Arquitetura de Computadores – Prof. Marcio

Gerência de Dispositivos
P r o ce sso

• É uma das principais e mais

complexas funções de um SO O p era çõ es d e E/ S

M o d o U s u á r io
• É estruturada através de S is te m a I n d e p e n d e n te
d o d is p o s i ti v o

SO FTW A RE
d e A r q u iv o s

camadas
(a )

• Subsistema de E/S - interface S u b s i s te m a d e E / S

M o d o K e rn e l
entre os dispositivos de E/S e a
camada de sistemas de arquivo e D e v ice D riv e r s

D e p e n d e n te

as aplicações
d o d is p o s i ti v o
(b )

C o n tr o l a d o r e s
H A RD W A RE
• Device Driver - conhece as
características do hardware do D is p o s itiv o s d e E / S

equipamento

2
 12.2 Acesso ao Subsistema de E/S
Arquitetura de Computadores – Prof. Marcio
A p l ic a ç ã o
C om andos
de E/S
S y s te m c a ll s d e E / S
R o ti n a s d e E / S
D e v ic e d r iv e r s
D i s p o s itiv o s d e E / S
• Comando de E/S de uma linguagem
de alto nível - Chamada ao Sistema
(Systems call) de E/S com passagem
B ib lio te c a s de parâmetros - executa rotina de E/S
que faz parte do subsistema de E/S
• Algumas linguagens permitem
executar diretamente um system call
• Operação síncrona - o processo fica
esperando o resultado
• Operação assíncrona - o processo
contínua no estado de execução
3
 12.3 Subsistema de E/S
Arquitetura de Computadores – Prof. Marcio

• Responsável por realizar as funções comuns a todos os

tipos de dispositivos, ficando os aspectos específicos de
cada periférico como responsabilidade dos device drivers
• Criar uma unidade lógica de transferência
independente do dispositivo
• Tratamento de erros nas operações de E/S
• Mecanismo de proteção de acesso aos dispositivos
• Bufferização dos dados
• Interface padronizada com os device drivers (trata de
funções ligadas a todos os dispositivos)

4
 12.4 Device Drivers
Arquitetura de Computadores – Prof. Marcio

• Implementam a comunicação do
P ro ce sso
subsistema de E/S com os dispositivos
através de controladores
S u b s i s te m a d e E / S • Tratam apenas dos aspectos
particulares dos dispositivos
D r iv e r d e
Im p re sso ra
D r iv e r d e
D isco
D r iv e r d e
F ita
• Recebem comandos gerais e os
traduz para comandos específicos
que podem ser executados pelos
controladores
• Fazem parte do núcleo do SO e são
normalmente escritos em assembly

5
 12.4 Device Drivers
Arquitetura de Computadores – Prof. Marcio

L e r b lo c o n L e r s e to r x
R o ti n a D r iv e r C o n tr o l a d o r
de E/S d e D isco d e D isco

Driver de Disco D isco s

• o driver recebe a solicitação de leitura de um determinado bloco e

informa ao controlador de disco, cilindro, trilha e setor que o bloco
se localiza
• Após o término da leitura, o controlador avisa a UCP através de
uma interrupção e o driver é ativado novamente
• O driver verifica se não há erro e depois transfere os dados para a
camada superior
6
 12.5 Controladores
Arquitetura de Computadores – Prof. Marcio

• São componentes de hardware responsáveis por manipular

diretamente os dispositivos de E/S
• Em geral, é uma placa independente conectada a um slot do
computador
• Possui memória e registradores próprios utilizados na execução
de instruções enviadas pelo device driver
M e m ó r ia
P r in c ip a l
U CP

C o n tr o l a d o r C o n tr o l a d o r C o n tr o l a d o r
de de de
Im p re sso ra D isco F ita

Im p re sso ra D isco F ita

7
 12.5 Controladores
Arquitetura de Computadores – Prof. Marcio

• A transferência do bloco do buffer interno do controlador para o

buffer de E/S da MP pode ser realizado pela UCP ou por um
controlador de DMA (Direct Memory Access)
• O controlador de DMA é um dispositivo de hardware que pode
fazer parte do controlador ou ser um dispositivo independente

