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Capitulo 1
1.1 Leis de Newton
1.2 Matrix Algebra and Techniques (Algebra de Matriz e Técnicas)
Capitulo 2
2.1 Princípio dos Trabalhos Virtuais
2.2 Sistema de Partículas em Equilíbrio Estático
2.3 Cálculo Variacional
2.4 Método de Euler-Lagrange
2.5 Método de Rayleigh-Ritz
2.6 Método de Galerkin
Capitulo 3
3.1 Princípio de D´Alembert
3.2 Princípio de Hamilton
3.3 Equações de Lagrange
Capitulo 4
4.1 O Método dos Elementos Finitos
4.1.1Teoria de Vigas
1. Teoria da Viga de Euler-Bernoulli
2. Teoria da Viga Timoshenko
4.1.2 Teoria de Placas e Cascas
Capitulo 5
5.1 Introdução ao Método dos Elementos Finitos Aplicado à Modelagem Dinâmica de
Estruturas
5.1.1 Aplicações da Equação de Euler-Lagrange
Capitulo 6
6.1 Análise de Vibrações
1. Livre
2. Forçada
1 - INTRODUÇÃO
7 - SISTEMAS CONTÍNUOS
Capitulo 7
Métodos Numéricos
1. Newmark
2. Redução de Guyan
3. Método de Runge-Kutta
Capitulo 8
Dinâmica de Estruturas
Capitulo 9
Materiais Compositos
Capitulo 10
MEF na Dinâmica de Rotores
Um homem poderá ser temido e respeitado no planeta em razão dos títulos que venha
a adquirir pela convenção humana, mas se não progrediu nas suas ideias,
aperfeiçoando-se no trabalho comunitário, guarda consigo a mente restrita e
enfermiça das mentes extraviadas, que na morte lutam com ideias fixas, que se
situam entre a ignorância e o primitivismo, entre a amnésia e o desespero do bem
perdido, gastando muito tempo para se reajustar, e rebaixado pelas próprias ações,
perdendo a noção da beleza que santifica, entrega-se a lastimáveis rebaixamento, em
que os gritos da inconsciência são frequentes.
Capitulo 1
Leis de Newton
dp d
F ( mv) (1.02)
dt dt
ou em módulo: F=ma.
Onde:
F é a resultante de todas as forças que agem sobre o corpo (em N);
m é a massa do corpo a qual as forças atuam (em kg);
a é a aceleração adquirida (em m/s²).
A unidade de força, no sistema internacional, é o N (Newton), que equivale a kg m/s²
(quilograma metro por segundo ao quadrado).
Exemplo:
Quando uma força de 12N é aplicada em um corpo de 2kg, qual é a aceleração
adquirida por ele?
F=ma
12=2a
a=6m/s²
Força de Tração
Dado um sistema onde um corpo é puxado por um fio ideal, ou seja, que seja
inextensível, flexível e tem massa desprezível.
Podemos considerar que a força é aplicada no fio, que por sua vez, aplica uma força no
corpo, a qual chamamos Força de Tração .
3ª Lei de Newton - Princípio da Ação e Reação
Quando uma pessoa empurra um caixa com uma força F, podemos dizer que esta é uma
força de ação, mas, conforme a 3ª lei de Newton, sempre que isso ocorre, há uma outra
força com módulo e direção iguais, e sentido oposto a força de ação, esta é chamada
força de reação.
Esta é o princípio da ação e reação, cujo enunciado é:
"As forças atuam sempre em pares, para toda força de ação, existe uma força de
reação."
Ex.1.1- Demonstrar que para uma matriz ortogonal [A], o determinante de [A] é 1
ou -1.
Solução:
[A]T=[A]-1=I => matriz ortogonal => a inversa é a transposta
[A][A]-1=I
det[A]T = det[A]
Ex.1.2 – Se [A] e [B] são duas matrizes quadradas da ordem n. Demonstrar que,
n n
Tr A B Aik Bki .
i 1 k 1
Solução:
[A][B] = [C]
n
onde Cij aik .bkj ;i=1,...,n e j=1,...,n
k 1
n
Tr [C ]nxn Cii
k 1
n n
Tr [ A][ B ] aik bki
i 1 k 1
Ex.1.3 – Sendo [A] uma matriz quadrada simétrica, e tem-se a matriz [T] da
ordem nm, demonstrar que o produto [T]T[A][T] é uma matriz simétrica.
Solução:
[C] = [C]T
Portanto [C]T = ([T]T[A][T])T
([T]T[A][T])T = [T]T[A]T([T]T)T
Propriedade das matrizes ([T]T)T = [T]
F x1 , x2 ,..., xn 1
2
x [a]{x}
T
F
a x
x
T
F F F
Onde .
x x1 xn
Solução:
Considerando a função F como produto de duas funções F = pq onde p=1/2{x}T e
q = [a]{x}, fazendo
F p q
q p
x x x
Onde
pi 1 x i e qi aik xk
2 k
Logo
pi pi 1
0 para j i ou para j i
x j x j 2
qi
aij
x j
1
x (1,n ) [a]n,n x n ,1
T
F
2
F p q 1
q p (0,..., ( j ) ,..., 0)
x j x j
x j
2
1
aik xk ... xi ... aij
k 2
Onde
1 1
2a
k
jk xk xi aij
i 2
Portanto
T
F
... aik xk ...
x k
Onde
[a ] x aik xk
x
Solução:
Propriedades => [A]=[A]T => quando a matriz for simétrica
[C]=[B]T[A][B] => matriz simétrica
Matriz diagonal, quando é quadrada e aij=0 para i≠j
i j
C11 C12 C 0
C [ B] 11 C12 C21 0
21 C22 C 0 0 C22
ij
Portanto
C 22 B 22 A 22 B 22
T
Portanto
tg tg
1
multiplicando tg
tg 1 tg 2 tg 2 tg 1 0
Aplicando à formula de Báskara, tem-se:
2 4 2 4
tg arctg
2 2
x y
7 3,5
1
Sendo
z 3,5
Concluindo, tem-se:
1 5
1 1 arctg
1 4
2
2
arctg
2 1 5
arctg
2
2
0,52573 0,85065
B
0,85065 0,52573
1,3368 0
B A B
T
0 9,16309
1,336
auto valores 1
2 9,16309
Capitulo 2
Para cada valor de y(x), I terá um valor característico e também não dependerá de x pois
a integração é feita sobre esta variável.
L
EA du
2
p Q( x )u dx
0
2 dx
Figura 1
Onde Q(x) é uma carga axial externa por unidade de comprimento, E é o módulo
de Young, A é a área da seção da barra e u é o deslocamento axial. Obter a
equação de Euler-Lagrange do problema e as condições de contorno.
Solução:
L
I F ( x, u, u, u) dx
0
u ( x) u ( x) ( x)
L
EA du d
2
p ( ) Q( x) u dx
0 2 dx dx
L
EA du 2 d d d EA du
2
p ( ) Q ( x ) u Q( x )u
0 2 dx du du du 2 dx
2
EA du
Q( x )u 0 dx
3
2! u u u 2 dx
d p L
d d d EA du
2
( ) Q ( x ) u dx 0
d 0 0 du du du 2 dx
d p L
F
L
d F
L
d 2 F F
L
F
L
d F
L
( ) dx dx 2 dx 0
d 0 0
u 0
dx u 0
dx u u 0 u 0 dx u 0
L
d p L
F d F d 2 F F d F F
L
( ) 2 dx 0
d 0 0 u dx u dx u u dx u 0 u 0
F d F d 2 F
0 Equação de Euler Lagrange
u dx u dx 2 u
Como
EA du 2 EA 2
F Q x udx F u Q x u
2 dx 2
dF d EA 2
u Q x u Q ( x )
du du 2
d F d EA 2 d EA
2u EAu EAu
d
u Q x u
dx u dx u 2 dx 2 dx
d2 uEA 2
dx 2 u 2 u Q x u 0 EAu Q( x ) 0
Condições de Contorno
u x L 0
Prescrita engastada
u x L 0
F d F
0 para x0
u dx u
Natural
F
0 por tan to EAu( x 0) 0 extremidade livre
u
L
EI d 2 w
2
p 2 Q( x) w dx
0
2 dx
Figura 2
F d F d 2 F d 3 F
0
w dx w dx 2 w dx 3 w
como
d 3 F d F
0 e 0
dx3 w dx w
F EI 2
w Q x w
w w 2
F EI 2
w Q x w Q x w
w w 2
d F d EI 2
w Q x w 0
dx w dx w 2
d 2 F d 2 EI 2 d EI
2
w Q x w w EIw IV
dx 2 w dx 2 w 2 dx 2
2
Portanto
Condições de Contorno
w x 0 0
Prescrita → x 0 engastada
w x 0 0
F d F
0 EIw x L 0
w dx w x L
Natural → x L livre
F
0 EIw x L 0
w x L
Capitulo 4
4.1 O Método dos Elementos Finitos
4.1.1Teoria de Vigas
A demanda por sistemas com alta velocidade, baixo custo e baixo consumo de energia
tem motivado a introdução de partes flexíveis em muitos sistemas mecânicos como,
estruturas aéreas, manipuladores robóticos flexíveis, rotores flexíveis, etc.
Isto remete ao estudo de sistemas mecânicos compostos, tanto por partes rígidas, quanto
por parte flexíveis, que são usualmente descritas por combinação de equações
diferenciais de segunda ordem ordinárias e parciais.
Muito destes sistemas mecânicos são naturalmente modelados como vigas.
Uma compreensão completa do comportamento ou resposta de estruturas desse tipo é
fundamental, tanto para o projeto, quanto para prevenção e análise de falhas estruturais.
Introdução
O método dos elementos finitos (FEM) é uma ferramenta numérica poderosa para
resolver equações diferencias parciais.
Muitos problemas físicos e de engenharia em meios contínuos são descritos por
equações diferenciais parciais. A solução destes problemas na sua forma analítica
(fechada) de forma exata só é possível para sistemas muito simples.
Assim, para sistemas mais complexos envolvendo geometrias e condições de contorno
mais sofisticadas não é possível se obter uma solução exata.
Nestes casos deve-se optar por procedimentos de aproximação com precisão aceitável
para a aplicação de engenharia em questão.
Inúmeros métodos de precisão para solução destes problemas são usa- dos em
engenharia entre eles pode-se destacar: método dos elementos de contorno, método das
diferenças finitas, método dos volumes finitos, método de Galerkin, método de
Rayleigh-Ritz e o método dos elementos finitos. Deve ficar claro ao estudante que
nenhum destes métodos pode ser considerado superior ao outro. Isto depende do tipo de
aplicação, solução desejada, capacidade computacional, etc. que um engenheiro tem em
mãos no momento de resolver um problema de engenharia. O FEM acabou se tornando
o mais popular de todos, sobretudo pelo aparecimento de diferentes pacotes de software
comercias sobre o assunto, como por exemplo o ANSYS, NASTRAN/PATRAN,
ADAMS, ABAQUS, FEMAPE. NXNASTRAN, etc.
n
i
i1
For illustration, the finite element model of a plano-milling machine structure (Fig.
4.1a) is shown in Fig. 4.1(b). In this model, the columns and the overarm are
represented by tri- angular plate elements and the cross slide and the tool holder are
represented by beam ele- ments [12.3]. The elements are assumed to be connected to
each other only at the joints. The displacement within an element is expressed in terms
of the displacements at the corners or joints of the element. In Fig. 4.1(b), the transverse
displacement within a typical element e is assumed to be w(x, y, t). The values of w,
(0w)/(0x), and (0w)/(0y) at joints 1, 2, and 3—namely w(x y , t), (0w)/(0x)(x , y , t),
(0w)/(0y)(x , y , t), Á , (0w)/(0y)(x , y , t)—are treated 1 1 1 1 1 1 3 3 as unknowns and
are denoted as w (t), w (t), w (t), Á , w (t). The displacement w(x, y, t) 1 2 3 9 can be
expressed in terms of the unknown joint displacements w (t) in the form
n
w( x, y, t ) N i x, y wi t
i 1
where N(x, y) is called the shape function corresponding to the joint displacement w (t)
and n is the number of unknown joint displacements (n = 9 in Fig. 4.1b). If a distributed
load f (x, y, t) acts on the element, it can be converted into equivalent joint forces f (t) (i
= 1, 2, Á , 9). If concentrated forces act at the joints, they can also be added to the i
appropriate joint force f (t). We shall now derive the equations of motion for
determining i the joint displacements w (t) under the prescribed joint forces f (t). By
using Eq. (12.1), i i the kinetic energy T and the strain energy V of the element can be
expressed as
1
T W T m W
2
1
T W T m W
2
where
w1 t w 1 t dw1 dt
w2 t w2 t dw2 dt
. . .
