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Planejar é muito mais que um cronograma ou um documento cheio de páginas que fica
guardado na empresa.
Os gestores precisam ter ciência onde querem chegar e envolver todas as áreas
nesse desafio, avaliando pontos fortes, fracos, oportunidades e melhorias que trarão
vantagem competitiva para o negócio.
E é o planejamento estratégico que servirá como uma bússola para orientar os próximos
passos a serem executados.
Há necessidade de fazer uma análise do que cerca a sua empresa para entender em qual
contexto ela está inserida. Alguns pontos são cruciais para deixar sua análise mais
completa, entre eles:
Análise externa
Ao analisar questões externas o gestor tem noção exata dos desafios que terá pela frente e
como poderá se posicionar no mercado.
O requisito 4.1 da ISO 9001 - Entendendo a organização e seu contexto reforça este
conceito ao afirmar:
“[...] a organização deve determinar as questões externas e internas que sejam
pertinentes para o seu propósito e seu direcionamento estratégico e que afetem a
capacidade de alcançar os resultados pretendidos.”
Análise de mercado
Também deve-se levar em conta aspectos alinhados às questões legais (ex: Lei Geral de
Proteção de Dados), ambiente tecnológico, entre outros.
Reclamações de clientes
E o motivo é simples: como manter uma equipe engajada, que alcance resultados, sem
que todos tenham ciência da onde a empresa quer chegar e do quão necessária é a sua
participação no processo?
Análises dos resultados devem ser feitas não para achar o culpado, mas para entender os
motivos do não atendimento a determinados indicadores.
A liderança deve dar todo o suporte e criar um ambiente propício para uma discussão
saudável visando a implementação de novas ações.
É por meio dela que você consegue realizar a análise da causa raiz, avaliando
profundamente os motivos que estão levando ao problema. E quanto antes isso for feito,
mais barato fica para a organização.
Pesquisa de satisfação do cliente, projetos para melhoria de clima interno podem ser bons
exemplos que balizem a análise crítica da empresa no momento do planejamento.
Monitoramento
Como você vai manter o controle do que está acontecendo sem monitorar as ações? É a
partir da avaliação constante dos indicadores que será possível entender se o que foi
traçado no planejamento estratégico está sendo cumprido e quais ações são essenciais
para reverter o quadro.
Tipos de planejamento: qual a diferença entre planejamento
estratégico, tático e operacional?
Mas quais ações a médio e curto prazo são necessárias para a organização conquistar
seus objetivos de negócio?
Planejamento tático
O planejamento tático ocorre ao nível intermediário e é uma etapa que pode ser realizada
após a criação do planejamento estratégico.
Em outras palavras: após a alta direção definir as ações estratégicas, cabe aos líderes
definirem alternativas viáveis para que o objetivo se torne realidade.
Quando falamos de planejamento tático isso não quer dizer que as ações precisam ser
estáticas, pelo contrário. Para alcançar determinado objetivo, as ações devem ser testadas
e avaliadas constantemente e caso não estejam gerando resultado devem ser substituídas.
Tomamos como exemplo o departamento de vendas, no qual definiu como uma das ações
do seu planejamento tático é aumentar em 20% nos resultados de conversão com
prospecção ativa (outbound sales).
Você pode identificar que para atingir este objetivo será necessário ampliar a equipe
comercial. Nesse caso, será preciso um profissional para compor a área de inteligência
comercial, um CRM para automatizar os processos e integrar as informações e um
profissional responsável para iniciar as prospecções diretas via telefone.
Por isso é muito importante avaliar os aspectos como: se é possível fazer, se a ação
proposta terá o resultado esperado, quem será o responsável e se é viável financeiramente
no momento.
Uma boa ferramenta para ajudar nesse processo é o 5W2H, pois representa um checklist
de ações que devem ser desenvolvidas em um projeto, avaliando questões como:
Planejamento Operacional
Algumas ações:
E por fim, é preciso monitorar cada passo para avaliar o quanto o que foi proposto em cada
etapa está sendo eficaz, riscos, oportunidades e ações de melhoria.
Monitoramento de indicadores
Com todos os indicadores de gestão centralizados em um só local você consegue analisar
com maior precisão a evolução da sua empresa, os resultados acumulados e o comparativo
com períodos anteriores.
Isso permite que gestores possam tomar decisões de forma rápida baseada em dados ou
até dar um novo direcionamento para as ações.
Supervisão do plano de ação.
Soluções automatizadas permitem a construção de planos de ação, oportunidades de
melhorias permitindo que você acompanhe todas as etapas da execução, quem são os
envolvidos no processo, inserção de evidências e análise de eficácia do plano de ação.
Acompanhamento de tarefas.
Fazer um gerenciamento de rotinas estratégicas sem que as atividades caiam no
esquecimento, exige do gestor muita organização para conduzir a equipe e mensurar o
resultado.
Além disso, você tem uma comunicação mais organizada com a sua equipe. Todos os
envolvidos no processo podem ser notificados automaticamente acerca de prazos para
alterações e revisões.
Conclusão
O planejamento estratégico visa orientar os gestores a pensar em ações no longo prazo
para manter a competitividade da organização no mercado.
É fundamental a alta direção engajar todas as áreas neste desafio para que assim cada
departamento possa pensar em ações táticas e operacionais para alcançar estes resultados
de forma realista e previsível.