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OPERACIONAIS
Tiago A. P. Souza (A); Cláudio J. Martins (2); Alberto J. Ortigão (3); Tiago A. Soares (4)
(A) Eng. de Produção Civil, Mestrando em Estruturas, CEFET-MG, Belo Horizonte, Brasil.
(2) Dr. Eng. Civil, Prof. Adjunto, CEFET-MG, Belo Horizonte, Brasil.
(3) Dr. Eng. Civil, Diretor, TERRATEK TECNOLOGIA LTDA, Rio de Janeiro, Brasil.
(4) Msc. Eng. Mecânica, TERRATEK TECNOLOGIA LTDA, Rio de Janeiro, Brasil.
Endereço para correspondência: tgoalbino@gmail.com; (A) apresentador
Resumo
Este trabalho apresenta a metodologia envolvida na análise modal de dois viadutos da Serra do Mutuca,
localizados em Nova Lima, Brasil, e que se realizou por meio das excitações operacionais (tráfego, vento). O
objetivo principal é avaliar o comportamento estrutural com provas de cargas estático-dinâmicas, através de
modelos numéricos calibrados. O viaduto A foi construído em 1983 e possui 492 metros de comprimento, já
o B, foi concluído quatorze anos depois com 464. Ambos são compostos por vigas caixa em concreto
protendido de seção variável e pilares de concreto armado apoiados em blocos sobre estacas e tubulões. Para
a medição das vibrações em cada estrutura considerou-se as ações naturais de operação como fonte de
excitação, sem necessidade de paralisação do tráfego. Os espectros obtidos com acelerômetro de alta
sensibilidade foram processados por algoritmo, baseado na técnica de identificação estocástica em
subespaços, e forneceu as primeiras frequências naturais e os respectivos amortecimentos de cada estrutura.
Efetuaram-se então, as modelagens no programa SAP2000 com posterior calibração. Esta etapa consistiu na
alteração da rigidez e vinculação de certos elementos até ocorrer equivalência dos parâmetros modais aos
respectivos valores experimentais. De posse dos modelos calibrados, obtiveram-se as formas modais para
cada frequência natural, e por meio da simulação com trens-tipo 45 toneladas, as velocidades de vibração e
deslocamentos máximos. Logo, a comparação desses resultados, entre cada modelo e com os limites
normativos, foi essencial para concluir sobre o comportamento dinâmico de cada viaduto, associados à
quantidade de danos sofridos ao longo dos anos.
Palavras-chave: Análise modal, identificação estocástica em subespaços, prova de carga dinâmica.
Abstract
This paper presents the methodology involved in the modal analysis of two viaducts of the Mutuca’s
mountain, located in Nova Lima, Brazil. The analysis was held trough the operation excitations (traffic,
wind). The main objective is to evaluate the structural behavior with evidence of static-dynamic loads, using
numerical models calibrated. The viaduct A was built in the 1983 and has 492 meters in length. The viaduct
B was completed fourteen years later with 464. Both are made of prestressed concrete box beams of variable
section and concrete columns supported on stakes and caissons. The measurement of vibrations was
considered as natural actions operating excitation source in each structure, without interruption of traffic.
The spectra’s obtained with high sensitivity accelerometer were processed by the algorithm, based on the
technique of stochastic subspace identification, and provided the firsts natural frequency and damping of
each respective structure. The modeling was made in SAP2000’s program with subsequent calibration. This
step was the change of stiffness and ties of certain elements until occur equivalence of modal parameters to
experimental values. So, with the models calibrated were obtained the mode shapes for each natural
frequency, and by means of simulation with 45-ton trains was got the speeds of vibration and maximum
displacements. Therefore, the comparison of these results, between each model and the normative limits,
were essential to conclude on the dynamic behavior, associated to the amount of damage accumulated over
the years in each viaduct.
Keywords: Modal analysis, stochastic subspace identification, proof of the dynamic load.
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1. INTRODUÇÃO
A análise modal, a partir da década de oitenta, se tornou uma importante tecnologia para a
determinação do comportamento dinâmico e avaliação da integridade de estruturas na engenharia
(Verboven, 2002). Com a constante evolução tecnológica dos materiais e a concepção de projetos
contemporâneos, tanto na mecânica quanto na aeronáutica, na engenharia civil, faz-se necessário
que as estruturas tenham leveza, flexibilidade e desempenho satisfatório. Essa mudança evolutiva,
muitas vezes deixa as estruturas susceptíveis a vibrações indesejadas ou até mesmo sujeitas ao
colapso, quando não atendem às condições de projeto (nos estados limites último e de serviço).
