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A vida no solo

O que é o solo?
Como se forma?
O que condiciona o processo de
formação de um solo?
O solo é orgânico ou inorgânico?

Onde está?

Interface entre a atmosfera e a litosfera

Forma-se no interior do rególito (camada de detritos


não consolidados que cobre a rocha não alterada)
Areia de uma praia ou fundo sedimentar
marinho ou uvial: solos?
fl
O que encontramos num solo?

• material mineral (45%)

• raízes de plantas (≈ 1%)

• água (25%)

• gases (25%)

• matéria orgânica (4%) Solo?


➡ biota do solo (1%)
Solo “maduro” é um sistema complexo

• Sujeito a um processo de formação lento, que lhe confere um historial


bem de nido

• Resultado da interacção de agentes meteorológicos e biológicos


sobre a rocha-mãe

• Tem uma estrutura tri-dimensional que é condicionada por factores


físicos, químicos e biológicos

• Apresenta uma estruturação vertical (per l do solo) relativamente


previsível
fi
fi
Etapas de evolução d num
solo típico
Solo “maduro” é um sistema complexo
Horizonte L: folhada fresca
Horizontes F e H: horizontes orgânicos, resultantes da acumulação
de folhada na superfície que pode estar parcialmente decomposta
(F) ou bem decomposta (H)
Horizonte A: horizonte mineral, próximo da superfície,
com incorporação de matéria orgânica humi cada

Horizonte B: horizonte mineral, que não apresenta


estrutura rochosa

Horizonte C: rocha não


alterada ou muito pouco
alterada, com a estrutura
rochosa intacta

Horizontes F e H são frequentemente referidos em


conjunto como sendo o horizonte O
fi
Como se formam os solos
• Tudo começa com a acção física e química do meio atmosférico sobre
os materiais rochosos (weathering)

• acção mecânica ou erosão: água, vento e variações térmicas

• acção química: alterações devidas à presença de água, O2 e ácidos


resultantes da actividade orgânica ou da lixiviação de matéria orgânica
morta

• biológica: raízes e organismos como liquens, que produzem ácidos


capazes de erodir a superfície rochosa
Formação dos solos
depende de 5 factores:

• Tipo de material de origem disponível

• Clima

• Factores biológicos
Actuação de 5
factores
interdependentes
• Topogra a

• Tempo
fi
a) Material de origem

• Mineralogia muito
variada

• pH depende da rocha-
mãe que deu origem ao
material
Serpentina

Serpentina
b) Clima

• temperatura e precipitação são os factores


determinantes

• afectam os processos erosivos, incluindo o movimento do


material alterado

• regulam os processos de lixiviação

• regulam as reacções químicas

• condicionam a actividade biológica no solo


b) Clima
• Temperatura e precipitação

Precipitação
Temp. média média anual
nome da estação anual (mm ) 300
escala reduzida
200 a 1:10 (período
Temp. máxima Braga per-húmido)
absoluta registada (300 m)
9,9° 392 100
°C (11 - 25) período seco
35 relativo
nº de anos estudados 80
26 40

Média das temp.


máximas diárias 30 60
do mês mais período húmido
quente relativo
20 40
Média das
temp. mínimas
diárias do mês 100
mais frio 10 20
nº de dias com temp.
média inf.. a 10°C
-5,6
0 0
-25,0
Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ag Set Out Nov

Temp. mínima
absoluta registada

período frio (meses com período com mínimas


média diária inferior a 0°C) absolutas inf. a 0°C (geadas)
b) Clima
b) Clima
• Conceito de solos zonais
• Solos maduros, cuja formação está mais ligada ao clima
regional do que a qualquer dos outros factores

• Solos muito antigos, com distribuição ao nível dos continentes

aridisols -- desert (BW)


mollisols -- steppe (BS)
al sols -- humid cont. (Dfa) + Medit.
(Cs)
ultisols -- humid subtropical (Cfa)
oxisols -- tropical (Af + Aw)
spodosols -- subarctic (Dfc)
inceptisols (or gelisols) -- subarctic
(Dfc) + tundra (ET)
fi

b) Clima
• Conceito dos solos zonais apenas aplicável a solos muito
antigos e a uma escala global