W ,W
. . .
. . .
wn t w n t dwn dt
and [m] and [k] are the mass and stiffness matrices of the element. By substituting Eqs.
(12.2) and (12.3) into Lagrange’s equations, Eq. (6.44), the equations of motion of the
finite element can be obtained as
m W k W f
where f is the vector of joint forces and W is the vector of joint accelerations given by
w 1 t d 2 w1 dt 2
2 2
w2 t d w2 dt
. .
W
. .
. .
2
n t d wn dt 2
w
Note that the shape of the finite elements and the number of unknown joint
displacements may differ for different applications. Although the equations of motion of
a single element, Eq. (12.4), are not useful directly (as our interest lies in the dynamic
response of the assemblage of elements), the mass matrix [m], the stiffness matrix [k],
and the joint force : vector f of individual elements are necessary for the final solution.
We shall derive the element mass and stiffness matrices and the joint force vectors for
some simple one- dimensional elements in the next section.
ELEMENTO DE BARRA
2u
dx A A Adx 2
x x
2u
A dxA A Adx 2
x t
u
E ou E
x
Substituindo a relação tensão-deformação a Equação fica
2u E u x 2u 2u 2u
2 2 E
x t x t x 2 t 2
Figura 4.2b
u (0, t ) u1 (t ) u (l , t ) u2 (t ) 4.2
a (t ) u1 (t )
u2 (t ) u1 (t )
a (t ) b(t )l u2 (t ) ou b(t ) 4.3
l
x x
u ( x, t ) 1 u1 (t ) u2 (t ) 4.4
l l
ou
2
u ( x, t ) N1 ( x)u1 (t ) N 2 ( x)u2 (t ) N i ( x )ui (t ) 4.5
i 1
onde
x x
N1 ( x) 1 N 2 ( x) 4.6
l l
2
1 u ( x, t )
dT ( x, t ) dm 4.7
2 t
2
1 u ( x, t )
dT ( x, t ) A dx 4.8
2 t
l 2
1 u ( x, t )
T (t ) A dx 4.9
20 t
u ( x, t ) x x x du (t ) x du (t )
1 u1 (t ) u2 (t ) 1 1 2 4.10
t t l l l dt l dt
onde
du1 (t ) du2 (t )
u1 u '2
dt dt
E
4.12
onde é a tensão axial no elemento, E é o módulo de elasticidade e é a deformação
axial do elemento.
O diferencial de energia potencial por unidade de volume, em um elemento
diferencial de volume da barra é expresso como
dV
dV * (x,t) d (x,t) d E d 4.13
dV
Considerando-se que
u ( x, t )
4.15
x
a energia potencial de deformação por unidade de volume da barra pode ser reescrita
como
2
dV 1 u ( x, t )
V (x,t)
*
(x,t) E 4.16
dV 2 x
dV Adx 4.17
2
1 u ( x, t )
dV(x,t) EA dx 4.18
2 x
l 2
1 u ( x, t )
V (t )
20 EA
x
dx 4.19
u ( x, t ) 1 1
u1 (t ) u2 (t ) 4.20
x l l
1 EA 2
V (t )
2 l
u1 2u1u2 u22 4.21
d T T V
Q j n j=1,2,...,n
dt q j q j q j
d T T V
f1 4.22
dt u1 u1 u1
onde
T 1 Al 2 Al
u1 u1 2 3
u1 u1u2 u 22
6
2u1 u2
d T Al
2u1 u2 4.23
dt u1 6
V 1 EA 2 2 EA
u1 u1 2 l
u1 2u1u 2 u 2
l
u1 u2 4.24
Al EA
2u1 u2 u1 u2 f1 25
6 l
V 1 EA 2 EA
u2 u1 2 l
u1 2u1u2 u22
l
u1 u2 4.28
Al EA
u1 2u2 u1 u2 f 2 4.29
6 l
me ue (t ) k e u e (t ) f e (t ) 4.30
onde
u1 (t ) u1 (t ) f (t )
u (t ) u (t )
e
u (t ) u (t )
e
e f e
(t ) 1 4.31
2 2 f 2 (t )
onde
Al 2 1
me 4.32
6 1 2
EA 1 1
k e 4.33
l 1 1
Consider a uniform torsion element with the x axis taken along the centroidal axis, as
shown in Fig 4.2. Let Ip denote the polar moment of inertia about the centroidal axis and
Figura 4.3
GJ represent the torsional stiffness (J = Ip for a circular cross section). When the tor-
sional displacement (rotation) within the element is assumed to be linear in x as
( x, t ) a (t ) b(t ) x 4.33a
ELEMENTO DE VIGA
Figura 4.4
d 4 w( x )
0, 0 x L 4.34
dx 4
w
w(0, t ) w1 (t ) (0, t ) w2 (t )
x
w
w(l , t ) w3 (t ) (l , t ) w4 (t ) 4.35
x
As Eqs. 34 e 35 fornecem
a (t ) w1 (t )
b(t ) w2 (t )
1
c(t ) 3w1 (t ) 2w2 (t ) 3w3 (t ) w4 (t )
l2
1
d (t ) 2w1 (t ) w2 (t ) 2w3 (t ) w4 (t ) 4.36
l2
Pela substituição das Eqs. 36 na Eq. 34, pode-se expressar w(x,t) como
x2 x3 x x 2 x3 x2 x3 x 2 x3
w( x, t ) 1 3 2 2 3 u1 (t ) 2 2 3 Lu2 (t ) 3 2 2 3 u3 (t ) 2 3 Lu4 (t ) 4
L L L L L L L L L
.37
4
w( x, t ) N i ( x) wi (t ) 4.37
i 1
x2 x3
N1 (t ) 1 3 2
L2 L3
x 2 x3
N 2 (t ) x 2
L L2
x2 x3
N 3 (t ) 3 2
L2 L3
x2 x3
N 4 (t ) 2 4.38
L L
2
1
L
2 w( x, t )
T (t ) A dx 4.39
t
2
20
2
1
L
2 w( x, t )
V (t ) EI dx 4.40
2 0 x 2
To derive Lagrange´s equations of motion for the element, we first write the kinetic
energy
2
1
L
2 w( x, t )
T (t ) A dx
t
2
20
1
L
x2 x3 x x 2 x3
2 0
A 1 3 2
2 u
3 1
(t ) 2 2
3 Lu 2 (t )
L L L L L
2
x2 x3 x 2 x3
3 2 2 3 u 3 (t ) 2 3 Lu 4 (t ) dx ` 4.41a
L L L L
1
AL 156u12 (t ) 4 L2u 22 (t ) 156u 32 (t ) 4 L2u 42 (t )
2
2 x 22 L u1 (t )u 2 (t ) 2 x54u1 (t )u 3 (t )
2 x13L u1 (t )u 4 (t ) 2 x13u 2 (t )u 3 (t )
2 x3L2 u 2 (t )u 4 (t ) 2 x 22u 3 (t )u 4 (t )
2
1
L
2 w( x, t )
V (t ) EI dx
2 0 x 2
L
1 6 x 2 x
EI 2 1 2 u1 (t ) 2 3 u2 (t )
20 L L L L
2
6 x 2 x
2 1 2 u3 (t ) 1 3 u4 (t ) dx
L L L L 4.41b
1 EI
12u12 (t ) 4 L2u22 (t ) 12u32 (t ) 4 L2u42 (t )
3
2 L
2 x6 L u1 (t )u2 (t ) 2 x12u1 (t )u3 (t )
2 x6 L u1 (t )u4 (t ) 2 x 6u2 (t )u3 (t )
2 x 2 L2 u2 (t )u4 (t ) 2 x6u3 (t )u4 (t )
4
W f j (t ) u j (t ) 4.41c
j 1
Where
L
x2 x3
f1 (t ) f ( x, t ) 1 3 2 2 3 dx f1* (t )
0 L L
L
x x 2 x3
f 2 (t ) f ( x, t ) 2 3 Ldx f 2* (t )
0 L L L
L
x2 x3
f 3 (t ) f ( x, t ) 3 2 2 3 Ldx f3* (t ) 4.41d
0 L L
L
x 2 x3
f 4 (t ) f ( x, t ) 2 2 Ldx f 4* (t )
0 L L
12 6l 12 6l
6l 4l 2 6l 2l 2
EI
k e 3 43
l 12 6l 12 6l
6l 2l
2
6l 4l 2
w1 (t )
w (t )
2
.
w(t )
.
.
wM (t )
Por conveniência, devem-se denotar as quantidades pertencentes a um elemento
e na montagem pelo sobrescrito “e”. Desde que os deslocamentos nodais de qualquer
elemento “e” podem ser identificados no vetor de deslocamentos nodais da estrutura
completa, o vetor {We(t)} e {W(t)} estão relacionados
w (t ) A w(t )
e e
44
onde [Ae] é uma matriz retangular composta de zeros e uns. Por exemplo, para um
problema constituído de dois elementos com dois nós e duas variáveis nodais, o vetor de
deslocamentos para o primeiro elemento se torna
w1 (t )
w1 (t ) 1 0 0 0 0 0 0 0 w2 (t )
w (t ) 0 1 0 0 0 0 0 0 .
w (t ) w2 (t ) 0
1
0 1 0 0 0 0
0 .
45
3
w4 (t ) 0 0 0 1 0 0 0
0 .
w8 (t )
A energia cinética da estrutura completa pode ser obtida pelo somatório das
energias cinética dos elementos individuais
N
1 e T
T w m w e 46
e 1 2
w (t ) A w (t )
e e
47
N
1 e T e T
T w A m e Ae w e 48
e 1 2
1
w M w
T
T 49
2
onde [M] é chamada de matriz de massa global. Uma comparação das Eqs. 48 e 49,
fornecem a relação
N
M Ae
T
me Ae 50
e 1
Analogamente, considerando-se a energia de deformação, a matriz de rigidez
global [K], pode ser expressa como
N
K Ae
T
k e Ae 51
e 1
M w K w F 52
Using a single finite element, determine the natural circula frequencies o vibrations of a
cantilevered beam of length L, assuming constant values of ρ, E, and A.
Solution
The beam is depicted in Fig(xx), whith node 1 at the fixed support such that the
boundary (constraint conditions are v2 = θ1 = 0. For the vibration, applied force and
bending moment at the free end (node 2) are V2 = M2 = 0 and threre is no applied
distributed load. Using the constraint conditions and the known applied forces, the last
two equatios are
With m = ρAL representing the total mass of beam. Assuming a sinusoidal displacement
response, the frequency equations becomes
( 2 M K ) x 0
156 22 L 12 6 L 0
2 2
2
22 L 4 L 6 L 4 L 0
Para que não tenhamos solução trivial desta equação, necessitamos que o determinante
da matriz do sistema seja nulo, ou seja
35 4 102 2 3 2 0
Fazendo x = ω2, teremos
35 x 2 102 x 32 2 0
12 0, 02945
22 20,37
EI z
1 3,517
mL3
rad / sec
EI z
2 92,50
mL3
PROGRAMA DE MONTAGEM DAS MATRIZES DE MASSA E DE RIGIDEZ
GLOBAIS DE UM SISTEMA EIXO-MANCA UTILIZANDO O MATLAB
%function dynamic_stability
clear
clc
% figNumber=figure( ...
% 'Visible','on', ...
% 'NumberTitle','off', ...
% 'Name','Programador: Hudson A Bode');
% clc
% axis off
% darkgray = [1 1 0.8];
% set(gcf,'color',darkgray')
% text(-0.1,1,'ITA ','Color',[0 0 0],'FontSize',40);
% text(0.37,1,'Instituto Tecnologico de Aeronautica ','Color',[0 0 0],'FontSize',14);
% text(0.30,0.85,'Divisao de Engenharia Mecanica-Aeronautica','Color',[0 0
0],'FontSize',12);
% text(0.30,0.8,'Area de Sistemas Aeroespaciais e Mecatronica','Color',[0 0
0],'FontSize',12);
% text(0.70,0.75,'ITA','Color',[0 0 0],'FontSize',12);
% text(-0.08,0.5,' DYNAMIC STABILITY OF ','Color',[0 0 0],'FontSize',24);
% text(-0.08,0.4,' ROTOR-BEARING SYSTEMS ','Color',[0 0 0],'FontSize',24);
% text(-0.15,0.17,'Authores: ','Color',[0 0 0],'FontSize',15);
% text(0.07,0.17,' Ph.D. Joao Carlos Menezes','Color',[0 0
0],'FontSize',14,'FontAngle','italic');
% text(0.07,0.1,' MsC Hudson A Bode','Color',[0 0 0],'FontSize',14,'FontAngle','italic');
% text(0.23,-0.1,'Press any key to continue','Color',[.2 .2 .2],
'FontSize',12.6,'FontAngle','italic')
% pause
% close
%..........................................................................