Diante disso, exigências de segurança, confiabilidade e durabilidade têm criado desafios à
engenharia, no sentido de buscar novos meios técnicos de compreender as propriedades dinâmicas
das estruturas (He e Fu, 2001).
O desenvolvimento da tecnologia abordada neste trabalho é impulsionado pela sua
capacidade em oferecer soluções rápidas e eficazes aos problemas reais de engenharia no que
concerne à análise de vibrações das estruturas. Junto com o desenvolvimento das técnicas
numéricas, a análise modal surgiu como instrumento para auxiliar na resolução de problemas de
vibração e análise de integridade das estruturas. Seu conceito pode ser fundamentado como um
processo de avaliação da estrutura em termos de suas características modais, que são as frequências
naturais, os fatores de amortecimento e os modos de vibração, ou seja, suas propriedades dinâmicas.
Envolve a determinação dos parâmetros modais de uma estrutura e posterior modelagem que simule
sua resposta graficamente (Soeiro, 2001). Este conceito, parte da premissa de que a resposta de
vibração de um sistema dinâmico, linear invariante no tempo, pode ser expressa como a
combinação linear de um conjunto de movimentos harmônicos simples, denominados modos de
vibração. Sendo estes naturais, são próprios de cada sistema estrutural e, determinados por suas
propriedades físicas (massa, rigidez e amortecimento) e sua geometria espacial (vinculações e
restrições).
O processo de aplicação de cargas controladas e consequente medição da vibração em
determinados pontos de uma estrutura, com finalidade de identificar as propriedades dinâmicas
(frequências naturais, modos de vibração e amortecimentos), denomina-se Análise Modal
Experimental. Esta técnica se iniciou no âmbito da engenharia mecânica, onde as estruturas são
pequenas em comparação com as civis, considerando-se o monitoramento das cargas aplicadas, seja
por meio de martelos de impacto ou vibrador (Maia et al., 1998 apud Martins et al., 2011).
A aplicação em estruturas civis, de excitações artificiais, apresenta uma série de
dificuldades, quais sejam: a paralisação do tráfego, o alto custo dos equipamentos de excitação, o
risco de dano no local, além da possibilidade de estimular modos de vibração menos significativos.
Devido a tais dificuldades, a partir de 1990 surge uma nova variação nesse processo de análise,
baseando-se somente na medição da resposta da estrutura às suas ações operacionais (tráfego de
veículos, vento, equipamentos, pessoas). Por não serem medidas experimentalmente, essas forças de
excitação são idealizadas por um processo estocástico gaussiano de tipo ruído branco (densidade
espectral constante) e possuindo média nula (Rodrigues, 2004). Para esta técnica de análise e
identificação modal, na qual as excitações sofridas pelos viadutos foram provenientes das ações de
operação (tráfego, vento), designou-se como tema deste trabalho: - análise modal dos viadutos da
Mutuca por meio das excitações operacionais.
1.1. Justificativa
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Um aspecto importante para a aplicação da técnica é a atual situação em que se encontram as
pontes e viadutos do país. Submetidos a carregamentos além da capacidade original de utilização,
em conjunto com o aumento da frequência dos veículos circulantes nos últimos anos, tem acelerado
o processo de deterioração. Além disso, a falta de controle, manutenção ou irregularidade no projeto
dessas estruturas acabam tornando-as susceptíveis a vibrações indesejadas ou até mesmo levando-as
à ruptura. De acordo com Vitório (2006), a ausência de políticas estratégicas nos setores
municipais, estaduais e federais voltadas para a manutenção dessas obras de arte no Brasil, faz com
que haja preocupação somente com a fase executiva do projeto, não havendo qualquer interesse em
ações voltadas à conservação. Como consequência, a maior parte dessas estruturas apresentam
problemas patológicos decorrentes da falta de manutenção.
Diante dessa situação, a análise modal por meio das excitações naturais surge como uma
forma imediata para avaliar o nível de deterioração ou estado da estrutura, sem que seja necessário
induzir impacto artificial ou paralisar a sua operação. A medição das vibrações naturais da estrutura
(geralmente mede-se a aceleração ao longo do tempo) é feita em pontos pré-determinados, que
permitam captar os principais modos de vibração de interesse. A partir dos valores medidos são
utilizadas técnicas de processamento de sinais que permitem a extração dos parâmetros modais
experimentais (amortecimento, frequências naturais e seus respectivos modos). Em seguida, o
modelo inicial (normalmente numérico e baseado no método dos elementos finitos) é alterado
(mudanças nas vinculações, redução da seção de certos elementos, alteração na modificação no
comportamento mecânico dos materiais), até que seus parâmetros modais se ajustem aos
respectivos valores experimentais. Em fim, ao concluir esta etapa, obtém-se o modelo dito calibrado
que corresponde à caracterização modal da estrutura real, podendo ser utilizado para auxiliar na
avaliação estrutural perante novas situações de utilização, avaliação da vida útil, segurança da
estrutura e monitoramento da mesma.