U C P
1

2 C o n tr o l a d o r
de
D isco
B u ffe r d e E / S 4 B u ffe r

R e g is tr a d o r e s

M e m ó r ia
P r in c ip a l
C o n tr o l a d o r
de DM A
3

D isco

8
 12.5 Controladores
Arquitetura de Computadores – Prof. Marcio

• SCSI (Small Computer Systems

M e m ó r ia
U CP
P r in c ip a l
Interface) - padrão mais popular
para a conexão de dispositivos a
um computador
• O SCSI define padrões de
hardware e software que permitem
conectar ao SO dispositivos de
D i s p o s itiv o s n ã o - S C S I

fabricantes diferentes como

D i s p o s itiv o s S C S I

discos, CD-ROMs, scanners e

unidades de fita.

9
 12.6 Dispositivos de E/S
Arquitetura de Computadores – Prof. Marcio

• Os dispositivos de E/S são utilizados para permitir a

comunicação entre o sistema computacional e o mundo externo:
CD-ROM, teclado e mouse, impressoras e CD-RW
• A transferência de dados pode ocorrer através de blocos de
informações ou caracteres por meio de controladores de
dispositivos
• Dependendo da forma como os dados são armazenados, os
dispositivos de E/S podem ser
 Dispositivos estruturados - armazenam informações em
blocos de tamanho fixo e podem ter acesso direto e/ou
seqüencial (exemplo: disco, fitas, etc)
 Dispositivos não-estruturados - enviam ou recebem uma
seqüência de caracteres que não estão estruturados no formato
de bloco (exemplo: mouse, impressora, etc)
10
 12.7 Discos Magnéticos
Arquitetura de Computadores – Prof. Marcio

• É o mais popular repositório de

dados
• É constituído por vários discos
sobrepostos, unidos por um mesmo
eixo vertical, girando a uma
velocidade constante
• As trilhas dos diferentes discos
que ocupam a mesma posição
vertical formam um cilindro
• Todos os mecanismos de
leitura/gravação são conectados a
um braço que se movimenta entre
os vários cilindros dos discos no
sentido radial 11
 12.7 Discos Magnéticos
Arquitetura de Computadores – Prof. Marcio

• Tempo de seek - tempo gasto

no posicionamento do braço até
o cilindro onde o bloco se
encontra
• Tempo de latência - tempo de
espera até que o setor desejado
se posicione sob o mecanismo de
leitura/gravação
• Tempo de transferência -
tempo necessário para a
transferência do bloco entre MP
e o setor do disco

12
 12.7 Discos Magnéticos
Arquitetura de Computadores – Prof. Marcio

• RAID (Redundant Arrays of

Inexpensive Disk) - técnicas de
S is te m a
O p e r a c io n a l

gerenciamento de discos que S is te m a

O p e r a c io n a l

otimizam as operações de E/S e S o f tw a r e

R A ID

implementam redundância e
proteção de dados
• RAID 0-6
• As técnicas RAID podem ser
implementadas diretamente nos
controladores de disco ou por
software através do SO ou um
produto gerenciador de discos
13
 12.7 Discos Magnéticos
Arquitetura de Computadores – Prof. Marcio

RAID 0: striping - distribui as operações

de E/S entre os diversos discos físicos
contidos no array com o intuito de
otimizar o desempenho

RAID 1: espelhamento - consiste em

replicar todo o conteúdo do disco
principal, chamado primário, em um ou
mais discos determinados espelhos ou
secundários

RAID 5: acesso independente com

paridade distribuída - consiste em
distribuir os dados do array e implementar
redundância baseada em paridade
14
Arquitetura de Computadores – Prof. Marcio

EXERCÍCIOS
Questões de 1 a 11, pag. 242.

BIBLIOGRAFIA
Capítulo 12.
Arquitetura de Sistemas Operacionais.
Francis Berenger Machado e Luiz Paulo Maia.
LTC, 2002.

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