• Em 1998, a International Union of Soil Sciences (IUSS)


adoptou o cialmente a World Reference Base for Soil
Resources (WRB):

• distinção entre solos orgânicos e solos minerais

• criação de 10 conjuntos de solos, com base nos factores


predominantes que condicionaram a sua formação
fi
SET #1 Solos orgânicos (ocorrem maioritariamente em zonas boreais, HISTOSOLOS
árticas e sub-árticas)

SET #2 Solos minerais, cuja formação foi condicionada pela acção humana ANTHROSOLOS
(não con nados a uma determinada região)

SET #3 Solos minerais, cuja formação foi condicionada pelo material de Andosolo
origem (exs: material vulcânico, residual and shifting sands, ARENOSOLO
expanding clays) VERTISOLOS
SET #4 Solos minerais, cuja formação foi condicionada pela topogra a/ FLUVISOLO
sionomia do terreno (exs: solos em zonas húmidas de planície, GLEYOSOLO
solos em zonas elevadas não planas) LEPTOSOLO
SET #5 Solos minerais, cuja formação foi condicionada pela sua idade REGOSOLS
CAMBISOLOS
limitada (não con nados a uma determinada região)
condicionados pelo clima

SET #6 Solos minerais, cuja formação foi condicionada pelo clima: PLINTHOSOL
(sub-)humid tropics FERRALSOL
NITISOL
SET #7 Solos minerais, cuja formação foi condicionada pelo clima: arid ACRISOL
SOLONCHAK
Tipos de solos

and semi-arid regions SOLONET


GYPSISOL
SET #8 Solos minerais, cuja formação foi condicionada pelo clima: DURISOL
KASTANOZEM
steppes and steppic regions CHERNOZEM
PHAEOZEMS
SET #9 Solos minerais, cuja formação foi condicionada pelo clima: PODZOL
(sub-)humid temperate regions PLANOSOL
ALBELUVISOL
SET #10 Solos minerais, cuja formação foi condicionada pelo clima: LUVISOL
CRYOSOLS
permafrost regions
fi
fi
S

fi
fi
b) Clima

• Actividade biológica no solo e clima

• a actividade microbiana e os processos enzimáticos


duplicam por cada 10°C de aumento de temperatura
(até máximo de 30-35°C)

• acumulação de matéria orgânica no solo aumenta com


a altitude (até limite das árvores) e a latitude como
resultado da diminuição de temperatura

• turfeiras em zonas elevadas resultam do efeito combinado


de precipitações elevadas, baixas temperaturas e
evapotranspiração reduzida
Turfeiras: um
habitat particular
7140
Turfeiras de transição e turfeiras ondulantes
Código EUNIS 2002 Código Paleártico 2001 CORINE Land Cover
D2.3 54.5G 4.1.1.

Turfeira atlântica com Eriophorum angustifolium Sphagnum capillifolium e Aulacomnium palustre


Trás-os-Montes, Serra do Gerês (J. Honrado) Trás-os-Montes, Serra do Gerês (A. Séneca)

Protecção legal
• Decreto-Lei nº 140/99, de 24 de Abril – Anexo B-1 (republicado pelo Decreto-Lei nº 49/2005, de 24 de
Fevereiro).
• Directiva 92/43/CEE – Anexo I.

Distribuição EUR15
• Região Biogeográfica Atlântica: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Holanda, Irlanda,
Portugal e Reino Unido.
• Região Biogeográfica Mediterrânica: Espanha, Itália e Portugal.

Proposta de designação portuguesa


• Turfeiras.

Diagnose
• Habitates com abundância permanente de água nos quais que se acumula (ou acumulou) turfa e onde
predominam comunidades com elevado grau de cobertura de musgos do género Sphagnum.

Correspondência fitossociológica
• Ordem Caricetalia nigrae (classe Scheuchzerio-Caricetea nigrae) e aliança Ericion tetralicis p.p. (classe
Oxycocco-Sphagnetea).

Subtipos
• Turfeiras altimontanas (serra da Estrela) (7140pt1).
• Turfeiras atlânticas (montanhas do Noroeste) (7140pt2).
• Turfeiras sublitorais (7140pt3).