1.2. Objetivos
2. FUNDAMENTAÇÃO MATEMÁTICA
No Método dos Elementos Finitos, o domínio do problema físico é discretizado por uma
série de elementos finitos interconectados entre si por seus nós e faces. As variáveis de campo, por
sua vez, são aproximadas por seus valores nodais (Zienkiewicz e Taylor, 1989, Hughes, 2000),
resultando em um sistema discreto de equações diferenciais ordinárias, dadas por:
ɺɺ + DU
MU ɺ + KU = F (1)
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Onde
Onde:
nde M , D e K representam,
representam, respectivamente, as matrizes globais de massa, amortecimento
amortecimento ee
rigidez, enquanto U e F correspondem
correspondem aos vetores de deslocamento e carregamento nodal. O O
ponto sobre as variáveis indica derivada temporal.
AA determinação
determinação do do comportamento da estrutura vibrando livremente livremente consiste
consiste na na
determinação dos modos de vibração e frequências naturais do modelo, através da solução do
problema de autovalores e autovetores. Desprezando
Desprezando--sese o efeito do amortecimento na estrutura, tal
problema pode ser expresso como:
(K − ω 2j M
M))U j = 0 (2)
O
O sistema
sistema de
de equações
equações diferenciais parciais de segunda ordem pode ser
ser descrito
descrito através
através da
da
sua represent
representação
ação de estado, considerando
considerando--se
se um vetor X dado por:
U
X= (3)
ɺ
U
A equação de equilíbrio dinâmico dada pela equação (1) pode ser expressa por
ɺ = AX + BF
X
(4)
Y = CX
Onde
Onde:
nde C corresponde à matriz de observação do sistema e Y ao vetor de respostas observadas.
A e B correspondem
correspondem respectivamente às matrizes de estado e de entrada, e são dadas
dadas por:
por:
0 I 0
A= −1
−1 −1
−1
e B = −−1 (5)
− M K − M D M
A represent
representação
ação do sistema dinâmico indicado em (4) considera que o vetor de entrada F
seja conhecido, o que não corresponde à realidade quando se consideram na análise apenas as
respostas do sistema. Assim, considerando
considerando-sese que as ações operacionais correspondem a sinais
estocásticos, a representação de estado para tempos discretos pode ser expressa por:
ɺ = AX + W
X k +1
+ k k
Yk = CX k + Vk (6)
Onde
Onde:
nde k indica um determinado tempo de análise discreto dado por tk = kk∆ ∆t. ∆t
∆t. ∆ corresponde ao
período de amostragem. Wk e Vk correspondem aos vetores ruído de processo e de medição,
respectivamente, e são idealizadas através de processo estocástico gaussiano do tipo ruído branco
com média nula ((Maia
Maia et al
al.,
., 1998
1998).
). A figura 1 apresenta o diagrama de bloco do sistema indicado
pela equação (6)
(6).
Σ 0 = AΣ 0 A T + Q (11)
G = AΣ 0C + S T
(12)
CΣ C + R T
,i = 0
Λ i = 0i −1 (13)
CA G ,i ≠ 0
Λ0 Λ1 ⋯ Λ i −1 CA CAG ⋯ CA i −1G
Λ ⋯
1 Λ2 Λ i CAG CA 2G ⋯ CA i G
= ou H 0 = OΓ (14)
⋮ ⋮ ⋱ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
2 p −1
Λ 2 p −1 Λ2 p ⋯ Λ 2 p +i −1 CA G CA 2 p G ⋯ CA 2 p +i −1G
H 0 = USV (16)
ln( µ i )
λi = , ωi = λi (20)
∆t
Re(λi )
ξi = (21)
λi
φ i = CΨ i (22)
A solução estrutural adotada é composta por vigas caixa, em concreto armado protendido e
seção parabolicamente variável (entre alturas 2,2 a 6,2 m), figuras 3 e 4. As plataformas dos
viadutos possuem duas juntas de dilatação cada, com distância de 396 m entre elas, e são
sustentadas por pilares em concreto armado, que se apoiam em blocos sobre estacas e tubulões. O
viaduto A tem comprimento de 492m e o B, 464m, ambos com 15,10m de largura. Para maiores
detalhes consultar Cardoso e Rêgo (1979).