%..........................................................................
%..........................................................................
% matriz de massa
elml=em*el/420;
sm(1,1)=elml*156;
sm(1,2)=elml*22*el;
sm(1,3)=elml*54;
sm(1,4)=-elml*13*el;
sm(2,1)=elml*22*el;
sm(2,2)=elml*4*(el^2);
sm(2,3)=elml*13*el;
sm(2,4)=-elml*3*(el^2);
sm(3,1)=sm(1,3);
sm(3,2)=sm(2,3);
sm(3,3)=elml*156;
sm(3,4)=-elml*22*el;
sm(4,1)=sm(1,4);
sm(4,2)=sm(2,4);
sm(4,3)=sm(3,4);
sm(4,4)=elml*4*(el^2);
massmat=sm;
%num2str(massmat,'%15.5e');
%-----------------------------------------------------
% matriz de rigidez
eil=e*eip/(el^3);
sk(1,1)=eil*12;
sk(1,2)=eil*6*el;
sk(1,3)=-eil*12.;
sk(1,4)=eil*6*el;
sk(2,1)=sk(1,2);
sk(2,2)=eil*4*(el^2);
sk(2,3)=-eil*6*el;
sk(2,4)=eil*2*(el^2);
sk(3,1)=sk(1,3);
sk(3,2)=sk(2,3);
sk(3,3)=eil*12;
sk(3,4)=-eil*6*el;
sk(4,1)=sk(1,4);
sk(4,2)=sk(2,4);
sk(4,3)=sk(3,4);
sk(4,4)=eil*4*(el^2);
stifmat=sk;
%num2str(stifmat,'%15.5e')
%-------------------------------------------------------
% matriz amortecimento
sd(1,1)=gama*sm(1,1)+beta*sk(1,1);
sd(1,2)=gama*sm(1,2)+beta*sk(1,2);
sd(1,3)=gama*sm(1,3)+beta*sk(1,3);
sd(1,4)=gama*sm(1,4)+beta*sk(1,4);
sd(2,1)=sd(1,2);
sd(2,2)=gama*sm(2,2)+beta*sk(2,2);
sd(2,3)=gama*sm(2,3)+beta*sk(2,3);
sd(2,4)=gama*sm(2,4)+beta*sk(2,4);
sd(3,1)=gama*sm(3,1)+beta*sk(3,1);
sd(3,2)=sd(2,3);
sd(3,3)=gama*sm(3,3)+beta*sk(3,3);
sd(3,4)=gama*sm(3,4)+beta*sk(3,4);
sd(4,1)=sd(1,4);
sd(4,2)=sd(2,4);
sd(4,3)=sd(3,4);
sd(4,4)=gama*sm(4,4)+beta*sk(4,4);
dampmat=sd;
%num2str(dampmat,'%15.5e')
maxvar=maxels*2+2;
for i=1:maxvar;
for j=1:maxvar;
end
end
gm(i,j)=0;
gk(i,j)=0;
gd(i,j)=0;
massmat;
stifmat;
dampmat;
for iels=1:maxels;
for lvar=1:4;
locels(lvar)=iels*2-2+lvar;
end
for ivar=1:4;
for jvar=1:4;
iglob=locels(ivar);
jglob=locels(jvar);
gm(iglob,jglob)=gm(iglob,jglob)+sm(ivar,jvar);
gk(iglob,jglob)=gk(iglob,jglob)+sk(ivar,jvar);
gd(iglob,jglob)=gd(iglob,jglob)+sd(ivar,jvar);
end
end
end
% %Condicoes de contorno*******************************************
maxvar=maxvar-2;
for i=1:maxvar;
for j=1:maxvar;
gm(i,j)=gm(i+2,j+2);
gk(i,j)=gk(i+2,j+2);
gd(i,j)=gd(i+2,j+2);
end
time=0;
x1(1,maxvar)=0;
xdot1(1,maxvar)=0;
xddot1(1,maxvar)=0;
end
%******************************************************************
% Chamar a rotina de Integração Numérica por NEWMARK
a0=1/(0.25*dt^2);
a1=0.5/(0.25*dt);
a2=1/(0.25*dt);
a3=(1/(2*0.25))-1;
a4=(0.5/0.25)-1;
a5=dt/2*((0.5/0.25)-2);
a6=dt*(1-0.5);
a7=0.5*dt;
for i = 1:maxvar;
for j = 1:maxvar;
eml(i,j) = a0*gm(i,j)+a1*gd(i,j)+gk(i,j); %matriz de rigidez efetiva
end
end
for kiter=1:niter;
time(kiter)=kiter*dt;
for i=1:maxvar;
emr(i)=0; %vetor de carga efetivo
end
for i=1:maxvar;
summ(i) = a0*x1(i)+a2*xdot1(i)+a3*xddot1(i); %vetor
sumd(i) = a1*x1(i)+a4*xdot1(i)+a5*xddot1(i); %vetor
end
for i=1:maxvar;
for j=1:maxvar;
emr(i)=emr(i)+gm(i,j)*summ(j)+gd(i,j)*sumd(j); %vetor de carga efetivo
end
end
if kiter <= nfor;
ftran1=ftran/maxels;
ftran2=0;
for i=1:maxvar-1,2;
ftran2=ftran2+ftran1;
emr(i)=emr(i)+ftran2;
end
end
x2= (inv(eml)*emr')';
xddot2=a0*(x2-x1)-a2*xdot1-a3*xddot1;
xdot2=xdot1+a6*xddot1+a7*xddot2;
for j=1:maxvar;
x1=x2;
xdot1=xdot2;
xddot1=xddot2;
cdisp(kiter)=x2(maxvar-1);
cvel(kiter)=xdot2(maxvar-1);
cacc(kiter)=xddot2(maxvar-1);
end
end
end
%*********************************************************************
**
%Printdat, Deslocamento, Velocidade e Aceleracao
figure(1)
plot(time,cdisp);
grid;
legend('Displ')
xlabel ('Time(s)');
ylabel ('disp(m)');
figure(2)
plot(time,cvel);
grid;
legend('Veloc')
xlabel ('Time(s)');
ylabel ('vel(m)');
figure(3)
plot(time,cacc);
grid;
legend('Aceler')
xlabel ('Time(s)');
ylabel ('acc(m)');
RESULTADO
Figura 3 – Deslocamento, Velocidade e a Aceleração do eixo
REFERENCIAS
Hatch, Michael R., “Vibration Simulation Using MATLAB and ANSYS”, Chapman &
Hall/CRC, 2000.
Meirovitch, L., “ Principles and Techniques of Vibrations”, Prentice Hall, United
States, 1997.
Meirovitch, L., “Elements of Vibrations Analysis”, McGraw-Hill, Singapore, 1986.
Rao, S., “Mechanical Vibrations”, Addison-Wesley Publishing Company, Inc., 1986.
Bathe, K-J., “Numerical Methods in Finite Element Analysis”, Prentice-Hall, Inc.,
1976.
Gunter Jr, E. J., “Dynamic Stability of Rotor Bearing Systems” , NASA, United States,
1966.
Capitulo 5
d T T V (1)
Qi i 1,2,..., N
dt q i q i q i
Exemplo 1:
x1 x2
k1 k2 k3
m 1 m 2
c1 c2
T
1
2
m1 x 12 m2 x 22 (2)
V
1
2
k1 x12 k 2 x2 x1 k3 x22
2
(3)
d T T V (4)
Qi c1 x 1 c2 x 2 x 1
dt x 1 x1 x1
Desenvolvendo a equação (4):
d 1
dt x1 2
m1 x12 m2 x 22 2 m1 x1 m2 x 2
1 2 2
x1
(4a)
1
x1 2
2
2 2
k1 x1 k2 x2 2 x1 x2 x1 k3 x2 c1 x1 c2 x 2 x1
2
d
m1 x1 0 k1 x1 k 2x 2 k2 x1 c1 x1 c2 x 2 x1 0
dt
(4b)
Chega-se a:
m1x1 c1 x1 c2 x 2 x1 k1 k2 x1 k2 x2 0 (5)
d T T V (6)
Qi c2 x 2 x1
dt x 2 x2 x2
d 1 1
dt x 2 2
m1 x12 m2 x 22 m1 x 12 m2 x 22
x2 2
1
x2 2
2 2 2
k1 x1 k 2 x2 2 x1 x2 x1 k3 x2 c2 x 2 x1
2
(6a)
d
m2 x 2 0 k2 x2 k 2x1 k3 x2 c1 x1 c2 x 2 x1 0
dt
(6b)
Chega-se a:
M x C x K x 0 (9)
Se considerarmos apenas o sistema não amortecido, então a equação (9) se reduz a:
M x K x 0 (10)
x (t ) x eit (11.a)
( 2 M K ) x 0 (14)
x1 A1 sin t x2 A2 sin t
m 0 A1 ( k1 k2 ) k2 A1 0
2 1 sin t k sin t
0 m2 A2 2 (k2 k3 ) A2 0
Again, we obtain a set of homogeneous algebraic equations that have nontrivial
solutions only if the determinant of the coefficient matrix is zero.
m 0 (k1 k2 ) k 2 0
2 1
k 0
0 m2 2 ( k 2 k )
3
(k1 k2 ) 2 m1 k2
det 0
k2 ( k2 k3 ) 2 m2
ou
(k1 k2 )m2 (k2 k3 )m1 (k1 k2 )m2 (k2 k3 )m1 4m1m2 k1k2 k1k3 k2k3 k22
2
1,22
2m1m2
Exemplo 2:
Using two equal-length finite elements, determine the natural circular frequencies
of the solid circular shaft fixed ato ne shown in Figure XX.
The Elements and node numbers are shown in Figure XX. The caracteristic stiffness of
each elements is
AL 2 AE
k
L2 L
so that the element stiffness matrices are
2 AE 1 1
k (1) k (2)
L 1 1
The mass of each element is
AL
m
2
and the element consistent mass matrices are
AL 2 1
m(1) m (2)
12 1 2
1 1 0
2 AE
K 1 2 1
L
0 1 1
2 1 0
AL
M 1 4 1
12
0 1 2
2 1 0 x1 1 1 0 x1 0
AL x 2 AE 1 2 1 x 0
1 4 1 2
12
2
L
0 1 2 x3
0 1 1 x3 0
Applying the constraint condition u1=0, we have
as the homogeneous equations governing free vibration. For convenience, the last
equation is rewritten as
4 1 x2 24 E 2 1 x2 0
1 2 x L2 1 1 x 0
3 3
Assuming sinusoidal responses
u2 A2 sin t u3 A3 sin t
4 1 A2 24 E 2 1 A2 0
2 sin t sin t
1 2 A3 L2 1 1 A3 0
Again, we obtain a set of homogeneous algebraic equations that have nontrivial
solutions only if the determinant of the coefficient matrix is zero. Letting λ=24E/ρL2,
the frequency equation is given by the determinant
2 4 2 2
0
2 2 2
7 4 10 2 2 0
Treating the frequency equation as a quadratic in ω2, the roots are obtained as
1, 611 E 5, 629 E
1 2 rad sec 2
L L
u (t ) U e it (94)
K M U e
2 it
0 (96)
K M U 0
2
(97)
det K 2 M 0 (99)
Análise Modal
Em muitas aplicações de engenharia, as freqüências de vibração naturais são de muito interesse. Este
procedimento provavelmente é o tipo mais comum de análise dinâmica e é referido como uma “análise de
autovalor”. Além das frequências, as formas dos modos de vibração que surgem nas frequências naturais
também são de interesse. A análise modal permite calcular as frequências de ressonância e modos de
vibrar da estrutura. Para isso, a estrutura é considerada em vibração livre sem levar em conta a matriz de
amortecimento e a força aplicada na estrutura, obtendo-se a equação:
M q K q 0
Se o vetor deslocamento q (t ) possui a forma
q(t ) A eit e i 1
onde
A é a amplitude de deslocamento para cada nó e
é a frequência de vibração. Substituindo
na equação geral do movimento produz a equação de autovalores,
M i A eit K A eit 0
2
Os modos de vibração também são de interesse para o engenheiro. Estes são normalizados para o máximo
deslocamento da estrutura. As condições iniciais de entrada que iniciam o controle de vibrações a
amplitudes de vibração em qualquer problema.
Vale a pena notar que estamos normalmente interessados apenas nos primeiros poucos autovalores do
modelo. O modelo de elementos finitos é uma aproximação da estrutura, então os autovalores superiores
e vetores são imprecisos ou pouco confiáveis. A solução teórica implica que a estrutura vibrarara em todo
o modo de vibração indefinidamente. No entanto, uma vez que há sempre algum amortecimento presente
de em qualquer estrutura, as vibrações eventualmente decaem.