–1–
c) Topogra a
• afecta a drenagem e a erosão do solo
aumento da importância dos
processos anaeróbicos

fi
Camada bem
oxidada

Camada bem
oxidada

Camada
superior do
solo
(horizonte O)
no baixo
Lima
d) Tempo
• A diferenciação de um per l necessita de tempo

• Solo bem desenvolvido demora 2 000 a 20 000 anos a formar

• Lixiviação progressiva de elementos e minerais por intermédio da água de


percolação

• Fe, Al são gradualmente arrastados para as camadas mais profundas

• Minerais argilosos tendem a acumular em horizontes sub-super ciais

• Aumento gradual dos teores em N e matéria orgânica nas camadas mais


profundas

• Redução dos teores de P devido à imobilização em formas minerais não


utilizáveis pelas plantas (processo muito lento, da ordem dos milhares a
milhões de anos)
fi
fi
e) In uência
humana
• Destruição da vegetação
natural

• Modi cação da composição


química e física do solo
(fertilização, irrigação,
drenagem e lavra)

• Interferência nos processos


de desenvolvimento dos solos

• Introdução de espécies
exóticas, invasoras ou não
fi
fl
Propriedades de um solo

• Todos os solos
apresentam uma
textura e uma
estrutura

la

%
rgi

de
a
• Textura: refere-se à

de

sil
proporção relativa das %

t
suas partículas
constituintes, tendo em
conta as suas
dimensões

% de areia
Propriedades de um solo
• Estrutura: re ecte a forma como as partículas minerais se
ligam entre si, formando agregados estáveis

• A formação de agregados estáveis requer a acção de


factores químicos, físicos e biológicos

• congelamento/descongelamento + encharcamento/secura fragmentam e


desagregam as partículas do solo

• impacto mecânico da chuva, do pisoteio ou da lavra reorganiza os materiais do


solo

• animais escavadores misturam os materiais do solo

• fezes dos animais do solo funcionam como núcleos agregadores de partículas

• pequenas raízes e fungos produzem mucos polissacarídeos que vão juntar as


partículas
fl
Propriedades de um solo
• Estrutura condiciona a natureza física do solo como habitat

• Agregação determina:

• a distribuição dos poros no solo

• a distribuição da água no solo

• a capacidade de colonização do espaço dos poros pelo biota

• Estrutura correcta:

• aumenta o uxo de água e gases através do solo

• não promove o desenvolvimento de condições anaeróbicas

• é adequada a existência de um biota diversi cado

• promove a livre circulação do biota

• facilita a proliferação de raízes

• permite a dominância dos processos aeróbicos microbianos


fl
fi
Propriedades de um solo
• Matéria orgânica
• Local de decomposição de matéria orgânica morta

• Plantas não conseguem utilizar nutrientes ligados a compostos


orgânicos

• Material orgânico de alta qualidade (digestão simples e


energeticamente ricos)

• Gorduras e carbohidratos simples

• Proteínas

• Material orgânico de baixa qualidade (digestão difícil e


energeticamente pobres)

• Linhina e carbohidratos complexos (celulose)

• Um dos locais para onde retornam os nutrientes no decorrer dos


ciclos biogeoquímicos
Propriedades de um solo
• Matéria orgânica
• promove a estabilidade estrutural do solo

• previne a erosão

• fonte primária de nutrientes e de carbono

• teor em matéria orgânica depende de uma grande variedade de


factores em interacção:

• tipo de vegetação

• clima

• material de origem

• drenagem

• actividade do biota do solo


Propriedades de um solo

• Teor em água
• torna o solo habitável

• é a solução em que os nutrientes estão dissolvidos

• fornece água às plantas

• porosidade, textura e teor em matéria orgânica condicionam a


quantidade de água armazenada e a disponível para o biota do solo
e as plantas
• Água no solo:

• água livre

• água capilar

• água adsorvida às partículas


do solo

• Apenas a água livre e


capilar está disponível
para as plantas
• Solos insaturados: maioria da água está adsorvida às
partículas ( lme muito no de água) ou absorvida pelas
partículas do solo

• Solos saturados: poros completamente preenchidos por


água

• Capacidade de campo:

• quantidade de água que ca retida no


solo, em equilíbrio com a sucção
gravítica

• apenas os macro-poros (gerados por


animais escavadores e raízes de
plantas) perdem água

• Capacidade de retenção de
água de um solo:

• diferença entre a capacidade de campo


e o ponto em que as plantas já não
conseguem remover água do solo
(ponto de murchamento permanente)
fi
fi
fi
Propriedades de um solo

• Reservatório mineral

• Macronutrientes (C, O, H, N, P, Ca, K, Mg, S, Na, Cl,…)

• Micronutrientes (Fe, Cu, Zn, I, B, Co, Mb, Mn, Se…)

• Nutrientes encontram-se dissolvidos na água do solo na sua forma


iónica

• Ca2+, Mg2+ e NH4+ ocorrem como catiões (iões positivos)

• NO3- e SO42- ocorrem como aniões (iões negativos)


Propriedades de um solo

• A capacidade dos iões carregados se ligarem com a superfície das


partículas depende do nº de locais com carga negativa ou positiva no
solo

• Capacidade de troca de iões: nº total de partículas carregadas por volume de solo

• Capacidade de troca de catiões: nº total de partículas carregadas negativamente


por volume de solo (associadas às partículas de argila e à matéria orgânica)

• A presença de um maior nº de colóides (partículas carregadas negativamente), leva


a uma maior capacidade de xação de catiões do que aniões

• Na maioria dos solos, partículas carregadas negativamente


predominam. Que consequências tem isto para os nutrientes?
fi
Propriedades de um solo
Propriedades de um solo
Propriedades de um solo
• pH
• Maioria dos solos tem um pH ácido

• zonas tropicais, orestas boreais e matos de urze: 4 ou


menos

Step-by-step guide: Fertility


Step-by-step guide: Fertility
Laboratory Analysis

práticas agrícolas e chuvas ácidas tendem a baixar o pH


Laboratory Analysis
Soil Fertility
Soil Fertility


What's New? Soils that have clay particles and organic matter usually have a negative

acidi cação ocorre quando há substituição de catiões Features


What's New?
Links
Features
charge.
Soils that have clay particles and organic matter usually have a negative
charge.

2+ 2+ + + 3+
(ex: Ca , Mg ; K ) por iões H e Al

Resources
Links
GLOBE-Related
Resources
Soil Science Basics
GLOBE-Related
Soil
Soil & Society
Science Basics

• pH do solo controla a disponibilidade de nutrientes e


Soil
Soil &
& the
Society
Environment
Soil & the
Working with soil
Environment

tem impacto directo sobre o biota do solo


Soil & Students
Working
Soil
Soil &
with soil
& Agriculture
Students
Index
Soil & Agriculture


Home

disponibilidade de P é geralmente baixa em solos ácidos;


Index
Home

solubilidade do P aumenta com aumento do pH

• 3+
Al solúvel pode ser tóxico para plantas e microrganismos

• maioria dos microrganismos vive em pH entre 4 e 9


fi
fl
O biota do solo
Megafauna

Macrofauna

Micro ora

Microfauna

Mesofauna
fl
O biota do solo

• Vegetação tem um papel muito importante:

• No conteúdo de matéria orgânica do solo

• Na de nição da cor da sua superfície

• Na redução da erosão

• No conteúdo nutritivo do solo


fi
• Animais, bactérias e fungo
• Decompõem a matéria orgânic
• Misturam as fracções orgânica e mineral deste
• Contribuem signi cativamente para o arejamento do solo e para a percolação
(penetração) da água através deste
fi
a

O biota do solo
• Fonte primária de energia para o biota do solo

• Cadeias tró cas no solo estão baseadas em


detritos

• Efeitos no funcionamento dos sistemas naturais


destas cadeias são sempre indirectos, ao
contrário das cadeias não detritívoras

• Consumidores primários: bactérias, fungos,


actinomicetos e algas

• Responsáveis pela quebra e mineralização de


substâncias orgânicas complexas

• Fungos e bactérias são os mais abundantes

• Bactérias são extremamente abundantes e


diversas
fi
O biota do solo
• Substâncias que são alvo dos
processos catabólicos no solo:

• Compostos primários, que


derivam directamente dos
tecidos vegetais, animais ou da
ora microbiana

• Compostos secundários, que


resultam das interacções
matéria orgânica/interacções
minerais e que resultam em
grandes ou pequenas
alterações na estrutura química
das moléculas, incluindo o nº
de ligações múltiplas (maior ou
menor quantidade de
compostos aromáticos)
fl
O biota do solo
• Substâncias que são alvo dos processos catabólicos no
solo podem ser divididos em vários tipos:

• solúveis (=lábeis)

• ácidos orgânicos, amino ácidos e açúcares simples

• relativamente insolúveis em água

• resistentes

• linhina, celulose, quitinas e ceras

• Populações microbianas são os principais actores no


processo de decomposição nos solos
O biota do solo
• Bactérias:
• são os organismos mais numerosos do biota do

solo e estão maioritariamente limitadas à 

rizosfera

• degradam uma variedade enorme de materiais orgânicos usando


enzimas extracelulares

• são capazes de degradar compostos xenobióticos, que são


tóxicos para muitos organismos

• muitas estão envolvidas directamente nop processo de nitri cação


(oxidação da amónia a nitratos) ou de xação do N atmosférico

• reduzida capacidade de locomoção leva a que ocorra


esgotamento local de material após a actuação as bactérias
fi
fi
O biota do solo
• Fungos:
• Utilizam enzimas extracelulares que actuam sobre a
matéria orgânica morta

• Na totalidade de um sistema orestal, a sua biomassa


pode exceder a de todos os animais e microrganismos
presentes no sistema

• Representam uma parte signi cativa do pool de


nutrientes de um ecossistema

• Rede de micélios é capaz de redistribuir os nutrientes,


fertilizando locais onde os nutrientes são escassos, ou
de explorar espaços novos onde se acumularam
nutrientes

• Para além de decomporem a matéria orgânica morta,


podem actuar como patogénicos para plantas, actuam
sobre a estabilidade estrutural dos solos, são fonte de
alimento para muitos animais e podem formar
associações mutualísticas com plantas - micorrizas
fl
fi
O biota do solo
Ectomicorrizas: abundantes em
zonas orestais temperadas e
boreais, infectando raizes de árvores
e arbustos; para além da presença
de hifas entre as células corticais
radiculares, desenvolve-se uma rede
de hifas no solo

Micorrizas arbusculares (AM):


infectam maioritariamente plantas
herbáceas e arbustivas, incluindo
plantas cultivadas

Micorrizas ericóides: infectam


maioritariamente Ericáceas,
tipicamente associadas a solos
ácidos, pobres e com elevados
teores d matéria orgânica
fl
Fungos e orquídeas: uma relação particular
Fungos e orquídeas: uma relação particular

Todas as orquídeas são


micoheterotró cas durante a
germinação das sementes e
desenvolvimento dos rebentos
jovens

Hifas colonizam as orquídeas nos


primeiros estados de
desenvolvimento, desenvolvendo-se
estruturas particulares designadas
por pelotons

A simbiose orquídea/fungos
assegura a sobrevivência das
orquídeas em habitats vulneráveis,
sob stress, ou em condições de
limitação de nutrientes
fi
O biota do solo
• Animais:
• formam cadeias tró cas complexas

• embora alguns sejam herbívoros, maioria subsiste à custa de matéria vegetal


morta, micróbios associados a essa matéria ou uma combinação dos dois casos

• muitos são carnívoros, parasitas ou predadores de topo


fi
O biota do solo
Micro ora e microfauna Mesofauna Macro e megafauna
fl
O biota do solo
O biota do solo
NEMATODA
Os organismos no controlo
dos processos do solo
• 80 a 90% da produção primária entra no solo como material vegetal
morto

• bactérias e fungos são os decompositores principais

• animais detritívoros são importantes na fragmentação desse material

• a mineralização de nutrientes: processo em que os microrganismos


do solo quebram a matéria orgânica e a convertem em formas
inorgânicas

• Maioria do N no solo (96 a 98%) está na matéria orgânica morta, sob a forma
de polímeros insolúveis complexos (proteínas, ácidos nucleicos e quitina)

• Nitri cação: oxidação da amónia nitrito e depois a nitrato, por bactérias


autotró cas especí cas (ex: Nitrosomonas e Nitrobacter) e por fungos

• Processo oxidativo implica a presença de O2


fi
fi
fi

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