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Figura 3 – Seção transversal nos vãos Figura 4 – Seção transversal nos apoios
4. RESULTADOS EXPERIMENTAIS
4.1. Descrição do equipamento
O equipamento utilizado nas medições de vibração foi o Pias (Portable Integrity Assessment
System), figura 7. Este equipamento permite medições em baixas frequências e com grande
precisão. A aceleração é obtida nas três direções (vertical, longitudinal e transversal) e devida sua
alta sensibilidade, obtêm-se as vibrações naturais da estrutura por meio de suas ações externas
(tráfego, vento, variações de temperatura). Portanto não foi necessário induzir impacto de forma
artificial.
Os espectros de medição obtidos para os pontos considerados nas plataformas dos viadutos
A e B, figuras 8 e 9, foram processados pela técnica de identificação estocástica em subespaços. E
através dos diagramas de estabilização, apresentados nas figuras 10 e 11, determinaram-se as
frequências naturais e os respectivos amortecimentos experimentais, tabelas 1 e 2.
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5. RESULTADOS NUMÉRICOS
5.1. Calibração dos modelos
90% 90%
80% 80%
70% 70%
60% 60%
50% 50%
40% 40%
30% Direção X 30% Direção X
20% Direção Y Direção Y
20%
Direção Z Direção Z
10% 10%
0% 0%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Modos Modos
Figura 12– Massa mobilizada (Modelo A) Figura 13 – Massa mobilizada (Modelo B)
5 5
Dados Experimentais Dados Experimentais
4,5 4,5
Frquências naturais (Hz)
Frquências naturais (Hz)
O fator massa mobilizada acumulada, figuras 12 e 13, foi utilizado na definição do número
máximo de modos de vibração a serem tratados, visto que, o modelo A mobilizou 90% de sua
massa acumulada (nas direções x, y e z) no 9º modo de vibração; já o B, no 12º modo. Então, a
partir do modelo numérico calibrado foram extraídos os 9 (nove) primeiros modos de vibração do
modelo A (figuras 16 a 24).
E do modelo B, extraiu-se os 12 (doze) modos de vibração, figuras 25 a 36, com suas respectivas
frequências naturais.
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Figura 25 – 1º modo – 1,28 Hz Figura 26 – 2º modo – 1,40 Hz
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5.3. Análise estático-dinâmica
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5.3.2. Velocidades máximas
6. CONCLUSÕES
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ABNT. NBR 7188 (1982). Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestre. RJ, Brasil.
ABNT. NBR 8681 (2003). Ações e segurança nas estruturas. Rio de Janeiro, Brasil.
ABNT. NBR 9653 (1986). Guia para avaliação dos efeitos provocados pelo uso de explosivos nas
minerações em áreas urbanas. Rio de Janeiro, Brasil.
ABNT. NBR 15307 (2006). Provas de cargas dinâmicas em grandes estruturas. RJ, Brasil.
Andersen, P. (1997). Identification of Civil Engineering Structures using Vector ARMA Models,
PhD Thesis, Dep. of Building Tech. and Struct. Engineering, Univ. of Aalborg, Denmark.
British Standard Institution (2009). Eurocode 8 - Design of Structure for Earthquake Resistance –
Part 2: Bridges. BS EN 1998-2:2005+A1:2009. United Kingdom.
He, J.; Fu, Z. (2001) Modal Analysis, 1st ed., Butterworth - Heinemann, Oxford, England, 291p.
Hughes, T. J. R. (2000). The Finite Element Method – Linear Static And Dynamic Finite Element
Analysis. 2 ed. New Jersey, Prentice-Hall.
Maia, N.; Silva, J.M.; He, J.; Lieven, N.; Lin, N.; Lin, R.; Skingle, G.; To, W. M.; Urgueira, A.
(1998). Theoretical and Experimental Modal Analysis, Research Studies Press, London,
England.
Martins, C.; Soares,T.; Ortigão, A.; Bujang, R. Azman, F. N. (2011). Dynamic loading test by
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Analysis for Civil Engineering Structures, Evaces. University of Porto, Portugal.
Verboven, P. (2002). Frequency-domain system identification for modal analysis, Ph.D. Thesis,
Vrije Universiteit Brussel, http://mech.vub.ac.be/avrg/phd.htm.
Zienkiewicz, O. C.; R.L. Taylor, R. L. (1989). The Finite Element Method, Vol. 1-2, Mc-Graw-Hill.
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