C M K
Novamente, substituindo
q(t ) A eit e i 1
obtém-se:
K i K A M i M A
A componente do peso na direção da barra (mgcosθ) será sempre equilibrada pela força
F aplicada pela barra, portanto, não causará movimentos de m nessa direção radial. Por
sua vez, a componente do peso na direção perpendicular à barra (mgsenθ) causará giro
de m em torno de C, em função de seu momento em relação a C.
Coordenada generalizada θ
1
T mx 2
2
Do movimento circular temos
ds d
s l x l l
dt dt
1 2 2
T ml
2
1 2 2
L ml mgl 1 cos
2
d L L
0
dt
L 1 2
ml 2 ml 2
2
L
mgl sen mglsen
d
dt
ml 2 2 mgl sen 0
g
l g sen 0 sen 0
l
Para θ < 10° temos que senθ ~-θ logo temos que
d2x g
x0
dt l
Ex. 5.1a A mola da figura, colocada no interior de uma calha, está suspensa pela sua
extremidade superior. Na outra extremidade encontra-se uma barra homogénea muito
fina que pode oscilar em torno desse ponto, no plano da figura.
Parametrização
Da observação da figura pode concluir-se que o ponto A apenas se movimenta na
vertical, e que a localização da barra fica definida pela sua orientação no plano e pela
posição do ponto A. Assim, será natural escolher a distância do ponto A à plataforma
(h) e o ângulo da barra com a vertical (θ) para coordenadas generalizadas deste sistema.
L T V 5.1a
Onde T é a soma das energias cinéticas das partículas do sistema e V é a sua energia
potencial, onde se incluem os efeitos do todas as forças conservativas.
1
TTRA,CM 2
MvCM 5.1b
2
onde vCM é a velocidade do centro de massa da barra. Esta velocidade pode ser
facilmente determinada a partir a posição do centro de massa. Em termos das
coordenadas generalizadas (h e θ), esta posição é
L L
rCM h cos iˆ sen ˆj , onde iˆ e ˆj 5.1c
2 2
Obtendo-se facilmente
L
2 2
1 L
2 2
v 2CM h 2 L hsen e TTRA,CM M h 2 L hsen 5.1e
4 2 4
A energia cinética de rotação é igual a
1 ML2 2
TROT ,CM I CM 2 5.1f
2 24
1 2 1 1 ML2 2
T Mh ML hsen 5.1g
2 2 6
L
Vg Mg h cos 5.1h
2
Finalmente, a lagrangeana é
L
1 2 1 1 ML2 2 Mg h L cos 1 k h l 2
Mh ML hsen 5.1j
0
2 2 6 2 2
d L L
0, i 1, 2,...s 5.1k
dt q i qi
Neste caso existem duas equações de movimento, uma associada ao parâmetro h e outra
a θ. Calculando, temos
L
Mg k h l0
h
L ML sen
Mh
h 2
d L ML sen ML 2 cos
Mh
dt h 2 2
d L L ML ML 2
0 Mh sen cos Mg h l0 . 5.1l
dt h h 2 2
L ML Mgl
h cos sen
2 2
L ML2 ML
hsen
3 2
d L ML2 ML ML
hsen h cos
dt 3 2 2
d L L ML2 ML MgL
0 hsen sen . 5.1m
dt 3 2 2
Solução:
Seja r = (xpend, ypend) a posição do pendulo. A energia cinética do sistema é então dada por:
1 1
T Mx 2 mr 2 (1)
2 2
1 1
T Mx 2 m x 2 y 2 (2)
2 2
como
r x pend , y pend
r 2 ( x 2 y 2 )
x pend x l sin
(3)
x pend x l cos
y pend l cos
ypend l sin
1 1
Mx 2 m x l cos l sin
2 2
T (4)
2 2
1 1
T
2 2
Mx 2 m x 2 2 xl
cos l 2 2 cos2 l 2 2 sen 2
(5)
Onde
sen 2 cos 2 1
Logo
1 1
T
2 2
Mx 2 m x 2 2 xl
cos l 2 2
(6)
1 1 1 1
T Mx 2 ml 2 2 mx 2 m 2 xl
cos
2 2 2 2
Fórmulas de Lagrange.
1 1 1 1
L T V Mx 2 ml 2 2 mx 2 m 2 xl
cos mgl cos (8)
2 2 2 2
Aplicando a Equação (8) de Euler-Lagrange para a coordenada x, na Equação (9), nos fornecerá;
d L L
0 (9)
dt x i xi
L 1 1 1 1
Mx 2 ml 2 2 mx 2 m2 xl
cos mgl cos
x 2
2 2 2
L
Mx mx ml cos
x
d
Mx mx ml cos ml sen
dt
d L L
0
dt i i
L
ml 2 mxl
cos
d
ml 2 mxl
cos mxl
sen
dt
L
sen mglsen
mxl
ml 2 mxl
cos mxl
sen mxl
sen mglsen 0
ml l x cos gsen 0
Dividindo por ml
Portanto, a equação do movimento do sistema físico é dada pelo seguinte sistema de equações
diferenciais ordinárias:
O qual não é nem um pouco fácil de resolver. Contudo, se fossemos tentar encontrar tais equações pelo
fenômeno Newtoniano, teríamos bem amis dificuldades, uma vez que seria necessário trabalhar com as
forças envolvidas no sistema.
x l1sen1 l2 sen 2
x l cos l cos
1 1 1 2 2 2 5.3.1
y l1 cos 1 l2 cos 2
y l sen l sen
1 1 1 2 2 2
1 1
m2 x 2 y 2
2
T m1 l11
2 2
1 1
m2 l11 cos 1 l22 cos 2 l sen
l22 sen 2
2 2 2
T m1 l11 5.3.3
2
1 1 1
2
sen 2 cos 2 1
portanto;
1
l1212 2l1l212 cos 2 1 l2222 m2 5.3.4
2
1 1 1 1
T m1l1212 m2l1212 m2l2222 m2 2l1l212 cos 2 1
2 2 2 2
1 1
2
2
T m1 m2 l1212 m2l2222 m2l1l212 cos 2 1 5.3.5
Sabe-se que;
L T V 5.3.6
1 1
L
2
m1 m2 l1212 m2l2222 m2l1l212 cos 2 1
2 5.3.7
m1 m2 l1 g 1 cos 1 m2l2 g 1 cos 2
d L L
0
dt i i
L
m1 m2 l1212 m2l1l22 cos 2 1
1
d
dt
m1 m2 l121 m2l1l22 cos 2 1 m2l1l22 sen 2 1 2 1
d
m1 m2 l121 m2l1l22 cos 2 1 m2l1l22 sen 2 1 m2l1l212 sen 2 1
dt
L
m2l1l212 sen 2 1 1 m1 m2 l1 g 1 sen1
1
L
m2l1l212 sen 2 1 m1 m2 l1 gsen1
1
Portanto:
d L L
m1 m2 l1 1m2l1l2 2 cos 2 1 m2l1l2 2 sen 2 1 m1 m2 l1 gsen1
2 2
dt 1 1
L
m2l222 m2l1l21 cos 2 1
2
d
dt
m2l222 m2l1l21 cos 2 1 m2l1l21sen 2 1 2 1
d
m2l222 m2l1l21 cos 2 1 m2l1l212 sen 2 1 m2l1l212 sen 2 1
dt
L
m2l1l212 sen 2 1 1 m2l2 gsen2
2
L
m2l1l212 sen 2 1 m2l2 gsen 2
2
Portanto
Capitulo 6
Análise de Vibrações
01 – A uniform beam in bending is simply supported at both ends and has a lumped
mass (massa concentrada) at a distance x=a fromthe left end (Fig. 1a). Assume that the
mass of the beam is small relative to the lumped mass and determine the equivalent
spring contant. The bending stiffness of the beam is EI(x)=EI=const, where E is Young
´s modulus and I is the cross-sectional área moment of inertia.
Como diz no enunciado do problema, primeiro tem que determinar a deflexão δ no
ponto onde está aplicada à carga P e somente então determinar o Keq. Dúvidas que vão
surgir os livros indicados ajudam.
Referências Bibliográficas:
- Elements of Vibration Analysis, Meirovitch, L., McGraw-Hill, Inc., Second Edition,
1986.
- Introdução à Mecânica dos Sólidos, Popov, Egor P., Editora Edgard Blücher Ltda.,
Primeira Edição Nacional, 1982.
02 – Uma máquina de massa m = 500 kg está montada sobre uma viga de aço
simplesmente apoiada de comprimento L = 2 m, seção transversal retangular
(profundidade h = 0,1 m, largura b = 1,2 m) e modulo de Young E = 2,06 x 10 11
N/m2. Para reduzir a deflexão vertical da viga, uma mola de rigidez k é acoplada
ao ponto central do vão, como mostra a figura. Determine o valor de k necessário
para reduzir a deflexão de viga em75% do seu valor original.
Fl 3 1 3
F k I bh 0, 25
48EI 12
Análise Harmônica
INTRODUÇÃO
MOVIMENTO HARMÔNICO
dx
A cos( wt ) 6.2
dt
d 2x
2
2 A sen t 2 x 1.3
dt
A projeção da ponta do vetor X OP no eixo vertical é dado por
y A sen( t ) 1.4
x A cos( t ) 1.5
X a ib 1.6
onde i 1 e “a” e “b” representam as componentes “x” e “y” de X ,
respectivamente. Se é o ângulo o vetor e o eixo x, então
X A cos( ) iA sen( ) 1.7
com
A (a 2 b 2 ) 2 1.8
b
tan 1 ( ) 1.9
a
ou
X Ae it 1.11
e o ângulo por
A 2 sen
tan 1 1.18
A 1 A 2 cos
ou seja
cos( t )[ A cos( )] sen(t )[ A sen( )] cos( t )[10 15 cos( 2)] sen(t )[15 sen(2)]
A cos( ) 10 15 cos 2
A sen( ) 15 sen 2
1 15 sen 2
e tan 74,5963
O
10 15 cos 2
ANÁLISE HARMÔNICA
Embora o movimento harmônico seja o mais simples para ser tratado, o
movimento de muitos sistemas vibratórios não é harmônico. Porém em muitos
casos as vibrações são periódicas como exemplo, o tipo de movimento
mostrado na Fig. 1.6.
Qualquer função periódica no tempo pode ser representada por uma
série de Fourier como um somatório infinito de termos seno e coseno. Se x( t )
é uma função periódica com período , a representação por série de Fourier é
dada por
a0
x( t ) a1 cos(t ) a 2 cos(2t ) ... b1 sen(t ) b 2 sen(2t ) ...
2
a0
[a n cos(nt ) b n sen(nt )] 1.19
2 n1
2
onde é a freqüência fundamental e a 0 , a1, a 2 ,..., b1, b 2 ,... são
coeficientes constantes. Para se determinar a n e b n , pode-se multiplicar a Eq.
1.19 por cos(m t ) e sen(mt ) , respectivamente, e integrar sobre um período
2 2
, por exemplo de 0 a . Nota-se que todos os termos, exceto um no
lado direito da equação, serão iguais a zero.
Antes de se avaliar detalhes dessas integrações, considere-se as
seguintes integrais
sen( p q ) x sen( p q ) x
cos( px) cos(qx)dx 2( p q)
2( p q)
pq
x sen 2ax
cos (ax )dx
2
2 4a
x sen 2ax
sen (ax )dx
2
2 4a
sen 2 ax
sen(ax ) cos(ax )dx 2a
2 2 2 2
a0
0 x(t ) cos(mt )dt 0 2 cos(mt )dt a
0 n 1
n cos(nt ) cos(mt )dt b
0 n 1
n sen(nt ) cos(mt )d
Para m=0
2 2
a0
a0
0 x( t )dt 2 dt
0
e portanto
2
1.20
a0
x( t )dt
0
Para mn
2 2 2
a 0 sen(mt )
sen(n m)t sen(n m)t
0 x( t ) cos(m t )dt 2
m 0
a n 2(n m) 2(n m)
n 1 0
2
cos(n m)t cos(n m)t
b n 0
n 1 2(n m) 2(n m) 0
Para mn
2 2 2
2
a 0 sen(nt ) t sen(2nt ) sen 2 (nt )
0 x( t ) cos(nt )dt 2
n 0 a n
2
4n 0 b n
2n 0
an
e assim
2
1.21
an
x(t ) cos(nt )dt
0
2 2 2 2
a0
x(t ) sen(mt )dt
0 0 2
sen( mt )dt a
0 n 1
n cos(nt ) sen( mt )dt a
0 n 1
n sen( nt ) sen( mt )d
Para mn
2 2 2
a 0 cos(mt )
cos(m n)t cos(m n)t
0 x( t ) sen(m t )dt
2 m 0 a n 2(m n) 2(m n)
n 1 0
2
sen(m n)t sen(m n)t
bn 0
n 1 2(m n) 2(m n) 0
Para mn
2 2 2 2
a cos(nt ) sen 2 ( nt ) t sen(2nt )
0
x(t ) sen( nt ) dt 0
2 n
0
a n
2 n
0
bn
2 4 n
0
bn
e assim
2
1.22
bn
x(t ) sen(nt )dt
0
Portanto
2
2 1.20
a0
0 x( t )dt 0 x(t )dt
2
2 1.21
an
0 x( t ) cos(nt )dt 0 x( t ) cos(nt )dt
2
2 1.22
bn
x( t ) sen(nt )dt
0
0
x( t ) sen(nt )dt
A Eq. 1.19 revela que qualquer função periódica pode ser representada
como um somatório de funções harmônicas. Embora a série na Eq. 1.19 seja
um somatório infinito, pode-se aproximar a maioria das funções periódicas com
a ajuda de apenas umas poucas funções harmônicas. Por exemplo, a onda
triangular da Fig. 1.6 pode ser representada aproximadamente pela adição de
apenas três funções harmônicas.
Para formas muito simples da função x(t), as integrais das Eqs. 1.20,
1.21 e 1.22 podem ser facilmente avaliadas. Porém, a integração se torna difícil
se x(t) não tem uma forma simples. Em algumas aplicações práticas, como no
caso da determinação experimental da resposta vibracional usando
transdutores de vibração, a função x(t) não é disponível na forma de uma
expressão matemática. Apenas os valores de x(t) em um número de pontos
t 1, t 2 ,..., t n são disponíveis, como mostrado na Fig. 1.7. Nesses casos os
coeficientes a n e b n das Eqs. 1.20 a 1.22 podem ser avaliados pelo uso de
um procedimento de integração numérica como a regra do trapézio de
Simpson.
2 N
a0 xi
N i1
1.23
2 N 2nt i
an
N i1
x i cos
1.24
2 N 2nt i
bn
N i1
x i sen
1.25
Exemplo 1.2 – Encontre a expansão em série de Fourier da função
mostrada na Fig. 1.6.
A função x(t) pode ser representada dentro do primeiro ciclo como
t
x( t ) A 0t
2
onde o período é dado por . Para computar os coeficientes de Fourier
a n e b n , são usadas as Eqs. 1.20 a 1.22.
2 2 2
t A t2
a0
0 x(t )dt 0
A dt
2
A
0
2 2 2
t A
an
x( t ) cos(nt )dt A cos(nt )dt
0 0
t cos(nt )dt
0
2
A cos(n t ) tsen (n t )
0 para n=1,2,...
2 2 n2 n 0
2 2 2
t A
bn
0
x(t ) sen( nt ) dt
0
A sen(nt )dt
t sen(nt )dt
0
2
A sen (n t ) t cos(n t ) A
n para n=1,2,...
2 2 n2 n 0
A A A A
x(t ) sen(t ) sen(2t ) sen(3t ) ...
2 2 3
A 1 1
sen(t ) sen(2t ) sen(3t ) ...
2 2 3
W mg k st 2.1
m x k( x st ) W
m x kx 0 2.2
x( t ) Ce st 2.3
C(ms 2 k ) 0 ou
ms 2 k 0 2.4
e portanto
1
k 2 2.5
s in
m
1
onde i ( 1) 2 e
k
n 2.6
m
x
x( t ) x 0 cos( n t ) 0 sen( n t ) 2.10
n
1
2
2
1
2 x0 = amplitude 2.12
A A 12 A 22 2 x 0
n
A
1 x 0
tan 2
1
tan = ângulo de fase 2.13
A1 x 0 n
x( t ) A cos( n t )
2.14
Figura 2.2 – Representação gráfica do oscilação harmônica
A força de amortecimento viscoso é proporcional à velocidade x e pode
ser expressa como
F c x 2.15
m x c x kx ou
m x c x kx 0 2.16
x( t ) Ce st 2.17
ms 2 cs k 0 2.18
2
c c 2 4mk c c k
s1,2 2.19
2m 2m 2m m
Portanto, a solução geral da Eq. 2.18 é dada pela combinação das duas
soluções x 1 ( t ) e x 2 ( t ) :
x( t ) C1e s1t C 2 e s2 t
c 2 c 2
c k c k
2m 2m m t 2m 2m m t 2.21
C1e
C2e
k
c c 2m 2 km 2mn 2.22
m
c
2.23
cc
c c cc
n ol 2.24
2m c c 2m
e portanto
s1,2 2 1 n 2.25
2 1 t 2 1 t
x( t ) C1e n
C2e n 2.26
i 1 2 t i 1 2 t
n n
x( t ) C1e C2e
e n t C1e i 1 2 n t
C 2 e i 1 2 n t
e nt C1 C 2 cos 1 2 n t i C1 C 2 sen 1 2 n t
e nt C cos 1 t C sen 1 t
´
1
2
n
´
2
2
n
Xe n t sen 1 2 n t 2.27
Para as condições iniciais x( t 0) x 0 e x( t 0) x 0 , C´1 e C´2 podem
ser encontrados como
x 0 n x 0
C x0
´
1 e C
´
2 2.28
1 2 n
x( t ) e n t
0
n
1 2 n
x cos 1 2 t x 0 n x 0 sen 1 2 t
n
2.29
d 1 2 n 2.30
é chamada de freqüência de vibração amortecida. Pode ser notado que a
freqüência da vibração amortecida d é sempre menor que a freqüência
natural não amortecida n .
Figura 2.4 – Solução sub-amortecida
cc
s1 s 2 n 2.31
2m
x( t ) C1 C 2 t e n t
2.32
x( t ) e n t C´1 cos 1 2 n t C´2 sen 1 2 n t 2.27
x( t ) e n t C´1 C´2 d t C1 C 2 t e n t 2.32
A aplicação das condições iniciais x( t 0) x 0 e x( t 0) x 0 para esse
caso, fornece
C1 x 0 e C 2 x 0 n x 0 2.33
e a solução se torna
x( t ) x 0 x 0 n x 0 t e n t 2.34
Pode ser observado que o movimento representado pela Eq. 2.34 é
aperiódico. Desde que e nt 0 na medida que t , o movimento irá
eventualmente diminuir para zero, como indicado na Fig. 2.5.
s 1 2 1 n 0
s2 2 1 n 0
com s 2 s1 . Nesse caso, a solução, Eq. 2.26, pode ser expressa como
2 1 t 2 1 t
x( t ) C1e n
C2e n 2.35
Para as condições iniciais x( t 0) x 0 e x( t 0) x 0 , as constantes C1
e C 2 podem ser obtidas
C1
x 0 n 2 1 x 0
2n 2 1
C2
x 0 n 2 1 x 0
2.36
2n 2 1
Examinando-se a Eq. 2.35, conclui-se que as raízes s1 e s 2 são ambas
negativas e que o movimento é aperiódico e diminui exponencialmente com o
tempo, como mostrado na Fig. 2.5
EQUAÇÃO DE MOVIMENTO
m x c x kx F( t ) 3.1
Figura 3.1 – Um sistema massa mola amortecedor
m x c x kx 0 3.2
representa a vibração livre do sistema, que foi discutida no Cap. 2. Como visto,
essa vibração desaparece com o tempo sob qualquer condição de
amortecimento (sub-amortecimento, amortecimento crítico, e super-
amortecimento) e sob todas condições iniciais possíveis. Portanto, a solução
geral da Eq. 3.1 eventualmente é reduzida à solução particular x p ( t ) , a qual
representa a vibração de regime. Essa situação é ilustrada na Fig. 3.2. A parte
do movimento que desaparece devido ao amortecimento é chamada de
transiente.
Figura 3.2 – Soluções homogênea, particular e geral para um caso sub-amortecido
HARMÔNICA
m x kx F0 cos(t ) 3.3
x p ( t ) X cos( t ) 3.5
F0
X 3.6
k m 2
Portanto, a solução total da Eq. 3.3 é
F0
x( t ) C1 cos(n t ) C 2 sen( n t ) cos( t ) 3.7
k m 2
Usando-se as condições iniciais x( t 0) x 0 e x( t 0) x 0 , encontra-se
F0 x0
C1 x 0 C2 3.8
k m2 n
e portanto
F0 x0 F0
x( t ) x 0 cos( n t ) sen( n t ) k m2 cos( t )
n
2
k m
3.9
X 1
st
2
3.10
1
n
F0
onde st representa a deflexão da massa sob uma força F0 que é
k
denominada de “deflexão estática”, já que F0 é uma força constante (estática).
X
A quantidade representa a razão entre a amplitude dinâmica e a estática
st
Fig. 3.3. Dessa figura, a resposta do sistema pode ser identificada como sendo
de três tipos.
Figura 3.3
Caso 1 - Quando 0 n 1, o denominador na Eq. 3.10 é positivo e a resposta é
dada pela Eq. 3.5, sem mudança. Se diz que a resposta harmônica x p ( t ) do sistema
está em fase com a força externa como mostrado na Fig. 3.4
x p ( t ) X cos(t ) 3.11
st
X 2
3.12
1
n
x0 cos( t ) cos( n t )
x( t ) x 0 cos( n t ) sen( n t ) st 3.13
n
2
1
n
Desde que o último termo dessa equação toma a forma indefinida para
n , pode-se aplicar a regra de L’Hospital para avaliar-se o limite desse
termo
d
n
cos( t ) cos( t )
cos(t ) cos(nt ) d
lim
n 2 lim
n d 2
1 1 2
n d n
t sen(t ) t
lim n sen(nt ) 6.14
n
2 2
n
2
x0 st n t
x( t ) x 0 cos( n t ) sen( n t ) 2 sen( n t ) 3.15
n
Figura 3.6
st
x( t ) A cos( n t ) 2
cos( t )
para 1 3.17
1 n
n
Figura 3.7
n 2 3.19
n 2 3.20
F m
x( t ) 0 sen( t ) sen( t ) 3.22
2
Figura 3.8
F0 m
sen( t )
2
Pode ser observado que a curva sen(t ) passará por diversos ciclos,
enquanto a onda sen(t ) passa por um único ciclo, como mostrado na Fig. 3.8.
Portanto, a amplitude aumenta e diminui continuamente. O tempo entre os
pontos de amplitude zero ou os pontos de amplitude máxima é chamado de
período de batimento b e é dado por
2 2
b 3.23
2 n
b 2 n
m x c x kx F0 cos(t ) 3.24
x p ( t ) X cos( t ) 3.25
X k m2 cos(t ) c sen(t ) F0 cos(t ) 3.26
X k m 2 cos() c sen() F0
X k m2 sen( ) c cos() 0 3.27
c
tan 1 2 3.29
k m
k
n = freqüência natural não amortecida
m
c c c c
2n
c c 2mn 2 mk m
F0
st = deflexão sob a força estática F0
k
r = razão de frequência
n
obtém-se
X 1 1
st 1 r
1
2 2
2r
2
2 2
2 2
3.30
1 2
n n
2
n 2r
tan 1 tan 1 3.31
1 r
2 2
1
n
Uma função forçante geral pode ser periódica ou não periódica. Uma
função forçante não periódica pode agir por um tempo curto, longo ou infinito.
Se a duração da função forçante ou excitação é pequena comparada ao
período de tempo natural do sistema, a função forçante ou excitação é
chamada de choque.
Se a função forçante é periódica mas não é harmônica, ela pode ser
substituída por um somatório de funções harmônicas usando-se o
procedimento de análise harmônica discutido no Cap. 1. Usando-se o princípio
da superposição, a resposta do sistema pode ser determinada pela
superposição das respostas devido às funções forçantes harmônicas
individuais. Por outro lado, se o sistema está sujeito a uma força não periódica
subitamente aplicada, resposta envolverá vibração transiente. A resposta
transiente de um sistema pode ser encontrada usando-se o que é conhecido
como integral de convolução.
2
0
aj F( t ) cos( jt )dt j=0,1,2,... 4.2
2
b j F( t ) sen( jt )dt j=1,2,... 4.3
0
a0
m x c x kx F( t) a j cos( jt) b j sen( jt) 4.4
2 j1 j1
a0
m x c x kx 4.5
2
m x c x kx a j cos( jt ) 4.6
m x c x kx b j sen( jt ) 4.7
Notando-se que a solução da Eq. 4.5 é dada por
a0
x p (t) 4.8
2k
a k
j
x p (t ) cos( jt j ) 4.9
1 j r 2jr
2 2 2 2
b k
j
x p (t ) cos( jt j ) 4.10
1 j r 2jr
2 2 2 2
onde
2jr
j tan 1 4.11
1 j r
2 2
r 4.12
n
a0 a k
j
x p (t) cos( jt j )
2k j1 1 j r 2jr
2 2 2 2
b k
j
cos( jt j ) 4.13
j1 1 j r 2jr
2 2 2 2
Pode ser visto da solução, Eq. 4.13, que a amplitude e mudança de fase
correspondente ao termo j depende de j. Se j n , para qualquer j, a
amplitude da harmônica correspondente será comparativamente muito grande.
Isso será particularmente verdadeiro para pequenos valores de j e .
Adicionalmente, à medida que j se torna maior, a amplitude se torna menor e
os termos correspondentes tendem a zero. Portanto, os primeiros poucos
termos são usualmente suficientes para obter-se a resposta com precisão
razoável.
A solução dada pela Eq. 4.13 representa a resposta de regime do
sistema. A parte transiente da solução que surge das condições iniciais pode
também ser incluída para se encontrar a solução completa. Para se achar a
solução completa, seria necessário se avaliar as constantes arbitrárias
igualando-se o valor da solução completa e suas derivadas a valores
específicos do deslocamento inicial x(0) e velocidade x(0) . Isso resultaria em
uma expressão complicada para a parte transiente da solução total.
2 N
a0 Fi
N i1
4.14
2 N 2 jt i
aj
N i1
Fi cos
j=1,2,.... 4.15
2 N 2 jt i
bj
N i1
Fi sen
j=1,2,.... 4.16
2
r
n
Figura 4.1
INTEGRAL DE CONVOLUÇÃO
~
Representando-se a magnitude do impulso Ft por F , pode-se
escrever
~ t t
F Fdt
t
4.18
~
Um impulso unitário f é definido como
~ t t
f lim
t 0 Fdt Fdt 1
t
4.19
Pode ser visto que de modo a que Fdt tenha um valor finito, F tende a
infinito (já que dt tende a zero). Embora a função de impulso unitário não tenha
significado físico, ela é uma ferramenta conveniente na presente análise.
Fig. 4.2
m x c x kx 0 4.20
é dada por
x( t ) e n t x cos t 0 n x 0 sen t
x
4.21
0 d
1 2 n
d
onde
c
4.22
2m n
d 1 2 n 4.23
k
n 4.24
m
quantidade de movimento
~
Im pulso f 1 m x( t 0) m x( t 0 ) m x 0 4.25
x( t 0 ) x 0 0
1
x( t 0 ) x 0 4.26
m
e n t
x( t ) g( t ) sen d t
md
4.27
A Eq. 4.27 fornece a resposta de um sistema de um grau de liberdade a
um impulso unitário, a qual é conhecida como função de resposta ao impulso,
representada por g(t), a qual é mostrada na Fig. 4.2 (c).
~
Se a magnitude do impulso for F , ao invés da unidade, a velocidade
~
inicial x 0 F m e a resposta do sistema se torna
~
F e nt ~
x( t ) sen d t F g( t ) 4.28
m d
~
Se o impulso F for aplicado em um tempo arbitrário t , como
~
mostrado na Fig. 4.3, haverá uma variação de velocidade em t de F m .
Assumindo que x=0 até que o impulso seja aplicado, o deslocamento x em
qualquer tempo posterior t, causado por uma mudança de velocidade no tempo
, é dado pela Eq. 4.28 com t substituído pelo tempo transcorrido após a
aplicação do impulso, ou seja, t . Portanto, obtém-se
~
x( t ) F g( t ) 4.29
x( t ) F( )g( t ) 4.31
t
x( t ) F( )g( t )d 4.32
o
Figura 4.5
t
F0
x( t ) e
n ( t )
sen d ( t ) d
md 0
t
F ( t ) n sen d t d cos d t
0 e n
md n 2 d 2
0
F0 1
1 e n ( t ) cos( d t )
k 1 2
onde
tan 1
1 2
F0
x( t ) 1 cos(n t )
k
Figura 4.6
x( t )
F0
k 1 2
1 2
e n ( t ) cos d t t 0
Se o sistema for não amortecido, a equação anterior fica reduzida a
F0
x( t ) 1 cos n t t 0
k
F0 e n t
x( t ) cos t e
d
n t 0
cos d t t 0
k 1 2
com
tan 1
1 2
INTRODUÇÃO
MOVIMENTO
m i x i Fij (para a massa m i ) 5.1
j
Ji i Mij (para o corpo rígido de inércia Ji ) 5.2
j
onde F j
ij representa a soma de todas as forças agindo na massa m i e
M
j
ij indica a soma dos momentos de todas as forças (em relação a um eixo
adequado) agindo no corpo rígido Ji .
Considere-se o sistema massa-mola-amortecedor mostrado na Fig. 5.2
Figura 5.2
mi x i k i ( x i x i1 ) k i1( x i1 x i ) c i ( x i x i1 ) c i1( x i1 x i ) Fi
i=2,3,...,n-1
ou
mi x i c i x i1 (c i c i1 ) x i c i1 x i1 k i x i1 (k i k i1 )x i k i1x i1 Fi
i=2,3,...,n-1
m1 x1 (c1 c 2 ) x1 c 2 x2 (k1 k 2 )x1 k 2x2 F1
mn x n c n x n1 (c n c n1 ) x n k n x n1 (k n k n1 )x n Fn
As equações de movimento anteriores podem ser expressas na forma
matricial como
m1 0 0 ... 0 0
0 m 0 ... 0 0
2
0 0 m3 ... 0 0
m 5.4
.
.
0 0 0 ... 0 m n
c 1 c 2 c2 0 ... 0 0
c c 2 c 3 c3 ... 0 0
2
0 c3 c 3 c 4 ... 0 0
c 5.5
.
.
0 0 0 ... c n c n c n1
k 1 k 2 k2 0 ... 0 0
k k 2 k 3 k3 ... 0 0
2
0 k3 k 3 k 4 ... 0 0
k 5.6
.
.
0 0 0 ... k n k n k n1
e x , x ,
x
e F
são os vetores de deslocamento, velocidade, aceleração
e força, dados por
x 1( t ) x 1 ( t )
x ( t ) x 2 ( t )
2
. .
x x
. .
.
x n ( t )
.
x n ( t )
F1 ( t )
F ( t )
2
.
x
x1(t )
.
.
x 2 ( t )
F 5.7
.
.
x n ( t )
.
Fn ( t )
c 11 c 12 c 13 . . c 1n
c c 22 c 23 . . c 2n
21
.
c 5.10
.
.
c n1 c n2 c n3 . . c nn
k 11 k 12 k 13 . . k 1n
k k 22 k 23 . . k 2n
21
.
k 5.11
.
.
k n1 k n2 k n3 . . k nn
Figura 5.3
As coordenadas x(t) e ( t ) são usadas para descrever,
respectivamente, o deslocamento linear do vagão e o deslocamento angular do
pêndulo composto a partir de suas respectivas posições de equilíbrio. Quando
valores positivos são supostos para os deslocamentos x(t) e ( t ) , para as
velocidades x( t ) e ( t ) e para as acelerações x( t ) e ( t ) , as forças
externas no vagão serão a força aplicada F(t), as forças de mola k 1x e k 2 x e
as forças de amortecimento c 1 x e c 2 x como mostrado na Fig. 5.3(b). As
forças externas agindo no pêndulo composto serão o torque aplicado M t ( t ) e
a força gravitacional mg, como mostrado na Fig. 5.3(b). As forças de inércia
que agem no vagão e no pêndulo composto são indicadas pelas linhas
tracejadas na Fig. 5.3(b). Note-se que o movimento rotacional do pêndulo
composto em torno da articulação O induz uma força radial na direção de O,
2
l
2
l
m , e uma força normal perpendicular a OC, m , como mostrado. A
2 2
aplicação da segunda lei de Newton para o movimento translacional na direção
horizontal fornece
2
l l
M x m x m cos m sen k1x k2x c1 x c 2 x F(t)
2 2
Analogamente, a aplicação da segunda lei de Newton para o movimento
rotacional em torno da articulação O permite
l l l2 l l
m m m x cos mg sen M t( )t
2 2 12 2 2
l
(M m) x m (k1 k 2 )x (c1 c 2 ) x F(t)
2
e
l ml mgl
2
m x Mt (t )
2 3 2
COEFICIENTES DE INFLUÊNCIA
n
Fi k ij x j i=1,2,...,n 5.12
j1
Figura 5.4
F k x 5.13
k 11 k 12 k 13 . . k 1n
k k 22 k 23 . . k 2n
21
.
k 5.14
.
.
k n1 k n2 k n3 . . k nn
Massa m1 : k 1 k 2 k 11
Massa m 2 : k 21 k 2
Massa m 3 : k 31 0
k 11 k 1 k 2 k 21 k 2 k 31 0
Massa m1 : k 12 k 2 0
Massa m 2 : k 22 k 3 k 2
Massa m 3 : k 32 k 3
k 12 k 2 k 22 k 2 k 3 k 32 k 3
Massa m1 : k 13 0
Massa m 2 : k 23 k 3 0
Massa m 3 : k 33 k 3
k 13 0 k 23 k 3 k 33 k 3
x ij a ijFj 5.15
n n
x i x ij a ijFj i=1, 2, ..., n 5.16
j1 j 1
x aF 5.17
k a 1 ou a k 1 5.21
1 1 1
a11 ; a 21 ; a 31
k1 k1 k1
Em seguida, uma força unitária é aplicada na massa m 2 e nenhuma força nas
massas m1 e m 3 , como mostrado na Fig. 5.6(d). Essas forças fazem com que
as massas m1 , m 2 e m 3 estejam sujeitas às deflexões x 1 a12 , x 2 a 22 , e
x 3 a 32 , respectivamente. Os diagramas de corpo livre das massas, mostrados
na Fig. 5.6(e), permitem escrever-se as seguintes equações de equilíbrio:
Figura 5.6
1 1 1 1 1
a12 ; a 22 ; a 32
k1 k1 k 2 k1 k 2
1 1 1 1 1 1
a13 ; a 23 ; a 33
k1 k1 k 2 k1 k 2 k 3
Figura 5.7
9 l3 11 l 3 7 l3
a11 ; a 21 ; a 31
768 EI 768 EI 768 EI
11 l 3 16 l 3 11 l 3
a12 a 21 ; a 22 ; a 32
768 EI 768 EI 768 EI
7 l3 11 l 3 9 l3
a13 a 31 ; a 23 a 32 ; a 33
768 EI 768 EI 768 EI
9 11 7
l3 11 16
a 11
768EI
7 11 9
1
Vi Fi x i 5.22
2
n
1 n
V Vi Fi x i
i1 2 i1
5.23
Desde que
n
Fi k ij x j 5.24
j1
1 n n 1 n n
V k ij x j x i k ij x i x j
2 i1 j1 2 i1 j1
5.25
1 T
V x k x 5.26
2
onde o vetor de deslocamentos é dado pela Eq. 5.7 e a matriz de rigidez por
k 11 k 12 k 13 . . k 1n
k k 22 k 23 . . k 2n
21
.
k 5.27
.
.
k n1 k n2 k n3 . . k nn
2
1
Ti mi x i 5.28
2
n 2
1 n
T Ti mi x i 5.29
i1 2 i1
onde o vetor x
é dado por
x 1 ( t )
x 2 ( t )
.
x
.
.
x n ( t )
m1 0 0 0 0 0
0 m2 0 0 0 0
0 0 . 0 0 0
m 5.31
0 0 0 . 0 0
0 0 0 0 . 0
0 0 0 0 0 m n
COORDENADAS GENERALIZADAS
x 12 y 12 l12
x 2 x1 2 y 2 y 1 2 l22
x 3 x 2 2 y 3 y 2 2 l32 5.32
Figura 5.8
EQUAÇÕES DE LAGRANGE
n
onde q j q j t é a velocidade generalizada e Q j é a força não
conservativa generalizada (que podem ser dissipativas, como as forças de
amortecimento) correspondente à coordenada generalizada q j . Para um
n
sistema conservativo, ou seja, quando Q j 0 , a Eq. 5.33 assume a forma
d T T V
0 j=1,2,...,n 5.34
dt q qj
qj
j
Figura 5.9
Escolhendo x 0 , , x 1 , x 2 e x 3 como coordenadas generalizadas q1
, q 2 , ..., q 5 , as energias cinéticas e potenciais do sistema podem ser
expressas como
2 2
2 1 2 1 1 2 1
1
T m 0 x 0 J0 m1 x 0 h1 x 1 J1 m 2 x 0 h1 h 2 x 2
2 2 2 2 2
2
1 2 1
1 2
J 2 m 3 x 0 h1 h 2 h 3 x 3 J 3
2 2 2
1 1 1 1 1
k 0 x 20 k t 0 2 k 1x 12 k 2 x 2 x 1 k 3 x 3 x 2
2 2
V
2 2 2 2 2
m0 m1 m2 m3 x0m1h1 m2h1 h2 m3h1 h2 h3m1 x1m2 x2m3 x3k0x0 0
m1h1 m2 h1 h2 m3 h1 h2 h3 x 0
J0 J1 J2 J3 m1h12 m2 h1 h2 m3 h1 h2 h3
2 2
m1h1 x1 m2 h1 h2 x2 m3 h1 h2 h3 x3 k t0 0
m1 x 0 m1h1 m1 x1 k 1 k 2 x1 k 2 x 2 0
m 2 x 0 m 2 h1 h 2 m 2 x 2 k 2 x 1 k 2 k 3 x 2 k 3 x 3 0
m 3 x 0 m 3 h1 h 2 h 3 m 3 x 3 k 3 x 2 k 3 x 3 0
Observe-se que se o sistema fosse reduzido para três graus de
liberdade, ou seja, se fossem apenas consideradas as coordenadas x 1 , x 2 e
x 3 , considerando-se a inexistência de x 0 e , as equações de movimento se
reduziriam às três equações sombreadas acima.
d 2 y( x )
EI M Qx
dx 2
dy( x ) Qx 2
EI Mx C1
dx 2
Mx 2 Qx 3
EIy( x ) C1 x C 2
2 6
dy(0)
0 C1 0
dx
dy(h) Qh
0 M
dx 2
y 0 0 C2 0
24EI
k andar 2k
h3
PROBLEMA DE AUTOVALOR
x i ( t ) X i T( t ) i=1, 2, ..., n
5.36
onde X i é uma constante e T é uma função do tempo t. A Eq. 5.36 mostra que
a razão de amplitude de duas coordenadas
x i (t)
x j (t)
X1
X
2
.
X
.
.
X n
n n
mij X j T(t ) kij X j T(t) 0 i=1, 2, ..., n 5.38
j 1 j 1
da qual pode-se obter as relações
n
k ij X j
T( t )
j 1
i=1, 2, ..., n
T( t ) n
mij X j
j 1
5.39
T( t ) 2T( t ) 0 5.40
k
n
ij 2 m ij X j 0 i=1, 2, ..., n
j1
ou
T( t ) C1 cos( t )
5.42
k ij 2 m ij k 2 m 0 5.43
A Eq. 5.41 representa o que é conhecido como problema de autovalor
ou valor característico, a Eq. 5.43 é chamada de equação característica, 2 é
conhecido como autovalor ou valor característico, e é chamado de
freqüência natural do sistema.
A expansão da Eq. 5.43conduz a uma equação polinomial de ordem n
em 2 . A solução (raízes) desse polinômio ou equação característica fornece
n valores de 2 . Pode ser mostrado que todas as n raízes são reais e
positivas quando as matrizes k e m são simétricas e positivas definidas,
como no caso presente. Se 12 , 22 , ..., n2 representam as n raízes na
ordem crescente de magnitude, suas raízes quadradas positivas fornecem as n
freqüências naturais do sistema 1 2 ... n . O menor valor 1 é
chamado de primeira freqüência natural ou fundamental. Em geral, todas as
freqüências naturais i são distintas, embora em alguns casos duas
freqüências naturais possam possuir os mesmos valores.
onde
1
5.45
2
D k 1 m 5.47
i2 m X k X
i i
5.49
2j m X k X
j j
5.50
i2 X
jT
m X i X j k X i X i k X j
T T
5.51
2j X
iT
m X j 2j X j m X i X i k X j
T T
5.52
2
i
2j X
jT
m X i 0 5.53
X j m X i 0
T
i j 5.54
X j k X i 0
T
i j 5.55
K ii X
iT
k X i i=1, 2, ..., n 5.57
5.58
M11 0 0 0 0 0
0 M22 0 0 0 0
M 00
\
\
0 . 0 0 0
0 0 . 0 0
X m X
T
0 0 0 0 . 0
0 0 0 0 0 Mnn
5.59
K 11 0 0 0 0 0
0 K 0 0 0 0
22
K 00
\
\
0 . 0 0 0
0 0 . 0 0
X k X
T
0 0 0 0 . 0
0 0 0 0 0 K nn
X X 1 X 2 ... X n 5.60
X i m X i
T
1 i=1, 2, ..., n 5.61
5.62
21 0 0 0 0 0
0 22 0 0 0 0
K 00
\
\
\ 2
i \
0 . 0 0 0
0 0 . 0 0
0 0 0 0 . 0
0 0 0 0 0 2n
1
2
X 1 X11 X 2 X12 k
k 11 k 12
e
X 2 X 2 k 21 k 22
o produto X 1 k X 2 fornece
T
k X 2 k X 2 k X 2
X 1 k X 2 X11 k
T
X12 11 12 12 X11 X12 11 12 12 22
k 21 k 22 X 2 k 21X1 k 22 X 2
X 1 k X 2 X 2 k X 1
T T
X i k X j X j k X i
T T
21 0 0 0 0 0
0 22 0 0 0 0
0 . 0 0 0
K 00
\
\
\ 2
i \
0 0 . 0 0
0 0 0 0 . 0
0 0 0 0 0 2n
M11 0 X11 X12 m11 X11 m12 X12 m11 X12 m12 X 22
0 M 2 2 2
X1 X 2 m 21 X1 m 22 X 2 m 21 X1 m 22 X 2
1 1 2
12
M11 m11 X11 m12 X12 X11 m 21X11 m 22 X12 X12
Para que o elemento M11 se iguale a um, pode-se dividir ambos os
lados da equação precedente por M11 ou M11 M11
O resultado anterior indica que para que o elemento M11 seja igualado
a um, todos os elementos do vetor
X11
X 1 1
X 2
devem ser divididos por M11 . Analogamente, para se igualar M22 a um, os
elementos de X 2 devem ser divididos por M22 .
Considerando-se a matriz K X kX \
\
T
K Xk X KK KK X k X X k X
\ T 11 12
1T 1 1T 2
21 22 X k X X k X
\ 2T 1 2T 2
Mas
K ij X k X 0 para i j
i j T
i2 m X k X
i i
i2 X m X X k X
iT i iT i
X i m X i 1
T
Conclui-se que
i2 X k X K ii
iT i
TEOREMA DA EXPANSÃO
n
x c i X i 5.63
i1
c i X m x
iT
i=1, 2, ..., n 5.65
X 1 c 1 X 1 c 2 X 2 ... c n X n 6.1
I X D X
ou
1
i I X D X X i
i i
i=1, 2, ..., n 6.3
i
2
Após r iterações
c1
D X r X r 1 X 1 c 22r X 2 ... c2nr X n 6.6
1
2r
2 n
1 1 1
2r ... 2r 6.7
1
2r
2 n
c1
X r 1 X 1 6.8
1
2r
c
X r 1
2( r 1)
X 1 6.9
1
X ij,r
i2 i=1, 2, ..., n 6.10
X ij,r 1
c i1 i1 X X (i1) m X (i1) c i i1 X (i1) X (i1) m X (i) ...
( i1) T T
n 1
c j j X
( j)
j 1
SISTEMAS CONTÍNUOS
P
dP dx 7.2
x
w
sen tan 7.3
x
e
w 2 w
sen d tan d dx 7.4
x x 2
w( x, t ) 2 w( x, t )
P f( x, t ) ( x )
x x t 2
7.5
2 w( x, t ) 2 w( x, t )
P f( x, t ) 7.6
x 2 t 2
2 w( x, t ) 2 w( x, t )
P 7.7
x 2 t 2
ou
2 w( x, t ) 2 w( x, t )
c2 7.8
x 2 t 2
onde
P
c 7.9
w ( x, t ) W ( x )T( t ) 7.10
c 2 d2 W 1 d2 T
7.11
W dx 2 T dt 2
d2 W a
W 0 7.13
dx 2 c 2
d2 T
aT 0 7.14
dt 2
d2 W 2
W 0 7.15
dx 2 c 2
d2 T
2
2 T 0 7.16
dt
x x
W ( x ) A cos B sen 7.17
c c
W (0 ) 0 7.19
W (l) 0 7.20
De maneira a satisfazer a Eq. 7.19, A deve ser zero na Eq. 7.17. A Eq.
7.20 requer que
l
B sen 0 7.21
c
Desde que B não pode ser zero para uma solução não trivial, tem-se que
l
sen 0 7.22
c
ou
nc
n n=1, 2, ... 7.23
l
2 2l
1
1 c
Figura 7.2
nx nct nct
w( x, t ) w n ( x, t ) sen C n cos D n sen 7.25
n 1 n 1 l l l
w ( x, t 0) w 0 ( x )
dw
( x, t 0) w 0 ( x ) 7.26
dt
então
nx
C
n 1
n sen
l
w 0 ( x) 7.27
nc nx
n 1 l
D n sen
l
w 0 ( x) 7.28
l
2 nx
Cn
l 0
w 0 ( x ) sen
l
dx 7.29
l
2
nx
Dn
nc 0
w 0 ( x ) sen
l
dx 7.30
u
P A EA 7.31
x
onde é a tensão axial, E é o módulo de elasticidade, u é o deslocamento
axial e u x é a deformação axial. Se f(x,t) representa a força externa por
unidade de comprimento, o somatório de forças na direção x fornece a seguinte
equação de movimento
u( x, t ) 2u
EA ( x ) f ( x, t ) ( x ) A ( x ) ( x, t )
x x t 2
7.33
2u 2u
EA ( x ) ( x, t ) f ( x, t ) A ( x, t ) 7.34
x 2 t 2
2u 2u
c2 ( x, t ) ( x, t ) 7.35
x 2 t 2
onde
E
c 7.36
Note-se que a Eq. 7.35 é similar à Eq. 7.8. A solução da Eq. 7.35 pode
ser obtida como no caso da Eq. 7.8, ou seja
x x
u( x, t ) U( x )T( t ) C1 cos C 2 sen C 3 cos(t ) C 4 sen( t )
c c
7.37
u( x, t 0) u 0 ( x )
u
( x, t 0) u( x ) 7.38
t
M t ( x, t ) GJ( x ) ( x, t ) 7.39
x
2
I0 dx
t 2
2
Mt dM t fdx Mt I0 dx 7.40
t 2
Expressando-se dM t como
M t
dx
x
2
x GJ( x ) x ( x, t ) f ( x, t ) I0 ( x ) t 2 ( x, t ) 7.41
2 2
GJ ( x, t ) f ( x, t ) I 0 ( x, t )
x 2 t 2
7.42
2 2
c2 ( x, t ) ( x, t ) 7.43
x 2 t 2
onde
GJ
c 7.44
I0
G
c 7.45
( x, t 0) 0 ( x )
( x, t 0 ) ( x ) 7.46
t
2w
A( x )dx ( x, t )
t 2
2w
V dV f ( x, t )dx V A( x )dx 2 ( x, t ) 7.48
t
Figura 7.7 – Uma viga fletida
Escrevendo-se
V M
dV dx e dM dx
x x
V 2w
( x, t )dx f( x, t )dx A( x )dx ( x, t ) 7.50
x t 2
M
( x, t ) V( x, t ) 0
x
7.51
2M 2w
( x, t ) f ( x, t ) A ( x ) ( x, t ) 7.52
x 2 t 2
2w
M( x, t ) EI( x ) ( x, t ) 7.53
x 2
4w 2w
EI ( x, t ) A ( x, t ) f ( x, t )
x 4 t 2
7.55
4w 2w
c 2
( x, t ) 2 ( x, t ) 0 7.56
x 4 t
onde
EI
c 7.57
A
w( x, t 0) w 0 ( x )
w
( x, t 0) w 0 ( x )
t
7.58
w ( x, t ) W ( x )T( t ) 7.59
c 2 4 W( x) 1 2 T( t )
a 2 7.60
W ( x ) x 4
T( t ) t 2
onde a 2 é uma constante positiva. A Eq. 7.60 pode ser escrita como duas
equações
d4 W( x)
4
4 W( x) 0 7.61
dx
d 2 T( t )
2 T( t ) 0 7.62
dx 2
onde
2 A 2
4 7.63
c2 EI
onde A e B são constantes que podem ser encontradas das condições iniciais.
Para a solução da Eq. 7.61, supõe-se
W ( x ) Ce sx 7.65
onde C e s são constantes. Pela substituição da Eq. 7.65 na Eq. 7.61, resulta a
seguinte equação auxiliar
s4 4 0 7.66
EI EI
2 ( l) 2 7.70
A Al 4
W (0 ) 0 (I)
dW
0 (II)
dx
W (l) 0 (III)
d2 W d2 W
EI (l) 0 ou (l) 0 (IV)
dx 2 dx 2
C1 C 3 0
dW
C1 sen x C 2 cos x C 3 senh x C 4 cosh x x 0 0
dx x 0
ou
C 2 C 4 0
ou
cos n l cosh n l
C 2n C1n
sen n l senh nl
cos nl cosh nl
Wn ( x ) C1n cos n x cosh n x sen n x senh n x
sen nl senh nl
(IX)
Os modos normais de vibração podem ser obtidos pelo uso da Eq. 7.59
w n ( x, t ) Wn ( x ) A n cos n t B n sen n t
com Wn ( x ) dado pela equação (IX). A solução geral total da viga em questão
pode ser expressa como o somatório dos modos normais
w ( x, t ) w
n 1
n ( x, t )
X. Ondas
Conceitos e Exercícios.
X.X
Isolamento de Vibrações
Introdução a Aeroelasticidade e Flutter
Importância
Divergência
O fenômeno da divergência ocorre quando uma superfície sustentadora sofre deflexão
devida a um carregamento aerodinâmico, o que ocasiona um aumento da carga sobre o
perfil, até a carga limite, causando a falha da estrutura.
Reversão de Controle
é a perda ou reversão da resposta esperada de uma superfície de controle. Este
fenômeno ocorre após deformações estruturais da superfície sustentadora à qual a
superfície de controle está conectada
Buffeting
é um fenômeno de oscilações irregulares da aeronave ou de seus componentes
estruturais, causadas por movimentos turbulentos do ar ou pela separação de
escoamento em torno da própria aeronave.
Imagens: http://www.onera.fr/en/actualites/image-du-mois/buffeting-in-the-air
Caracterísiticas:
É sentida na fuselagem e nos controles de uma aeronave. É provocada pela separação
da camada limite de ar que normalmente flui ao longo da asa ou do leme. É geralmente
associada com a baixa velocidade e alto ângulo de ataque.
Resposta Dinâmica
As cargas de rajadas de vento ocorrem devido à presença de fluxos atmosféricos que
modificam o carregamento nas superfícies de sustentação. As componentes de
velocidade deste fluxo perpendiculares à componente de velocidade do escoamento
sobre a superfície de sustentação alteram o ângulo de ataque efetivo das superfícies e,
por sua vez, a sustentação.
Flutter
é o mais importante problema aeroelástico dinâmico e pode ser definido como uma
instabilidade dinâmica de uma estrutura flexível. É uma auto-excitação de dois ou
mais modos de vibração de um sistema, devidamente alterada e realimentada pelo
escoamento de um fluido.
Características:
Ocorre com maior frequências em velocidades supersônicas e transônicos devido ao
movimento instáveis de uma onde de choque em cima da asa.
Lembre-se!! Ma= número de Mach.
Subsônica: Ma < 1
Transônica: 0.8 < Ma <1.2
Sônica: Ma = 1
Supersônica: Entre 1.2 Ma e 5 Ma
Hipersônica: Ma > 5
COMPREENDENDO O FLUTTER
Massa
Qualquer acréscimo de peso ou maior afastamento do centro de gravidade da linha de
articulação com relação ao projeto original de uma aeronave pode ter conseqüências
desagradáveis.
Ex: introdução de tanques de lastro ou de qualquer massa razoável nas asas altera
Mola
Os sistemas de comando devem ser conservados livres de folgas, e nos sistemas de
comando por cabos quando for o caso, devem ser mantidos com a tensão correta.
Amortecedor
Deve-se procurar manter a estrutura da aeronave, íntegra em todos os seus elementos -
uma nervura ou caverna deslocadas ou um remendo mal feito podem alterar o
amortecimento de uma asa.
Força externa
A ocorrência do flutter sempre exige uma excitação correta numa velocidade
determinada. Ensaios de vôos onde as velocidades são aumentadas gradativamente, com
a aproximação da zona de flutter são importantes para a análise de registros que
permitam acompanhar a evolução do comportamento dos amortecimentos da estrutura e
das superfícies de comando.
Capitulo 7
Métodos Numéricos
Introdução
t
M ms » 0 ® M ss » 0
qx = [G ]qm
[G ] = - [K ss ]- 1[K mt s ]
éM M ms ùé ù éK K ms ù é ù
[I ][G ]t êê mm úê[I ]úq&
& + [[I ][
G ]t ê mm
] úê[I ]úq = {0}
t úêéG ùú m êK t úêéG ùú m
êëM ms M ss ú
ûêëêë ú
ú
û
û êë ms K ss ú
ûêëêë ú
û3ú
û
144444444442 44444444443 144444444442 4444444444
MatrizdeMassa Re duzida MatrizdeR igidez Re duzida
t 2 t 3
qt t qt t q t qt qt t ... (4.2)
2 6
t 2
q t t q t t qt
qt t ... (4.3)
2
Truncando a série que é conhecida como Método de Newmark \cite{Bathe1976,
Rao1986, Hughes1987, Bathe1996} pode-se obter:
t 2
qt t qt t q t qt t 3 q (4.4)
2
q
qt qt t (4.6)
t
Substituindo a equação (4.6) nas equações (4.4) e (4.5) resultam nas equações padrões
do Método de Newmark na forma
1
qt t qt t q t
qt qt t t 2 (4.7)
2
1
2 (4.13)
2
No entanto, se $\gamma$ é maior do que 1/2, os erros são introduzidos. Estes erros são
associado ao "amortecimento numérico" e ao "período longo". Para um número alto de
graus de liberdade de sistemas estruturais o tempo limite do passo, dada pela equação
(4,9), pode ser escrita de uma forma mais utilizável como
t 1
(4.14)
2
Tmin
2
A - Condições Iniciais
1 1 1
a0 , a1 , a2 , a3 1, a 4 1,
t 2
t t 2
t
a5 2 , a6 t 1 , a7 t (4.15
2
Kˆ K a 0 M a1C (4.16)
K LDLT (4.17)
B – Para cada intervalo de tempo $t=\Delta t$, 2\Deta t$, 3\Delta t...$
Fˆ t
F t [ M ] a0qt a 2q t a3qt [C ] a1qt a 4q t a5qt
(4.18)
LDLT qt Ft
(4.19)
3-Calcular as acelerações e velocidades nodais no instante $ t $ fazendo uso das
equações (4.9) e (4.10).
y f (t , y)
y (t0 ) y0
kn1 f (tn , yn )
h h
kn 2 f tn , yn kn1
2 2
h h
kn 3 f tn , yn kn 2
2 2
kn 4 f tn h, yn hkn 3
Para então, obter:
h
yn 1 yn kn1 2 k n 2 2 k n 3 k n 4
6
x1 f1 ( x1 , x2 ,..., xm )
x2 f 2 ( x1 , x2 ,..., xm )
xm f m ( x1 , x2 ,..., xm )
Note que do lado direito não temos derivadas e que do lado esquerdo temos somente
derivadas de primeira ordem. Estas equações podem ser resumidas na forma vetorial:
x f x
onde x x1 , x2 ,..., xm é o vetor das variáveis e f f1 , f 2 ,..., f m o "vetor" das
funções. Então, vamos definir o vetor de variáveis no passo n e n + 1:
an f x
h
bn f x an
2
h
cn f x bn
2
d n f x hcn
h
xn 1 xn (an 2bn 2cn d n )
6
Capitulo 8
Dinâmica de Estruturas
Capitulo 9
Materiais Compositos
Capitulo 10
MEF na Dinâmica de Rotores
Este tipo de análise é de interesse quando a resposta de estado estacionário de uma estrutura a uma
entrada de força harmônica em uma determinada frequência é obrigatória. A resposta pode ser necessária
para uma faixa de freqüências. Determinando a resposta do sistema em diversas frequências,
separadamente, obtém-se a Resposta em Frequência do sistema.
tem a forma
éK ù{ q } = { F }
ëê ûú
Os deslocamentos calculados aqui definem a forma de deformação estrutural. Não sendo a mesma
vibração como o modo de vibração a não ser que a freqüência coincida com a freqüência natural.
Na análise de resposta de freqüência, amortecimentos muitas vezes podem ser ignorados, já que as
maiorias das estruturas são levemente amortecidas e isso simplifica a solução. Isso permite que todas as
freqüências, exceto as freqüências naturais para serem calculadas. Se uma freqüência natural é utilizada
como entrada, e o amortecimento não está presente, a solução irá falhar devido a problemas numéricos.
No entanto, este não é um problema, já perto de freqüências naturais são normalmente adequadas.
A superposição modal assume que q(t) pode ser representado como uma combinação linear dos modos de
vibração da estrutura.
éF ù{ A } = q ( t )
êë úû
[F ]T [M ][F ]{y&
&} + [F ]T [C ][F ]{y&} + [F ]T [K ][F ]{y } = [F ]T {F }
Orto-normalizando os modos:
Definindo ‘n’ como o número de modos de vibração, isto reduz o problema original para um sistema de
equações de ‘n’ graus de liberdade linearmente independentes:
y&
&J
+ 2xJ wJy&J + wJ2y J = [F ] TJ F (t )
Estas equações são resolvidas para yi(t) usando um solver não-amortecido. Se amortecimento não-
proporcional é especificado, então o sistema de ‘n’ graus de liberdade é acoplado pela matriz de
amortecimento.
A solução final (a salvo o amortecimento) é:
Se uma estrutura está girando, forças rotacionais síncronas ou assíncronas são de interesse. Um exemplo
de força síncrona é um desbalanceamento de massa. Entre as forças assíncronas pode-se citar a flutuação
de cargas devido às pás, aletas, bocais, ou ainda o desalinhamento em acoplamentos.
Em ambos os casos, a solução é determinada através de:
(- W2 éêëM ù
ú û êë ú
û 1 { 2 {
é ù+ éK ù)( q } + i q } ) = ({ F } + i { F } )
û+ i WêëC ú 1 2
W
w=
s
Em que:
Se um estrutura está girando ao redor do eixo X, então uma força assíncrona tendo sua direção no plano
perpendicular ao eixo de rotação deverá ser representada pelas equações na forma:
Fy = (Fa - iFb )e is wt
Fz = (- Fb - iFa )e is wt
Sendo:
i= - 1
A equação de movimento será resolvida para cada valor da rotação . O vetor q representa a resposta do
sistema à ação de uma força assíncrona.
As frequências de atuação das forças serão múltiplos da frequência da velocidade de rotação do eixo do
sistema \cite{Gunter1966, Gunter2005}.
m 2
E ku = 2
(q&y + q&
z
- 2weq&
y
sin( wt + a ) + 2weq&
z
cos( wt + a ) + w2e 2 )
2
Onde: m é a massa desbalanceada;
e é a distância da massa ao eixo de rotação;
ω é a amplitude da velocidade rotacional;
α é o ângulo de fase da força;
qy e qz são as velocidades instantâneas nas direções Y e Z.
Sendo a massa desbalanceada muito menor que a massa total do sistema, o primeiro termo pode ser
negligenciado. O último termo é constante, portanto não interferindo em uma análise harmônica.
d æ çç¶ T ÷
ö ¶T
÷
÷ - = Qi
dt çç¶
è q& ÷ ¶q
i ø i
Em que F = me.
Ou usando notação complexa:
Fy = w2 (Fa - iFb )e i wt
Fz = w2 (- Fb - iFa )e i wt
Para uma velocidade de rotação constante, a análise transiente é utilizado para determinar a resposta do
estado estacionário para os sistemas não-lineares ou os sistemas lineares/não-lineares sujeitos
a excitações súbitas. Em muitas aplicações, há necessidade de estudar o movimento do rotor durante a
inicialização, paradas, passando pelas velocidades críticas, ou queda da velocidade do rotor
para sistemas com mancais magnéticos.
Nestas situações, a velocidade angular (spin speed) já não é uma constante é uma função do tempo.
A análise transiente consiste em encontrar a resposta da estrutura quando sujeita a um carregamento que
varia no tempo de forma não periódica, como por exemplo, uma pancada na estrutura. Existem várias
métodos para resolver esse problema, um dos mais usados é baseado no método de diferenças finitas
sendo chamados de métodos de integração direta.
O método de integração numérica direta passo-a-passo calcula a resposta transitória para um dado rotor
com velocidade constante ou velocidade variável em intervalo de tempo. Os sistemas podem ser linear ou
não-linear. Na dinâmica estrutural, comumente são utilizados dois algoritmos de integração direta do
original que resolvem equações diferenciais de segunda ordem são: os métodos de $Newmark-\beta$ e
$Wilson-\theta$.
A equação do movimento para uma análise transiente dinâmica é a mesma que a equação geral do
movimento que é transcrita aqui.
Bibliografia Básica: