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Bem-vindo
3ª edição
São Paulo, 2018
Material Digital do Professor
Bem-vindo
Licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC 3.0BR)
Material digital desenvolvido pela Editora Ática como parte integrante do
Manual do Professor do livro Teláris Matemática – 7º ano.
São permitidas a adaptação e a criação a partir deste material para fins
não comerciais desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor
e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitido fazer o
download ou a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior.
Editora Ática
Avenida das Nações Unidas, 7221 – 3º andar, Setor A – Pinheiros – São Paulo – SP
CEP 05425-902 | Tel.: 4003-3061 | www.atica.com.br | editora@atica.com.br
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
Apresentação
Planos de desenvolvimento
Sequências didáticas
Proposta de acompanhamento das aprendizagens
Material audiovisual
Planos de desenvolvimento
Os planos de desenvolvimento têm a finalidade de explicitar os objetos de conhecimento e as
habilidades a serem trabalhados nos bimestres e a disposição deles no Livro do Estudante. Eles
apresentam sugestões de práticas de sala de aula que contribuem para a aplicação da metodologia da
coleção e que podem ser adotadas de acordo com cada capítulo estudado no livro. Essas práticas estão
organizadas por capítulo e numeradas da seguinte forma, por exemplo: Práticas 1 do capítulo 1 são
chamadas de Práticas 1.1, Práticas 2 do mesmo capítulo são chamadas de Práticas 1.2, e assim por
diante. Depois das “Práticas” sugeridas há um quadro que contém as principais informações
pedagógicas das atividades, como os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC e os métodos
de acompanhamento de aprendizagem. Estes quadros são numerados seguindo o mesmo padrão das
“Práticas” (Quadro 1.1 para Práticas 1.1 e Quadro 1.2 para Práticas 1.2, por exemplo).
Sugestão de fontes de pesquisa voltadas para o uso em sala de aula ou para apresentar
aos alunos.
Uma proposta de projeto integrador para o bimestre.
Cada plano de desenvolvimento está disponível no menu correspondente ao bimestre, por
exemplo, 1º bimestre, no tópico Plano de desenvolvimento.
Sequências didáticas
De acordo com a proposta de distribuição do conteúdo da obra conforme os planos de
desenvolvimento, foram sugeridas três sequências didáticas por bimestre que abordam, de forma
seletiva, objetos de conhecimento e habilidades previstos para o período. Cada sequência didática foi
elaborada segundo a estrutura apresentada a seguir:
Para auxiliar o monitoramento das aprendizagens dos alunos, são fornecidas fichas de
acompanhamento das aprendizagens. Essas fichas devem ser preenchidas a cada bimestre e podem
ser usadas como subsídio em reuniões de conselhos de classe e atendimento aos pais ou responsáveis
sobre o desenvolvimento de habilidades de cada estudante.
Material audiovisual
O material digital audiovisual é direcionado aos alunos e tem o objetivo de favorecer a
compreensão dos conceitos tratados na obra, bem como permitir a visualização de situações e
experiências da realidade em que se aplicam esses conceitos. Ele também serve de ferramenta para a
síntese de conteúdos e para o estabelecimento de relações com o contexto cultural do aluno.
Nesta coleção, optou-se por videoaulas que empregam, principalmente, softwares livres e
instrumentos de desenho, abordados previamente nos livros, para servir de material auxiliar para o
professor desenvolver em sala de aula, visto que o formato do audiovisual é o mais apropriado para
esses tipos de atividades práticas.
É possível que alguns alunos possuam conhecimentos informais sobre os números negativos em
diferentes situações do cotidiano, por exemplo, a medição de temperatura, o saldo bancário, o saldo de
gols ou de pontos em jogos, entre outros. Nesse sentido, é interessante explorar com a turma as
possibilidades de registro dessas situações e apresentar formalmente os números negativos e o conjunto
dos números inteiros.
Proponha a leitura dos textos disponibilizados no livro e, sempre que possível, abra rodas de
conversa para que possam trocar experiências, vivências, hipóteses e estratégias. O livro traz, também,
dois outros exemplos para representação dos números negativos (altitude e fuso horário) que podem
ser explorados em conjunto com estudos de Geografia.
Retome com os alunos o que sabem sobre múltiplos e divisores de um número natural. Explore
as situações propostas no livro e incentive-os a justificar suas respostas. Conduza a conversa para que
concluam que esses 2 conceitos (múltiplos e divisores de um número natural) são fortemente relacionados.
Incentive-os a utilizar a nomeclatura específica para comunicar ideias. Ao propor que retomem
os passos para a resolução de um problema, acompanhe-os na leitura do texto e observe se identificam
as generalizações propostas para cada ideia apresentada.
Retome as ideias relacionadas às frações para, em seguida, ampliar os estudos dos números
racionais. Peça que deem exemplos de frações como parte-todo, como quociente e como operador.
Depois que fizerem as atividades, discuta também a fração como razão ou comparação e, finalmente,
explore a ideia de fração como número, como medida e como probabilidade.
O estudo da multiplicação de frações será revisitado para que formalizem seus conhecimentos,
o que também vale para as situações envolvendo divisão de frações. Traga alguns exemplos com
números naturais antes de propor as situações com frações. Em todos os casos de multiplicação e de
divisão envolvendo frações e decimais, dê ênfase ao sentido das situações-problema para que os alunos
possam identificá-las com a operação numérica correspondente.
Traga para a sala de aula alguns materiais manipuláveis, como discos e tiras de frações, papel
quadriculado, material dourado, etc. Incentive-os a reproduzir as situações com os materiais e a elaborar
desenhos na malha quadriculada para representar essas situações. Em seguida, proponha que registrem
e efetuem as operações numéricas e os cálculos. Em relação aos cálculos, observe se mobilizam os
recursos e procedimentos estudados para facilitá-los. Dessa forma, incentive-os a utilizar a simplificação
de frações, o cálculo de frações equivalentes, o cálculo do mínimo múltiplo comum e do máximo divisor
comum, a transformação de frações em decimais e vice-versa.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Ao propor que resolvam problemas que envolvem números racionais, incentive-os a encontrar
as respostas, justificá-las e, em seguida, proponha a leitura das explicações, apenas para formalizar ou
validar o conhecimento.
Parte dos exercícios propostos no final dos capítulos contempla situações desafiadoras, nas quais
não basta aplicar um conceito ou técnica aprendida, mas sim, elaborar conjecturas, planejar ações,
realizá-las e testá-las para chegar a uma conclusão. É importante, sempre que possível, propor que os
alunos compartilhem hipóteses, estratégias e soluções.
O professor será um grande mediador dos processos e, portanto, é importante, durante todas
as etapas, pensar nos procedimentos mais adequados. Durante o planejamento, é importante observar
as indagações mais pertinentes, possíveis adequações a partir das devolutivas dos alunos e etapas a
serem seguidas.
Planejar e replanejar, a partir das observações individuais e coletivas, deve ser uma prática
permanente, assim como incentivar a autoavaliação e a percepção de caminhos pessoais, a identificação
de estratégias utilizadas, possíveis dificuldades e formas de superá-las. O registro poderá favorecer esses
processos e permitir uma visualização melhor, tanto por parte do professor quanto do aluno.
Novamente, salientamos que a observação permanente e sistemática de cada etapa dos processos
promovidos e desenvolvidos na sala de aula é importante para o acompanhamento do aprendizado de
cada aluno e da turma como um todo.
Essas observações devem estar sinalizadas no planejamento para que possam ser foco de
atenção. Identifique os objetivos centrais de cada atividade para facilitar a visualização das aprendizagens
e sempre informe aos alunos que devem se responsabilizar e cuidar de suas próprias aprendizagens.
O uso de tabelas e pequenos descritivos pode ser interessante nesse sentido.
Lembramos que cada aluno possui uma bagagem de conhecimentos (conceituais, procedimentais
e atitudinais) e canais de aprendizagens distintos, portanto, a diversidade de estratégias é importante e
deve ser considerada nos momentos de planejar e executar as ações planejadas.
Leve alguns termômetros analógicos para a sala de aula e incentive os alunos a observarem
os registros de escala de temperatura. Peça que localizem o 0 °C. Pergunte por que há uma
escala para cima e outra para baixo do 0. Explore a ideia de número negativo para registrar
medidas de temperatura muito baixas. Leve também alguns registros de medidas de
temperatura climática de alguns lugares no Brasil e datas nas quais houve a presença de
medidas de temperatura abaixo de zero e explore essas situações em roda de conversa.
Proponha que observem alguns registros em atlas geográficos para medidas de altitude
acima e abaixo do nível do mar. Há, também, a possibilidade de encontrar esses registros
em textos e notícias.
Em livros de Geografia, os registros de fuso horário são feitos tendo como marco zero o
meridiano de Greenwich. Leve um globo terrestre para a sala de aula para que os alunos
possam observar esses registros. Proponha que identifiquem o movimento de rotação da
Terra em relação ao Sol, substituindo o Sol por uma lanterna.
Proponha a leitura do texto da página 16 e abra uma roda de conversa para que os alunos
possam compartilhar conhecimentos e vivências sobre o assunto.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Quadro 1.1
Pág. 12 – Explorando a ideia de número positivo
Referência no material didático
e de número negativo
➢ Números inteiros: usos, história,
ordenação, associação com pontos da reta
Objetos de conhecimento numérica e operações.
➢ Problemas envolvendo medições.
➢ (EF07MA03) Comparar e ordenar números
inteiros em diferentes contextos, incluindo
o histórico, associá-los a pontos da reta
numérica e utilizá-los em situações que
envolvam adição e subtração.
➢ (EF07MA04) Resolver e elaborar problemas
que envolvam operações com números
Habilidades
inteiros.
➢ (EF07MA29) Resolver e elaborar problemas
que envolvam medidas de grandezas
inseridos em contextos oriundos de
situações cotidianas ou de outras áreas do
conhecimento, reconhecendo que toda
medida empírica é aproximada.
Espera-se que os alunos consigam:
➢ Identificar situações em que se utilizam
números negativos.
➢ Relacionar situações em que se utilizam
ideias de números negativos com
os registros numéricos escritos.
Peça aos alunos que leiam o texto da página 17 e, em seguida, proponha que localizem
alguns registros numéricos em uma reta numerada. Acompanhe-os e observe se compreendem
os registros de números positivos e negativos em posições simétricas em relação ao zero.
Chame a atenção para o fato de que números opostos ou simétricos apresentam a mesma
distância até o ponto associado ao número 0 (origem). Proponha atividades de localização
de números opostos ou simétricos na reta numerada.
Quadro 1.2
Como avaliar:
➢ Proponha atividades de localização de
números na reta numerada e observe se
os alunos compreendem os conceitos de
valor absoluto ou módulo e de números
simétricos ou opostos e os relacionam com
a posição simétrica na reta. Incentive-os
a compartilhar estratégias e soluções.
Peça aos alunos que observem os exemplos de comparação de números com o apoio da
reta numerada. Em seguida, acompanhe-os na execução das atividades da página 22 e
verifique se mobilizam os conhecimentos adquiridos nas resoluções.
Quadro 1.3
Como avaliar:
Acompanhamento da aprendizagem ➢ Proponha uma atividade de ordenação de
números inteiros na lousa. Coloque alguns
papéis numerados de –20 a 20 em um
envelope e peça aos alunos que cada um
sorteie um número e, em seguida, anote-o
na lousa de modo que os números, da
esquerda para a direita, fiquem em ordem
crescente.
Peça aos alunos que leiam o texto da página 23 e acompanhem as estratégias de resolução.
Incentive-os a levantar hipóteses e descobrir regularidades, conforme são propostas as
situações envolvendo a adição. As atividades 50 e 51 da página 25 relacionam a adição
de números inteiros a situações financeiras, o que pode ser interessante para retomar
discussões sobre o tema. Promova a troca de experiências e conhecimentos entre os alunos.
Peça que leiam o texto da página 27 para formalizarem conclusões feitas durante o
capítulo e incentive o trabalho com a calculadora para identificarem sequências numéricas.
Em seguida, proponha que desenvolvam as atividades sugeridas no livro.
Peça que leiam o texto “Acima e abaixo de zero“ (página 29) e, em seguida, abra uma roda
de conversa para que compartilhem vivências, experiências e hipóteses.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Peça aos alunos que observem o quadro “Regularidade e multiplicação com números
inteiros” da página 30 para investigar os cálculos apresentados e discutir o que foi
observado. Em seguida, incentive-os a fazer as atividades propostas da página 31. Ao final,
desafie-os a elaborar um algoritmo para o cálculo a partir das regularidades observadas.
Solicite que resolvam as atividades propostas das páginas 32 e 34.
O cheque especial foi tema de uma das atividades da página 15. Retome a atividade com
a turma, peça que leiam o texto e, em seguida, respondam coletivamente às questões
propostas na página 35, expondo as estratégias utilizadas.
Quadro 1.4
Como avaliar:
➢ Acompanhe os alunos nas atividades
propostas e observe se mobilizam os
conhecimentos que possuem durante as
resoluções das atividades e problemas.
Se necessário, faça intervenções para
promover o estabelecimento de relações
e aprendizagem.
Retome com os alunos a ordem das operações em uma expressão numérica e, em seguida,
peça que resolvam as atividades da página 36. Proponha situações do cotidiano que
possam ser representadas por expressões numéricas.
Quadro 1.5
Como avaliar:
Acompanhamento da aprendizagem
➢ Organize um pequeno projeto de educação
financeira e envolva-os nas atividades
de modo a incentivar que compartilhem
conhecimentos. Acompanhe-os e faça
intervenções para auxiliar a aprendizagem.
Solicite aos alunos que leiam o texto da página 37 e proponha que compartilhem
conhecimentos e experiências. Solicite que desenvolvam as atividades em duplas e faça
intervenções para auxiliar no processo de aprendizagem. Proponha o jogo da atividade 89
(página 38) e verifique se os alunos localizam os pontos adequadamente. Incentive o
registro e a comunicação verbal, relacionando os pares ordenados. Em seguida, incentive-
os a criar situações que envolvam o uso dos números inteiros, conforme a proposta da
atividade 90 (página 38).
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Quadro 1.6
Pág. 37 – Representação de pares ordenados
Referência no material didático de números inteiros no plano cartesiano
(coordenadas cartesianas)
➢ Números inteiros: usos, história,
ordenação, associação com pontos da reta
numérica e operações.
➢ Transformações geométricas de polígonos
Objetos de conhecimento
no plano cartesiano: multiplicação das
coordenadas por um número inteiro
e obtenção de simétricos em relação
aos eixos e à origem.
➢ (EF07MA03) Comparar e ordenar números
inteiros em diferentes contextos, incluindo
o histórico, associá-los a pontos da reta
numérica e utilizá-los em situações
Habilidades que envolvam adição e subtração.
➢ (EF07MA20) Reconhecer e representar,
no plano cartesiano, o simétrico de figuras
em relação aos eixos e à origem.
Espera-se que os alunos consigam:
➢ Relacionar pontos em um plano com
coordenadas cartesianas e interpretar
o significado de cada par ordenado.
Acompanhamento da aprendizagem
Como avaliar:
➢ Proponha as atividades da página 38 e
acompanhe-os para observar se mobilizam
os conhecimentos que possuem acerca dos
números inteiros e dos pares ordenados.
Peça aos alunos que leiam o texto da página 39 e, em seguida, incentive-os a desenvolver
as atividades e socializar as estratégias utilizadas para resolvê-las.
Solicite que, em duplas, escrevam exemplos de sequências recursivas em uma folha de
papel. Em seguida, peça às duplas que troquem as folhas entre si e escrevam a lei de
formação de cada sequência constante da folha.
Quadro 1.7
Como avaliar:
➢ Promova atividades de construção de
sequências (recursivas ou não) e observe
como os alunos relacionam o conteúdo
apresentado às situações cotidianas.
Peça aos alunos que observem a gravura da página 46 e os quadros com horários de
partida dos ônibus para as cidades A e B (página 47). Retome os conceitos de múltiplo e
divisor de um número. Abra uma roda de conversa e proponha que observem o quadro de
horários e respondam às perguntas 1 a 3. Em seguida, pergunte qual é a relação entre os
numeradores das frações equivalentes da questão 4. Conduza-os a perceber que são
múltiplos do numerador da fração irredutível. Faça o mesmo com os denominadores
dessas frações. Ao final, peça que contem experiências de viagens.
Em “Explorar e descobrir” da página 48, peça que leiam a 1ª situação do jogo com fichas
vermelhas e azuis e respondam às 3 perguntas. Incentive-os a justificar suas respostas. Em
seguida, peça que leiam a 2ª situação e respondam à questão. Convide-os a levantar
hipóteses e fazer tentativas. Leia com eles a lista dos 6 primeiros múltiplos de 5 e peça que
observem a proposta de verificar se um número é múltiplo de outro por meio de uma
divisão. Leia, em seguida, a lista dos divisores de 16 e solicite que observem a proposta de
verificar se um número é divisor de outro por meio de uma divisão. Desafie-os a resolver
o problema das equipes do torneio de basquete infantil. Pergunte: 152 é múltiplo de 8? 8
é divisor de 152? Depois, leia com a turma as 3 afirmações do final da página para retomar
os termos relacionados ao assunto.
Leia para os alunos a frase inicial da página 52 e peça que escrevam alguns números em
forma de fatores primos. Desafie-os a encontrar uma maneira prática de fazer isso. Em
seguida, peça que leiam a proposta do livro e pergunte: Essa proposta é prática? Em
seguida, peça que resolvam as atividades.
Peça aos alunos que resolvam as atividades da página 55. Acompanhe-os na tarefa e observe
se mobilizam seus conhecimentos, se elaboram hipóteses e estratégias de resolução.
Incentive-os a justificar suas respostas.
Solicite aos alunos que leiam as propostas de cálculo mental do mmc de dois números
naturais na página 56 e, em duplas, escrevam um quadro com os procedimentos. Peça que
resolvam as atividades. Incentive-os a justificar os procedimentos de resolução das atividades.
Quadro 2.1
Como avaliar:
➢ Peça aos alunos que escrevam a lista dos
6 primeiros múltiplos de 3 e comparem
com os colegas. Solicite, em seguida, que
escrevam a lista dos divisores de 18 e de 24
e comparem o resultado com a solução da
2ª situação descrita no livro. Observe se
identificam uma relação entre essa situação
e as listas que elaboraram.
➢ Incentive-os a criar problemas relacionados
com o dia da dia e, depois de trocarem os
problemas entre si, proponha que ilustrem
as situações criadas e resolvidas. Promova a
exposição dos trabalhos.
Leia com os alunos o texto que retoma a ideia de fração como parte-todo da página 57 e
peça que acrescentem um exemplo para cada situação.
Leia com os alunos o texto que retoma a ideia de fração como quociente e de fração como
operador da página 58. Peça que acrescentem mais um exemplo para cada situação e
que resolvam as atividades.
Leia com os alunos o texto que retoma a ideia de fração como razão ou comparação da
página 60 e peça que acrescentem mais um exemplo. Em seguida, peça que resolvam as
atividades.
Peça que leiam o problema da página 63 e desafie-os a responder quem colheu mais
alfaces. Peça que justifiquem suas respostas. Retome o significado dos sinais <, > e =. Em
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Leia com os alunos o problema da pizza da página 69 e disponibilize discos de frações para
que possam reproduzir a situação. Em seguida, acompanhe com eles a explicação e a
escrita numérica da situação. Disponibilize papel quadriculado e desenvolva mais um
exemplo de divisão de fração por número natural. Incentive-os a criar uma regra para essas
operações numéricas.
Leia com os alunos os problemas e o texto da página 70. Leve para a sala de aula material
manipulável para que possam reproduzir problemas semelhantes. Proponha que resolvam
esses problemas, enfatizando o sentido das perguntas: Quantas metades cabem? Quantas
partes de 1 quarto cabem? Relacione as respostas com a divisão. Retome o problema com
números naturais, das laranjas nas caixas, e outros semelhantes. Promova a compreensão
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
da escrita numérica da divisão de número natural por fração e da relação entre a divisão
e a multiplicação pela inversa.
Quadro 2.2
Como avaliar:
➢ Proponha algumas adições e subtrações
de frações com denominadores diferentes.
Reuna-os em duplas e entregue uma
operação numérica para cada dupla.
Oriente-os a resolver a operação numérica
e, em seguida, peça que representem, com
os desenhos em malha quadriculada, a
operação numérica resolvida. Acompanhe-
os durante a atividade e faça intervenções
para promover a aprendizagem. Depois,
promova a exposição dos trabalhos.
Peça aos alunos que observem as gravuras e o quadro de medalhas e leiam as notícias
sobre os Jogos Olímpicos Rio 2016 na página 76. Abra uma roda de conversa e incentive-
os a compartilhar informações e vivências sobre o tema.
Solicite que resolvam as atividades da página 79. Incentive-os a escrever os valores em forma
de fração. Na atividade 3, peça que relacionem as escritas decimais com as fracionárias.
Ao final das atividades, pergunte: Há números que não são racionais? Quais?
Leia com os alunos o texto da página 80 para que organizem e formalizem os conhecimentos
que já têm dos números. Chame a atenção para a escrita formal. Em seguida, peça que
resolvam as atividades. Na atividade 8, retome com os alunos a escrita dos símbolos
pertence e não pertence e peça que analisem se o número representado pertence ou não
pertence ao conjunto dos números naturais, ao conjunto dos números inteiros e ao
conjunto dos números racionais. Na atividade 10, incentive-os a dar um contraexemplo
para as afirmações falsas. Na atividade 11, proponha que compartilhem com os colegas os
exemplos que escreveram.
Distribua uma folha quadriculada para cada aluno e escreva na lousa os números trazidos
como exemplos na página 81. Peça que desenhem uma reta numerada na malha
quadriculada, de tal forma que possam localizar esses valores. Oriente-os a colocar o zero
em uma posição centralizada para que possam inserir os valores negativos e positivos.
Peça, também, que deixem um espaço grande entre os valores inteiros consecutivos. Além
disso, chame a atenção da turma para o fato de que os espaços entre valores inteiros
consecutivos na reta numerada devem ser regulares. Depois que concluírem a proposta,
peça que comparem suas soluções com as sugestões que estão no livro. Abra uma roda de
conversa e incentive-os a compartilhar suas hipóteses e conhecimentos sobre as afirmações:
“Para cada número racional existe um ponto da reta numerada” e “Nem todo ponto da
reta numerada tem como correspondente um número racional”. Em seguida, peça que
resolvam as atividades.
Pergunte aos alunos: O que é módulo de um número? Conduza-os a relembrar que módulo
de um número é a medida da distância de um ponto à origem, na reta numerada. Pergunte:
3
Qual é o módulo de – ? Mostre aos alunos alguns pontos opostos na reta numerada e
4
incentive-os, em seguida, a escrever a definição de números opostos ou simétricos.
Pergunte: Por que o oposto de um número recebe também o nome de simétrico? Qual é
a soma de dois números simétricos? Escreva na lousa os valores que estão nos exemplos
da página 82 e acompanhe os alunos na determinação do oposto ou simétrico de cada um
deles. Em seguida, oriente-os para que resolvam as atividades.
Peça aos alunos que localizem na reta numerada os valores dados no exemplo (–2,5; –0,4;
3 5
–2; 0,8; – ; 0; ; 2,1; –2; 1 e –1). Em seguida, coloque os pares de números na lousa e
2 4
peça que indiquem, em cada par, qual é o maior valor. Em seguida, solicite que resolvam
as atividades da página 83.
Quadro 3.1
o “Explorar e descobrir”. Abra uma roda de conversa para que compartilhem suas hipóteses
e conclusões. Pergunte: Ao multiplicar um dos fatores da multiplicação por 10 e o outro
por 100, o resultado foi multiplicado por quanto? Por que é necessário dividir o resultado
por 1 000 ao final? Em seguida, peça que resolvam as atividades.
Desafie os alunos a resolver as divisões propostas nos exemplos da página 87. Pergunte: Qual
é o algoritmo para resolver divisões de frações? Incentive-os a compartilhar o que já sabem.
Em seguida, desafie-os a resolver a divisão de decimais. Pergunte: Por que igualamos as
casas decimais para resolver essa divisão? Que operação numérica está sendo feita ao
igualarmos as casas decimais? Por que o resultado da divisão não se altera? Organize-os em
duplas e peça que leiam o “Explorar e descobrir”. Incentive-os a realizar as operações
numéricas sugeridas. Abra uma roda de conversa para que compartilhem suas conclusões.
Solicite que resolvam as atividades.
Organize os alunos em duplas e peça que leiam o texto “O fenômeno Usain Bolt” da página
90. Em seguida, incentive-os a responder às questões. Depois, abra uma roda de conversa
para que compartilhem suas conclusões.
Peça aos alunos que resolvam as atividades da página 91. Acompanhe-os na tarefa e
observe se mobilizam seus conhecimentos para solucionar os problemas. Faça intervenções
quando necessário.
Quadro 3.2
Como avaliar:
➢ Peça a cada aluno que leve uma etiqueta ou
nota fiscal de compra para a sala de aula.
Oriente-os a localizar uma etiqueta ou nota
fiscal que contenha indicação de quantidades
e valores. Organize-os em duplas e peça que
formulem uma pergunta para cada etiqueta,
de tal forma que a outra dupla precise fazer
uma operação numérica para responder. Por
exemplo: Qual teria sido o valor da compra
se fosse acrescentado mais um item que
custa R$ 5,60? Tendo a informação do valor
unitário, R$ 36,50 para 1 kg, qual é o valor de
260 g? Qual é o troco dessa compra se o
pagamento for feito com uma nota de
R$ 50,00? Depois, troquem suas etiquetas e
questões com outra duplas. Ao final promova
a exposição dos problemas e inentive-os a
expor suas resoluções para a turma.
Livros
BOALER, Jo; MUNSON, Jen; WILLIAMS, Cathy. Mentalidades Matemáticas na sala de aula:
Ensino Fundamental. Porto Alegre: Grupo A, 2018.
BONA, Dra. Aline Silva de. Aulas Investigativas e a Construção de Conceitos de Matemática.
Curitiba: CRV, 2016.
COSTA, Eliane Moreira da. Matemática e Origami. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.
LELLIS, Marcelo C. T.; JAKUBOVIC; IMENES, José, Luiz Marcio P. Frações e números
decimais. São Paulo: Atual, 2011.
NETO, Egídio Trambaiolli. Os exploradores – Números inteiros. São Paulo: FTD, 1999.
RAMOS, Luzia Faraco. Frações sem mistérios. São Paulo: Ática, 2002.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Frações e números decimais. Porto Alegre:
Artmed, 2016.
Sites
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/meridiano-greenwich.htm>. Acesso
em: 24 out. 2018.
<http://www.ufjf.br/emem/files/2015/10/COMPREENDENDO-OS-N%C3%9AMEROS-
INTEIROS-E-SUAS-OPERA%C3%87%C3%95ES.pdf>. Acesso em: 24 out. 2018.
<https://pt-pt.khanacademy.org/math/pre-algebra/pre-algebra-equations-
expressions/pre-algebra-constructing-numeric-expressions/v/evaluating-an-expression-
with-and-without-parentheses>. Acesso em: 24 out. 2018.
<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_lucim
eire_lourdes_adorno.pdf>. Acesso em: 24 out. 2018.
<www.indaial.sc.gov.br/admin/arquivos/dicas/apostila.2013-05-09_11-32-14.doc>.
Acesso em: 24 out. 2018.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Projeto integrador
O horário nos mapas
Tema Sistema Internacional de Fusos Horários e horário de verão no Brasil.
Problema central Fazer a leitura adequada de mapas, compreendendo informações expressas em números
enfrentado positivos e negativos.
Justificativa
O horário de verão é aplicado no Brasil e em outros países há vários anos tendo por finalidade
a economia de energia elétrica. No entanto, muitas pessoas não compreendem do que se trata e
pensam que durante o horário de verão se “perde” 1 hora do dia. Sendo assim, este é um tema
importante, que diz respeito à vida cotidiana, para cuja compreensão são necessários determinados
saberes escolares e algumas habilidades específicas.
Neste projeto, portanto, pretende-se que os alunos conheçam o Sistema Internacional de
Fusos Horários, sejam capazes de ler mapas temáticos e calcular a hora em diferentes locais do planeta,
além de conhecerem os 4 fusos horários do Brasil e a divisão específica dos horários no território
brasileiro. Espera-se, ainda, que conheçam um pouco da história do horário de verão e produzam
vídeos informativos sobre a temática. Assim o projeto permite contemplar as competências gerais 1,
4 e 5 apresentadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Objetivos
Habilidades em foco
Disciplina Objeto de aprendizagem Habilidade
Números inteiros: usos, história, (EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em
ordenação, associação com pontos diferentes contextos, incluindo o histórico, associá-los
da reta numérica e operações. a pontos da reta numérica e utilizá-los em situações que
Matemática
envolvam adição e subtração.
(EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam
operações com números inteiros.
Mapas temáticos do Brasil. (EF07GE09) Interpretar e elaborar mapas temáticos
e históricos, inclusive utilizando tecnologias digitais,
Geografia com informações demográficas e econômicas do Brasil
(cartogramas), identificando padrões espaciais,
regionalizações e analogias espaciais.
Estratégias e procedimentos (EF67LP15) Identificar a proibição imposta ou o direito
de leitura em textos legais garantido, bem como as circunstâncias de sua aplicação, em
e normativos. artigos relativos a normas, regimentos escolares, regimentos
e estatutos da sociedade civil, regulamentações para o
mercado publicitário, Código de Defesa do Consumidor,
Código Nacional de Trânsito, ECA, Constituição, dentre outros.
(EF69LP38) Organizar os dados e informações pesquisados em
Língua painéis ou slides de apresentação, levando em conta o
Estratégias de produção:
Portuguesa contexto de produção, o tempo disponível, as características
planejamento e produção
do gênero apresentação oral, a multissemiose, as mídias
de apresentações orais.
e tecnologias que serão utilizadas, ensaiar a apresentação,
considerando também elementos paralinguísticos e cinésicos
e proceder à exposição oral de resultados de estudos
e pesquisas, no tempo determinado, a partir do planejamento
e da definição de diferentes formas de uso da fala –
memorizada, com apoio da leitura ou fala espontânea.
Duração
Material necessário
Papel e lápis.
O professor mediador do projeto, além de dispor das aulas necessárias para sua execução,
precisa ser um incentivador da pesquisa, da reflexão crítica e mobilizador de transformações sociais.
Deve conhecer aspectos positivos e negativos da implementação do horário de verão e conhecer
artifícios para auxiliar os alunos ao trabalhar com documentos oficiais, apresentando decretos. Para
este projeto, os professores das aulas de Geografia, Matemática e Língua Portuguesa poderão trabalhar
em conjunto.
Desenvolvimento
Pergunte à turma se conhecem esse mapa e para que serve. Provavelmente dirão que se trata
de um mapa do mundo (mapa-múndi), talvez digam que é um mapa político. Ao longo da conversa,
faça-os perceber que se trata de um mapa de fusos horários do mundo.
Em seguida, explique aos alunos que, para padronizar os horários no mundo, em 1884, ficou
definido, em uma reunião ocorrida em Washington, que a partir de um dos meridianos – de Greenwich,
que fica na Inglaterra – o globo seria dividido em 24 fusos horários. Cada um deles equivale a 1 hora.
Proponha, como desafio, que descubram quantos graus tem cada fuso (como o planeta é esférico –
mede 360° – cada fuso possui 15°).
Oriente os trios que apresentarem dificuldades. Alerte para que não deixem os colegas de
outros trios verem as anotações feitas. Em seguida, cada trio deve transcrever para um papel avulso
apenas as coordenadas (sem os nomes dos países correspondentes). Em seguida, distribua os papéis
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
de uns para outros e proponha o desafio de saber que trio localiza mais rápido os 5 países referentes
às coordenadas que constam no papel que receberam. Para essa atividade, se possível, tenha mais de
um mapa disponível em sala.
Em seguida, peça aos alunos que, em duplas, anotem 4 vantagens e 4 desvantagens decorrentes
dessa situação. Abra a discussão com toda a turma e colete as hipóteses e conhecimentos deles. Conte
a eles que, em 2008, o governo federal sancionou uma lei que estabelecia mais 1 fuso horário para o
Brasil, onde fica o estado do Acre. Mas a maioria da população daquele estado, em 2010, indicou em
um referendo que queria voltar ao horário antigo. Pergunte a eles quais as hipóteses para esse
posicionamento da população do Acre. Converse também sobre a hora oficial do Brasil (hora de Brasília),
qual sua necessidade e os inconvenientes. É importante que, ao final dessa aula, esteja claro para os
alunos que a definição dos horários é resultado de um conjunto de convenções feitas pelas pessoas e
que continuam sendo revistas; é importante fazê-los perceber que não se trata de um atributo “natural”
do planeta, mas que se articula a fenômenos naturais como o nascer do Sol, por exemplo.
Nesta última etapa a proposta é abordar o horário de verão como mais uma convenção criada
pelo ser humano a partir de suas necessidades. Pergunte se eles sabem do que se trata, quando
começa e quando termina, quais suas vantagens e desvantagens. Em seguida, proponha a
sistematização de algumas informações sobre a história do horário de verão. Organize a turma em
grupos e, sem muitas explicações, distribua para cada grupo os respectivos conjuntos de documentos:
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Temos a intenção de, a partir da leitura dos decretos, fazê-los compreender quando e por que
foi criado o horário de verão e estabelecidos os fusos horários do Brasil. Peça aos grupos que escrevam
um texto de síntese dessa história a partir dos documentos examinados.
Na aula seguinte, proponha que em grupos produzam um vídeo explicativo sobre a história do
horário de verão, seu funcionamento, suas vantagens e desvantagens. Primeiramente, entregue a eles
alguma notícia sobre o que a população pensa a respeito dessa alteração sazonal. Há várias opções
disponíveis em sites de jornais de notícias e revistas. Escolha, de preferência, algo recente e que se
refira à região onde vivem os alunos. A intenção é que conheçam algumas das reclamações da
população com relação à determinação legal do horário de verão e também as vantagens apontadas
por outra parcela da população. A análise da reportagem deve contribuir para que os alunos possam
pensar no roteiro de um vídeo informativo destinado à população em geral.
A avaliação levará em conta o envolvimento dos alunos em cada uma das etapas do projeto.
Considerará, ainda, o desempenho deles na realização dos cálculos propostos e as escritas em grupo
(síntese da história do horário de verão e roteiro do vídeo), além do próprio vídeo. Proponha, também,
que façam por escrito uma autoavaliação, registrando seus aprendizados e desempenho.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Objetivos de aprendizagem
• Ordenar números inteiros.
• Realizar operações de adição e subtração com números inteiros.
• Entender a ideia de referencial na reta numerada.
Material necessário
• papel sulfite
• embalagens de alimentos refrigerados e congelados (previamente solicitadas aos alunos)
• tiras de cartolina
• fita adesiva
• régua
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 1
Desenvolvimento
Aula 1 – Embalagens de alimentos refrigerados e congelados
Duração: 50 minutos
Local: sala de aula
Organização dos alunos: individual (atividade 1) e trios (atividade 2)
Recursos e/ou material necessário: embalagens de alimentos refrigerados e congelados, com a respectiva indicação
da medida de temperatura ideal de conservação, trazidas pelos alunos
Inicie a aula com os alunos sentados nas respectivas carteiras. Peça a eles que citem
diferentes situações nas quais identificam a presença de números inteiros e anote as informações na
lousa para que todos possam ler. Alguns exemplos que podem ser citados pelos alunos são: saldo de
gols de times de futebol em campeonatos, medida de temperatura de uma cidade do Nordeste e
de uma do Sul do Brasil, saldo bancário, etc. Incentive-os a identificar o que essas situações têm em
comum, por exemplo, o fato de todas apresentarem um referencial para definir quando consideramos
esses valores positivos e quando os consideramos negativos. Eles podem apontar que o saldo de gols
igual a 0 em um campeonato acontece quando a quantidade de gols marcados e sofridos é a mesma:
este será o referencial para definir quando o saldo de gols será positivo (maior quantidade de gols
marcados) e quando será negativo (maior quantidade de gols sofridos). Do mesmo modo, 0 °C é o
referencial para definir medidas de temperatura positivas e negativas, ou seja, maiores do que 0 °C
serão positivas e menores do que 0 °C serão negativas.
Em seguida, destaque o exemplo das temperaturas e peça aos alunos que indiquem a
importância de medi-las. Dentre as colocações dos alunos, é possível que apareça algum comentário
sobre a conservação de alimentos; caso não surja esse exemplo, incentive-os a falar sobre isso.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 1
Feitas as observações, peça aos trios que compartilhem com o restante da turma as conclusões
a que chegaram. Guarde as embalagens de alimentos para serem utilizadas na próxima aula.
Organize os alunos em trios e peça a cada grupo que selecione duas embalagens dentre
as disponíveis. Em seguida, eles devem determinar a diferença entre as medidas de temperatura
indicadas nas embalagens. Deixe que os trios definam essa diferença sem interferir. Incentive -os
a discutir com os integrantes do grupo para chegar a uma resposta única, caso haja discordância.
Em um segundo momento, distribua aos trios tiras de cartolina e réguas e peça que
organizem as medidas de temperatura diferentes, anotadas na lousa, em uma reta numerada
desenhada no papel. Incentive cada trio a pensar na ordem dessas medidas e criar uma escala para
posicioná-las corretamente.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 1
Quando todos os trios terminarem, peça que coloquem o papel com suas retas numeradas em
um lugar onde todos possam ver (uma opção seria fixá-lo em uma parede da sala de aula utilizando,
para isso, a fita adesiva). Promova uma discussão com os alunos pedindo que comparem as retas
numeradas que elaboraram. Caso haja diferenças, solicite aos trios que justifiquem o raciocínio
utilizado. Neste momento, aproveite para esclarecer possíveis confusões que possam surgir, como
considerar um número negativo de maior módulo ou valor absoluto (mais distante do zero) maior do
que outro número negativo de menor módulo (mais próximo do zero).
Antes da aula, escolha alguns tipos de alimentos industrializados (pelo menos três alimentos
por trio) e pesquise a medida de temperatura de armazenamento de cada um deles. Inicie a aula
organizando os alunos em trios (podem ser os mesmos das aulas anteriores). Anote esses alimentos
na lousa.
Em seguida, peça a cada trio que escolha um tipo de alimento dos que foram anotados na
lousa e que, com base nas observações feitas na aula anterior, estime uma medida de temperatura
ideal de armazenamento para esse alimento. Os trios precisam apresentar uma única estimativa,
portanto incentive-os a discutir para chegar a um acordo. Faça isso em três rodadas para que todos os
trios apresentem suas estimativas para a medida de temperatura de armazenamento de três tipos de
alimento, de modo que todos os alimentos sugeridos tenham recebido uma estimativa.
Depois que todos os integrantes do grupo chegarem a um acordo a respeito das estimativas,
revele a eles os valores corretos de armazenamento e anote-os na lousa. Promova uma breve
discussão para que os alunos percebam a diferença entre os valores estimados e os valores reais de
cada alimento. Comente um pouco sobre algumas características que fazem certos alimentos terem
medidas de temperatura de armazenamento abaixo de zero e outros não.
Ofereça, a cada trio, uma folha em branco e peça que desenhem a escala de um termômetro
com a indicação das medidas de temperatura que vão de +25 °C a −25 °C, excluindo da lousa
qualquer medida de temperatura que esteja fora desse intervalo. Incentive cada aluno a pesquisar
o significado da letra "C” após os valores da temperatura. Em seguida, faça uma breve explanação
sobre a escala Celsius e também sobre a escala Fahrenheit, esta utilizada em poucos países, entre
eles os Estados Unidos.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 1
Solicite a cada trio que escolha duas medidas de temperatura das disponíveis na lousa
para que outro trio calcule a diferença entre elas. Ou seja, o primeiro trio escolhe duas medidas de
temperatura para o segundo trio, o segundo trio para o terceiro, e assim por diante, até que todos os
trios recebam duas medidas de temperatura para calcular a diferença entre elas. Incentive os alunos a
interpretar essa diferença como a distância entre esses números na escala do termômetro desenhada.
Finalize a aula propondo aos alunos uma discussão das respostas dadas nesta atividade. Peça aos
trios que apresentem o resultado encontrado e a forma como posicionaram esses valores na escala do
termômetro. Por fim, estabeleça a relação entre a escala do termômetro e a reta numerada dos
números inteiros.
Na embalagem de um produto alimentício, consta que ele deve ser conservado no congelador
entre −10 °C e −8 °C. Nas instruções de preparo, há a indicação de que ele deve ser assado, em
forno a gás, a 200 °C por 55 min.
Supondo que uma pessoa tenha conservado esse produto em seu congelador a −9 °C, e que o
tenha retirado do congelador, assando-o no forno a gás, conforme as instruções da embalagem,
responda:
a) Qual é a diferença entre a medida de temperatura inicial e a medida de temperatura final
desse produto?
b) Imagine que, antes de pôr no forno, essa pessoa deixou o produto descongelar até atingir a
temperatura ambiente (25 °C) e, em seguida, colocou-o no forno. Qual é a diferença entre a
medida de temperatura que o produto tinha ao entrar no forno e a medida de temperatura
ao sair do forno?
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 1
Alice pegou um termômetro culinário e percebeu que a medida da temperatura ambiente marcada
por ele era de 25 °C. Em seguida, mediu a temperatura de uma refeição congelada e obteve a
seguinte marcação:
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b) Se o alimento for aquecido até 180 °C, o aumento de medida de temperatura será dado por
180 − (−10) = 190 °C.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 2
Objetivos de aprendizagem
• Explorar os significados de operações com frações – adição, subtração, multiplicação
e divisão.
• Resolver problemas que envolvam operações com frações – adição, subtração,
multiplicação e divisão.
• Reconhecer frações em contextos distintos.
Material necessário
• revistas, jornais e panfletos para pesquisa
• receitas (trazidas pelos alunos)
• ilustração de um marcador de combustível automotivo sem ponteiro
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 2
Desenvolvimento
Aula 1 – Frações no dia a dia
Duração: 50 minutos
Local: sala de aula
Organização dos alunos: em roda (atividade 1) e trios (atividade 2)
Recursos e/ou material necessário: revistas, jornais e panfletos para pesquisa
Inicie a aula com os alunos sentados em roda. Solicite a eles que citem diferentes situações
nas quais identifiquem o uso de frações. Alguns exemplos que podem ser citados são: receitas,
medidas indicadas em ferramentas ou em copos medidores, indicação de quantidade de combustível
em um carro, etc. Incentive-os a dar exemplos de situações nas quais o uso de frações está implícito,
como a divisão de um alimento (pizza, pão, bolo, etc.) em partes iguais, a divisão da conta de um
restaurante em partes iguais, etc.
Divida os alunos em grupos com três integrantes cada. Entregue, para cada trio, revistas e
jornais e peça que pesquisem notícias e imagens que contenham informações em que apareçam
frações. Solicite aos grupos que mostrem as imagens e as notícias encontradas aos demais alunos.
Faça anotações na lousa dos números racionais apresentados e, em seguida, promova uma discussão
com a turma sobre as diferentes formas de representar um número racional e quais formas são mais
comumente utilizadas em determinadas situações. Por exemplo, em receitas é mais comum a
representação na forma fracionária, enquanto em notícias e textos é mais comum o uso de números
racionais escritos por extenso ou na forma decimal.
Explique aos alunos que, nas próximas aulas, eles vão trabalhar com frações em diferentes
situações.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 2
Organize os alunos em trios e peça a cada grupo que escolha uma pergunta simples para fazer
uma pesquisa, atentando para que a resposta a essa pergunta seja apenas “sim” ou “não”. Eles podem,
por exemplo, perguntar: “Você gosta de jogar futebol?”; “Você gosta de correr?”; “Você gosta de ler?”.
Após escolher a pergunta, peça aos trios que a façam a todos os colegas da turma, incluindo
os integrantes do próprio trio.
Ao final da pesquisa, solicite aos trios que organizem os dados obtidos, determinando
quantos alunos responderam “sim” e quantos alunos responderam “não”. Peça que apresentem
essas informações na forma de uma manchete, utilizando frações. Por exemplo, um trio pode ter
feito a pergunta “Você gosta de futebol?” e obtido 25 respostas “sim” e 5 respostas “não”. Então,
5
esse trio pode criar as seguintes manchetes: “ 6 dos alunos do 7º ano gostam de futebol” ou “um
sexto dos alunos do 7º ano não gosta de futebol”.
Note que o ideal é que, ao utilizar a representação fracionária, ela seja apresentada na forma
5 25
irredutível, pois escrever pode ser mais simples de entender do que escrever . Incentive-os a
6 30
simplificar as frações sempre que possível.
Peça aos trios que mostrem as respectivas manchetes para os demais colegas. Promova uma
discussão a respeito das manchetes elaboradas, propondo que identifiquem a quantidade de alunos
que deram determinada resposta com base na fração apresentada. Por exemplo, se um grupo
5
apresentar a manchete “6 dos alunos do 7º ano gostam de futebol”, solicite ao restante da sala que
interprete essa informação indicando a quantos alunos ela se refere ou identificando, pela fração
apresentada, se essa quantidade representa a maioria dos alunos da turma. Fixe as manchetes criadas
pelos alunos na parede da sala de aula.
Para a aula seguinte, sugira aos alunos que tragam uma receita que possua pelo menos uma
medida expressa em fração e folhetos de supermercados. Eles podem imprimir a receita da internet,
recortar de uma revista ou copiar no caderno.
Inicie a aula organizando os alunos em trios. Peça aos trios que compartilhem entre si as
receitas que trouxeram e destaquem as diferentes medidas expressas em frações encontradas. Eles
1 3 1 1
podem encontrar medidas como de litro, de xícara, colher, 2 latas, etc.
4 4 2 2
Solicite aos integrantes dos trios que apresentem as receitas que trouxeram e escolham
apenas uma para utilizar nas próximas atividades.
Quando os grupos tiverem encontrado todas as medidas, peça que apresentem as estratégias
aplicadas e destaquem as operações utilizadas.
Quando os grupos tiverem encontrado todas as medidas, peça que apresentem as estratégias
aplicadas e destaquem as operações utilizadas.
Inicie a aula organizando os alunos em trios. Entregue, para cada trio, uma ilustração de dois
marcadores de combustível sem o ponteiro, como mostra a imagem a seguir.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 2
Explique aos trios que eles devem desenhar o ponteiro nas duas ilustrações. O ponteiro da
primeira ilustração vai indicar a quantidade de combustível disponível no momento da partida de
uma viagem. O ponteiro da segunda ilustração vai indicar a quantidade de combustível disponível no
momento da chegada dessa viagem.
Diga aos trios que, para indicar a posição que eles desejam, eles podem dividir a distância
entre duas marcações em partes iguais, por exemplo:
1
Neste exemplo, a distância entre a primeira marcação, que corresponde a 8
de tanque, e a
1 1 1 1
marcação de de tanque foi dividida em 4 partes iguais. Esta quarta parte corresponde a × = .
4 4 8 32
1 1 5
Então, o indicador de combustível está marcando + = do tanque de combustível.
8 32 32
Peça aos grupos que troquem as ilustrações, deixando que cada grupo tente determinar a
fração do tanque de combustível indicada por cada ponteiro e a fração do tanque de combustível
utilizado nessa viagem. Quando todos finalizarem, solicite aos grupos que apresentem os resultados
obtidos e as estratégias utilizadas.
Atividade 3: Quantas viagens? (10 minutos)
Reúna os alunos em roda e promova uma discussão a respeito das atividades realizadas
nas últimas aulas. Pergunte o que aprenderam e se, com base nessas atividades, eles conseguem
perceber o uso de frações em outras situações. Questione-os sobre as dificuldades que encontraram
ao realizar os cálculos com frações e na interpretação das situações-problema trabalhadas.
1. Jorge fez uma viagem e, para calcular os custos, observou a quantidade de combustível no
momento em que saiu de casa e no momento em que chegou a seu destino.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora.
Pão de queijo
Ingredientes:
500 g de polvilho azedo
1 copo (americano) de água
1 copo (americano) de leite
1
2
xícara de óleo
2 ovos
100 g de queijo parmesão ralado
Sal a gosto
1.
1 3 1 1 3 1 5 5
a) A fração está exatamente entre e , o que corresponde a × ( + ) = × =
2 4 2 2 4 2 4 8
de tanque.
1
b) A primeira marcação representa a fração que está exatamente entre 0 e , o que
4
1 1 1 1 1 1
corresponde a 2 × (0 + 4) = 2 × 4 = 8. A marcação final está exatamente entre 0 e 8,
1 1 1 1 1
o que corresponde a 2 × (0 + 8) = 2 × 8 = 16 de tanque.
5 1 9
c) O combustível que foi consumido corresponde a 8 – 16 = 16.
2.
1 3
a) 3 × = de xícara de óleo
2 2
1 5 5 1 5 1
b) Como 2 2 = 2 , temos 2 × 2 = 4 , o que corresponde a 1 xícara de óleo cheia mais 4 de xícara.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 3
Objetivos de aprendizagem
• Explorar e interpretar as diversas informações contidas nos rótulos de embalagens.
• Compreender o significado dos valores apresentados nas tabelas nutricionais.
• Reconhecer e fazer operações com decimais.
• Resolver problemas envolvendo medidas no contexto de informações nutricionais.
Material necessário
• embalagens de produtos (previamente solicitadas aos alunos)
• cartolinas
• cola
• tesoura de pontas arredondadas
• canetinhas
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 3
Desenvolvimento
Aula 1 – Organizando diferentes embalagens
Duração: 50 minutos
Local: sala de aula
Organização dos alunos: grupos de quatro alunos
Recursos e/ou material necessário: embalagens de produtos (previamente solicitadas aos alunos), cartolinas
(uma para cada grupo de quatro alunos), canetinhas, cola e tesoura de pontas arredondadas
Feitas as observações, solicite aos alunos que separem as embalagens por tipo de produto:
alimentos, bebidas, produtos de limpeza, produtos de higiene pessoal, entre outros. Forneça uma
cartolina para cada grupo e deixe um aluno responsável por recolher as embalagens de um tipo de
produto. Peça aos grupos que escolham algumas embalagens para colar na cartolina e que destaquem
as informações numéricas presentes nessas embalagens. Oriente-os a desmontar caixas para que
todas as informações fiquem visíveis e a utilizar o rótulo de embalagens de plástico.
Fixe os cartazes produzidos em uma parede da sala de aula para que todos os alunos possam
visualizar.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 3
Solicite aos grupos que determinem o valor energético da embalagem toda. Por exemplo, se
uma embalagem possui 150 g de um produto e a tabela nutricional informa que o valor energético
de cada porção de 30 g corresponde a 170 kcal, sabemos que a embalagem possui 150 ÷ 30 = 5
porções e que o valor energético de todo o conteúdo da embalagem é 850 kcal.
Em seguida, peça aos grupos que apresentem o raciocínio utilizado e o resultado obtido.
Incentive-os a repetir o processo para as outras informações presentes na tabela nutricional, como
gorduras totais, proteínas, carboidratos e sódio, entre outras. Algumas dessas informações podem
ser expressas com decimais; então, ajude-os na execução da atividade sanando eventuais dúvidas
com as operações.
Após os grupos finalizarem os cálculos, promova uma discussão a respeito de como devemos
atentar ao interpretar este tipo de informação, pois as tabelas nutricionais geralmente são feitas em
relação a uma porção do conteúdo da embalagem, e não ao conteúdo da embalagem toda. Quando
determinamos as quantidades de gorduras totais, gorduras saturadas, sódio , etc. para todo o
conteúdo da embalagem, muitas vezes nos deparamos com quantidades muito maiores.
Inicie a aula organizando os alunos nos mesmos grupos da aula anterior. Peça aos grupos que
utilizem as embalagens de alimentos presentes nos cartazes e as demais embalagens trazidas por
eles, e que definam o cardápio de 1 dia com 3 refeições: café da manhã, almoço e jantar. Cada grupo
deverá listar qual alimento será consumido em cada refeição e a quantidade de porções que será
consumida.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 3
Ao final, solicite aos alunos que definam a quantidade de calorias que seriam consumidas
nessas refeições. Peça aos grupos que apresentem seus cardápios, informando também as quantidades
de calorias, proteínas, gorduras, vitaminas, etc. que seriam consumidas em cada alimentação.
Alimentos e calorias
Açúcar cristal 1 colher de sopa 110 Geleia de frutas 1 colher de sopa 110
Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_alimentacao_saudavel.pdf>. Acesso em: 16 jul. 2018.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 3
Peça aos grupos que selecionem alimentos e determinem a porção que será utilizada em
cada refeição, calculando também a quantidade de calorias até atingir a quantidade do cardápio
anterior, mas levando as indicações da segunda tabela como referência.
Finalizados os cardápios com alimentos mais saudáveis, peça aos grupos que os mostrem aos
colegas e os comparem com os cardápios elaborados na atividade 1 desta aula. Solicite que
verifiquem a variedade de alimentos nos dois tipos de cardápio e a quantidade de alimentos que
pode ser consumida com base em uma mesma quantidade de quilocalorias. Finalize esta atividade
com uma discussão a respeito de como uma alimentação mais saudável está relacionada com uma
dieta mais equilibrada.
“Como você relaciona os números racionais ao que foi visto na atividade?”, entre outras que julgar
necessárias para que eles mesmos expressem como foi a participação nas atividades e o que
absorveram de conhecimento.
Informação nutricional
(porção de 80 g)
Valor energético 296 kcal
Carboidratos 62 g
Proteínas 5,2 g
Gorduras totais 2,6 g
Gorduras saturadas 0,8 g
Gorduras trans 0g
Fibra alimentar 2,2 g
Sódio 8 mg
Tabela elaborada para fins didáticos.
a) De acordo com a tabela nutricional apresentada, quantas porções podemos obter com base
nessa embalagem?
b) Como seria a tabela correspondente a 500 g de macarrão?
2. Uma embalagem de sabão líquido para roupas contém 1 litro do produto e a seguinte recomendação:
“Use 180 mL para lavagem normal e 240 mL para lavagem pesada”.
a) Quantas lavagens normais é possível fazer com todo o conteúdo da embalagem?
b) Quantas lavagens pesadas é possível fazer com todo o conteúdo da embalagem?
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Sequência didática 3
b)
Informação nutricional
(500 g)
Valor energético 1 850 kcal
Carboidratos 387,5 g
Proteínas 32,5 g
Gorduras totais 16,25 g
Gorduras saturadas 5g
Gorduras trans 0g
Fibra alimentar 13,75 g
Sódio 50 mg
Tabela elaborada para fins didáticos.
2.
a) Como 1 000 ÷ 180 = 5,555..., é possível realizar 5 lavagens normais com o conteúdo da
embalagem.
b) Como 1 000 ÷ 240 = 4,1666..., é possível realizar 4 lavagens pesadas com o conteúdo da
embalagem.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Avaliação
Escola:
Professor:
Estudante:
1. Em um concurso, os candidatos fazem uma prova de múltipla escolha que contém 100 questões.
A cada questão respondida corretamente eles ganham 1 ponto e, a cada questão respondida
incorretamente, perdem 1 ponto. Se a questão for deixada em branco, eles não perdem nem
ganham pontos. Veja, na tabela abaixo, o resultado de 4 candidatos (denominados A, B, C e D) que
fizeram a prova:
Determine a pontuação final obtida por cada um dos candidatos, marcando com as letras
correspondentes na reta numerada.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Avaliação
2. Sabrina e Gilberto inventaram um jogo de dados com a seguinte regra: cada participante joga um
dado 10 vezes; o valor obtido em cada uma das 5 primeiras rodadas conta como valor positivo e,
para as últimas 5 rodadas, conta como valor negativo. A pontuação final será a soma das
10 rodadas em valor absoluto.
3. Alguns materiais foram testados como opções para compor o projeto de uma nave espacial. Nos
testes feitos em laboratório, foram simuladas variações graduais de medida de temperatura, até
atingir uma situação parecida com a que a parte externa da nave sofreria: medidas de temperatura
muito baixas, no espaço, e medidas de temperatura muito altas, ao entrar na atmosfera.
No primeiro teste, o material testado estava a 7 °C e teve sua medida de temperatura elevada em
16 °C, seguida de uma redução de 4 °C. Feito isso, a temperatura foi ajustada para o valor simétrico,
e o teste foi encerrado.
4. A Copa do Mundo é o maior campeonato de futebol que existe e ocorre a cada 4 anos. A sequência
numérica dos anos em que a Copa do Mundo ocorre é 1930, 1934, 1938, ... Um termo geral que
descreve essa sequência é 𝑎𝑛 = 1926 + 4 × 𝑛, com 𝑛 ≥ 1. Uma expressão equivalente a essa é:
𝑛
a) 𝑎𝑛 = 1922 + 16 ( )
2
𝑛+1
b) 𝑎𝑛 = 1926 + 8 ( )
2
c) 𝑎𝑛 = 1930 + 4(𝑛 + 1)
d) 𝑎𝑛 = 1928 + 2𝑛
e) 𝑎𝑛 = 1930 + 4(𝑛 − 1)
5. Marília comprou um carro novo e verificou quando precisaria levá-lo para realizar manutenção.
Veja o quadro que ela encontrou no manual do carro:
Componente Manutenção
Óleo do motor Trocar a cada 6 meses
Filtro do ar condicionado Trocar a cada 16 meses
Depois de quantos meses após a compra Marília vai trocar o óleo do motor e o filtro do ar
condicionado ao mesmo tempo?
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Avaliação
6. Marina, Letícia, José e Carlos são alunos do 7º ano e sempre brincam de expressar os números na
forma de fração para treinar as habilidades matemáticas deles. Eles decidiram comprar juntos
várias figurinhas para completar seus álbuns. Do total de figurinhas compradas, Marina disse que
2
só precisaria de destas figurinhas. Depois que Marina retirou as figurinhas, Letícia disse que
5
1
ficaria com do restante das figurinhas. Por fim, José e Carlos resolveram dividir entre si as
3
figurinhas que sobraram.
Entre também na brincadeira desses alunos e expresse, em ordem crescente e na forma de fração,
com quantas figurinhas cada um ficou do total comprado.
1 2
a) (Letícia, José e Carlos) e (Marina) do total de figurinhas compradas.
5 5
1 2 2
b) (José e Carlos), (Letícia) e (Marina) do total de figurinhas compradas.
15 15 5
1 2
c) (Letícia) e (Marina, José e Carlos) do total de figurinhas compradas.
5 5
2 1
d) (Marina) e (Letícia, José e Carlos) do total de figurinhas compradas.
5 5
2 2 1
e) (Marina), (Letícia) e (José e Carlos) do total de figurinhas compradas.
5 15 15
Na reta numerada acima, identifique os números que Leandro quer descobrir e calcule a soma
desses 6 números.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Avaliação
8. Quando Lucas fez 3 anos, sua mãe começou a marcar a sua altura na parede do quarto. A cada
aniversário, ela fazia uma marca na parede. Aos 3 anos, Lucas estava com 0,90 m. Aos 4 anos,
ele tinha crescido 0,10 m. Aos 5 anos, ele havia crescido mais 0,08 m e, no ano seguinte, cresceu
mais 0,07 m.
Uma parte da parede do quarto de Lucas, acima do chão, é ilustrada na figura abaixo. Marque, na
figura, a altura que ele media em cada aniversário, sabendo que cada tijolinho tem 0,05 m de altura.
Pixabay/<pixabay.com>
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Avaliação
9. O bioma Amazônia é marcado pela bacia amazônica, que escoa 20% do volume de água doce do
mundo. No território brasileiro, encontram-se 60% da bacia, que ocupa 40% da América do Sul e
5% da superfície da Terra, com medida de área de aproximadamente 6,5 milhões de quilômetros
quadrados.
Fonte de dados: Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/editoria/meio-ambiente/2009/10/biomas-brasileiros>. Acesso em: 30 jun. 2018.
Qual é a medida de área da bacia amazônica que está no território brasileiro, em quilômetros
quadrados?
a) 390 000 quilômetros quadrados.
b) 390 000 000 quilômetros quadrados.
c) 2 600 000 quilômetros quadrados.
d) 3 900 000 quilômetros quadrados.
e) 1 300 000 quilômetros quadrados.
10. Três amigos foram a um restaurante e pediram 2 tábuas de carnes, cada uma no valor de R$ 69,90.
Além disso, cada um deles pediu 1 suco natural, no valor de R$ 3,45 cada. Ao final, eles decidiram
dividir a conta igualmente.
1. Em um concurso, os candidatos fazem uma prova de múltipla escolha que contém 100 questões.
A cada questão respondida corretamente eles ganham 1 ponto e, a cada questão respondida
incorretamente, perdem 1 ponto. Se a questão for deixada em branco, eles não perdem nem
ganham pontos. Veja, na tabela abaixo, o resultado de 4 candidatos (denominados A, B, C e D) que
fizeram a prova:
Determine a pontuação final obtida por cada um dos candidatos, marcando com as letras
correspondentes na reta numerada.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Objeto(s) de
Números inteiros: usos, história, ordenação, associação com pontos da reta numérica e operações.
conhecimento
(EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo o histórico,
Habilidade(s)
associá-los a pontos da reta numérica e utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração.
Tipo de questão Aberta Capítulo 1
O aluno calcula a pontuação de cada candidato pela associação do valor positivo para as
questões respondidas corretamente, do valor negativo para as questões respondidas
incorretamente e do valor nulo para as questões em branco. Dessa forma, os valores
encontrados foram:
O aluno não consegue calcular a pontuação final, ou não consegue interpretar os dados
da tabela, ou ainda não dispõe os números corretamente na reta numerada.
Orientações O aluno que comete um erro nesse item pode estar com dificuldade em realizar operações com
sobre como números inteiros, interpretar o enunciado, ou associar valores à reta numerada, especialmente
interpretar as no que diz respeito aos números negativos. É necessário verificar com o aluno o desenvolvimento
da resolução para saber quais dessas dificuldades ainda estão presentes. Para incentivá-los a
respostas e
comparar e ordenar números inteiros corretamente, inicie retomando a comparação e ordenação
reorientar o de números naturais. Escreva na lousa uma lista de números positivos e peça para um aluno
planejamento posicionar cada número em uma reta, também desenhada na lousa. Adicione um número negativo
com base nos à lista e peça aos alunos que o localizem na reta numerada. Finalmente, explique a simetria da reta
resultados em relação ao zero e adicione mais números negativos à lista e à reta.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Gabarito
2. Sabrina e Gilberto inventaram um jogo de dados com a seguinte regra: cada participante joga um
dado 10 vezes; o valor obtido em cada uma das 5 primeiras rodadas conta como valor positivo e,
para as últimas 5 rodadas, conta como valor negativo. A pontuação final será a soma das
10 rodadas em valor absoluto.
Objeto(s) de Números inteiros: usos, história, ordenação, associação com pontos da reta numérica
conhecimento e operações.
Habilidade(s) (EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros.
Tipo de questão Aberta Capítulo 1
O aluno calcula a pontuação de cada um dos participantes:
Sabrina: 5 + 3 + 2 + 1 + 1 − 6 − 3 − 3 − 2 − 1 = − 3
✓ Gilberto: 1 + 6 + 3 + 2 + 2 − 5 − 4 − 1 − 2 − 1 = 1
Em seguida, determina que o valor absoluto da pontuação de Sabrina é 3 e o valor
Grade de correção absoluto da pontuação de Gilberto é 1, concluindo assim que Sabrina foi a
vencedora, com 3 pontos.
O aluno não diferencia as operações e calcula a soma de todos os valores para cada
participante, obtendo um empate com 27 pontos, ou não calcula o valor absoluto
e apresenta Gilberto como vencedor.
O aluno que respondeu que Gilberto ganhou, com 1 ponto, não levou em consideração que
o resultado final seria o módulo da pontuação total, identificando que 1 é maior que −3.
O aluno que respondeu que os dois obtiveram 27 pontos não compreendeu o enunciado
Orientações sobre e somou todos os valores da tabela. Para incentivá-los a resolver e elaborar problemas
como interpretar as que envolvam operações com números inteiros, leve para a sala um extrato de uma conta
respostas e reorientar o bancária, no qual existam diversas movimentações financeiras. Peça aos alunos que calculem
planejamento com base os valores que entraram e os valores que saíram da conta, separadamente. Depois, peça que
nos resultados verifiquem se naquele período houve ganho ou perda de dinheiro. Também é válido executar
passo a passo as operações correspondentes às movimentações representadas no extrato,
bem como perguntar para a turma o valor absoluto de alguns valores positivos e negativos
que aparecerem no extrato e nas operações.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Gabarito
3. Alguns materiais foram testados como opções para compor o projeto de uma nave espacial. Nos
testes feitos em laboratório, foram simuladas variações graduais de medida de temperatura, até
atingir uma situação parecida com a que a parte externa da nave sofreria: medidas de temperatura
muito baixas, no espaço, e medidas de temperatura muito altas, ao entrar na atmosfera.
No primeiro teste, o material testado estava a 7 °C e teve sua medida de temperatura elevada em
16 °C, seguida de uma redução de 4 °C. Feito isso, a temperatura foi ajustada para o valor simétrico,
e o teste foi encerrado.
Objeto(s) de Números inteiros: usos, história, ordenação, associação com pontos da reta numérica
conhecimento e operações.
(EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo
Habilidade(s) o histórico, associá-los a pontos da reta numérica e utilizá-los em situações que envolvam
adição e subtração.
Tipo de questão Aberta Capítulo 1
Grade de correção O aluno não utiliza alguma das informações sobre as mudanças de medida de
4. A Copa do Mundo é o maior campeonato de futebol que existe e ocorre a cada 4 anos. A sequência
numérica dos anos em que a Copa do Mundo ocorre é 1930, 1934, 1938, ... Um termo geral que
descreve essa sequência é 𝑎𝑛 = 1926 + 4 × 𝑛, com 𝑛 ≥ 1. Uma expressão equivalente a essa é:
𝑛
a) 𝑎𝑛 = 1922 + 16 ( )
2
𝑛+1
b) 𝑎𝑛 = 1926 + 8 ( )
2
c) 𝑎𝑛 = 1930 + 4(𝑛 + 1)
d) 𝑎𝑛 = 1928 + 2𝑛
e) 𝑎𝑛 = 1930 + 4(𝑛 − 1)
5. Marília comprou um carro novo e verificou quando precisaria levá-lo para realizar manutenção.
Veja o quadro que ela encontrou no manual do carro:
Componente Manutenção
Óleo do motor Trocar a cada 6 meses
Filtro do ar condicionado Trocar a cada 16 meses
Depois de quantos meses após a compra Marília vai trocar o óleo do motor e o filtro do ar
condicionado ao mesmo tempo?
Grade de correção
✓ O aluno observou que precisaria calcular o mmc entre 6 e 16 para encontrar o
tempo pedido. Assim, como 6 = 2 × 3 e 16 = 24 , mmc(6, 16) = 24 × 3 = 48 meses.
Orientações sobre O aluno que responde 2 calcula o máximo divisor comum entre 6 e 16 e precisa de uma
como interpretar as revisão detalhada sobre a diferença entre mmc e mdc. Para melhorar a habilidade de
respostas e reorientar resolver problemas envolvendo noções de divisor e de múltiplo, faça uma revisão
o planejamento com explicando a diferença entre divisor e múltiplo. Depois, utilizando dois números, calcule
base nos resultados o mmc e o mdc com os alunos, para que eles relembrem como é feito o cálculo.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Gabarito
6. Marina, Letícia, José e Carlos são alunos do 7º ano e sempre brincam de expressar os números na
forma de fração para treinar as habilidades matemáticas deles. Eles decidiram comprar juntos
várias figurinhas para completar seus álbuns. Do total de figurinhas compradas, Marina disse que
2
só precisaria de destas figurinhas. Depois que Marina retirou as figurinhas, Letícia disse que
5
1
ficaria com do restante das figurinhas. Por fim, José e Carlos resolveram dividir entre si as
3
figurinhas que sobraram.
Entre também na brincadeira desses alunos e expresse, em ordem crescente e na forma de fração,
com quantas figurinhas cada um ficou do total comprado.
1 2
a) (Letícia, José e Carlos) e (Marina) do total de figurinhas compradas.
5 5
1 2 2
b) (José e Carlos), (Letícia) e (Marina) do total de figurinhas compradas.
15 15 5
1 2
c) (Letícia) e (Marina, José e Carlos) do total de figurinhas compradas.
5 5
2 1
d) (Marina) e (Letícia, José e Carlos) do total de figurinhas compradas.
5 5
2 2 1
e) (Marina), (Letícia) e (José e Carlos) do total de figurinhas compradas.
5 15 15
Objeto(s) de
Fração e seus significados: como parte de inteiros, resultado da divisão, razão e operador.
conhecimento
(EF07MA08) Comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros,
Habilidade(s) resultado da divisão, razão e operador.
Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 2
O aluno calculou a fração correspondente a cada um dos amigos e depois comparou as
2 3
frações. Marina ficou com das figurinhas e sobraram do total. Dessas, Letícia ficou
5 5
1 1 3 1
a
com do que sobrou. Dessa forma, Letícia ficou com
3 3
× 5
= 5 . Como José e Carlos
dividiram igualmente a quantidade de figurinhas que sobraram, cada um ficou com
1 2 1 1 1 2
× {1 − ( + 5)} = 5. Assim, a ordem é: 5 (Letícia, José e Carlos) e 5 (Marina)
2 5
do total de figurinhas compradas.
2
O aluno não calculou corretamente as frações. Na resposta dele, Marina ficou com
5
Justificativas b 1 2 2 1 2 1
das figurinhas, Letícia com
3
× 5
= 15 e José e Carlos com 2 × 15
= 15 .
Com esta resposta, o aluno não percebeu que a soma das frações não é igual a 1.
O aluno calcula corretamente a fração de figurinhas correspondente a Letícia,
1 1 2
c porém erra ao calcular a fração correspondente a José e a Carlos: × (1 − 5) = 5.
2
Com esta resposta, o aluno não percebeu que a soma das frações não é igual a 1.
d O aluno calcula corretamente as frações, porém erra na ordenação crescente.
O aluno que respondeu outros valores pode não ter conseguido realizar os cálculos
ou ter interpretado mal o enunciado da questão.
Orientações sobre Para melhorar a habilidade de cálculo, comparação e ordenação de frações, trabalhe com
como interpretar as frações utilizando a reta numerada, de modo que os alunos percebam que ordenar é o
respostas e reorientar o mesmo que colocar as frações na reta e verificar qual vem antes. Assim, peça aos alunos
planejamento com que proponham algumas frações e as escreva na lousa. Em seguida, escolha alguns alunos
base nos resultados para localizarem as frações na reta numerada, identificando qual é a menor e qual é a
maior. Selecione algumas das frações utilizadas para praticar o produto, pedindo aos alunos
que, no caderno, efetuem os cálculos e ilustrem as operações feitas.
Na reta numerada acima, identifique os números que Leandro quer descobrir e calcule a soma
desses 6 números.
Objeto(s) de Números inteiros: usos, história, ordenação, associação com pontos da reta numerada
conhecimento e operações.
(EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo
Habilidade(s) o histórico, associá-los a pontos da reta numerada e utilizá-los em situações que envolvam
adição e subtração.
Por fim, o aluno somou esses números obtendo 101 + 103 + 107 + 102 + 104 + 105 = 622.
O aluno que encontrou algum resultado para a soma diferente do correto pode estar
com dificuldade com a definição de números primos e números compostos ou não ter
Orientações sobre identificado, no enunciado, que os números deveriam ser maiores do que 100 e menores
como interpretar as do que 110. Por exemplo, caso o aluno tenha encontrado 617 para a soma, ele considerou
respostas e reorientar 100 como número composto, mas não deveria tê-lo feito, pois o enunciado pede números
o planejamento com maiores do que 100. Para melhorar essa habilidade, reveja os conceitos e as diferenças entre
base nos resultados números primos e números compostos. Em seguida, proponha problemas com situações
que envolvam números primos e números compostos ou algum exercício como o desta
atividade, mas com modificações, como com restrições ou com números maiores.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Gabarito
8. Quando Lucas fez 3 anos, sua mãe começou a marcar a sua altura na parede do quarto. A cada
aniversário, ela fazia uma marca na parede. Aos 3 anos, Lucas estava com 0,90 m. Aos 4 anos,
ele tinha crescido 0,10 m. Aos 5 anos, ele havia crescido mais 0,08 m e, no ano seguinte, cresceu
mais 0,07 m.
Uma parte da parede do quarto de Lucas, acima do chão, é ilustrada na figura abaixo. Marque, na
figura, a altura que ele media em cada aniversário, sabendo que cada tijolinho tem 0,05 m de altura.
Pixabay/<pixabay.com>
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Gabarito
Grade de correção
✓
O aluno não marcou uma ou mais idades corretamente ou acreditou que o tijolo
tinha a altura de 0,10 m.
Orientações sobre O aluno que errou a questão tem dificuldades em localizar decimais na reta numerada de
acordo com instruções dadas. Ao considerar a altura de 0,10 m por tijolo, o aluno associa
como interpretar as
o tijolo a um sistema de marcação unitário, ignorando a medida fornecida no enunciado.
respostas e reorientar
O aluno também pode não conseguir marcar as idades de 5 e 6 anos por não conseguir
o planejamento com localizar estas medidas. Para melhorar essa habilidade, revise a localização dos números
base nos resultados em retas numeradas ilustradas com diferentes escalas.
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Matemática – 7º ano
1º bimestre – Gabarito
9. O bioma Amazônia é marcado pela bacia amazônica, que escoa 20% do volume de água doce do
mundo. No território brasileiro, encontram-se 60% da bacia, que ocupa 40% da América do Sul e
5% da superfície da Terra, com medida de área de aproximadamente 6,5 milhões de quilômetros
quadrados.
Fonte de dados: Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/editoria/meio-ambiente/2009/10/biomas-brasileiros>. Acesso em: 30 jun. 2018.
Qual é a medida de área da bacia amazônica que está no território brasileiro, em quilômetros
quadrados?
a) 390 000 quilômetros quadrados.
b) 390 000 000 quilômetros quadrados.
c) 2 600 000 quilômetros quadrados.
d) 3 900 000 quilômetros quadrados.
e) 1 300 000 quilômetros quadrados.
a O aluno que encontra 390 000 km2 identifica 60% como 0,06.
O aluno que responde 390 000 000 km2 multiplica a área por 60 e não percebe que
b
obteve um valor maior que a área total.
O aluno que encontra 2 600 000 km2 multiplica a área por 40%, por não compreender
c
Justificativas o enunciado ou não interpretá-lo com atenção.
O aluno observou que a medida da área total da bacia amazônica é de
d 6,5 milhões = 6 500 000 km2. Assim, como 60% estão em território brasileiro, a medida
da área será de 0,6 × 6 500 000 = 3 900 000 km2.
O aluno que encontra 1 300 000 km2 multiplica a área por 20%, por não compreender
e
o enunciado ou não interpretá-lo com atenção.
Orientações sobre Para melhorar a habilidade de utilizar a multiplicação e a divisão em números racionais,
revise a multiplicação e a divisão com números naturais por meio de exemplos na lousa.
como interpretar as
Depois, explique novamente as diferenças entre as multiplicações e as divisões de números
respostas e reorientar o
racionais. Faça diversos exemplos com os alunos incluindo porcentagens, na lousa e no
planejamento com caderno, para que eles possam praticar e compreender as técnicas para realizar operações
base nos resultados com números racionais.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
1º bimestre – Gabarito
10. Três amigos foram a um restaurante e pediram 2 tábuas de carnes, cada uma no valor de R$ 69,90.
Além disso, cada um deles pediu 1 suco natural, no valor de R$ 3,45 cada. Ao final, eles decidiram
dividir a conta igualmente.
Escola:
Professor:
Turma:
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
Expectativa de aprendizagem
(desenvolvimento das habilidades)
(EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros.
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
Expectativa de aprendizagem
(desenvolvimento das habilidades)
(EF07MA23) Verificar relações entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por
uma transversal, com e sem uso de softwares de geometria dinâmica.
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
Expectativa de aprendizagem
(desenvolvimento das habilidades)
Legenda:
Excedeu: o aluno compreende, aplica e amplia consistentemente os principais conceitos ou processos da habilidade.
Atingiu parcialmente: o aluno começou a compreender e aplicar os principais conceitos ou processos da habilidade.
Professor, os quadros Expectativa de aprendizagem (desenvolvimento das habilidades) foram criados, por uma questão de limitação de espaço, para 15 alunos. Caso exista um número
maior que este em sala de aula, o quadro poderá ser replicado ou impresso quantas vezes forem necessárias para abranger, na avaliação, o número total de alunos.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
1º bimestre – Ficha de acompanhamento das aprendizagens
Questões para nortear as discussões sobre a aprendizagem dos alunos nas reuniões pedagógicas da escola:
1. As práticas de comparação e ordenação de números contribuíram para que o aluno fosse capaz de associar números a pontos da reta numerada e
resolver problemas usando operações?
2. O estudo dos números racionais contribuiu para que o aluno aprendesse a associá-los a pontos da reta numerada e resolvesse problemas que envolvam
operações? O aluno compreendeu a multiplicação e a divisão de números racionais e soube aplicar essas operações e suas propriedades?
3. O estudo de grandezas e medidas permitiu ao aluno resolver problemas reais que envolvem medidas e grandezas?
Ao iniciar este bimestre, solicite aos alunos que calculem a medida do perímetro de uma região
retangular e, em seguida, proponha o desafio de estruturar o cálculo para um terreno em que as medidas
sejam desconhecidas. As expressões algébricas permitem escrever, em linguagem matemática, as
situações representadas nos problemas. Promova, então, situações que privilegiem a leitura e a escrita
dessas situações.
É importante calcular o valor numérico de uma expressão algébrica em alguns momentos, o que
auxilia na percepção de que as variáveis assumem diferentes valores. Devem, portanto, concluir que uma
expressão dessa forma pode corresponder a uma generalização matemática.
Ajude-os a recordar o significado de fração como divisão e a impossibilidade da divisão por zero,
relacionando esse conhecimento à necessidade de impor restrições ao atribuir valores às letras em uma
expressão algébrica.
É muito importante promover a relação entre esses conhecimentos matemáticos e suas aplicações
em situações do cotidiano. Assim, proponha a resolução de situações-problema e incentive-os a escrever
expressões algébricas para representar essas interpretações.
O estudo das equações abre novas perspectivas de raciocínio e representa um avanço nas
possibilidades de resolução de problemas. Incentive-os a perceber que podem atribuir uma letra para o
valor desconhecido em uma situação-problema, a incógnita. Faça-os perceber, então, que uma equação
é uma igualdade em que há valores ou expressões algébricas no primeiro e no segundo membros.
Os alunos serão colocados em contato com termos e conceitos como o de solução ou raiz, o de
conjunto solução e o de conjunto universo de uma equação. Para que possam resolver equações do
1º grau com 1 incógnita, precisam identificar e escrever equações equivalentes e compreender as
propriedades da igualdade. Explore situações com valores numéricos para que possam constatar essas
propriedades.
Serão apresentados novos conceitos e nomenclaturas, então organize com a turma cartazes para
serem afixados na sala de aula com algumas ideias importantes para serem retomadas frequentemente.
Também incentive-os a descobrir regularidades e levantar hipóteses a partir do uso de softwares de
Matemática, muito úteis em investigações.
No estudo dos triângulos, promova explorações que permitam observar que são polígonos e
podem ser classificados quanto aos lados e quanto aos ângulos. Além disso, é importante que os alunos
percebam que há uma relação entre os ângulos e os lados do triângulo. A construção geométrica dos
triângulos pode ser uma ferramenta útil para ajudá-los a perceber isso.
Muitas situações apresentadas no livro permitem um trabalho conjunto com outras áreas do
conhecimento. Sempre que possível, é interessante explorar projetos que permitam a interdisciplinaridade,
bem como a integração entre as unidades temáticas (números, álgebra, geometria, grandezas e medidas,
probabilidade e estatística).
Como pode ser visto, o professor será um grande mediador dos processos e, portanto, é
importante, durante todas as etapas, pensar nos procedimentos mais adequados. Durante o
planejamento, observe as indagações mais pertinentes, possíveis adequações a partir das devolutivas
dos alunos e etapas a serem seguidas.
Planejar e replanejar, a partir das observações individuais e coletivas, deve ser uma prática
permanente, assim como incentivar a autoavaliação e percepção de caminhos pessoais, identificação de
estratégias utilizadas, possíveis dificuldades e formas de superá-las. O registro poderá favorecer estes
processos e permitir uma melhor visualização, tanto por parte do professor, quanto do aluno.
Essas observações devem estar sinalizadas no planejamento para que sejam mantidas em foco.
Identifique os objetivos centrais de cada atividade para facilitar a visualização das aprendizagens
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
2º bimestre – Plano de desenvolvimento
e sempre compartilhe com os alunos para que possam se responsabilizar e cuidar de suas próprias
aprendizagens. O uso de tabelas e pequenos descritivos pode ser interessante nesse sentido.
Lembramos que cada aluno possui uma bagagem de conhecimentos (conceituais, procedimentais
e atitudinais) e canais de aprendizagens distintos, portanto, a diversidade de estratégias é importante
e deve ser considerada nos momentos de planejar e executar as ações programadas.
Peça aos alunos que observem a imagem da página de abertura do capítulo e analisem a
proposta de cálculo da medida do perímetro do terreno. Pergunte: Esse cálculo de medida
do perímetro está correto? Em que tipo de terreno é possível utilizar essa expressão
algébrica?
Leia em conjunto com os alunos o texto da página 95 e pergunte: Qual é o preço do estojo?
Qual é o preço do caderno? Organize-os em duplas e peça que respondam às questões.
Em seguida, abra uma roda de conversa e incentive-os a compartilhar suas hipóteses e
conclusões.
Leia com os alunos o texto da página 99 que explica o que são expressões equivalentes
e incentive-os a utilizar a propriedade distributiva para criar expressões equivalentes.
Depois, peça que resolvam as atividades.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
2º bimestre – Plano de desenvolvimento
Leia com os alunos o texto da página 101, que explica as restrições para o denominador.
Distribua calculadoras para a turma e incentive-os a fazer tentativas de atribuir valores
para a variável nas expressões trazidas como exemplo. Pergunte: Qual é a informação, na
calculadora, quando o denominador é zero? Algumas calculadoras apresentam a letra E
no visor para indicar erro. Outras, por exemplo em alguns celulares, escrevem
expressamente que não é possível dividir por zero ou que essa operação é impossível.
Em seguida, peça que resolvam as atividades.
Peça aos alunos que leiam as regras do jogo da página 108. Abra uma roda de conversa
para que compartilhem o que compreenderam. Pergunte: Quantos cartões serão utilizados
durante o jogo? Quantos cartões cada jogador vai utilizar? Quais valores serão utilizados
para os cálculos? O que deve ser considerado para a escolha do cartão em cada rodada?
Organize-os em duplas para que joguem uma partida com 4 rodadas.
Quadro 4.1
Como avaliar:
➢ Proponha um jogo de sorteio. Distribua
uma cartela para cada aluno para que eles
preencham: nas cartelas serão escritas
expressões algébricas e nas fichas que
serão sorteadas são representadas as
leituras dessas expressões algébricas.
Realize os sorteios e observe se identificam
e relacionam as 2 formas de escrita.
Escreva na lousa uma expressão numérica e uma equação. Pergunte: Qual é a diferença
entre essas sentenças matemáticas? Leia e interprete com a turma o texto de abertura do
capítulo e pergunte: Quais são as características de uma expressão algébrica e quais são
as características de uma equação? Desafie-os a escrever equações para os 2 exemplos
dados. Em seguida, peça que resolvam as atividades da página 109.
Leia com a turma o texto que explica o significado de “Solução ou raiz” da página 110.
Depois, oriente-os a ler o texto que explica a expressão “Conjunto universo”. Em seguida,
solicite que resolvam as atividades propostas.
Peça que leiam as regras e orientações do jogo da página 112 e, em seguida, abra uma
roda de conversa para que compartilhem o que compreenderam sobre as regras do jogo.
Pergunte: Todas as cartas têm par? Esse jogo é de sorte, de estratégia ou ambos? Que
estratégias podem favorecer para que um jogador ganhe o jogo? Quem inicia o jogo tem
mais chances de ganhar? Em que casos é melhor utilizar uma carta descartada? Organize-
os em grupos de 3 ou 4 jogadores e incentive-os a jogar 2 rodadas, sempre observando
a eficácia das estratégias que escolheram. Ao final, abra novamente uma roda de conversa
para que compartilhem e ajustem as estratégias.
Quadro 4.2
Como avaliar:
➢ Proponha aos alunos a seguinte situação:
Um professor quer organizar 2 times
para um jogo e estão presentes na aula
17 alunos. Quantos alunos devem ser
colocados em cada time? Conduza a
conversa para que compreendam que
a solução 8,5 não é razoável para esse
problema, porque a resposta deve ser
um número inteiro e positivo. Peça que,
em duplas, criem um problema e indiquem
o conjunto universo. Depois, incentive-os
a trocar o problema com outra dupla
para resolver e indicar a raiz ou solução
correspondente.
Organize-os em duplas e peça que leiam o texto “O Epitáfio de Diofante (ou Diofanto)” da
página 119. Pergunte: Qual é a idade do matemático? Incentive-os a compreender o problema
e elaborar uma estratégia de resolução. Pergunte: Qual é o valor desconhecido? Incentive-
os a representar o valor desconhecido por uma incógnita. Oriente-os a escrever uma equação
que represente a situação. Para isso, devem reler o problema e identificar cada item da
equação. Em seguida, precisam encontrar uma equação equivalente, mais simples, e,
finalmente, usar as propriedades da igualdade para resolver a equação. Ao final, devem
verificar a resposta encontrada e emitir a resposta.
Peça que leiam o texto “A Matemática, as guerras e os códigos” da página 126 e, em seguida,
abra uma roda de conversa para que compartilhem suas conclusões e seus conhecimentos.
Em seguida, organize-os em grupos e solicite que construam os relógios conforme
indicação na questão 1 (página 127) e elaborem as mensagens indicadas. Para a questão
2, pergunte: Qual valor, no relógio, corresponde a 12? Qual valor, no relógio, corresponde
a 39? Para o item b, incentive-os a elaborar uma equação equivalente à equação inicial.
Solicite que resolvam as atividades da página 121. Nas atividades 71 e 72, incentive-os a
elaborar as duas estratégias de resolução e efetuar os cálculos. Peça que resolvam os
problemas com o recurso da escrita de equações. Acompanhe-os e faça intervenções para
promover a aprendizagem.
Peça aos alunos que resolvam as atividades das páginas 121 a 123. Acompanhe-os na tarefa e
faça intervenções para favorecer a aprendizagem. Observe se escrevem as equações adequadas
para a resolução dos problemas e se efetuam corretamente os procedimentos de resolução
das equações. Peça que leiam o texto “Você sabia?” da página 122 e, em seguida, que resolvam
as atividades 82 e 83.
Quadro 4.3
Como avaliar:
➢ Para cada exemplo dado na página 117,
proponha mais alguns semelhantes.
Acompanhe-os na resolução e faça
intervenções para promover a
aprendizagem. Observe se mobilizam
os recursos indicados no exemplo.
Inicie o capítulo pedindo aos alunos que observem o texto e as gravuras das páginas 132 e
133. Em seguida, proponha uma roda de conversa para que possam compartilhar impressões
e conhecimentos sobre o assunto. Deixe que levantem hipóteses e, para finalizar essas
explorações, incentive-os a responder às questões apresentadas na página 133.
Peça aos alunos que leiam o texto da página 134 e identifiquem as diferenças entre a
esfera, o círculo e a circunferência. Em seguida, solicite que desenhem e indiquem na
circunferência o centro, um raio e um diâmetro.
Solicite que leiam o texto da página 135 e proponha que desenhem, no caderno, algumas
circunferências com diferentes diâmetros e indiquem os elementos que as compõem.
Chame a atenção dos alunos para a nomenclatura. Desafie-os a indicarem exemplos de
círculos e circunferências em situações do cotidiano. Acompanhe-os durante a resolução
das atividades (página 136).
Peça aos alunos que leiam o texto “A invenção da roda” da página 137. Abra uma roda de
conversa e incentive-os a fazer uma lista com situações em que a roda é utilizada. Em
seguida, oriente-os a desenvolverem uma pesquisa conforme pedido na questão 2.
Quadro 5.1
Como avaliar:
➢ Ao propor que criem e desenhem figuras,
verifique se manipulam adequadamente
os instrumentos de desenho e se, durante
a composição, mostram compreensão
do conteúdo.
Proponha que desenhem o segmento de reta com a medida indicada utilizando o compasso
como sugerido na página 141. Durante a atividade, incentive os alunos a utilizar a
nomenclatura adequada para se comunicar verbalmente e por escrito.
Peça que desenhem diversos ângulos com medidas específicas utilizando o transferidor e
o compasso.
Peça que leiam o texto da página 143 e executem o procedimento de comparação dos
ângulos para perceberem que possuem a mesma medida. Chame a atenção dos alunos
para o uso do termo “congruente” e o registro matemático para essas situações. Em
seguida, proponha que desenvolvam as atividades.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
2º bimestre – Plano de desenvolvimento
Proponha que leiam o texto da página 146 e executem os procedimentos para verificar
a congruência dos ângulos opostos pelo vértice. Abra uma roda de conversa e chame a
atenção dos alunos para a diferença entre conjectura e demonstração. Desenvolva, em
conjunto com a turma, a demonstração matemática para essa proposição. Solicite que
resolvam as atividades da página 147.
Quadro 5.2
Como avaliar:
➢ Peça que organizem um cartaz com
4 colunas, uma para cada tipo de ângulo,
e encontrem 3 exemplos de situações que
ilustram cada tipo. Acompanhe os trabalhos
e faça intervenções para ajudá-los na
exploração.
➢ Acompanhe-os na execução das tarefas
e observe se mobilizam seus
conhecimentos durante a execução,
se manipulam os instrumentos
adequadamente e se utilizam termos
e nomenclatura específica para se
comunicar verbalmente e por escrito.
Faça intervenções para incentivar e reforçar
esses aspectos.
Retome o estudo dos polígonos e incentive-os a recordar o que já estudaram sobre o tema.
Em seguida, peça que leiam o texto da página 151 e solicite que identifiquem a diferença
entre polígonos convexos e não convexos, elaborando uma definição para os dois
conceitos. Em relação ao número de diagonais de um polígono convexo, leve-os a observar
o quadro, perceber as regularidades e levantar hipóteses sobre elas. Incentive-os a
perceber que os polígonos podem ser decompostos em triângulos.
Peça aos alunos que leiam o texto da página 155 e observem a classificação dos triângulos
quanto aos lados e quanto aos ângulos. Em seguida, conduza a leitura para a compreensão
da relação entre os lados e os ângulos de um triângulo. Oriente-os a observar o registro
escrito desses elementos e relações.
Proponha que construam triângulos seguindo as orientações da página 156. Depois, peça
que resolvam as atividades e, em seguida, oriente-os a justificar suas respostas com os
respectivos desenhos.
Proponha aos alunos que construam alguns polígonos, inclusive triângulos, com palitos de
sorvete ou com canudinhos de papel biodegradáveis e barbante. Incentive-os a explorar
as possibilidades de alterar a forma desse polígonos e leve-os a perceber que o triângulo
apresenta rigidez geométrica. Solicite que leiam o texto da página 160 e abra uma roda de
conversa para que compartilhem suas experiências e aprendizados. Solicite, em seguida, que
os alunos resolvam as atividades da página 161 em duplas.
Quadro 5.3
Como avaliar:
➢ Oriente-os a reproduzir as construções
feitas por Denise e incentive-os a elaborar
a condição de existência de um triângulo.
Pergunte, por exemplo: Quais são as
características necessárias em relação
à medida dos lados para que seja possível
construir um triângulo?
➢ Incentive-os a calcular a medida de
abertura do ângulo externo de um polígono
e verifique se mobilizam conhecimentos
de ângulos suplementares para a resolução.
➢ Organize os alunos em dupla e peça
que cada um descreva um polígono para
o outro construir. Ao final, socialize
as construções da turma.
Oriente os alunos a ler o texto da página 169 e explorar a proposta do item 3 do “Explorar
e descobrir”. Incentive-os a explorar diferentes formatos de quadriláteros. Em seguida,
oriente-os a dividir os quadriláteros em triângulos, conforme proposto por Rodrigo, no
texto. Proponha que levantem hipóteses sobre alguma regularidade e, em seguida, peça
que resolvam as atividades propostas.
Sugira que os alunos façam a atividade 1 do “Explorar e descobrir” da página 170 para
outros polígonos convexos. Peça que compartilhem suas descobertas com os colegas,
respondam às questões e completem o quadro.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Plano de desenvolvimento
Proponha que joguem o jogo “Identificação de polígonos convexos” da página 174 para
ampliar os conhecimentos trabalhados no capítulo. Em seguida, proponha que desenvolvam
as atividades da página 175 e revisem seus conhecimentos.
Quadro 5.4
Como avaliar:
➢ Acompanhe-os no desenvolvimento das
atividades e observe se mobilizam seus
conhecimentos durante as resoluções.
Se necessário, retome as explorações
realizadas anteriormente.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Plano de desenvolvimento
Livros
MACHADO, Nilson José. Polígonos, centopeias e outros bichos. São Paulo: Scipione, 2000.
RAMOS, Luzia Faraco. O que fazer primeiro? São Paulo: Ática, 2001.
RIPOLL, Jaime Bruck. Números racionais reais e complexos. Porto Alegre: UFRGS Ed., 2006.
Sites
<http://mathema.com.br/materiais-de-referencia/de-professor-para-professor/jogos-
ef2/>. Acesso em: 26 out. 2018.
<http://mathema.com.br/jogos-fundamental2/pescaria-e-equacoes-do-1o-grau/>. Acesso
em: 26 out. 2018.
<http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI2013091811
0708.pdf>. Acesso em: 26 out. 2018.
<https://pt-pt.khanacademy.org/math/basic-geo/basic-geometry-shapes/basic-geo-
properties-shapes/a/polygons-review>. Acesso em: 26 out. 2018.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Plano de desenvolvimento
Projeto integrador
Políticas de contenção de desmatamento e recuperação ambiental
Tema Ritmo do desmatamento no Brasil e políticas de contenção e recuperação ambiental.
Problema central Compreender a situação ambiental em virtude do ritmo de desmatamento atual e relacioná-la
enfrentado às políticas de contenção do desmatamento e de recuperação ambiental.
Justificativa
O Brasil é um país com imensas e importantes florestas, que, no entanto, vêm sendo destruídas
há séculos. Nesse sentido, organizações governamentais e não governamentais têm se empenhado
em avaliar o ritmo de desmatamento e a extensão das áreas atingidas, bem como têm tentado efetivar
políticas e ações de preservação, conservação e recuperação. A conscientização da população sobre
essa questão é um elemento imprescindível para o êxito de tais políticas e ações. Assim, este projeto
integrador pretende envolver os alunos na discussão da temática, permitindo que exercitem sua
cidadania na medida em que compreendem o que está em risco e que se posicionem em defesa da
preservação ambiental. O projeto permite contemplar as competências gerais 2, 4 e 7 apresentadas
na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar
e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os
direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos
outros e do planeta.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Plano de desenvolvimento
Objetivos
Habilidades em foco
Disciplina Objeto de aprendizagem Habilidade
Gráficos de setores: interpretação, (EF07MA09) Utilizar, na resolução de problemas, a associação
pertinência e construção para entre razão e fração, como a fração 2/3 para expressar
representar conjunto de dados. a razão de duas partes de uma grandeza para três partes
da mesma ou três partes de outra grandeza.
Fração e seus significados: (EF07MA13) Compreender a ideia de variável, representada
Matemática
como parte de inteiros, resultado por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas
da divisão, razão e operador. grandezas, diferenciando-a da ideia de incógnita.
(EF07MA37) Interpretar e analisar dados apresentados
em gráfico de setores divulgados pela mídia e compreender
quando é possível ou conveniente sua utilização.
(EF07CI08) Avaliar como os impactos provocados por
catástrofes naturais ou mudanças nos componentes físicos,
Fenômenos naturais e impactos
Ciências biológicos ou sociais de um ecossistema afetam suas
ambientais.
populações, podendo ameaçar ou provocar a extinção
de espécies, alteração de hábitos, migração etc.
(EF67LP21) Divulgar resultados de pesquisas por meio de
Língua Estratégias de escrita:
apresentações orais, painéis, artigos de divulgação científica,
Portuguesa textualização, revisão e edição.
verbetes de enciclopédia, podcasts científicos etc.
Duração
Material necessário
Caderno e lápis.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Plano de desenvolvimento
O professor mediador do projeto, além de dispor das aulas necessárias para sua execução,
precisa ser um incentivador da pesquisa, da reflexão crítica e mobilizador de transformações sociais.
Deve se preocupar com as questões ambientais e reconhecer ações positivas e transformadoras desse
cenário. Para este projeto, os professores das aulas de Geografia, Matemática e Ciências poderão
trabalhar em conjunto.
Desenvolvimento
Pergunte aos alunos o que sabem sobre o desmatamento dessas áreas, quais os riscos e
qual a provável extensão do problema. Em seguida, se possível, explore com a turma a ferramenta
de monitoramento no Inpe, disponível em: <http://www.obt.inpe.br/prodes/dashboard/prodes-
rates.html>. Acesso em: 28 set. 2018.
As frações também podem ser úteis para avaliar qual parcela do desmatamento aconteceu em
cada estado. Em 1988, por exemplo, o desmatamento atingiu 6 990 km² da Amazônia localizada no
6 990
Pará, dos 21 050 km² desmatados no total, naquele ano. Dessa forma, do desmatamento da
21 050
Amazônia em 1988 aconteceu no estado do Pará, o que equivale a aproximadamente 33,21%. Esse
valor mostra como o Pará foi afetado naquele ano com o desmatamento da floresta Amazônica e pode
ser comparado com o valor de anos posteriores. Deixe que os alunos trabalhem levantando alguns
dados dessa forma e depois peça que compartilhem suas observações. Uma proposta interessante
é distribuir os anos entre os alunos e pedir que calculem a porcentagem de área desmatada em cada
ano para, ao final, calcular qual parte da região Amazônica foi desmatada entre 1988 e 2017.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Plano de desenvolvimento
Na aula seguinte, proponha a análise da reportagem “Mudanças climáticas podem levar 48%
das espécies ao risco de extinção: ONG WWF aponta riscos de perda de biodiversidade em 35
ecossistemas”, publicada no portal da Folha de S.Paulo, em 14 de março de 2018, disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2018/03/mudancas-climaticas-podem-levar-48-das-
especies-ao-risco-de-extincao.shtml>. Acesso em: 26 out. 2018. Peça a eles que anotem no caderno
quais os riscos indicados na reportagem e quais as informações específicas sobre o Brasil. Ressalte a
importância da qualidade das anotações que farão no caderno, visto que serão utilizadas na etapa final
do projeto, quando os alunos terão de escrever um relatório de divulgação. Discuta com os alunos as
relações entre desmatamento e mudança climática e ressalte o empenho de algumas ONGs e alguns
centros de pesquisa, como é o caso do Greenpeace e do Inpe, no monitoramento desses fenômenos.
Nesta etapa, proponha que, em grupos, os alunos analisem o documento “Plano Nacional
de Recuperação da Vegetação Nativa”, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente (Brasil)
em 2017, disponível em: <http://www.mma.gov.br/images/arquivos/florestas/
planaveg_plano_nacional_recuperacao_vegetacao_nativa.pdf>. Acesso em: 26 out. 2018.
Cada grupo ficará responsável por analisar uma parte diferente do documento (concentre a
análise no trecho entre as páginas 17 e 43). O documento é escrito em linguagem técnica e, portanto,
pode gerar alguma dificuldade de compreensão para os alunos do 7º ano. Oriente-os a anotar possíveis
dúvidas e ajude-os na leitura, caso haja necessidade. Lembre a turma de fazer anotações de qualidade
no caderno para que tenha subsídios quando for escrever o relatório ao final do projeto.
Na sequência das atividades, peça que pensem sobre a situação da Amazônia, destacando o
gráfico da página 25. Sabendo-se que, em 2017, aproximadamente 7 000 km² da floresta Amazônica
foram desmatados, conforme os dados analisados na aula anterior, quais seriam as perdas até 2027
se mantido esse ritmo de desmatamento (7 mil quilômetros quadrados ao ano)? Relacione esses dados
com a pesquisa feita no documento sabendo que 1 km² equivale a 100 hectares e levante observações
com a turma.
Para viabilizar a execução da atividade, mantenha a turma organizada nos mesmos grupos
formados para a análise do documento publicado pelo Ministério do Meio Ambiente. Assim, a primeira
tarefa será transcrever as informações registradas naquele momento para uma linguagem compreensível
e atrativa para jovens. No momento seguinte, os alunos devem produzir gráficos e tabelas a partir das
estimativas que fizeram nas aulas anteriores e incluir tais dados no relatório. Ao final, todas as escritas
da turma vão compor um único relatório destinado à leitura de outros jovens como eles, que estudem
na mesma ou em outras escolas.
Inpe lança novo portal de dados e mapas sobre desmatamento e facilita acesso
ao Prodes, Inep, 17 de novembro de 2017. Disponível em:
<http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=4656> Acesso em: 26 out. 2018.
Assim, esta sequência didática tem como objetivo estudar esses conceitos ao mesmo tempo
que analisa uma situação pertinente do contexto familiar dos alunos, incentivando a educação financeira
e o consumo consciente de alguns recursos naturais.
Objetivos de aprendizagem
• Compreender o conceito de incógnita e de variável e saber diferenciá-los.
• Traduzir a linguagem usual de uma questão cotidiana para uma expressão algébrica.
• Dada uma expressão algébrica, calcular um valor numérico dela.
• Entender a ideia de equação de 1º grau e usar este conceito em problemas do cotidiano.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Sequência didática 1
Material necessário
• contas de consumo e gastos residenciais (peça aos alunos que tragam nessa aula)
• folha de papel A3 (uma por aluno)
• canetinhas
• lápis de cor
• régua
Desenvolvimento
Aula 1 – Variável
Duração: 50 minutos
Local: sala de aula
Organização dos alunos: individual
Recursos e/ou material necessário: lápis, borracha, caderno, contas de consumo e gastos residenciais
Antes do início da aula, peça aos alunos que peguem algumas contas de consumo residencial,
como água e esgotos, energia elétrica e internet, além de alguns outros gastos, como aluguel e IPTU.
Inicie a aula atribuindo uma letra diferente para cada uma dessas contas de consumo/gastos
residenciais, como no exemplo a seguir:
x: água e esgotos
y: energia elétrica
z: internet
w: IPTU
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Sequência didática 1
É importante que todos os tipos de conta tenham uma letra associada para que os alunos
consigam trabalhar com o próprio material. Pergunte aos alunos qual é o valor de x, y, z e w, etc., na
casa deles em determinado mês. Solicite que escrevam essas quantidades no caderno, como neste
exemplo (em reais):
x = 60
y = 100
z = 40
w = 80
Então, questione-os sobre como se pode escrever o gasto com água e esgotos e energia
elétrica, utilizando apenas as letras (que, a partir de agora, chamaremos de variáveis). A turma deve
perceber que, nesse exemplo, essa representação pode ser dada por x + y, que é uma expressão
algébrica com duas variáveis. Peça que escrevam outras expressões algébricas com os 4 gastos
mensais, como os de água e esgotos e internet (x + z), internet e IPTU (z + w), água e esgotos, energia
elétrica e internet (x + y + z), ou todos os gastos (o que, neste exemplo, é dado por x + y + z + w).
Após a discussão, conclua com a turma que não é possível determinar o valor total das contas
para todos os meses, justamente pelas possíveis variações que ocorrem em determinadas épocas do
ano. Por conta dessas variações, damos o nome de variáveis às letras escolhidas para cada gasto.
Assim, a variável não possui um valor fixo e pode alterar o valor total da expressão algébrica.
Faça o mesmo exercício, destacando agora o que aconteceria se a conta de energia elétrica
aumentasse em 20 reais. Para os valores do exemplo, algumas respostas seriam:
Se houver tempo, peça a eles que reescrevam as expressões caso a conta de energia elétrica
reduzisse o seu valor pela metade ou se o valor da conta da internet diminuísse em 10 reais. As
respostas, para os valores de exemplo, estão descritas abaixo:
É importante que o professor explique aos alunos que, em todas as situações estudadas nesta
aula, as variáveis x, y, z e w não foram utilizadas em equações ou inequações, mas em expressões
algébricas/numéricas. Isso determina uma diferença entre os conceitos de variáveis e incógnitas, que
serão estudadas na próxima aula. Ao final da aula, peça aos alunos que guardem suas contas, pois elas
serão retomadas na última aula desta sequência didática.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Sequência didática 1
Aula 2 – Incógnita
Duração: 50 minutos
Local: sala de aula
Organização dos alunos: individual
Recursos e/ou material necessário: lápis, borracha e caderno
Nesta aula será discutido o conceito de incógnita. Um dos objetivos é que os alunos percebam
que a variável compõe as expressões numéricas e pode assumir diversos valores (em algumas situações,
infinitos valores), enquanto a incógnita compõe equações e inequações e possui um ou mais valores fixos.
Em uma casa, gastam-se R$ 60,00 com a conta de água e esgotos todos os meses e deseja-se
que o gasto total com as contas de água e esgotos e energia elétrica seja de R$ 140,00. Qual deve ser
o gasto máximo com energia elétrica para atingir o objetivo proposto?
Resolução
Peça aos alunos que tentem resolver o problema. Se desejar, nomeie o gasto com a conta de
energia elétrica com a letra x. Ela representa uma incógnita, que é um valor fixo a ser determinado
(diferentemente da variável).
x: gasto com a conta de energia elétrica
60 + x = 140
x = 80
Ou seja, o gasto máximo com a conta de energia elétrica deve ser de R$ 80,00.
Em uma casa, gastam-se R$ 60,00 com a conta de água e esgotos todos os meses e deseja-se
que o gasto total com essa conta e com a de energia elétrica somadas seja de R$ 140,00. Houve uma
economia de R$ 10,00 com a conta de água e esgotos em determinado mês. Qual deve ser o gasto
máximo com energia elétrica, nesse mês, para atingir o objetivo proposto?
Resolução
Oriente os alunos para que resolvam a situação com essa modificação. Sendo x o valor da conta
de energia elétrica em reais, tem-se que:
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Sequência didática 1
João gasta, mensalmente, R$ 40,00 com a conta de água e esgotos, R$ 60,00 com a de energia
elétrica, R$ 50,00 com a de internet e R$ 800,00 com aluguel. Ele quer se mudar para um local em que
essas despesas se mantenham, porém deseja que o valor do aluguel seja menor. Se pretende gastar
no máximo R$ 900,00 com todas essas despesas (incluindo o aluguel), quanto deve ser o valor máximo
do novo aluguel?
Resolução
João gasta 40 + 60 + 50 = 150 reais com água e esgotos, energia elétrica e internet. Sendo x o
valor máximo gasto com aluguel, tem-se que:
x + 150 = 900
x = 750
João deve procurar um imóvel com aluguel igual ou inferior a R$ 750,00.
João gasta, mensalmente, R$ 40,00 com a conta de água e esgotos, R$ 60,00 com a de energia
elétrica e R$ 50,00 com a de internet. Ele possui um telefone celular e comprou outro para sua esposa,
mas deseja que ambos gerem as mesmas despesas. Quanto será esse valor, se pretende gastar
R$ 410,00 com as despesas com água e esgotos, energia elétrica, internet e telefone celular?
Resolução
Sendo x a despesa com um telefone celular (que é igual à despesa com o outro), pode-se
modelar o problema da seguinte forma:
40 + 60 + 50 + x + x = 410
150 + 2x = 410
2x = 260
x = 130
Nesta aula os alunos discutirão a respeito de Educação financeira e consumo consciente, com
base nos conhecimentos adquiridos ao longo desta sequência didática, para tentar diminuir os gastos
com as despesas residenciais.
Inicie a aula pedindo aos alunos que cada um calcule os gastos mensais familiares com contas
de energia elétrica, água e esgotos e internet, usando como parâmetro os dois últimos meses. Caso
algum aluno não possua uma das contas residenciais necessárias para compor esse cálculo, peça a ele
que faça uma estimativa, discutindo os gastos com os colegas.
Em seguida, apresente a tabela abaixo e peça que preencham com os dados indicados. Na
primeira linha, os alunos devem indicar o valor gasto com cada uma dessas contas e o gasto total atual.
1
Em seguida, peça que calculem o valor que seria pago em cada conta com uma redução de do valor
10
𝑥
total. Para uma conta com o valor x, esse cálculo pode ser feito com a expressão 𝑥 − ou expressões
10
equivalentes, como x – 0,1x ou 0,9x. Caso julgue necessário, retome com os alunos algumas ideias
envolvendo frações.
Gastos residenciais
Energia elétrica Água e esgotos Internet Gastos totais
Valor atual
1
Redução de
10
1
Redução de
5
1
Redução de
4
1 1
Em seguida, peça que preencham também as linhas referentes a uma redução de e ,
5 4
percebendo assim o valor da economia a partir dessa diminuição de consumo. Como os cálculos para
1
essas contas residenciais podem não ser lineares, a redução de do valor da conta não indica
10
1
necessariamente uma redução de do consumo. Isso precisa ser considerado com os alunos, mas os
10
valores ainda indicam o impacto de algumas ações que privilegiam um consumo mais consciente.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Sequência didática 1
Ao final desta tarefa, peça aos alunos que elaborem um pequeno cartaz em uma folha de papel
A3, apresentando os valores expostos na tabela e considerações finais interessantes (como é possível
atingir essa economia, como o valor economizado pode ser utilizado, qual é o impacto de um consumo
consciente, etc.). É importante que os alunos discutam para desenvolver essa tarefa, então, mesmo
que o cartaz seja confeccionado de modo individual, os alunos podem ficar em rodas para que troquem
informações e opiniões.
No final, peça a eles que levem esse cartaz para casa e apresentem aos familiares, discutindo
os conceitos que foram vistos em sala de aula e as propostas que podem incentivar um consumo mais
consciente, bem como suas vantagens, tanto financeiras como ambientais.
Sugerimos, também, que os alunos sejam convidados a elaborar uma autoavaliação de sua
participação nas etapas do trabalho, pedindo a eles que respondam perguntas, como: “Qual foi a sua
participação nas atividades realizadas?”; “Você participou das discussões?”; “Você reconhece a
diferença entre os conceitos de variável e de incógnita?”; “E de expressões algébricas e equações?”;
“Você acha que é importante um consumo consciente? Isso influencia no aspecto financeiro familiar?”;
“Quais foram seus maiores aprendizados?”. Tais perguntas podem ajudar os alunos a expressar seus
aprendizados ao longo da sequência didática.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Sequência didática 1
1. José deve pagar, em determinado mês, x reais de água e esgotos, y reais de energia elétrica, z reais
de aluguel e w reais de internet.
a) Qual a expressão algébrica que representa o gasto com água e esgotos, energia elétrica e
aluguel nesse mês?
b) Se no mês seguinte o valor da conta de energia elétrica foi o mesmo, o valor da conta de água
e esgotos teve um aumento de 5 reais e o valor da conta de internet teve uma diminuição de
15 reais, qual expressão algébrica representará o gasto com água e esgotos, energia elétrica,
aluguel e internet?
2. Carlos gasta mensalmente x reais com alimentação, y reais com transporte e z reais com moradia.
a) Em determinado mês houve um aumento de 50 reais no gasto com alimentação e uma
diminuição de 10 reais com transporte. Escreva a expressão algébrica referente à soma dos
gastos com alimentação, transporte e moradia nesse mês.
b) Em outro mês, Carlos dispenderá 170 reais com transporte e 300 reais com moradia. Como
ele tem 600 reais nesse mês, de quanto poderá ser, no máximo, sua despesa com
alimentação?
1.
a) x + y + z
b) x + 5 + y + z + w – 15 = x + y + z + w – 10
2.
a) x + 50 + y – 10 + z = x + y + z + 40
x = 130
Triângulos em construções
Público-alvo: 7o ano
Duração: 3 aulas
Referência do Livro do Aluno: Capítulo 5
Objetivos de aprendizagem
• Explorar retas paralelas e concorrentes nas diversas construções.
• Constatar a rigidez do triângulo.
• Identificar formas geométricas em diversos tipos de construções.
Material necessário
• imagens de construções em que é possível identificar figuras geométricas
• palitos de churrasco sem pontas afiadas ou de sorvete
• cola
• tesoura de pontas arredondadas
• cartolina
• canudos de papel (biodegradáveis)
• linha
• transferidor
• imagens de tesouras de telhado
• imagens de treliças
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
2º bimestre – Sequência didática 2
Desenvolvimento
Aula 1 – Formas geométricas em construções
Duração: 50 minutos
Local: sala de aula
Organização dos alunos: em roda
Recursos e/ou material necessário: imagens de construções em que é possível identificar formas geométricas
bidimensionais e tridimensionais, computador e projetor, se necessário
Organize os alunos em roda e inicie a aula questionando se eles percebem a presença de formas
geométricas em construções ou se relacionam o formato de algum tipo de construção a formas
geométricas. Peça aos alunos que citem alguns exemplos, como: formato de prédios, torres, cúpulas de
igrejas, etc. À medida que forem citando exemplos, questione-os a respeito de a quais formas eles estão
se referindo. Eles podem associar o formato de prédios à paralelepípedos ou retângulos, o formato de
torres a pirâmides ou triângulos, o formato de cúpulas de igrejas a pirâmides ou semiesferas, etc.
Apresente algumas imagens de construções por meio de fotos impressas, recortes de revistas
ou projetando-as de um computador e peça aos alunos que observem e apontem todas as formas
geométricas, bidimensionais ou tridimensionais, que conseguirem identificar nessas imagens. Deixe
para o final algumas imagens mostrando tesouras de telhados e treliças. Pergunte a eles qual a forma
geométrica predominante nesse tipo de estrutura.
Finalize a aula destacando o tipo de estrutura que os carpinteiros chamam de tesoura. Solicite
aos alunos que pesquisem imagens de tesouras de telhados e exemplos de onde esse tipo de estrutura
é utilizado. Peça a eles que tragam algumas imagens e informações para a próxima aula. Essa pesquisa
não precisa ser muito formal, ou seja, eles podem fazer as anotações e colar as imagens no caderno,
sem a necessidade de organizar essas informações em uma folha à parte para entregar.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
2º bimestre – Sequência didática 2
Inicie a aula organizando os alunos em trios. Peça que compartilhem entre si os resultados das
pesquisas e que comparem o que há em comum e o que há de diferente no que pesquisaram. Peça,
também, que identifiquem retas paralelas e retas concorrentes presentes nesses tipos de estrutura, e
os ângulos formados por elas. Eles podem medir esses ângulos com o auxílio de um transferidor. A
imagem a seguir mostra os três ângulos que podem ser encontrados em um dos tipos de tesoura que
os alunos possivelmente pesquisaram. Portanto, os alunos podem medir os ângulos α, β e γ utilizando
o transferidor.
Peça aos trios que compartilhem os resultados das pesquisas com o restante da turma e que
anotem na lousa os diferentes tipos de tesoura encontrados. Eles podem encontrar alguns tipos de
tesoura como os indicados a seguir:
Recolha as imagens dos diferentes tipos de tesoura selecionadas previamente pelos alunos.
Distribua essas imagens de forma que cada trio receba um tipo diferente de tesoura. Forneça a cada
trio um conjunto de palitos de churrasco sem pontas afiadas ou de sorvete e uma cartolina. Peça aos
trios que utilizem os palitos para construir sobre a cartolina o tipo de tesoura fornecido a eles e que
montem um cartaz. Eles podem inicialmente desenhar a estrutura desejada sobre a cartolina e depois
colar sobre esse desenho os palitos, ou simplesmente planejar a estrutura com os palitos e depois colá-
los sobre a cartolina, de acordo com esse planejamento.
Peça aos trios que acrescentem na cartolina as informações encontradas a respeito do tipo de
tesoura construído. Por exemplo: nome do tipo de tesoura, principais características identificadas por
eles, etc. Para finalizar, peça aos trios que apresentem suas construções para os demais e fixe esses
cartazes em um local visível a todos.
Inicie a aula apresentando aos alunos alguns tipos de treliça e comentando rapidamente sobre
suas características. Você pode citar os seguintes tipos de treliça:
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Sequência didática 2
Comente também sobre a utilização desse tipo de estrutura na construção de pontes, galpões,
terminais rodoviários, ginásios poliesportivos, etc.
Organize os alunos em quartetos, distribua canudos e linha para os grupos. Peça aos alunos
que construam estruturas com diferentes formas geométricas, como quadrados, triângulos, retângulos,
pentágonos, etc. Eles podem amarrar os canudos de forma conveniente ou passar a linha por dentro
dos canudos. Peça a eles que guardem essas formas para serem utilizadas ao fim da aula.
Distribua imagens de tipos de treliça para os grupos, ou projete-as para que todos possam ver.
Cada grupo deverá construir uma ponte de treliça utilizando os palitos. Relembre com eles alguns
conceitos, como a definição de retas paralelas e algumas das suas características. Em seguida, ressalte a
importância de manter a equidistância das retas paralelas presentes na estrutura. Além disso, relembre
o conceito de simetria e peça a eles que a identifiquem nesse tipo de estrutura. Acompanhe as construções
realizadas pelos alunos, alertando-os para que mantenham a simetria durante todas as etapas de
construção. Peça a cada quarteto que teste a rigidez de suas pontes de treliça, tentando manuseá-las.
Peça aos alunos que testem a rigidez das formas geométricas construídas na atividade 2. Eles
devem perceber que apenas as estruturas triangulares são rígidas, as demais não.
Incentive os alunos a circular pela sala observando as construções feitas pelos grupos e
promova testes para avaliar as pontes mais resistentes. Para tanto é possível colocar objetos de
diferentes pesos em cima das pontes, por exemplo, alguns itens do material escolar.
Por fim, incentive os alunos a justificar o fato de algumas pontes apresentarem maior
resistência do que outras e promova uma discussão a respeito da rigidez dos triângulos e da sua relação
com as formas presentes na estrutura das treliças.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Sequência didática 2
1. Alice estava brincando de construir formas geométricas utilizando palitos de sorvete e tachinhas.
Ela conseguiu construir as seguintes formas:
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora.
1.
a) Apenas a imagem I (note que a forma III, apesar de ser um triângulo, não é rígida pois seus
lados apresentam pontos de articulação).
b) Podemos tornar rígidas as formas II e III fixando novos palitos de modo a construir triângulos
sobre suas estruturas.
2.
a) Observando essa imagem, podemos destacar alguns pares de segmentos de reta paralelos:
o par de segmentos de reta destacados em vermelho (horizontais), o par de segmentos de
reta destacados em verde (verticais), entre outros.
b) Nessa imagem, podemos observar três tipos diferentes de triângulos, I, II e III, destacados
a seguir:
Padrões geométricos
Público-alvo: 7o ano
Duração: 3 aulas
Referência do Livro do Aluno: Capítulo 5
Objetivos de aprendizagem
• Identificar padrões geométricos em diferentes contextos.
• Explorar a construção de padrões geométricos de forma manual (régua e compasso) ou
digital (GeoGebra).
• Identificar características de círculos e circunferências.
Desenvolvimento
Aula 1 – Padrões geométricos
Duração: 50 minutos
Local: sala de informática ou sala de aula
Organização dos alunos: em duplas
Recursos e/ou material necessário: computador e projetor ou revistas para pesquisa e recortes
Inicie a aula questionando os alunos sobre o que sabem a respeito de padrões geométricos.
Auxilie-os a concluir que um padrão é aquilo que se repete ao longo de uma sequência, por meio de
perguntas e intervenções. Em seguida, questione-os a respeito do que seria um padrão geométrico.
Espera-se que eles concluam que é uma composição de figuras geométricas que se repetem seguindo
um padrão bem definido.
Organize os alunos em duplas e ofereça material para que realizem uma pesquisa. Eles podem
usar computadores, tablets ou revistas. Peça que pesquisem imagens de padrões geométricos
aplicados em diferentes situações, por exemplo, em estampas de roupas, tapetes, papeis de parede,
objetos de decoração, pavimentações de calçadas, etc.
Peça às duplas que cada uma apresente as imagens pesquisadas para o restante da turma. Em
cada apresentação, peça aos alunos que identifiquem o padrão que se repete e as figuras geométricas
que o compõem.
Inicie a aula organizando os alunos em duplas. Se possível, leve-os para a sala de informática,
peça que abram o software GeoGebra no computador (disponível em:
<https://www.geogebra.org/download>. Acesso em: 4 out. 2018.) e que escolham a janela de
geometria. Caso não seja possível realizar a atividade na sala de informática, distribua folhas de papel
com malha quadriculada, régua e compasso para as duplas.
Explique que eles construirão faixas decorativas utilizando um pa drão geométrico com
circunferências. Caso estejam na sala de informática, peça aos alunos que ativem , na janela de
geometria do GeoGebra, a malha quadriculada para facilitar a construção do padrão.
Oriente as duplas a delimitar uma faixa com duas retas horizontais paralelas na malha
quadriculada, seja no papel ou no software. Essa faixa deve ter a largura de no mínimo 4 quadrados.
A imagem a seguir mostra como ficaria essa faixa no software GeoGebra (a reprodução no papel é
semelhante).
Peça às duplas que, dentro da região delimitada, construam um padrão geométrico utilizando
circunferências de tamanhos diferentes. Lembre-os de que o padrão deve se repetir ao longo de todo
o comprimento da malha quadriculada. Caminhe pela sala observando as construções das duplas e,
caso haja necessidade, discuta possíveis equívocos na construção.
Quando finalizarem as faixas decorativas, peça às duplas que apresentem suas produções para
os demais indicando o padrão que escolheram e como esse padrão se encaixa ao longo da malha
quadriculada. Estimule-os a citar os elementos dos círculos e das circunferências em suas falas, por
exemplo: “Estas duas circunferências possuem diferentes raios”, “Esta circunferência passa pelo
centro desta outra”, etc. Na imagem a seguir temos um exemplo de padrão construído no software
GeoGebra, mas que pode ser facilmente reproduzido no papel.
Promova uma roda de conversa perguntando aos alunos o que eles observam nos padrões
construídos nas faixas decorativas e o que aprenderam com as atividades realizadas.
Caso tenha trabalhado com o software GeoGebra, imprima as faixas produzidas pelos alunos.
Finalize, solicitando que decorem as suas faixas utilizando lápis de cor ou canetinhas, e organize uma
exposição das faixas produzidas em um mural.
1. Ana estava construindo faixas decorativas com formas geométricas e preparou as 3 faixas a seguir:
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Sequência didática 3
Nessa imagem estão destacadas duas duplas de circunferências, a primeira dupla em rosa e a
segunda em laranja. A respeito delas, responda:
a) Qual a relação entre as circunferências destacadas em rosa?
b) O que as circunferências destacadas em laranja possuem em comum?
1.
a) Dentro das faixas apresentadas nas imagens existe um padrão nas faixas decorativas 1 e 3.
2.
a) As circunferências apresentam mesma medida de raio, além de a distância entre seus
centros ser a medida do raio delas.
b) As circunferências destacadas em laranja possuem mesma medida de raio, além de um
ponto de tangência.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Avaliação
Escola:
Professor:
Estudante:
1. A numeração das casas da rua de Marcela segue uma regularidade baseada em uma sequência
numerada. Veja as primeiras casas da rua, da esquerda para a direita.
Pixabay/<pixabay.com>
Qual é a expressão algébrica que expressa a numeração das casas da rua de Marcela, para
N = 1, 2, 3, 4 e 5?
a) 10 × N + 1
b) 11 × N + 1
c) 11 × (N + 1)
d) 12 × N – 1
e) 13 × N – 2
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Avaliação
2. Oymyakon, uma cidade de 920 habitantes no leste da Sibéria, é o lugar habitado mais frio do
mundo. Um dos moradores de lá propôs um enigma para que os amigos adivinhassem qual foi
a medida de temperatura mais baixa já registrada na cidade:
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
3. Bruno foi à papelaria comprar parte de seu material escolar, pois ainda precisava de 5 lápis e
7 canetas. Ele observou que o valor unitário da caneta era de R$ 0,65, mas não encontrou o
preço do lápis. Após passar todos os produtos no caixa, verificou que o preço da compra foi de
R$ 6,30. Qual era o preço unitário do lápis?
a) R$ 0,15
b) R$ 0,35
c) R$ 0,43
d) R$ 0,52
e) R$ 0,55
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Avaliação
4. Usando palitos de dente, Raiane começou a montar uma sequência de figuras. Veja as 5 primeiras
que ela fez.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Raiane observou que o número de palitos (n) na figura era 5 + 4 × (𝑛 − 1). Qual outra expressão
equivalente ela poderia utilizar para representar o número de palitos na figura?
a) 3 × 𝑛 + 2
b) 4 × 𝑛 + 1
c) 4 × 𝑛 + 4
d) 5 × 𝑛 + 0
e) 5 × 𝑛 − 1
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Avaliação
5. A prefeitura de uma cidade vai construir uma praça circular cujo centro ficará à mesma distância
de uma sorveteria e de uma pizzaria, localizadas em ruas paralelas, de modo que a sorveteria e a
pizzaria façam parte do contorno dessa praça. A sorveteria é representada pelo círculo vermelho
na rua Verão e a pizzaria, pelo círculo vermelho na rua Inverno.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Com um compasso e uma régua, construa na imagem acima um desenho que represente o
contorno da praça.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Avaliação
6. Beatriz pintou um quadro para sua aula de Arte. Com um lápis preto, ela traçou algumas retas
horizontais paralelas e, em seguida, algumas retas transversais, formando um ângulo com as
retas horizontais cuja medida de abertura é de 50°. Com diferentes cores de tinta, ela pintou
alguns dos polígonos formados por essas retas. Veja como ficou:
Avits Estúdio Gráfico/Aquivo da editora
Qual é a medida de abertura do ângulo interno do polígono utilizado na construção de cada favo
da colmeia?
a) 60°
b) 90°
c) 120°
d) 150°
e) 180°
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Avaliação
8. Uma engenheira está projetando uma rampa na casa de uma pessoa com necessidades especiais.
Veja abaixo o esquema da rampa com as medidas de altura e comprimento.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
9. Clara e Rafael são irmãos e desejam comprar um álbum e alguns pacotes de figurinhas. Clara foi a
uma loja perto de casa e verificou que o álbum que eles querem custa R$ 20,00. Sabendo que
eles gostariam de gastar R$ 30,00 no total e que cada pacote de figurinha custa R$ 2,00, quantos
pacotes eles vão levar?
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Avaliação
10. Patrícia observou que o portão de madeira de sua casa está entortando e deseja consertá-lo para
que fique mais rígido e dure mais tempo.
Wikipedia/Wikimedia Commons
Ela dispõe de algumas tábuas e deseja utilizá-las para dar maior sustentação ao portão.
Apresente uma sugestão de como as tábuas devem ser fixadas a fim de se obter o resultado
desejado e justifique utilizando seus conhecimentos sobre as propriedades de figuras geométricas.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Gabarito
1. A numeração das casas da rua de Marcela segue uma regularidade baseada em uma sequência
numerada. Veja as primeiras casas da rua, da esquerda para a direita.
Pixabay/<pixabay.com>
Qual é a expressão algébrica que expressa a numeração das casas da rua de Marcela, para
N = 1, 2, 3, 4 e 5?
a) 10 × N + 1
b) 11 × N + 1
c) 11 × (N + 1)
d) 12 × N – 1
e) 13 × N – 2
Objeto(s) de
Linguagem algébrica: variável e incógnita.
conhecimento
(EF07MA15) Utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades encontradas
Habilidade(s)
em sequências numéricas.
Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 4
O aluno verifica que a expressão vale para o número da primeira casa (10 × 1 + 1 = 11)
a
e conclui que ela vale para os números de todas as outras.
O aluno observa que a primeira casa contém o 11 e que esse número figura na
expressão algébrica. Além disso, ele confere que a expressão algébrica vale para
b
a segunda casa (11 × 2 + 1 = 23). Assim, conclui que a expressão vale para os
números de todas as outras casas.
Justificativas
O aluno acredita que a contagem começa com N = 0, verifica que a expressão vale
c
para a primeira casa e conclui que ela vale para os números de todas as outras.
O aluno observa que a sequência são os múltiplos de 12 menos 1 unidade (12 – 1, 24 – 1,
d
36 – 1, 48 – 1, 60 – 1, ...). Assim, considera que a expressão algébrica será 12 × N – 1.
O aluno verifica que a expressão vale para a primeira casa (13 × 1 – 2 = 11) e conclui
e
que ela vale para os números de todas as outras.
Os alunos que marcam a alternativa a, b, c ou e observam que a expressão algébrica vale
para uma das casas, mas não verificam se ela vale para todas. Assim, não demonstram
Orientações sobre domínio do procedimento usado para identificar algebricamente uma sequência. Para
como interpretar as melhorar a habilidade de utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades
encontradas em sequências numeradas, comece trabalhando com a turma sequências
respostas e reorientar o
bem simples, como as dos números pares ou ímpares. Peça então que os alunos encontrem
planejamento com e escrevam no caderno a expressão algébrica que expressa a sequência. Depois, apresente
base nos resultados sequências numeradas mais complexas e solicite que encontrem as expressões que as
representam. Por fim, peça a alguns alunos que escrevam na lousa as expressões
encontradas, associando-as, com eles, às expressões equivalentes.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Gabarito
2. Oymyakon, uma cidade de 920 habitantes no leste da Sibéria, é o lugar habitado mais frio do
mundo. Um dos moradores de lá propôs um enigma para que os amigos adivinhassem qual foi
a medida de temperatura mais baixa já registrada na cidade:
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Objeto(s) de
Problemas envolvendo medições.
conhecimento
(EF07MA29) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas inseridos
Habilidade(s) em contextos oriundos de situações cotidianas ou de outras áreas do conhecimento,
reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 4
O aluno se esquece de calcular o dobro da medida de temperatura máxima e soma
a 3 em vez de subtrair. Assim, obtém a medida de temperatura (T) mínima de
T = (−1) × 34 + 3. Logo, T = −31 °C.
O aluno se esquece de calcular o dobro da medida de temperatura máxima e encontra
b
a medida de temperatura mínima de T = (−1) × 34 − 3. Logo, T = −37 °C.
O aluno soma 3 em vez de subtrair e encontra a medida de temperatura mínima
Justificativas c
de T = 2 × (−1) × 34 + 3. Logo, T = −65 °C.
O aluno se esquece de subtrair 3 e encontra a medida de temperatura mínima
d
de T = 2 × (−1) × 34. Logo, T = −68 °C.
O aluno desenvolve o enigma e calcula a medida de temperatura máxima. Assim,
e considera que o simétrico do dobro da medida de temperatura máxima menos 3 é:
T = 2 × (−1) × 34 − 3. Logo, T = −71 °C.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
2º bimestre – Gabarito
Os alunos que erram esta questão têm dificuldade em transformar uma situação-problema
Orientações sobre em uma equação, seja por faltar a habilidade de traduzir o enunciado em linguagem
como interpretar as matemática, seja por falta de atenção ao interpretá-lo, e precisam praticar a resolução
e a elaboração de problemas. Para aprimorar essa habilidade, leve para a sala de aula
respostas e reorientar o
instrumentos de medição, como termômetro, balança ou fita métrica. Peça aos alunos
planejamento com que meçam a grandeza de um objeto e que proponham um enigma para a turma, de modo
base nos resultados que a resposta seja o valor que obtiveram na medição. Após alguns palpites dos alunos,
equacione o enigma no quadro e pergunte quem acertou.
3. Bruno foi à papelaria comprar parte de seu material escolar, pois ainda precisava de 5 lápis e
7 canetas. Ele observou que o valor unitário da caneta era de R$ 0,65, mas não encontrou o
preço do lápis. Após passar todos os produtos no caixa, verificou que o preço da compra foi de
R$ 6,30. Qual era o preço unitário do lápis?
a) R$ 0,15
b) R$ 0,35
c) R$ 0,43
d) R$ 0,52
e) R$ 0,55
Objeto(s) de
Equações polinomiais do 1º grau.
conhecimento
(EF07MA18) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por
Habilidade(s) equações polinomiais de 1º grau, redutíveis à forma ax + b = c, fazendo uso das
propriedades da igualdade.
Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 4
O aluno realiza o algoritmo da subtração incorretamente e, ao calcular 6,30 – 4,55,
a encontra 0,75 em vez de 1,75. Assim, considera que o valor de cada lápis é de
R$ 0,75 5 = R$ 0,15.
O aluno considera que, como cada uma das 7 canetas custa R$ 0,65 e foram
comprados 5 lápis, a equação que permite obter o valor dos lápis é
b
7 × 0,65 + 5 × 𝑥 = 6,30 ⇒ 4,55 + 5 × 𝑥 = 6,30 ⇒ 5 × 𝑥 = 1,75 ⇒ 𝑥 = 0,35.
Logo, cada lápis custa R$ 0,35.
O aluno confunde a quantidade de canetas e lápis e calcula
Justificativas
c 5 × 0,65 + 7 × 𝑥 = 6,30 ⇒ 3,25 + 7 × 𝑥 = 6,30 ⇒ 7 × 𝑥 = 3,05 ⇒ 𝑥 ≃ 0,43.
Logo, cada lápis custaria R$ 0,43.
O aluno considera que os preços da caneta e do lápis são os mesmos. Assim, divide
d 6,30 por 7 + 5 = 12, encontra o valor de cada lápis igual a R$ 0,525 e o arredonda para
R$ 0,52, desconsiderando o preço da caneta informado no texto-base.
O aluno realiza o algoritmo da subtração incorretamente e, ao subtrair 6,30 – 4,55,
e encontra 2,75 em vez de 1,75, por subtrair 6 – 4 = 2. Assim, considera que o valor
de cada lápis é R$ 0,55.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
2º bimestre – Gabarito
4. Usando palitos de dente, Raiane começou a montar uma sequência de figuras. Veja as 5 primeiras
que ela fez.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Raiane observou que o número de palitos (n) na figura era 5 + 4 × (𝑛 − 1). Qual outra expressão
equivalente ela poderia utilizar para representar o número de palitos na figura?
a) 3 × 𝑛 + 2
b) 4 × 𝑛 + 1
c) 4 × 𝑛 + 4
d) 5 × 𝑛 + 0
e) 5 × 𝑛 − 1
O aluno observa que a expressão 3 × 𝑛 + 2 vale para a primeira figura, mas não
a
percebe que ela não vale para o resto da sequência.
O aluno observa que a sequência numerada é 5, 9, 13, 17, 21, ou seja, começa com
b 5 e vai adicionando 4. Assim, a sequência, que é expressa por 5 + 4 × (𝑛 − 1),
pode ser simplificada para 5 + 4 × 𝑛 − 4 = 4 × 𝑛 + 1.
O aluno simplifica a expressão 5 + 4 × (𝑛 − 1) incorretamente, concluindo que
Justificativas c
equivale a 5 + 4 × 𝑛 − 1, ou seja, 4 × 𝑛 + 4.
O aluno observa que se trata de uma sequência de pentágonos e não percebe que
d um dos palitos é usado novamente. Assim, acredita que a sequência é de múltiplos
de 5, ou seja, 5 × 𝑛, equivalente à alternativa em questão.
O aluno observa que a expressão 5 × 𝑛 − 1 vale para a segunda figura, mas não
e
observa o resto da sequência.
Os alunos que marcam a alternativa a ou e observam que a expressão algébrica vale para
uma das figuras, mas não verificam se ela vale para todas. Os alunos que marcam a
alternativa c têm dificuldade em simplificar expressões, precisando de aprofundamento em
Orientações sobre manipulações algébricas. Os alunos que marcam a alternativa d não observam a sequência
como interpretar as corretamente. Para aprimorar a habilidade de reconhecer se duas expressões algébricas
obtidas para descrever a regularidade de uma mesma sequência numerada são ou não
respostas e reorientar o
equivalentes, crie uma sequência utilizando imagens na lousa (como uma sequência de
planejamento com palitos ou de figuras geométricas) e peça aos alunos que cada um escreva no caderno uma
base nos resultados expressão algébrica que descreva a sequência. Se possível, leve palitos ou outro material,
para que as figuras sejam confeccionadas. Depois, escreva todas as respostas que forem
diferentes na lousa e identifique com a turma quais expressões descrevem a sequência
corretamente e quais são equivalentes.
5. A prefeitura de uma cidade vai construir uma praça circular cujo centro ficará à mesma distância
de uma sorveteria e de uma pizzaria, localizadas em ruas paralelas, de modo que a sorveteria e a
pizzaria façam parte do contorno dessa praça. A sorveteria é representada pelo círculo vermelho
na rua Verão e a pizzaria, pelo círculo vermelho na rua Inverno.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Com um compasso e uma régua, construa na imagem acima um desenho que represente o
contorno da praça.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
2º bimestre – Gabarito
Objeto(s) de
A circunferência como lugar geométrico.
conhecimento
(EF07MA22) Construir circunferências, utilizando compasso, reconhecê-las como lugar
Habilidade(s) geométrico e utilizá-las para fazer composições artísticas e resolver problemas que
envolvam objetos equidistantes.
Tipo de questão Aberta Capítulo 5
O aluno, com a régua, constrói um segmento de reta que liga os pontos que
representam a sorveteria e a pizzaria, mede essa distância e encontra a medida
correspondente ao raio, marcando no segmento de reta o ponto que representa
o centro da circunferência. Em seguida, coloca a ponta-seca do compasso no centro
da circunferência e dá uma volta completa com a outra ponta, passando pelos
pontos que representam a pizzaria e a sorveteria.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Grade de correção
✓
O aluno desenha outra forma geométrica ou faz uma circunferência que passa
apenas por um dos pontos ou por nenhum deles.
Orientações sobre Os alunos que erram esta questão não reconhecem a circunferência como o lugar geométrico
de todos os pontos que estão à mesma distância do centro, ou não compreendem como
como interpretar as
utilizar a régua nem o compasso para a construção de figuras geométricas. Para melhorar
respostas e reorientar
a habilidade de construir circunferências, revise as características delas com a turma toda
o planejamento com e trabalhe o uso do compasso em sala de aula, enfatizando estratégias para a obtenção
base nos resultados do centro da circunferência a partir de dois ou mais pontos.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Gabarito
6. Beatriz pintou um quadro para sua aula de Arte. Com um lápis preto, ela traçou algumas retas
horizontais paralelas e, em seguida, algumas retas transversais, formando um ângulo com as
retas horizontais cuja medida de abertura é de 50°. Com diferentes cores de tinta, ela pintou
alguns dos polígonos formados por essas retas. Veja como ficou:
Avits Estúdio Gráfico/Aquivo da editora
Objeto(s) de
Relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal.
conhecimento
(EF07MA23) Verificar relações entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por
Habilidade(s)
uma transversal, com e sem uso de softwares de geometria dinâmica.
Tipo de questão Aberta Capítulo 5
O aluno verifica que um dos ângulos é correspondente ao que mede 50°, que o
outro é colateral interno ao que mede 50°, medindo assim 130°, e que os outros
dois são alternos internos aos ângulos anteriores, como mostra a figura abaixo:
✓
Grade de correção
Qual é a medida de abertura do ângulo interno do polígono utilizado na construção de cada favo
da colmeia?
a) 60°
b) 90°
c) 120°
d) 150°
e) 180°
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Gabarito
Objeto(s) de
Polígonos regulares: quadrado e triângulo equilátero.
conhecimento
(EF07MA27) Calcular medidas de ângulos internos de polígonos regulares, sem o uso
Habilidade(s) de fórmulas, e estabelecer relações entre ângulos internos e externos de polígonos,
preferencialmente vinculadas à construção de mosaicos e de ladrilhamentos.
Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 5
O aluno encontra a medida de abertura do ângulo interno, de 120°, mas considera
a
como resposta a medida do ângulo suplementar, calculando assim 180° − 120° = 60°.
O aluno divide o hexágono, verifica que são traçadas 3 diagonais e conclui que
o hexágono foi dividido em 3 triângulos, o que faz a soma das medidas de abertura
b
dos ângulos internos ser 3 × 180° = 540°. Como são 6 ângulos, ele supõe que cada
um meça 90°.
O aluno divide o hexágono e conclui que ele foi dividido em 4 triângulos, o que faz
Justificativas c a soma das medidas de abertura dos ângulos internos ser 4 × 180° = 720°.
Como são 6 ângulos, ele conclui que cada um mede 120°.
O aluno divide o hexágono de modo incorreto e conclui que ele foi dividido em
d 5 triângulos, o que faz a soma das medidas de abertura dos ângulos internos ser
5 × 180° = 900°. Como são 6 ângulos, ele supõe que cada um meça 150°.
O aluno considera que cada hexágono, por conter 6 lados, é dividido em 6 triângulos,
e o que faz a soma das medidas de abertura dos ângulos internos ser 6 × 180° = 1 080°.
Como são 6 ângulos, cada ângulo interno mede 1 080° 6 = 180°.
Os alunos que marcam a alternativa a se confundem com a nomenclatura relacionada
aos ângulos e precisam de uma revisão sobre esse assunto. Os alunos que marcam as
alternativas b, d ou e não realizam a divisão correta do hexágono em triângulos ou não
Orientações sobre usam essa estratégia. Para melhorar a habilidade de calcular medidas de ângulos internos
como interpretar as de polígonos regulares, leve para a sala de aula objetos em formato de polígonos regulares
respostas e reorientar o e polígonos impressos em papel. Distribua o material para a turma conforme a quantidade
planejamento com disponível e peça aos alunos que verifiquem com uma régua se os lados dos polígonos
base nos resultados são todos iguais. Com um transferidor, solicite então que meçam as medidas de abertura
dos ângulos e verifiquem se todos os ângulos internos são iguais. Ao final, oriente os alunos
a cortar em triângulos os polígonos impressos, para que percebam quantos triângulos estão
presentes em cada um e possam verificar a soma dos ângulos internos.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Gabarito
8. Uma engenheira está projetando uma rampa na casa de uma pessoa com necessidades especiais.
Veja abaixo o esquema da rampa com as medidas de altura e comprimento.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Objeto(s) de
Triângulos: construção, condição de existência e soma das medidas dos ângulos internos.
conhecimento
(EF07MA24) Construir triângulos, usando régua e compasso, reconhecer a condição
Habilidade(s) de existência do triângulo quanto à medida dos lados e verificar que a soma das medidas
dos ângulos internos de um triângulo é 180°.
Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 5
O aluno considera que, nos triângulos, a medida do lado maior é a soma das medidas
a
dos outros dois e efetua 8 m + 3 m = 11 m.
O aluno considera que o triângulo formado com a rampa tem a forma de um triângulo
b
isósceles e, assim, ele mede 8 m.
O aluno percebe que a rampa corresponde ao lado maior do triângulo, ou seja, sua
medida é maior do que 8 m. Também percebe a condição de existência do triângulo
Justificativas c (a medida do comprimento de um lado é sempre menor do que a soma das medidas
de comprimento dos outros dois lados), calcula: 8 m + 3 m = 11 m e conclui que sua
medida é menor do que 11 m.
O aluno reconhece a condição de existência, mas não percebe que a rampa tem
d
de ter medida menor do que 11 m.
e O aluno não percebe que a rampa corresponde ao maior lado do triângulo.
Para melhorar a habilidade de resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de
Orientações sobre grandezas, leve para a sala de aula palitos com comprimentos inteiros definidos. Com esses
como interpretar as palitos, peça aos alunos que formem triângulos. Reforce que nem todo triângulo pode ser
respostas e reorientar o formado, devido à condição de existência, e mostre, na prática, que é impossível construir
planejamento com alguns deles. Outra estratégia é a construção de triângulos com régua e compasso a partir
base nos resultados da medida dos três lados. Os alunos perceberão, por exemplo, que é impossível traçar
um triângulo com lados medindo 7 cm, 3 cm e 2 cm, pois 7 > 3 + 2.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Gabarito
9. Clara e Rafael são irmãos e desejam comprar um álbum e alguns pacotes de figurinhas. Clara foi a
uma loja perto de casa e verificou que o álbum que eles querem custa R$ 20,00. Sabendo que
eles gostariam de gastar R$ 30,00 no total e que cada pacote de figurinha custa R$ 2,00, quantos
pacotes eles vão levar?
Objeto(s) de
Equações polinomiais do 1º grau.
conhecimento
(EF07MA18) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por
Habilidade(s) equações polinomiais de 1º grau, redutíveis à forma ax + b = c, fazendo uso das
propriedades da igualdade.
Tipo de questão Aberta Capítulo 4
O aluno escreve a equação do 1º grau que expressa matematicamente o problema:
Grade de correção
✓ 20 × 1 + 2 × 𝑃 = 30, em que P é o número de pacotes de figurinhas. Ele resolve
a equação e encontra o valor 5.
10. Patrícia observou que o portão de madeira de sua casa está entortando e deseja consertá-lo para
que fique mais rígido e dure mais tempo.
Wikipedia/Wikimedia Commons
Ela dispõe de algumas tábuas e deseja utilizá-las para dar maior sustentação ao portão.
Apresente uma sugestão de como as tábuas devem ser fixadas a fim de se obter o resultado
desejado e justifique utilizando seus conhecimentos sobre as propriedades de figuras geométricas.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Gabarito
Objeto(s) de
Triângulos: construção, condição de existência e soma das medidas dos ângulos internos.
conhecimento
(EF07MA25) Reconhecer a rigidez geométrica dos triângulos e suas aplicações, como na
Habilidade(s) construção de estruturas arquitetônicas (telhados, estruturas metálicas e outras) ou nas
artes plásticas.
Tipo de questão Aberta Capítulo 5
O aluno considera que a solução para que o portão tenha uma estrutura mais
rígida é dispor as tábuas formando triângulos, como em uma ou nas duas diagonais.
✓ Em seguida, justifica que isso deve ser feito pois, entre todas as figuras, o triângulo
é a única que apresenta rigidez geométrica, que lhe confere a capacidade de não
se deformar.
Grade de correção
O aluno não identifica que devem ser inseridas tábuas de madeira em posição
triangular ou sugere outra medida, como trocar o portão por outro de material
mais resistente, sem se orientar pelas propriedades de figuras geométricas nem
pelo enunciado da questão, segundo o qual Patrícia deseja consertar, e não trocar
o portão.
Orientações sobre Os alunos que erram esta questão têm dificuldade em compreender a propriedade da
rigidez geométrica dos triângulos. Para explorar essa habilidade, leve diferentes polígonos
como interpretar as
para a sala de aula, confeccionados com base em materiais rígidos. Peça aos alunos que
respostas e reorientar o deformem esses polígonos, anotem no caderno o que está sendo observado e compartilhem
planejamento com as informações com os colegas. Espera-se que os alunos concluam, por meio da observação
base nos resultados e da experimentação, que o único polígono que não pode ser deformado é o triângulo.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Ficha de acompanhamento das aprendizagens
Escola:
Professor:
Turma:
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
Expectativa de aprendizagem
(desenvolvimento das habilidades)
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
Expectativa de aprendizagem
(desenvolvimento das habilidades)
(EF07MA18) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações
polinomiais de 1º grau, redutíveis à forma ax + b = c, fazendo uso das propriedades da
igualdade.
(EF07MA29) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas inseridos
em contextos oriundos de situações cotidianas ou de outras áreas do conhecimento,
reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
Legenda:
Excedeu: o aluno compreende, aplica e amplia consistentemente os principais conceitos ou processos da habilidade.
Atingiu parcialmente: o aluno começou a compreender e aplicar os principais conceitos ou processos da habilidade.
Professor, os quadros Expectativa de aprendizagem (desenvolvimento das habilidades) foram criados, por uma questão de limitação de espaço, para 15 alunos. Caso exista um número
maior que este em sala de aula, o quadro poderá ser replicado ou impresso quantas vezes forem necessárias para abranger, na avaliação, o número total de alunos.
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Matemática – 7º ano
2º bimestre – Ficha de acompanhamento das aprendizagens
Questões para nortear as discussões sobre a aprendizagem dos alunos nas reuniões pedagógicas da escola:
1. O estudo da álgebra ajudou o aluno a expressar regularidades e a reconhecer se duas expressões descrevem uma mesma sequência numerada de
forma equivalente? O aluno foi capaz de resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações do 1º grau?
2. Ao utilizar o plano cartesiano o aluno foi capaz de realizar transformações de figuras pela multiplicação das coordenadas dos seus vértices?
3. A utilização de malha quadriculada ou de softwares de geometria contribuiu para seu desenvolvimento na resolução de problemas geométricos?
Para iniciar os estudos, proponha situações que permitam a observação dos conhecimentos
que os alunos possuem sobre o assunto que será estudado. Muitos temas apresentados neste
bimestre podem ser desenvolvidos com atividades envolvendo as disciplinas de Arte e Educação Física.
Caso seja possível, convide os professores dessas disciplinas para uma parceria.
Durante o bimestre, os alunos serão incentivados a perceber simetrias e a relação entre pontos
simétricos. Incentive a observação de simetrias em diferentes representações encontradas no
cotidiano e, sempre que possível, crie oportunidades para que possam desenhar e recortar figuras
e trabalhar com malhas quadriculadas.
No capítulo 6, as atividades e textos vão, aos poucos, apresentando diferentes tipos de simetria,
ampliando o vocabulário e promovendo tanto a leitura quanto a identificação das situações, como a
produção e a comunicação verbal. Incentive-os a trabalhar em grupos para gerar a necessidade de
comunicação e de argumentação entre os alunos, com o intuito de validar conclusões e hipóteses,
além de reformular conclusões. Observe que os alunos precisam identificar simetrias em diferentes
linguagens. As indicações são dadas em frases, textos, desenhos ou até em representações vetoriais.
construir com os alunos a compreensão dos movimentos financeiros, apresentando sempre situações
de seus cotidianos. Assim, é importante criar diversas oportunidades para que possam pesquisar,
vivenciar e compartilhar conhecimentos e experiências. Durante essas etapas, observe atentamente
se, de fato, compreendem as situações propostas no livro.
Nas atividades que envolvem o cálculo mental, o percurso do raciocínio pode promover uma
maior aprendizagem do que apenas a comunicação de resultados. Assim, incentive-os a identificar
o raciocínio desenvolvido e a justificar e comunicar seus procedimentos. Nas atividades com a
calculadora e com softwares, a própria ferramente exige conhecimentos matemáticos para ser operada
e oferecer os resultados esperados. Promova situações em que os alunos possam compartilhar as
descobertas de recursos disponíveis para favorecer as resoluções dos problemas.
Capítulo 6: Simetria
Peça aos alunos que desenhem e recortem um trapézio conforme a orientação vista no
“Explorar e descobrir” da página 182. Em seguida, peça que posicionem as 2 figuras
conforme indicado em cada item e oriente-os a descrever os movimentos necessários para
que uma delas fique na posição da outra. Para ampliar a atividade, oriente-os a realizar o
mesmo procedimento com outras figuras geométricas planas.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Oriente-os a desenhar uma figura e a marcar seu eixo de simetria conforme a orientação
vista no “Explorar e descobrir” da página 183. Em seguida, peça que observem as gravuras
e converse sobre eixo de simetria em obras de arte e na arquitetura.
Retome as explorações anteriores, abra uma roda de conversa para que os alunos possam
compartilhar experiências e conhecimentos relacionados a simetria em obras de arte,
objetos arquitetônicos e na representação de seres da natureza.
Incentive-os a pesquisar imagens com mais de 1 eixo de simetria na internet, em revistas
ou em outras mídias. Eles devem observar e marcar os eixos de simetria. Explore desenhos,
dobraduras e recortes de figuras com eixo de simetria. Depois, peça que observem a tabela
de operações com adição de números naturais e incentive-os a identificar a simetria nos
resultados. Retome com a turma a tabela de multiplicação e incentive-os a identificar
simetrias nessa tabela também.
Peça que reproduzam diferentes figuras que contenham eixos de simetria em uma malha
quadriculada, identificando e desenhando os eixos de simetria em cada uma. Durante o
desenvolvimento das atividades, incentive-os a compartilhar suas hipóteses e conclusões
e a justificar suas respostas.
Apresente os pentaminós para a turma vistos na atividade 15 da página 201. Disponibilize
uma malha quadriculada e peça que desenhem todas as peças possíveis que satisfazem as
condições para ser um pentaminó. Incentive-os a observar se há simetria e a identificar eixos
de simetria nas peças. Eles devem criar, em duplas, diferentes construções envolvendo
os pentaminós e, ao final, compartilhar as criações com as outras duplas. Em seguida,
incentive-os a identificar simetrias nos algarismos, nas letras e nas palavras.
Peça que observem, na pagina 189, os 2 painéis montados com a peça de referência e
incentive-os a perceber que a peça de referência repete a posição de maneira regular.
Se houver oportunidade, solicite que criem outro painel decorativo com essa peça de
referência e que indiquem os eixos de simetria nesse novo painel. Disponibilize uma malha
quadriculada e materiais de desenho e pintura para que criem outras peças de referência
e painéis decorativos usando simetrias com eixos paralelos. Incentive-os a compartilhar
suas criações e organize uma exposição dos trabalhos.
Solicite aos alunos que, em duplas, realizem a atividade do jogo proposta na página 190.
Oriente-os a elaborar uma tabela para registrar os resultados das partidas. Incentive-os a
criar outras peças e a trocar essas peças com as outras duplas. Assim, terão partidas mais
longas e outros desafios na decisão das simetrias. Os alunos poderão ser incentivados a criar
outras regras ou, ainda, criar um novo jogo que envolva os mesmos conceitos desse jogo.
Solicite que façam a atividade proposta no “Explorar e descobrir” da página 191 e verifique
os conhecimentos e conclusões em relação à simetria de rotação. Ofereça materiais para
que desenhem, recortem algumas figuras e usem de exemplo para estudar a simetria de
rotação. Ao final, convide-os a socializar as criações, explicando-as.
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Acompanhe os alunos durante as atividades das páginas 192 e 193 e incentive-os a justificar,
explicar e descrever suas respostas para que ampliem os conhecimentos em relação ao
raciocínio desenvolvido. Ajude-os a perceber que já conhecem 2 tipos de simetria: de
rotação e de reflexão. Caso perceba dificuldades, retome as explorações anteriores.
Peça que executem as ações indicadas no “Explorar e descobrir” da página 194 para fazer o
desenho de duas regiões triangulares, como indicado na figura. Em seguida, leia com a turma
o texto que explica a simetria de translação e ajude-os a compreendê-lo. Solicite que
desenhem uma figura plana em malha quadriculada e, em seguida, proponham situações
que envolvam simetrias em relação ao desenho feito. Incentive-os a apresentar situações
variadas, envolvendo, inclusive, a simetria de translação que foi explorada nessa aula.
Quadro 6.1
Como avaliar:
➢ Peça que desenhem uma figura plana
em malha quadriculada e, em seguida,
proponha que produzam figuras para
cada caso de simetria. Em seguida, peça
que cada aluno exponha seu desenho
e explique o respectivo caso de simetria.
➢ Incentive-os a reproduzir essas figuras
em fichas e, em grupos, organize um jogo
da memória.
Peça que reproduzam as figuras da página 196 no plano cartesiano, com uma malha
quadriculada, e estudem cada caso. Incentive-os a observar e indicar os pares ordenados
dos vértices da figura inicial e da figura simétrica, descrevendo qual é o caso de simetria.
Quadro 6.2
Como avaliar:
➢ Incentive-os a criar no plano cartesiano
um exemplo diferente para cada tipo de
simetria e indicar os pares ordenados
correspondentes aos vértices das figuras
simétricas criadas.
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Capítulo 7: Proporcionalidade
Peça aos alunos que leiam o texto da página 206, que ilustra uma situação de
proporcionalidade, observem o quadro com os dados organizados e a relação entre as
grandezas envolvidas. Verifique se compreendem o que significa razão entre duas grandezas,
a relação de proporcionalidade e a representação matemática para esse conceito. Para
completar, apresente outros exemplos como os das atividades 1 e 2.
Leia o texto do “Você sabia?” da página 208 com os alunos e verifique se percebem que a
escala é um tipo especial de razão. Abra uma roda de conversa para que compartilhem suas
experiências e seus conhecimentos sobre o assunto. Incentive-os a observar a indicação da
escala em mapas representados em livros impressos e em meios digitais. Leve algumas plantas
baixas utilizadas na construção civil encontradas em folhetos de venda de apartamentos e
de decoração de ambientes; peça que identifiquem e explorem o uso de escala.
Quadro 7.1
Peça aos alunos que representem retângulos na malha quadriculada, como visto no
“Explorar e descobrir” da página 210, de modo que as medidas dos lados de 2 retângulos
sejam proporcionais. Peça que calculem as razões em cada um dos retângulos criados e,
em seguida, indiquem a fração irredutível para cada uma delas. Incentive-os a comparar
as 2 razões para constatarem que são iguais. Verifique se compreendem a proporção como
a igualdade entre 2 razões e peça que deem alguns exemplos. Incentive-os a verificar a
propriedade fundamental das proporções em cada um dos exemplos por eles criados.
Peça aos alunos que deem exemplos de situações nas quais não há proporcionalidade
entre as grandezas, verificando se conseguem identificá-las.
Quadro 7.2
Solicite aos alunos que façam as atividades das páginas 220 e 221. Em cada atividade,
peça que leiam o problema, identifiquem as grandezas envolvidas, verifiquem se são
diretamente ou inversamente proporcionais, elaborem a estratégia de resolução e
efetuem os cálculos. Ao final, devem verificar se os valores encontrados estão de acordo
com a pergunta do problema e emitir uma resposta. Acompanhe-os na tarefa e faça
intervenções sempre que necessário.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Solicite aos alunos que pesquisem informações sobre o filósofo Tales de Mileto e, ao final,
compartilhem as informações coletadas. Peça que observem a figura da atividade 54 da
página 219 e incentive-os a verificar se os triângulos possuem medidas proporcionais.
Quadro 7.3
Como avaliar:
➢ Organize-os em duplas e incentive-os
Acompanhamento da aprendizagem a refazer o experimento de Tales de Mileto
para o cálculo da medida da altura da
pirâmide. Sugira que utilizem uma lanterna
para produzir a sombra e valores menores
para as sombras. Proponha, por exemplo,
uma sombra com medida de comprimento
de 50 cm para a pirâmide e uma sombra com
medida de comprimento de 4 cm para a
estaca. Depois, peça que façam os cálculos.
Acompanhe os alunos na resolução das atividades das páginas 220 e 221, que trazem outras
situações de proporcionalidade. Incentive-os a identificar as grandezas envolvidas em cada
situação, a identificar se a proporcionalidade é direta ou inversa e a organizar tabelas com
grandezas e valores correspondentes. Se julgar conveniente, reúna-os em duplas, peça que
criem uma situação envolvendo proporcionalidade e desafiem os colegas a resolvê-la.
Peça a eles que se organizem em grupos de 4 alunos e leiam as regras do jogo da página
222. Abra uma roda de conversa para que compartilhem suas conclusões em relação às
regras e aos procedimentos necessários. Distribua 1 moeda para cada grupo e oriente-os
a elaborar uma tabela para anotar os resultados da partida. Os alunos poderão ser
incentivados a criar, coletivamente, outro jogo envolvendo proporcionalidade.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Quadro 7.4
Pág. 220 – Outras atividades e problemas que
Referência no material didático
envolvem proporcionalidade
➢ Fração e seus significados: como parte
de inteiros, resultado da divisão, razão
e operador.
Objetos de conhecimento
➢ Problemas envolvendo grandezas
diretamente proporcionais e grandezas
inversamente proporcionais.
➢ (EF07MA09) Utilizar, na resolução de
problemas, a associação entre razão e fração,
como a fração 2/3 para expressar a razão de
duas partes de uma grandeza para três partes
da mesma ou três partes de outra grandeza.
Habilidades
➢ (EF07MA17) Resolver e elaborar problemas
que envolvam variação de proporcionalidade
direta e de proporcionalidade inversa entre
duas grandezas, utilizando sentença
algébrica para expressar a relação entre elas.
Espera-se que os alunos consigam:
➢ Identificar situações de movimento
uniforme e velocidade constante como
um caso de proporcionalidade.
➢ Identificar situações de escalas, reduções
e ampliações de figuras como um caso
de proporcionalidade.
➢ Resolver problemas que envolvem situações
de proporcionalidade direta e inversa.
Acompanhamento da aprendizagem
Como avaliar:
➢ Acompanhe os alunos durante a resolução
dos problemas e faça intervenções para
favorecer a aprendizagem. Observe se
os alunos mobilizam seus conhecimentos
para resolver os problemas. Incentive-os
a compartilhar suas hipóteses e conclusões
com os colegas.
Leve para sala de aula diferentes propagandas de lojas e supermercados nas quais seja
possível identificar ofertas e modos de pagamento. Abra uma roda de conversa e crie
algumas indagações que permitam reflexões sobre o valor pago à vista e a prazo. Incentive-
os a compartilhar experiências e conhecimentos envolvendo compras, transações bancárias,
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Quadro 8.1
➢ Distribua calculadoras para os alunos e peça que leiam o texto do “Explorar e descobrir”
da página 236. Em seguida, incentive-os a testar as calculadoras para descobrir de que
forma elas operam. Oriente-os a fazer os cálculos conforme indicado no texto e verificar
se chegam à resposta correta. Depois, organize-os em duplas e desafie-os a explicar com
registros matemáticos, utilizando os conhecimentos que têm das diferentes maneiras de
calcular porcentagens. Em seguida, peça que resolvam as atividades.
➢ Peça que leiam o texto da página 237 e desafie-os a resolver o problema. Em seguida,
incentive-os a compartilhar suas resoluções. Mostre que existem modos distintos de chegar
à resposta e valorize os diferentes procedimentos. Proponha, então, que estudem as duas
maneiras de resolução propostas no livro e as comparem com a estratégia que utilizaram.
Chame a atenção dos alunos para a relação entre “fator de acréscimo” e “porcentagem de
acréscimo”.
Quadro 8.2
Livros
LEVAIN, Jean-Pierre. Aprender a matemática de outra forma. São Paulo: Instituto Piaget, 2000.
RAMOS, Luzia Faraco. Uma proporção ecológica. São Paulo: Ática, 2002.
STEWART, Ian. Uma história da simetria na matemática. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
TEIXEIRA, Martins Rodrigues. Matemática em mil e uma histórias. Quem inventou o dinheiro?
São Paulo: FTD, 1997.
TINOCO, Lucia A. A. Razões e proporções. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática UFRJ, 1996.
Sites
<https://novaescola.org.br/plano-de-aula/453/simetria-de-pontos-no-plano-cartesiano>.
Acesso em: 27 out. 2018.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
<https://pt-pt.khanacademy.org/math/pre-algebra/pre-algebra-ratios-rates/pre-algebra-
visualize-ratios/a/ratio-tables>. Acesso em: 27 out. 2018.
<http://educacao.globo.com/matematica/assunto/matematica-basica/razao-e-
proporcao.html>. Acesso em: 27 out. 2018.
<http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_amb_saude_seguranca/tec_seguranca
/matematica/061112_mat_a01.pdf>. Acesso em: 27 out. 2018.
<https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/o-ensino-matematica-
financeira-para-formacao-um-cidadao-.htm>. Acesso em: 27 out. 2018.
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Projeto integrador
Educação financeira
Tema Educação financeira.
Problema central Compreender conceitos de juros e rendimento para o fortalecimento de uma participação
enfrentado mais consciente na sociedade de consumo.
Justificativa
Vale ressaltar que na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) consta “o estudo de conceitos
básicos de economia e finanças, visando à educação financeira dos alunos. Assim, podem ser discutidos
assuntos como taxas de juros, inflação, aplicações financeiras (rentabilidade e liquidez de um
investimento) e impostos. Essa unidade temática favorece um estudo interdisciplinar envolvendo as
dimensões culturais, sociais, políticas e psicológicas, além da econômica, sobre as questões do
consumo, trabalho e dinheiro” (BNCC, 2017, p. 267). Este projeto pretende promover o conhecimento
de alguns desses conceitos e contemplar as competências gerais 4, 6 e 10 apresentadas na BNCC.
Objetivos
Habilidades em foco
Disciplina Objeto de aprendizagem Habilidade
(EF07MA02) Resolver e elaborar problemas que envolvam
Cálculo de porcentagens e de porcentagens, como os que lidam com acréscimos e decréscimos
Matemática
acréscimos e decréscimos simples. simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e
calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.
(EF69LP09) Planejar uma campanha publicitária sobre
questões/problemas, temas, causas significativas para a escola
e/ou comunidade, a partir de um levantamento de material
sobre o tema ou evento, da definição do público-alvo, do texto
Língua Planejamento de textos de peças
ou peça a ser produzido – cartaz, banner, folheto, panfleto,
Portuguesa publicitárias de campanhas sociais.
anúncio impresso e para internet, spot, propaganda de rádio,
TV etc. –, da ferramenta de edição de texto, áudio ou vídeo que
será utilizada, do recorte e enfoque a ser dado, das estratégias
de persuasão que serão utilizadas etc.
Duração
Material necessário
Caderno e lápis.
O professor mediador do projeto, além de dispor das aulas necessárias para sua execução,
precisa ser um incentivador da pesquisa, da reflexão crítica e mobilizador de transformações sociais.
Deve se preocupar com a importância da educação financeira e conhecer as taxas relacionadas aos
juros e aos investimentos (como a taxa Selic – Sistema Especial de Liquidação e Custódia). Para este
projeto, os professores das aulas de Matemática e Língua Portuguesa poderão trabalhar em conjunto.
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Desenvolvimento
Proponha aos alunos uma pesquisa sobre o que é educação financeira. Em duplas, devem
pesquisar informações sobre o tema, dando ênfase em 3 aspectos: a quem se destina, qual o conteúdo
aprendido em educação financeira e onde é possível aprender. Incentive-os também a buscar
informações sobre a comparação da educação financeira em diferentes países do mundo. Depois, com
a turma toda reunida, socializem as informações recolhidas. É importante fazê-los perceber que a
educação financeira é um tema para todas as idades; ajude-os a identificar conceitos que não conheçam.
Não deixe de ressaltar que em alguns países do mundo, educação financeira é um dos conteúdos
aprendidos na escola. Incentive-os a fazer anotações detalhadas no caderno, pois essas informações
servirão de base para a elaboração de uma campanha de conscientização sobre os conteúdos e a
importância da educação financeira.
Comece a aula perguntando aos alunos se saberiam dizer o que são juros. A partir das respostas
dadas pelos alunos, explore em que situações são aplicadas taxas de juros e para que servem.
Em seguida, apresente aos alunos a taxa Selic. Explique que se trata do principal índice
utilizado para definir as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras no Brasil. Selic é um
sistema utilizado pelo governo brasileiro para controle de emissão, compra e venda de títulos públicos,
além do controle da inflação. É importante que os alunos saibam essas informações básicas, mas nesse
momento não precisam dominar o que significa cada um dos termos. Concentre a atenção na ideia de
juros, buscando exemplos da vida cotidiana, como as compras a prazo. Faça com os alunos alguns
exercícios de cálculo de juros em situações hipotéticas de compra. Em seguida, com a turma dividida
em grupos, proponha que cada grupo faça o cálculo de juros de diferentes produtos (carros,
eletrodomésticos, pacotes de viagem, roupas, entre outros). Se possível, disponibilize fôlderes de lojas
com valores reais e as taxas de fato aplicadas nas compras a prazo.
Na aula seguinte, organize novamente os alunos em grupos mantendo a mesma composição
da aula anterior e disponibilize os mesmos materiais e valores utilizados para o cálculo das compras a
prazo feitas anteriormente. A partir disso, sugira a hipótese de que, em lugar de comprar a prazo, uma
pessoa tivesse preferido economizar colocando o dinheiro na poupança pelo mesmo período do
pagamento das parcelas. Isso seria vantajoso? Peça que escolham um objeto para comprar e
pesquisem uma proposta de negócio. Se preferir, traga as condições de compra já definidas. Por
exemplo, para comprar um celular, a oferta de uma loja é:
Preço do celular
Oferta: R$ 696,50 para pagamento à vista
Preço para pagamento em 8 vezes: R$ 749,00
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Pergunte: Quais são os juros para a compra em 8 vezes? Qual é a porcentagem dos juros, em
relação ao valor à vista?
Para essa análise, eles vão precisar saber quais regras regem o rendimento da poupança.
Apresente as informações sobre taxa referencial ou, se preferir, peça a eles que investiguem. Como
o rendimento da poupança varia em função da taxa Selic, proponha que calculem a média de
rendimento nos últimos 8 meses e a projetem para o próximo período. Incentive-os a fazer a análise
desse raciocínio. Ainda é interessante que se pergunte qual é a chance de o rendimento da poupança
nos 8 meses seguintes ser muito diferente do rendimento apresentado nos 8 meses anteriores. De
qualquer modo, ao final, sistematize e explique como fazer o cálculo dos rendimentos.
Por fim, proponha um debate sobre as vantagens e desvantagens das compras a prazo e do
investimento na poupança. Os alunos deverão argumentar a partir dos cálculos comparativos que
fizeram. Valorize os argumentos por eles explicitados. Mais importante do que uma conclusão
específica é que reflitam sobre as comparações feitas. Questione e instigue o debate e o confronto
de ideias, sempre respeitando as posições apresentadas.
Etapa 3 – Preparando uma campanha de educação financeira (2 aulas)
Para a avaliação, proponha aos alunos que registrem o que aprenderam e indiquem quais
conteúdos parecem importantes para eles. Leve em consideração as dinâmicas de trabalho em grupo,
a capacidade de se organizarem, de negociarem, de debaterem ideias. Por fim, considere também a
qualidade dos materiais produzidos para a campanha.
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Quando se trata de educação financeira, Brasil fica mal na foto. Jornal O Globo,
30/10/2016. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/negocios/quando-
se-trata-de-educacao-financeira-brasil-fica-mal-na-foto-20385966>. Acesso em: 27
out. 2018.
Taxa Selic: o que é e para que serve? Jornal Zero Hora, 20/07/2016. Disponível em:
<https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/noticia/2016/07/taxa-selic-o-que-e-e-
para-que-serve-6748853.html>. Acesso em: 27 out. 2018.
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Sequência didática 1
Simetrias e dobraduras
Público-alvo: 7o ano
Duração: 3 aulas
Referência do Livro do Estudante: Capítulo 6
Objetivos de aprendizagem
• Compreender o que são eixos de simetria.
• Compreender tipos de simetria, em particular a de reflexão e a de rotação.
• Reconhecer simetrias no cotidiano.
• Construir figuras simétricas a um eixo dado.
Material necessário
• objetos com simetria de reflexão (caneta, apagador, etc.)
• folhas de papel A4
• folhas de papel quadriculado com uma imagem previamente desenhada
Desenvolvimento
Aula 1 – Objetos com simetria
Duração: 50 minutos
Local: sala de aula
Organização dos alunos: individual
Recursos e/ou material necessário: objetos com simetria de reflexão (caneta, apagador, etc.)
Leve para a sala de aula um espelho e algumas gravuras. Apoie uma gravura na lousa e
coloque o espelho encostado no lado vertical direito da gravura, formando um ângulo de medida de
abertura de 90o em relação à lousa, de maneira que seja possível que os alunos, localizados à
esquerda da sala, possam ver a imagem da gravura refletida no espelho. Agora, coloque o espelho
encostado no lado vertical esquerdo da gravura, para que os alunos que se sentam à direita da sala
de aula possam visualizar a imagem da gravura refletida no espelho. Explique a eles que a imagem
e a gravura guardam a simetria de reflexão.
Peça aos alunos que observem partes planas, vistas, desenhos e fotos de objetos em que a
simetria de reflexão está presente: uma caneta, o apagador, uma folha de sulfite, uma xícara sem
desenhos, um copo, etc. Utilize sua criatividade. Se julgar conveniente, solicite a eles que tragam
desenhos de objetos simétricos para a próxima aula.
Leve os alunos ao pátio da escola (peça autorização para isso à direção). Procure objetos
ou construções em que se configure a simetria de reflexão (como as linhas na quadra de futebol,
por exemplo).
Informe aos alunos que eles investigarão o conceito de simetria de reflexão construindo
aviões com dobradura de papel (origami). Mas, antes de iniciarem, pergunte a eles onde a simetria
está presente no cotidiano (construções, obras de arte, natureza, no corpo humano, etc.).
Em seguida, distribua uma folha de papel A4 para cada aluno. Os três primeiros passos para
a elaboração do avião de papel estão ilustrados nas figuras a seguir. As linhas tracejadas indicam o
local onde as dobras devem ser feitas.
Ajude-os a perceber que sim e aproveite para enunciar que temos aí um exemplo de
simetria de reflexão.
• 2º passo – Em seguida, dobre a folha de modo que o ponto A e o ponto B fiquem sobre
a linha tracejada (eles coincidirão com o ponto G). Discuta com os alunos se a simetria
em relação ao segmento de reta 𝐸𝐹 se mantém e peça justificativas.
• 3º passo – Dobre a folha em torno do segmento de reta 𝐸𝐹, de modo que os pontos C e
D coincidam. Questione os alunos se há simetria em relação ao segmento de reta 𝐸𝐹 e
se há alguma outra simetria em relação a algum segmento de reta. Incentive-os a
discutir até que percebam que essa figura não apresenta simetria.
• 4º passo – Para fazer as asas do avião, tome um ponto I entre o segmento de reta 𝐺𝐻
(mais próximo de H do que de G) e um ponto J entre F e C, de modo que 𝐼𝐽 seja paralelo
a 𝐸𝐹. Dobre cada uma das asas do avião ao longo do segmento de reta 𝐼𝐽 (uma para
cada lado). Discuta com os alunos se a figura apresenta algum tipo de simetria.
• 5º passo – "Abra" as asas do avião, deixando-as sob um ângulo de medida de abertura
de 90o em relação ao plano que contém EIFJ. Finalmente, pergunte aos alunos se o avião
é uma figura espacial simétrica (se há simetria em relação ao plano EIFJ), ou seja, se a
vista superior (olhando de cima), a inferior (olhando de baixo) e a frontal (olhando de
frente) do avião apresentam simetria de reflexão.
Se julgar conveniente, utilize outra aula para a elaboração de mais uma dobradura que
apresente simetria (há vários origamis fáceis de modelar em bons livros e também na internet).
Nesta aula será reforçado o conceito de simetria de reflexão e introduzida a ideia de simetria
de rotação.
Disponha os alunos em duplas, um de frente para o outro. Distribua uma folha de papel
quadriculado contendo o desenho a seguir para cada dupla. Observe que há duas linhas mais
acentuadas (uma horizontal e outra vertical), que servirão como eixos de simetria.
Você também pode levar uma cartolina com o desenho impresso ou projetar o desenho na
lousa ou numa tela com o auxílio de um projetor para que os alunos o copiem no caderno. Neste
caso, é necessário acompanhar cada dupla para que o desenho fique idêntico ao seu.
Um dos alunos (aluno A) enxergará a figura como se ela estivesse de cabeça para baixo e o
outro (aluno B) a enxergará como a vemos na imagem acima. Oriente o aluno A a desenhar a imagem
refletida da figura em relação ao eixo vertical (chamaremos de imagem A) e o aluno B a esboçar a
imagem refletida em relação ao eixo horizontal (chamaremos de imagem B). O resultado deve ser o
que segue abaixo.
Pergunte aos alunos que tipo de simetria, em relação aos eixos, é observada. Peça que virem
a folha de ponta-cabeça, olhando para a imagem que o colega desenhou. Interpele-os: “A imagem do
seu colega é idêntica à que você desenhou?”. A conclusão será positiva se as figuras foram refletidas
corretamente; então, deixe que discutam e observem semelhanças e diferenças. Se o tempo permitir,
solicite que completem o quadrante que está faltando. O resultado deve ser o ilustrado na figura abaixo.
Incentive os alunos a discutirem o que ocorre com uma figura ao se aplicar sucessivamente
duas simetrias de reflexão com eixos perpendiculares. Espera-se que eles percebam que isso
equivale a uma simetria de rotação de 180° em relação ao ponto de encontro dos eixos.
1. Determine a imagem simétrica à figura abaixo em relação ao eixo vertical (indicado em linha
mais acentuada).
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
2. Determine a figura simétrica à letra “M” por uma simetria de rotação em torno de O(0, 0) com
um ângulo de medida de abertura de 180°.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Sequência didática 1
1.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
2.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Sequência didática 2
Objetivos de aprendizagem
• Compreender situações que envolvam problemas relacionados à proporcionalidade.
• Identificar grandezas inversa e diretamente proporcionais.
• Discutir estratégias para o cálculo de grandezas proporcionais.
Material necessário
• caderno
• lápis
• papel
• 1 conta-gotas
• 1 copo com água
• 1 relógio com cronômetro
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Sequência didática 2
Desenvolvimento
Aula 1 – Tabelas lineares
Duração: 50 minutos
Local: sala de aula
Organização dos alunos: individual
Recursos e/ou material necessário: caderno e lápis
Esta aula tem o objetivo de discutir o conceito de proporção com base nas sequências
numéricas exibidas em tabelas. Inicie a aula construindo na lousa a tabela a seguir, com uma
sequência numérica por coluna, e peça aos alunos que a copiem no caderno.
Sequência numérica
1a sequência 2a sequência
0 0
1 4
2 8
3 12
Inicie um debate com os alunos apresentando algumas questões motivadoras sobre a tabela
apresentada.
• Se o número da primeira coluna for 10, qual será seu correspondente na segunda coluna?
Deixe que elaborem uma estratégia para resolver o problema.
• Se o número da primeira coluna for 157, qual será seu correspondente na segunda coluna?
Esta pergunta se relaciona com a anterior, indicando qual estratégia pode ser mais vantajosa
para números “grandes”. Deixe que discutam até que percebam que a resposta é o número 628
(4 × 157 = 628).
Em uma segunda atividade, desenhe a seguinte tabela na lousa e peça aos alunos que a
copiem no caderno.
Sequência numérica
1a sequência 2a sequência
0 0
3 10
6
12 40
18 60
Tabela elaborada para fins didáticos.
• Que número deve ser escrito na primeira coluna se o correspondente na segunda coluna
for 90?
Utilizando a ideia anterior, é possível perceber que 90 × 0,3 = 27. A regra de três também
pode ser utilizada como ferramenta, como no seguinte cálculo:
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Sequência didática 2
3 10
x 90
10 ∙ x = 3 ∙ 90
x = 27
Encerre a aula pedindo aos alunos que conversem sobre seus métodos de resolver o
problema e exemplificando como essas questões se relacionam à ideia de proporcionalidade.
Nesta aula serão discutidas algumas ideias relacionadas a grandezas diretamente proporcionais.
Desenhe na lousa a tabela abaixo e peça aos alunos que a copiem no caderno.
Encha o conta-gotas de água e posicione-o sobre o copo. Peça a um aluno que marque o
tempo no cronômetro enquanto você pinga 10 gotas no copo, de forma ritmada. Solicite que
marquem na tabela o tempo gasto. Em seguida, repita o processo para 20 gotas, 30 gotas e 40 gotas
(se essa quantidade couber no conta-gotas), sempre pedindo aos alunos que preencham os valores
na tabela. Veja a seguir um modelo possível.
Caso os valores não sejam exatamente proporcionais, discuta os possíveis motivos com a turma.
Eles devem perceber que se o ritmo das gotas pingadas fosse seguido rigorosamente, os números
apresentados satisfariam uma proporcionalidade, o que só não aconteceu por um erro mecânico humano.
Com a tabela preenchida, pergunte aos alunos se eles verificam alguma propriedade ou
proporção entre os números na construção das linhas. Entre as observações, garanta que todos
percebam que as grandezas "número de gotas" e "tempo" são diretamente proporcionais. Veja
algumas questões que também devem ser apresentadas:
• Utilizando o mesmo conta-gotas e no mesmo ritmo, quanto tempo demoraria para pingar
50 gotas?
No exemplo apresentado, a resposta é 30, já que transcorrem 6 segundos a cada 10 gotas
que caem. Deixe que os alunos discutam sobre isso e apresentem as respectivas respostas,
relacionando o exercício ao que foi feito na aula anterior sem o artifício do conta-gotas.
• Utilizando o mesmo conta-gotas e no mesmo ritmo, quanto tempo demoraria para pingar
15 gotas?
No exemplo apresentado, a resposta é 9 segundos, visto que se cada 10 gotas demoram
6 segundos para cair, então 5 gotas (metade da quantidade) demandam metade do tempo, ou seja,
3 segundos. Desta forma, 15 gotas levariam 6 + 3 = 9 segundos. É interessante observar que 15 é
exatamente a média entre 10 e 20, e 9 é a média entre 6 e 12. Tais destaques devem surgir com as
colocações dos alunos, servindo como provocações para um desenvolvimento do conteúdo.
Em hospitais, um tipo de tratamento médico consiste na injeção de soro por via endovenosa
nos pacientes. Um recipiente com soro fica pendurado em um suporte e, antes de chegar ao
paciente, passa por uma cápsula transparente em que a vazão pode ser controlada. As grandezas
vazão (gotas por minuto) e tempo (minuto) são inversamente proporcionais, pois quanto maior a
vazão, menor é o tempo necessário para que todo o soro seja administrado.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Sequência didática 2
Explique o exposto acima aos alunos e proponha o seguinte problema: “Um recipiente de
soro demora 4 horas para se esgotar se a vazão for de 40 gotas/minuto”. Dessa forma, discuta as
próximas questões.
• Quanto tempo será necessário para administrar o medicamento se aumentarmos a vazão
para 80 gotas/minuto?
O primeiro objetivo desta atividade é introduzir/rediscutir o conceito de grandeza inversamente
proporcional. Deixe que discutam e apresentem as respectivas respostas, sempre justificando cada
afirmação. Ao final, converse sobre a diferença desse exemplo com o da aula anterio r e ajude-os
a perceber que a resposta correta é 2 horas, pois ao se dobrar a vazão do soro, o tempo é reduzido
para sua metade, já que a proporção é inversa.
• É necessário que o soro acabe em 1 hora, mas a vazão máxima que pode ser utilizada é
de 100 gotas/minuto. É possível atender a essa solicitação?
Novamente, dê um tempo para que todos reflitam sobre o problema e apresentem as
respectivas hipóteses. Ao final, eles devem perceber que não é possível atender a essa solicitação,
pois a vazão necessária para que o soro se esgote em 1 hora é de 160 gotas/minuto. Uma possível
resposta (utilizando a regra de três) pode ser dada no exemplo a seguir.
horas gotas/minuto
4 40
1 x
Logo, 1 ∙ x = 4 ∙ 40 e x = 160 gotas/minuto.
• Se uma enfermeira ajustar a vazão do soro para 100 gotas/minuto, quanto tempo será
necessário para que todo o soro seja administrado?
Novamente, deixe que os alunos trabalhem com independência na resolução e apresentem
as respectivas respostas. É possível, neste exercício, que um raciocínio algébrico (como a regra de
três) leve a um resultado igual a 1,6 hora. Neste caso, pergunte o que pode ser feito e ajude-os na
conversão desse valor para minutos, caso escolham esse caminho. Ao final, eles devem perceber que
é necessário 1 hora e 36 minutos para atender o que foi pedido no enunciado. Uma possibilidade no
modo de conversão, utilizando a regra de três, pode ser vista a seguir.
horas minutos
1 60
0,6 y
Logo, 1 ∙ y = 0,6 ∙ 60 e y = 36 minutos.
Com este último exemplo, aproveite para questionar os alunos a respeito de quais grandezas
foram inversamente proporcionais neste exercício para que eles percebam que as horas não são dadas
dessa forma. Ao final, peça que exemplifiquem grandezas inversamente proporcionais, justificando o
contexto e o raciocínio empregado.
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Sequência didática 2
1. Analise a tabela a seguir, que relaciona, em um pequeno canil, a massa de ração consumida ao
tempo transcorrido para isso.
Admitindo que existe uma relação proporcional entre as duas grandezas apresentadas na tabela,
responda:
a) Quantos quilogramas de ração serão consumidos em exatamente 10 dias?
b) Após quantos dias serão consumidos 100 kg de ração?
2. Um motorista estuda a velocidade média e o tempo gasto para chegar a determinada cidade,
como mostrado na tabela a seguir.
1.
a) 50 kg
b) 20 dias
2. 5 horas
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Sequência didática 3
Objetivos de aprendizagem
• Explorar medidas, tabelas, gráficos e funções em registros e relatórios de consumo
residencial de energia elétrica e de água e esgotos.
• Interpretar informações apresentadas por meio de tabelas em relação ao consumo de
água e esgotos e de energia elétrica.
• Identificar a proporcionalidade entre as grandezas e os preços de contas de água e
esgotos e de energia elétrica.
Material necessário
• calculadora
• lápis
• régua
• caderno
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Sequência didática 3
Desenvolvimento
Aula 1 – Conta de energia elétrica
Duração: 50 minutos
Local: sala de aula
Organização dos alunos: individual
Recursos e/ou material necessário: calculadora, lápis, régua e caderno
Nesta aula serão estudados os cálculos referentes às contas de energia elétrica residenciais.
Inicialmente, pergunte aos alunos se conhecem a grandeza que mede o consumo de energia elétrica
mensal. Na discussão, caso não seja enunciado, apresente a grandeza quilowatt-hora (kWh). O
quilowatt-hora mensal é calculado multiplicando-se a potência de cada aparelho doméstico, em
quilowatt (kW), pelo tempo de utilização dele, em horas, ao longo de um mês.
Desenhe a tabela abaixo na lousa e solicite aos alunos que a copiem no caderno.
Explique aos alunos que a expressão “bandeira verde” é utilizada para indicar que as
hidrelétricas operam normalmente e por isso não há alteração no valor da tarifa. Há outras bandeiras
tarifárias (amarela e duas vermelhas) que podem alterar a tarifa.
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Sequência didática 3
Proponha uma situação real aos alunos: informe que eles adotarão o consumo de uma
residência de 260 kWh. Para calcular o total (última coluna da tabela), deve-se multiplicar 260 pela
tarifa com tributos, como segue:
• Uso do sistema: 260 × 0,29980770 ≃ 77,95
• Bandeira verde: 260 × 0,40088462 ≃ 104,23
A tabela a seguir mostra a resposta final.
Se possível, proponha um consumo mais elevado (1 000 kWh, por exemplo). Discuta o preço
relacionado a cada situação e a proporcionalidade envolvida nesses cálculos. Como o consumo é
multiplicado por valores fixos, pode-se identificar que as grandezas preço e consumo são
diretamente proporcionais.
O cálculo da conta de água e esgotos de uma residência varia de cidade para cidade. Nesta
aula, será apresentado um exemplo prático. Desenhe a tabela a seguir na lousa e oriente os alunos
a copiá-la no caderno.
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Sequência didática 3
Diga aos alunos que o volume de água mensalmente gasto em uma residência é medido em
metros cúbicos (m3) e não em litros (L). Pergunte se eles sabem como transformar metros cúbicos em
litros e deixe que apresentem as respectivas hipóteses. Ao final, conclua que 1 m3 equivale a 1 000 L.
Antes de propor uma situação-problema, é preciso explicar aos alunos como deve ser
calculado o valor total de uma conta de água com base no consumo. Como exemplo, pode ser
apresentada uma residência cujo consumo mensal foi de 47 m3. Primeiramente, explique aos alunos
que essa residência atingiu a 5a faixa de consumo e, desta forma, o cálculo deve ser feito seguindo as
instruções abaixo:
• Na primeira faixa foram consumidos 10 m3; para calcular o valor de água e esgotos, deve-
-se multiplicar 10 por 2,05 e 1,44 respectivamente, que são os valores do metro cúbico
de água e de esgotos nessa faixa. Obtêm-se, assim, os valores de R$ 20,50 para a água e
de R$ 14,40 para os esgotos.
• Na segunda faixa foram consumidos 5 m3, porém o valor do metro cúbico de água e de
esgotos é maior. Esse artifício é utilizado para inibir o consumo não consciente de água.
Quanto mais se gasta, mais faixas são utilizadas com aumento progressivo do preço do
metro cúbico. O cálculo é semelhante à faixa anterior: multiplica-se 5 pelos valores do
metro cúbico de água e esgotos (respectivamente, R$ 3,37 e R$ 2,36). Em todas as
demais faixas, o cálculo será feito da mesma forma. É interessante ressaltar aos alunos
que não se deve simplesmente subtrair 15 de 11 para obter o consumo nessa faixa
(seriam obtidos 4 m3). Isso se dá porque, ao subtrair 15 de 11, despreza-se o valor 11,
que deve ser contabilizado. Sendo assim, o cálculo correto será 15 – 11 + 1 = 5 m3.
• Na terceira e na quarta faixas são consumidos 10 m3 e 15 m3, respectivamente. Na última
faixa, ainda se consomem 7 m3, totalizando 47 m3.
• Após o cálculo dos valores de água e esgotos de cada faixa, devem-se somá-los para
completar a última linha da tabela a seguir, que ilustra a situação.
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Sequência didática 3
O valor final a ser pago é a soma do total do valor de água e de esgotos, ou seja, R$ 420,04
(247,05 + 172,99).
Separe os alunos em duplas e proponha uma nova atividade utilizando a mesma tabela: "Uma
residência consumiu 71 m3 de água. Qual será o valor da conta de água e esgotos dessa residência?".
O valor final a ser pago é a soma do total do valor de água e de esgotos, ou seja, R$ 771,86
(453,99 + 317,87).
Novamente, encerre a aula discutindo com a turma como esses cálculos se relacionam à
proporcionalidade e como isso interfere nas grandezas volume e preço. É interessante que os alunos
percebam que o “Valor água” é diretamente proporcional ao consumo e ao preço, assim como o
“Valor esgotos”. Ainda, a soma dos valores da água e dos esgotos é proporcional ao valor total em
cada faixa. Deixe que os alunos debatam e proponha que encontrem as relações proporcionais
envolvidas no exercício com base nas experimentações e observações deles.
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Sequência didática 3
Sugerimos também que os alunos sejam convidados a elaborar uma autoavaliação da participação
nas etapas do trabalho, pedindo que respondam a perguntas do tipo: “Qual foi sua participação nas
atividades realizadas?”; “Você participou das discussões feitas?”; “Você já sabe como funciona o cálculo
do valor de uma conta de luz e de uma de água e esgotos?”; “Como você relacionou esses dados ao
conteúdo de proporcionalidade?”; “Quais foram seus maiores aprendizados?”, entre outras questões
para que os alunos expressem o aprendizado adquirido ao longo desta sequência didática.
1. A tabela a seguir diz respeito à conta de energia elétrica de uma residência em determinada
cidade brasileira.
Conta de energia elétrica residencial
Tipo de consumo Consumo (kWh) Tarifa com tributos (R$/kWh) Total (R$)
Uso do sistema (TUSD) 200 0,3730997
Energia (TE) Bandeira verde 200 0,4500221
Total
Tabela elaborada para fins didáticos.
a) Preencha a tabela.
b) Determine o valor total da conta de energia elétrica.
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Sequência didática 3
2. A tabela a seguir apresenta o valor cobrado pela utilização de água e esgotos em determinada
cidade brasileira.
Nesta cidade, uma residência gastou 79 m 3 de água. Preencha a tabela e calcule o valor final da
conta de água e esgotos para essa residência.
1. a)
b) R$ 164,62
2.
Faixa de consumo (m3) Consumo nessa faixa (m3) Água e esgotos (R$/m3) Total (R$)
de 0 a 15 15 4,77 71,55
de 16 a 30 15 5,15 77,25
de 31 a 45 15 6,02 90,30
de 46 a 60 15 8,90 133,50
de 61 em diante 19 11,30 214,70
Total 79 587,30
Tabela elaborada para fins didáticos.
Escola:
Professor:
Estudante:
1. Marina precisa levar desenhos de figuras para estudar simetria na aula de Matemática. Ela selecionou
os 3 desenhos a seguir.
Relacione os desenhos das flores selecionadas por Marina ao número adequado da coluna à
direita, de acordo com a ausência ou presença de simetria e com a quantidade de eixos de simetria.
Wikipédia/Wikimedia Commons
( )
Pixabay/<pixabay.com>
( )
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Avaliação
Pixabay/<pixabay.com>
( )
2. Luísa escreveu a primeira letra do seu nome em uma malha quadriculada, como exibido na
figura abaixo.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Se Luísa multiplicar todas as coordenadas dos vértices da letra por –1, que figura ela vai obter?
A figura obtida é resultante de uma rotação em relação a qual ponto?
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Matemática – 7º ano
3º bimestre – Avaliação
Desenhe, na malha quadriculada acima, um novo barco simétrico ao feito por Lívia em relação ao
eixo horizontal.
5. Para o projeto da feira de ciências, Marcelo fez 4 modelos, utilizando 4 escalas em centímetros, do
vulcão Kilauea, que tem 1 247 metros de altura e fica localizado no Havaí. Ele fez um modelo na
razão 1 : 100, outro na razão 1 : 20, outro na razão 1 : 15 e o último na razão 1 : 50. Ele resolveu
deixar o menor vulcão exposto na mesa principal e o maior na parte externa da feira.
Qual a altura, em cm, do maior e do menor modelo de vulcão, aproximadamente, que ele utilizará
nesses 2 lugares?
6. A tinta látex costuma ser mais grossa que os outros tipos de tinta e precisa ser diluída em água
para ser aplicada na superfície. Por isso, antes de utilizar essa tinta, os pintores diluem 120 mL de
água para cada 4 L de tinta látex.
Qual fração representa a razão entre a quantidade de água e a quantidade de tinta utilizada na
diluição da tinta látex?
3
a)
103
3
b)
100
1
c)
30
3
d)
13
3
e)
10
7. Alberto, Bárbara e Cláudio são amigos e querem comprar uma caixa de lápis coloridos que contém
120 lápis. Como nenhum deles possui o dinheiro para comprar a caixa sozinho, eles dividiram o
valor da caixa, que custa R$ 134,20, de modo que a quantidade de lápis para cada amigo seja
diretamente proporcional ao valor pago por cada um. Assim, Alberto resolveu pagar R$ 33,55,
Bárbara R$ 73,80 e Cláudio R$ 26,85. Quantos lápis Bárbara vai receber?
a) 25
b) 30
c) 54
d) 55
e) 66
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Avaliação
8. Todo início de ano, o salário dos funcionários de uma empresa sofre um aumento igual à inflação
do ano anterior. Em um dado ano, o salário médio era de R$ 1 054,00.
Se a inflação daquele ano foi igual a 5%, qual será o salário médio dos funcionários no ano seguinte?
a) R$ 1 059,00
b) R$ 1 059,27
c) R$ 1 106,70
d) R$ 1 581,00
e) R$ 1 575,00
9. Carla juntou sua mesada de R$ 34,60 durante 15 meses para comprar a bicicleta dos seus sonhos.
Ao final desse tempo, ela foi à loja e descobriu que ainda não possuía o dinheiro necessário. Carla
perguntou ao gerente se podia ter 20% de desconto pois, dessa forma, ela teria o dinheiro exato
para comprar a bicicleta.
10. Emílio foi a um restaurante onde o preço do quilograma de comida era de R$ 43,90. Quando foi
pagar, ele descobriu que o preço para estudante era 60% do preço original.
Se o prato de comida de Emílio tinha 300 g, qual foi o valor que ele pagou?
a) R$ 5,27
b) R$ 7,90
c) R$ 13,17
d) R$ 21,95
e) R$ 26,34
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Gabarito
1. Marina precisa levar desenhos de figuras para estudar simetria na aula de Matemática. Ela selecionou
os 3 desenhos a seguir.
Relacione os desenhos das flores selecionadas por Marina ao número adequado da coluna à
direita, de acordo com a ausência ou presença de simetria e com a quantidade de eixos de simetria.
Wikipédia/Wikimedia Commons
( )
Pixabay/<pixabay.com>
( )
Pixabay/<pixabay.com>
( )
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Gabarito
Objeto(s) de
Simetrias de translação, rotação e reflexão.
conhecimento
(EF07MA21) Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de translação, rotação
Habilidade(s) e reflexão, usando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica e vincular
esse estudo a representações planas de obras de arte, elementos arquitetônicos, entre outros.
Tipo de questão Aberta Capítulo 6
O aluno relacionou as colunas corretamente, verificando que a primeira figura
tem cinco eixos de simetria (pois as pétalas são idênticas), a segunda tem dois
eixos de simetria (pois um par de pétalas está na frente e outro atrás) e a terceira
não tem eixos de simetria (pois as pétalas não podem ser espelhadas). Logo,
a ordem correta é IV, III, I.
Grade de correção
✓
2. Luísa escreveu a primeira letra do seu nome em uma malha quadriculada, como exibido na
figura abaixo.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Se Luísa multiplicar todas as coordenadas dos vértices da letra por –1, que figura ela vai obter?
A figura obtida é resultante de uma rotação em relação a qual ponto?
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Gabarito
✓
Grade de correção
Observando a nova figura, o aluno conclui que ela é resultante da rotação da letra
inicial, no sentido anti-horário, em relação ao ponto (0, 0).
O aluno não multiplica todos as coordenadas dos vértices por –1 ou não representa
corretamente os novos vértices na malha quadriculada ou não reconhece o centro
de rotação.
Orientações sobre O aluno que erra esse item tem dificuldade de realizar a transformação do polígono por
meio da multiplicação das coordenadas dos seus vértices por –1 ou dificuldade em visualizar
como interpretar as
a rotação de uma figura em relação a um ponto. Para melhorar essa habilidade, utilize
respostas e reorientar o
a malha quadriculada em sala de aula e peça aos alunos que desenhem algumas figuras
planejamento com base na malha e, depois, realizem a transformação das figuras multiplicando as coordenadas
nos resultados dos vértices por um número inteiro.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Gabarito
Desenhe, na malha quadriculada, um novo barco simétrico ao feito por Lívia em relação ao eixo
horizontal.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Gabarito
Objeto(s) de Transformações geométricas de polígonos no plano cartesiano: multiplicação das coordenadas por um número
conhecimento inteiro e obtenção de simétricos em relação aos eixos e à origem.
(EF07MA20) Reconhecer e representar, no plano cartesiano, o simétrico de figuras em relação aos eixos
Habilidade(s)
e à origem.
Tipo de
Aberta Capítulo 6
questão
O aluno desenha um novo barco, simétrico ao feito por Lívia, em relação ao eixo horizontal, observa
que obteve o barco refletido em relação ao eixo x e encontra a figura abaixo:
Grade de ✓
correção
Orientações
sobre como O aluno que erra esse item tem dificuldades em realizar transformações geométricas no plano cartesiano ou
interpretar as em identificar os elementos do plano. Para melhorar a habilidade de reconhecer e representar o simétrico de
figuras em relação aos eixos e à origem no plano cartesiano, leve para a sala de aula malhas quadriculadas
respostas e
(ou trabalhe com o GeoGebra, caso tenha acesso a computadores). Peça para os alunos desenharem um ponto
reorientar o e encontrarem o ponto simétrico em relação aos eixos e à origem. Depois, peça a eles que desenhem um polígono
planejamento simples, como o triângulo, e realizem a mesma atividade de encontrar o simétrico em relação à origem e aos
com base nos eixos. Por último, peça que identifiquem qual o tipo de simetria de cada cópia em relação ao polígono original.
resultados
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Gabarito
Pessoas montando
Tempo em horas
o quebra-cabeça
5 9
2 x
Grade de correção
✓
Além disso, o aluno verifica que as grandezas são inversamente proporcionais,
pois quanto menos pessoas, mais tempo será gasto para montar o quebra-cabeças.
2 9
Logo, a regra de três fica:
5
= 𝑥 e o tempo gasto para Bianca e sua mãe finalizarem
a montagem do quebra-cabeças é:
45
5×9 =2×𝑥 ⇒𝑥 = = 22,5 horas ou 22 horas e 30 minutos.
2
5. Para o projeto da feira de ciências, Marcelo fez 4 modelos, utilizando 4 escalas em centímetros, do
vulcão Kilauea, que tem 1 247 metros de altura e fica localizado no Havaí. Ele fez um modelo na
razão 1 : 100, outro na razão 1 : 20, outro na razão 1 : 15 e o último na razão 1 : 50. Ele resolveu
deixar o menor vulcão exposto na mesa principal e o maior na parte externa da feira.
Qual a altura, em cm, do maior e do menor modelo de vulcão, aproximadamente, que ele utilizará
nesses 2 lugares?
Objeto(s) de
Fração e seus significados: como parte de inteiros, resultado da divisão, razão e operador.
conhecimento
(EF07MA08) Comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros,
Habilidade(s)
resultado da divisão, razão e operador.
Tipo de questão Aberta Capítulo 7
O aluno calcula e aproxima corretamente a altura dos modelos dos vulcões nas
Grade de correção
✓ 4 escalas: 12,5 cm; 62,4 cm; 83,1 cm e 24,9 cm. Logo, ele conclui que o menor
vulcão é o primeiro (maior denominador) e o maior é o terceiro (menor
denominador).
6. A tinta látex costuma ser mais grossa que os outros tipos de tinta e precisa ser diluída em água
para ser aplicada na superfície. Por isso, antes de utilizar essa tinta, os pintores diluem 120 mL de
água para cada 4 L de tinta látex.
Qual fração representa a razão entre a quantidade de água e a quantidade de tinta utilizada na
diluição da tinta látex?
3
a)
103
3
b)
100
1
c)
30
3
d)
13
3
e)
10
Objeto(s) de
Fração e seus significados: como parte de inteiros, resultado da divisão, razão e operador.
conhecimento
(EF07MA09) Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre razão e fração, como
2
Habilidade(s) a fração para expressar a razão de duas partes de uma grandeza para três partes da
3
mesma ou três partes de outra grandeza.
Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 7
O aluno encontra a fração de água em relação à quantidade total da mistura:
a 120 120 3
= = .
4 000+120 4 120 103
O aluno converte litros para mililitros corretamente e encontra a fração de água
b 120 3
em relação à fração de tinta: = .
4 000 100
O aluno utiliza os valores dados no enunciado e, sem converter, encontra a quantidade
c 4 1
Justificativas de tinta em relação à quantidade de água:
120
= 30.
O aluno converte litros para mililitros incorretamente, como se 1 L fosse igual a 100 mL.
d Em seguida, encontra a fração de água em relação à quantidade total da mistura:
120 120 3
400+120
= 520 = 13.
O aluno converte litros para mililitros incorretamente, como se 1 L fosse igual a 100 mL.
e 120 3
Assim, encontra a fração de água em relação à fração de tinta:
400
= 10.
O aluno que marca a alternativa a ou c não compreende o enunciado. O aluno que marca
Orientações sobre a alternativa d ou e tem dificuldade em converter grandezas, especificamente litros para
como interpretar as mililitros. Para melhorar a habilidade de utilizar a associação entre razão e fração para
respostas e reorientar o expressar a razão de partes de uma grandeza para partes de outra grandeza, apresente
planejamento com base situações em que se tenham partes de um todo, como em receitas ou em instruções de
nos resultados diluição de produtos antes da utilização, e peça aos alunos que encontrem a fração que
expressa a razão entre a quantidade de certa substância em relação ao todo.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Gabarito
7. Alberto, Bárbara e Cláudio são amigos e querem comprar uma caixa de lápis coloridos que contém
120 lápis. Como nenhum deles possui o dinheiro para comprar a caixa sozinho, eles dividiram o
valor da caixa, que custa R$ 134,20, de modo que a quantidade de lápis para cada amigo seja
diretamente proporcional ao valor pago por cada um. Assim, Alberto resolveu pagar R$ 33,55,
Bárbara R$ 73,80 e Cláudio R$ 26,85. Quantos lápis Bárbara vai receber?
a) 25
b) 30
c) 54
d) 55
e) 66
8. Todo início de ano, o salário dos funcionários de uma empresa sofre um aumento igual à inflação
do ano anterior. Em um dado ano, o salário médio era de R$ 1 054,00.
Se a inflação daquele ano foi igual a 5%, qual será o salário médio dos funcionários no ano seguinte?
a) R$ 1 059,00
b) R$ 1 059,27
c) R$ 1 106,70
d) R$ 1 581,00
e) R$ 1 575,00
Objeto(s) de
Cálculo de porcentagens e de acréscimos e decréscimos simples.
conhecimento
(EF07MA02) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que
Habilidade(s) lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental
e calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.
Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 8
9. Carla juntou sua mesada de R$ 34,60 durante 15 meses para comprar a bicicleta dos seus sonhos.
Ao final desse tempo, ela foi à loja e descobriu que ainda não possuía o dinheiro necessário. Carla
perguntou ao gerente se podia ter 20% de desconto pois, dessa forma, ela teria o dinheiro exato
para comprar a bicicleta.
Objeto(s) de
Cálculo de porcentagens e de acréscimos e decréscimos simples.
conhecimento
(EF07MA02) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que
Habilidade(s) lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental
e calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.
Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 8
O aluno calculou o valor que Carla possuía, de R$ 34,60 × 15 = R$ 519,00, e multiplicou
a esse valor por 0,8 em vez de dividir por 0,8. Assim, concluiu que o valor da bicicleta
é R$ 519,00 × 0,8 = R$ 415,20.
O aluno calculou o valor que Carla possuía, de R$ 34,60 × 15 = R$ 519,00, e dividiu
b esse valor por 1,2 em vez de dividir por 0,8. Assim, concluiu que o valor da bicicleta é
R$ 519,00 1,2 = R$ 432,50.
O aluno calculou o valor que Carla possuía, de R$ 34,60 × 15 = R$ 519,00, e multiplicou
Justificativas c esse valor por 1,2 em vez de dividir por 0,8. Assim, concluiu que o valor da bicicleta
é R$ 519,00 × 1,2 = R$ 622,80.
O aluno calculou o valor que Carla possuía e encontrou R$ 34,60 × 15 = R$ 519,00. Em
d 519 519
seguida, concluiu que o valor da bicicleta sem o desconto é = = R$ 648,75.
1−0,2 0,8
O aluno arredondou o valor da mesada de Carla e encontrou que ela possuía
e R$ 35,00 × 15 = R$ 525,00. Em seguida, dividiu esse valor por 0,8 e concluiu que
o valor da bicicleta é R$ 525,00 0,8 = R$ 656,25.
O aluno que marca a alternativa a, b ou c confunde o cálculo de desconto sobre um valor.
Orientações sobre O aluno que marca a alternativa e desconsidera parte da informação dada no enunciado.
Para melhorar a habilidade de resolver e elaborar problemas que envolvam as operações
como interpretar as
com números racionais, leve para a sala de aula desenhos de diferentes modelos de casas,
respostas e reorientar o
com opções de compra, como o valor à vista, parcelado em 36 vezes, em 48 vezes, com
planejamento com base desconto caso seja dada uma entrada, entre outros. Peça aos alunos que avaliem qual
nos resultados o imóvel mais barato, qual o modo mais vantajoso de ser realizada a compra e, com isso,
desenvolvam estratégias de compra e avaliação dos preços dos produtos.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Gabarito
10. Emílio foi a um restaurante onde o preço do quilograma de comida era de R$ 43,90. Quando foi
pagar, ele descobriu que o preço para estudante era 60% do preço original.
Se o prato de comida de Emílio tinha 300 g, qual foi o valor que ele pagou?
a) R$ 5,27
b) R$ 7,90
c) R$ 13,17
d) R$ 21,95
e) R$ 26,34
Escola:
Professor:
Turma:
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
Expectativa de aprendizagem
(desenvolvimento das habilidades)
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
Expectativa de aprendizagem
(desenvolvimento das habilidades)
Legenda:
Excedeu: o aluno compreende, aplica e amplia consistentemente os principais conceitos ou processos da habilidade.
Atingiu parcialmente: o aluno começou a compreender e aplicar os principais conceitos ou processos da habilidade.
Professor, os quadros Expectativa de aprendizagem (desenvolvimento das habilidades) foram criados, por uma questão de limitação de espaço, para 15 alunos. Caso exista um número
maior que este em sala de aula, o quadro poderá ser replicado ou impresso quantas vezes forem necessárias para abranger, na avaliação, o número total de alunos.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
3º bimestre – Ficha de acompanhamento das aprendizagens
Questões para nortear as discussões sobre a aprendizagem dos alunos nas reuniões pedagógicas da escola:
1. O aluno foi capaz de utilizar o conhecimento de multiplicação e divisão de números racionais para resolver problemas que envo lvam porcentagens?
Soube utilizar as notações de fração e razão em contextos reais?
2. O aluno conseguiu resolver problemas de variação de proporcionalidade, aplicando o que foi aprendido de regra de três e compreendendo o significado
da variável x na resolução?
3. O aluno conseguiu utilizar a malha quadriculada para realizar transformações, encontrando o simétrico de figuras?
4. O aluno consegue diferenciar simetrias de translação, rotação e reflexão?
As explorações envolvendo gráficos de setores devem ser ampliadas e os alunos devem ser
convidados a construí-los para diferentes conjuntos de dados. Note que, para a realização desse
desafio, será preciso articular diferentes conhecimentos como: medidas de abertura de ângulo,
construções geométricas relacionadas à circunferência e cálculos de porcentagem. Além d isso, os
alunos são incentivados a analisar criticamente todos os elementos envolvidos e apresentados no
gráfico, por exemplo, a identificação das categorias, título e definição dos eixos.
Em relação aos fenômenos aleatórios, há uma grande oportunidade de propor aos alunos que
façam experimentos, reproduzam situações, analisem e comparem resultados.
apresentados. É fundamental que essa linguagem seja explorada e que os alunos possam utilizá-la
para que se habituem a ela.
As informações e as atividades com o número π dão início a experiências que devem prepará-
los para o estudo posterior dos números irracionais. Também possibilitam observações e análises
relacionadas a aproximações, arredondamentos e estimativas.
O livro traz, também, diversas situações que dão continuidade ao trabalho de resolução de
problemas e de raciocínio lógico. Incentive-os a trabalhar em grupo e a justificar suas escolhas e
hipóteses para que possam ampliar a compreensão sobre os assuntos explorados e ampliar o
repertório de possibilidades e estratégias, além de socializar possíveis dúvidas.
Abra uma roda de conversa para observar os conhecimentos prévios dos alunos sobre
estatística e probabilidade e peça que deem exemplos de situações do cotidiano nas quais
seja possível identificar o tema.
Pergunte aos alunos o que é a variável de uma pesquisa e o que são valores em uma
pesquisa. Peça que deem exemplos de variável qualitativa e variável quantitativa. Dê
alguns exemplos de pesquisas e pergunte aos alunos a varíavel e os valores da pesquisa,
como: Qual sua música preferida? “Música” é a variável, e “rock”, “pop” e “sertanejo” são
alguns valores dessa variável.
Incentive-os a debater sobre o último censo populacional realizado no Brasil e promova uma
conversa sobre os dados populacionais mais recentes do Brasil, disponíveis no site do IBGE.
Retome alguma exploração anterior realizada no site do IBGE ou apresente a ferramenta
para a turma. Destaque as informações sobre a margem de erro e a amostragem. Incentive-
os a perceber a diferença entre projeções a partir de dados anteriores e a margem de erro
em pesquisas por amostragem.
Quadro 9.1
Como avaliar:
➢ Oriente-os a realizar uma pesquisa sobre
o estado de origem dos alunos do 7º ano e
incentive-os a calcular a frequência relativa
Acompanhamento da aprendizagem e a frequência absoluta dos dados coletados.
➢ Organize os alunos em duplas, distribua
uma moeda para cada dupla e peça que
realizem o experimento de jogar uma
moeda e anotar os resultados. Em seguida,
peça que construam a tabela com os
resultados obtidos. Ao final, organize-os
em grupos de 6 alunos e solicite que
organizem um cartaz com os resultados
de toda a turma. Exponha os trabalhos
e incentive-os a comparar os resultados
dos cartazes com os resultados das duplas.
permite favorecer o planejamento de ações. Peça que deem exemplos de situações em que
ela é utilizada, por exemplo, nos meios de comunicação. Incentive-os a localizar em jornais
e revistas a utilização desse termo.
Leia junto com os alunos a explicação e o exemplo de cálculo de média aritmética ponderada
da página 253 e peça que elaborem outra situação que envolva a média aritmética ponderada.
Quadro 9.2
Como avaliar:
➢ Acompanhe-os durante a resolução das
atividades e faça intervenções para auxiliar
na aprendizagem. Observe se mobilizam
seus conhecimentos durante a tarefa.
Solicite aos alunos que localizem gráficos em jornais e revistas, incluindo gráficos de setores.
Em seguida, peça que construam um painel com as informações coletadas e incluam algumas
informações sobre cada gráfico. Incentive-os a criar uma pesquisa que resulte na apresentação
de dados organizados em um gráfico de setores. Acompanhe-os na tarefa e faça intervenções
para auxiliá-los na compreensão da atividade.
Peça que resolvam as atividades da página 255 e acompanhe-os na tarefa. As resoluções das
atividades se articulam com conhecimentos estudados anteriormente, então é importante que
os alunos mobilizem esses conceitos para que possam tirar conclusões e encontrar estratégias.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
Elabore com a turma uma situação de pesquisa na qual, com os resultados obtidos, seja
possível construir um gráfico de setores usando o conceito de porcentagem. Oriente-os a
calcular a medida de abertura do ângulo correspondente a cada um dos resultados. Faça-
os lembrar que o círculo completo mede 360°. Distribua transferidores para que desenhem
os ângulos.
Peça que resolvam as atividades das páginas 256 a 259 e, em cada uma, incentive-os a
observar os dados, conferir os cálculos e calcular a frequência relativa, quando possível.
Acompanhe-os na construção do gráfico de setores e observe se utilizam adequadamente
o transferidor. Amplie as explorações pedindo aos alunos que pesquisem informações
sobre o desmatamento no Brasil e outros problemas ligados ao meio ambiente.
Retome com os alunos as explorações anteriores em que foi possível utilizar alguma
tecnologia ou ferramenta digital. Se houver oportunidade, leve-os ao laboratório de
informática para que explorem a ferramenta apresentada na página 260. Converse com
a turma sobre o significado de software livre e, se julgar pertinente, converse também
sobre o uso de programas não licenciados, possíveis causas e consequências. Oriente-os
na construção da planilha, conforme passos indicados, e, em seguida, na construção dos
gráficos de colunas e de setores. Depois, peça que respondam às questões.
Quadro 9.3
Como avaliar:
➢ Organize os alunos em grupos e proponha
que façam um cartaz com alguns gráficos
de colunas, de barras, de linhas e de
setores. Oriente-os a acrescentar, para
cada gráfico, algumas informações sobre
os dados representados em cada um.
Promova a exposição e incentive-os a
analisar o impacto visual de cada tipo de
gráfico em relação aos respectivos dados.
Abra uma roda de conversa para que
avaliem quais gráficos são mais adequados
para quais tipos de dados e informações.
Peça aos alunos que indiquem um espaço amostral e deem um exemplo de evento certo e
evento impossível para esse espaço amostral. Retome com eles o cálculo de probabilidades
e construa um experimento no qual seja possível identificar um evento certo ao analisar o
espaço amostral. O mesmo poderá ser realizado para identificar um evento impossível.
Abra uma roda de conversa para que possam compartilhar informações sobre pesquisas
censitárias. Verifique as ideias que possuem sobre o assunto. Em seguida, proponha
que pesquisem sobre como esse tipo de pesquisa é realizado no site do IBGE
<https://www.ibge.gov.br/> (acesso em: 29 out. 2018).
Quadro 9.4
Abra uma roda de conversa para que os alunos possam compartilhar conhecimentos
e experiências envolvendo o cálculo das medidas de área, de perímetro e de volume.
Incentive-os a dar exemplos que eles conhecem sobre medidas de perímetros, áreas
e volumes semelhantes às apresentadas no livro. Proponha, também, que estimem a
medida do perímetro e a medida da área de diferentes espaços da escola e realizem
experimentos envolvendo o cálculo da medida do volume, utilizando o cubo menor
(unidade) e o cubo maior (unidade de milhar) do material dourado. Incentive-os a levantar
hipóteses, elaborar estimativas e fazer algumas comparações.
Organize-os em duplas, distribua alguns pedaços de barbante e fita adesiva para cada
dupla e incentive-os a construir contornos de figuras com os barbantes e colá-los com a
fita adesiva em uma folha de papel. Abra uma roda de conversa para que observem os
resultados e tirem conclusões sobre a igualdade de medidas dos perímetros para contornos
diferentes. Retome com os alunos o uso de escala.
Solicite aos alunos que pesquisem sobre o matemático Euler e proponha ampliações a
partir da leitura da história do número π na página 284. Incentive-os a perceber que o uso
do símbolo π leva a valores exatos para os cálculos.
Quadro 10.1
Como avaliar:
➢ Proponha que façam uma pesquisa para
descobrir as dimensões de um campo de
futebol. Pergunte: Há variações? Qual é a
diferença entre um campo de futebol oficial
e um não oficial? Quais são as medidas
recomendadas para jogos internacionais?
Incentive-os a levantar as medidas de
alguns campos de futebol famosos ou
Acompanhamento da aprendizagem da região em que moram e a calcular
as respectivas medidas de perímetro.
Em seguida, proponha que meçam as
dimensões da quadra de esportes da
escola e façam comparações.
➢ Leve-os para o laboratório de informática
e peça que calculem os valores das frações
indicadas para o cálculo de π, ao longo
da história, que aparecem neste capítulo.
Algumas dessas representações têm mais
de sete casas decimais e, portanto,
não aparecem inteiras no visor de uma
calculadora comum. Peça que calculem
a diferença entre esses valores e pergunte:
A diferença entre esses valores é grande
ou pequena? Conduza a conversa para
que concluam que essa avaliação é relativa.
Em relação às casas decimais, proponha
a seguinte reflexão: represente 3,14159
de 10 cm; represente 3,14159 de 1 cm;
represente 3,14159 de 1 mm. Incentive-os
a tirarem conclusões acerca das diferenças
entre esses valores e da pertinência do uso
de um símbolo para representar a relação
entre as medidas de comprimento da
circunferência e de seu diâmetro.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
Abra uma roda de conversa para que os alunos compartilhem experiências e conhecimentos
sobre o conceito de área e sua utilização no cotidiano. Converse com a turma sobre o que
significa a medida de área aproximada e procure estratégias para o cálculo. Organize-os em
duplas e proponha que desenhem, na malha quadriculada, figuras de mesma medida de
perímetro com diferentes formatos. Peça que organizem uma tabela com os resultados e
indiquem a figura com a maior medida de área e a figura com a menor medida de área.
Organize a exposição dos trabalhos e proponha reflexões acerca das criações.
Solicite aos alunos que resolvam as atividades das páginas 286 e 287. Acompanhe-os
na tarefa e faça intervenções para auxiliá-los. Incentive-os a compartilhar hipóteses e
conclusões. Nas atividades de cálculo mental, incentive-os a identificar e comunicar
seus raciocínios aos colegas.
Organize os alunos em duplas e peça que leiam a “Atividade resolvida passo a passo” da
página 290. Verifique se lembram dos passos para a resolução de um problema: ler
e compreender; planejar uma solução; executar o que foi planejado; verificar e emitir
uma resposta. Desafie-os a resolver o problema considerando os passos de resolução.
Acompanhe-os na tarefa e faça intervenções para promover a aprendizagem. Incentive-
os a compartilhar hipóteses e conclusões. Peça que elaborem uma situação parecida
com a apresentada e desafiem um colega a resolvê-la.
Solicite a eles que resolvam as atividades da página 291. Acompanhe-os na tarefa e faça
intervenções para promover a aprendizagem. Incentive-os a encontrar mais de uma
maneira de resolver as atividades e a compartilhar suas hipóteses e conclusões.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
Quadro 10.2
Disponibilize material dourado para a turma e peça que observem as imagens da página
293. Solicite a eles que reproduzam os sólidos geométricos dessa página para estudarem
a equivalência de volumes. Em seguida, peça que criem outros empilhamentos que
permitam observações acerca da equivalência de volumes.
Peça a eles que resolvam as atividades das páginas 294 a 296 e acompanhe-os na tarefa.
Faça intervenções para auxiliar na aprendizagem. Incentive-os a reproduzir algumas
atividades com o auxílio do material dourado para que possam ampliar seus conhecimentos.
Quadro 10.3
Livros
MARCONDES, Carlos. Como encontrar a medida certa. São Paulo: Ática, 1990.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignês. Sólidos geométricos. Porto Alegre: Artmed, 2016.
TEIXEIRA, Martins Rodrigues. Será o saci? Matemática em mil e uma histórias. São Paulo:
FTD, 2010.
Sites
<www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20130924095057.pdf>.
Acesso em: 29 out. 2018.
Projeto integrador
Esporte é saúde
Tema Importância de praticar exercícios físicos desde a infância para uma vida saudável.
Problema central Probabilidade da prática de esportes entre crianças e adolescentes e as consequências para
enfrentado a saúde.
Justificativa
A prática regular de atividades físicas, entre as quais estão os esportes, proporciona vários
benefícios para a saúde, reduzindo a incidência de obesidade e de doenças associadas ao
sedentarismo. Estudos recentes têm evidenciado que a probabilidade da prática regular de atividades
físicas na vida adulta é maior quando, desde cedo, é dada às crianças a oportunidade de praticar
esportes. Nesse sentido, a proposta deste projeto integrador é permitir aos jovens conhecer alguns
resultados de pesquisas que relacionam prática esportiva e saúde, bem como, investigar na escola
quais são as práticas esportivas mais frequentes e as mais raras. A partir disso, objetiva-se incentivar
a experimentação de esportes pouco frequentes no cotidiano desses alunos. Este projeto contempla
as competências gerais 2, 4, 8 e 10 apresentadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Objetivos
Habilidades em foco
Disciplina Objeto de aprendizagem Habilidade
Experimentos aleatórios: (EF07MA34) Planejar e realizar experimentos aleatórios
espaço amostral e estimativa ou simulações que envolvem cálculo de probabilidades
de probabilidade por meio ou estimativas por meio de frequência de ocorrências.
de frequência de ocorrências.
Pesquisa amostral e pesquisa (EF07MA36) Planejar e realizar pesquisa envolvendo tema
censitária. da realidade social, identificando a necessidade de ser
Matemática Planejamento de pesquisa, coleta censitária ou de usar amostra, e interpretar os dados para
e organização dos dados, construção comunicá-los por meio de relatório escrito, tabelas e gráficos,
de tabelas e gráficos e interpretação com o apoio de planilhas eletrônicas.
das informações.
Gráficos de setores: interpretação, (EF07MA37) Interpretar e analisar dados apresentados
pertinência e construção para em gráfico de setores divulgados pela mídia e compreender
representar conjunto de dados. quando é possível ou conveniente sua utilização.
(EF07CI09) Interpretar as condições de saúde da comunidade,
cidade ou estado, com base na análise e comparação de
Programas e indicadores de saúde indicadores de saúde (como taxa de mortalidade infantil,
Ciências
pública cobertura de saneamento básico e incidência de doenças
de veiculação hídrica, atmosférica entre outras) e dos
resultados de políticas públicas destinadas à saúde.
Esportes (EF67EF07) Propor e produzir alternativas para experimentação
dos esportes não disponíveis e/ou acessíveis na comunidade
e das demais práticas corporais tematizadas na escola.
Ginástica de conscientização (EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos que
Educação corporal solicitem diferentes capacidades físicas, identificando
Física seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade)
e as sensações corporais provocadas pela sua prática.
(EF67EF09) Construir, coletivamente, procedimentos e normas
de convívio que viabilizem a participação de todos na prática
de exercícios físicos, com o objetivo de promover a saúde.
Duração
Material necessário
Caderno e lápis.
O professor mediador do projeto, além de dispor das aulas necessárias para sua execução,
precisa ser um incentivador da pesquisa, da reflexão crítica, e mobilizador de transformações sociais.
É importante que haja o engajamento dos educadores durante todas as etapas, desde a motivação
inicial e reflexões sobre a importância das ações propostas e possíveis mudanças de atitudes até a
apresentação final e a organização do campeonato. A comunidade de pais e responsáveis poderá ser
convidada a participar do projeto. Os professores das aulas de Ciências, Matemática e Educação Física
poderão trabalhar em conjunto.
Desenvolvimento
Organize a turma em trios e disponibilize o acesso aos dados (ou uma cópia deles) que constam
no site do Ministério da Saúde decorrentes de um estudo chamado “Diagnóstico Nacional do Esporte”
(disponível em: <www.esporte.gov.br/diesporte/2.html>. Acesso em: 29 out. 2018.).
Nesse estudo há várias informações interessantes e a apresentação dos dados está disposta
de forma bastante atrativa. Depois que tiverem explorado livremente o material por alguns minutos,
oriente cada trio a concentrar a análise em conjuntos diferentes de informações.
não têm consciência dos riscos da vida sedentária e por isso não praticam esportes? Se esses números
fossem extrapolados para a população brasileira estimada, quantos seriam, aproximadamente?
Incentive-os a colocar essas duas colunas na tabela.
Apresente perguntas e objetivos para cada trio de acordo com o tema de cada trabalho.
Depois, peça aos trios que cada um apresente ao restante da turma as conclusões obtidas a partir do
trecho específico que analisaram. A intenção é que, feita a rodada de apresentações de todos os trios,
eles tenham uma visão bastante completa das informações mais relevantes do estudo apresentado
pelo Ministério da Saúde.
1. “Estimulo à atividade física deve ocorrer o mais cedo possível”, disponível em:
<https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/estimulo-a-atividade-fisica-deve-
ocorrer-o-mais-cedo-possivel/>. Acesso em: 29 out. 2018.
O primeiro traz a ideia de “chance”, atrelando prática esportiva nos primeiros anos de vida a
sua frequência nas idades subsequentes. No segundo são apresentados os riscos à saúde decorrentes
do sedentarismo, informando dados percentuais de risco de morte em função da prática ou não de
atividades físicas.
Depois de promover a leitura do primeiro artigo, abra uma roda de conversa e explore as
experiências e conhecimentos dos alunos em relação ao tema. Pergunte: Em que região foi feito o
estudo? Quantas crianças participaram? Qual é a faixa etária dessas crianças? O grupo escolhido é
representativo da região?
Incentive-os a analisar a frase: “as crianças que já praticavam esporte no início do estudo
apresentaram 21% a mais de chances de continuar frequentando a prática esportiva após dois anos”.
Proponha que consultem os dados de abandono dos esportes nas tabelas e gráficos da página “Prática
de esporte no Brasil”, disponível em: <http://www.esporte.gov.br/diesporte/> (acesso em: 29 out.
2018), e organizem algumas informações para relacioná-las com a frase do artigo.
conhecer, mediante pesquisa censitária e amostral, as preferências e hábitos em relação aos esportes
dessa população.
Explique que a pesquisa fornecerá dados para análise a partir das seguintes perguntas:
Se possível, proponha que também façam a pesquisa censitária. Chame a atenção da turma
para o fato de que devem analisar os grupos de alunos por faixa etária e dos funcionários e professores
separadamente, para identificar tendências. Nesse sentido, será interessante que observem que os
alunos são muito mais numerosos que os professores e funcionários na escola e que, portanto, eles
terão que evitar as distorções de representatividade das idades.
Faça-os identificar quais são as variáveis em questão. Pergunte: Para a primeira questão, quais
são as variáveis? Trata-se de uma variável quantitativa ou qualitativa? Faça essas mesmas perguntas
para os outros 3 itens da pesquisa.
Na aula seguinte, será o momento da análise dos dados e da realização dos cálculos
correspondentes. Peça que organizem os resultados. Em seguida, solicite que calculem a frequência
das variáveis. Incentive-os a calcular a frequência absoluta e a frequência relativa dos dados.
Proponha que organizem os dados em tabelas. Depois, peça aos alunos que construam
gráficos de setores, apresentando os resultados em valores percentuais. Oriente-os a retomar a pesquisa
“Diagnóstico Nacional do Esporte”, disponível em: <http://www.esporte.gov.br/diesporte/2.html>
(acesso em: 29 out. 2018), para terem ideias de tabelas e gráficos interessantes sobre o tema. Por
fim, incentive-os a comparar os resultados que obtiveram com as médias nacionais.
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
A análise dos dados terá evidenciado que alguns esportes são muito frequentes entre os
indivíduos da escola e outros menos. A intenção nesse momento é incentivar a experimentação de
esportes pouco acessíveis na comunidade e de exercícios físicos que solicitem diferentes capacidades
físicas. Portanto, a proposta é que o campeonato seja uma competição de esportes que têm menos
oportunidade de praticar.
Entre os esportes viáveis nas condições objetivas da escola, o professor de Educação Física
decidirá com os alunos quais farão parte do campeonato. As demais turmas da escola também devem
participar e, por isso, será preciso um investimento de tempo no planejamento das etapas, regras e
dos procedimentos do campeonato.
Essa é uma excelente oportunidade de os alunos se organizarem com autonomia, atuando
ativamente nas decisões e tarefas necessárias, sob orientação dos professores envolvidos no projeto.
Os jogos ocuparão 2 ou 3 semanas, intercalados com momentos de aulas regulares. Será
preciso prever as chaves de competição e as opções para divulgação dos resultados, que pode ser
um cartaz, dando visibilidade ao campeonato. É interessante incentivar os alunos a participar das
competições, enfatizando o caráter de confraternização desses momentos, dando menos importância
à vitória dos jogos.
No endereço
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_nacional_atividade_fisica.pdf>
(acesso em: 11 out. 2018) é possível encontrar inúmeras informações sobre o Plano
Nacional da Atividade Física.
No link <http://www.sbp.com.br/publicacoes/publicacao/pid/obesidade-na-infancia-
e-adolescencia-manual-de-orientacao-2a-edicao-revisada-e-ampliada/> (acesso em:
11 out. 2018) foi disponibilizada uma cartilha com informações sobre a obesidade na
infância e na adolescência.
No link <https://emais.estadao.com.br/noticias/bem-estar,a-importancia-da-pratica-
de-esportes-na-infancia-entenda,1679700> (acesso em: 11 out. 2018) são apresentadas
informações sobre a importância da prática do esporte na infância.
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 1
Gráficos e tabelas
Público-alvo: 7o ano
Duração: 3 aulas
Referência do Livro do Aluno: Capítulo 9
Dessa forma, esta sequência didática apresenta algumas propostas de atividades que relacionam
gráficos e tabelas ao mesmo tempo que discutem temas importantes. Os alunos serão convidados a
debater sobre algumas questões e justificar seus argumentos com dados concretos.
Objetivos de aprendizagem
• Resolver situações-problema envolvendo gráficos de setores e de colunas.
• Interpretar e analisar informações apresentadas por meio de gráficos de setores e de
colunas, e por meio de tabelas.
• Resolver situações-problema envolvendo porcentagem e gráfico de setores.
• Discutir temas relevantes e relacioná-los com informações apresentadas.
Material necessário
• folhas com os gráficos impressos
• calculadoras
• folhas de papel quadriculado
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 1
Desenvolvimento
Aulas 1 e 2 – Abastecimento de água no Brasil
Duração: 100 minutos
Local: sala de aula
Organização dos alunos: em duplas
Recursos e/ou material necessário: uma folha com o gráfico impresso (se possível, projete-o na lousa com auxílio
de um projetor) e calculadora
Nesta aula, o abastecimento de água nas regiões brasileiras será estudado por meio de
atividades multidisciplinares, envolvendo as áreas de Matemática e Geografia. Solicite aos alunos que
se organizem em duplas e distribua uma folha com o gráfico a seguir impresso.
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 1
Abastecimento de água nas grandes regiões brasileiras. Dados disponíveis em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
Atividade 1
A primeira atividade consiste em analisar e interpretar os dados do gráfico de colunas. Faça
algumas questões motivadoras para auxiliá-los nesse processo, como:
• Sobre o que é o gráfico?
• Como as informações foram expostas no gráfico? Como elas podem ser relacionadas?
• Qual é a informação apresentada em cada uma das colunas: azul, cinza escuro e cinza claro?
• Por que existem 6 blocos de colunas? O que cada bloco representa?
• Qual região brasileira possui maior porcentagem de domicílios abastecidos por água
diariamente? E qual delas possui a menor porcentagem?
• Podemos afirmar que a região com mais domicílios abastecidos por água diariamente é a
região Sul? Por quê?
Nesse momento, é importante que eles compreendam a pergunta para perceber que há mais
domicílios abastecidos por água diariamente na região Sul (98,1%).
• Se somarmos as porcentagens expressas nas três categorias para cada região brasileira o
resultado será 100%? O que isso significa? Caso a resposta seja negativa, efetue essa soma
para cada região e também para o Brasil. O uso da calculadora é permitido.
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 1
Em todos os blocos, a soma é inferior a 100%. Elas são dadas da seguinte forma:
Brasil: 98,1%
Norte: 99,4%
Nordeste: 94,1%
Sudeste: 99,6%
Sul: 99,5%
Centro-Oeste: 99,9%
Se desejar, peça aos alunos que montem uma tabela com os dados acima.
• Qual região brasileira possui maior porcentagem de domicílios que não são abastecidos
por água?
• Por que você acha que essa região tem o menor abastecimento de água por domicílio?
Nesse momento, deixe que os alunos apresentem suas hipóteses e levante um debate sobre a
questão. A região Nordeste sofre com a seca e a estiagem, além de possuir poucos rios perenes. Peça
aos alunos que formulem algum outro tipo de questionamento que ainda não tenha sido apresentado.
Incentive-os a tirar novas conclusões a partir dos dados apresentados.
Atividade 2
Nesta atividade, solicite aos alunos que disponham os dados do histograma em uma tabela. Se
julgar necessário, esboce a tabela na lousa. Uma resposta possível está ilustrada abaixo:
É importante que os alunos saibam transpor dados entre tabelas e gráficos de colunas e/ou gráfico
de setores, relacionando assim as representações e compondo um repertório de apresentações distintas.
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 1
Inicie a aula discutindo com a turma sobre trabalho infantil. Pergunte a eles quais as
consequências de as crianças serem forçadas a trabalhar em vez de se dedicarem à escola e aos anos
iniciais de estudo. Questione se conhecem crianças que trabalham e fale sobre suas percepções
do assunto.
Em seguida, peça aos alunos que se organizem em duplas e distribua uma folha com o gráfico
a seguir impresso.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Peça aos alunos que interpretem a informação exposta no gráfico e relacionem esses dados à
discussão anterior. Em seguida, os dados devem ser dispostos em uma tabela com 3 linhas e 2 colunas.
Lembre-os de completar a tabela com título e fonte. A figura abaixo ilustra uma tabela possível.
Em seguida, peça aos alunos que construam um gráfico de colunas com os dados equivalentes
aos apresentados no gráfico de setores, como indicado a seguir. Se considerar conveniente, peça que
realizem a tarefa em uma folha de papel quadriculado. Antes de iniciar o trabalho, oriente-os a colocar
1 500 000 como primeiro valor do eixo y (no cruzamento com o eixo x), em vez de zero. Diga para
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 1
considerarem a altura de cada quadradinho do quadriculado igual a 50 000 e construir o gráfico usando
essa unidade de medida. Isso é necessário para que o gráfico não fique muito distorcido em sua altura,
prejudicando a leitura. Quanto ao eixo horizontal, oriente os alunos a fazerem as 2 colunas com mesma
largura (3 quadradinhos, por exemplo) mantendo uma distância horizontal entre eles e entre a
primeira coluna e o encontro dos eixos (pode ser 4 e 2 quadradinhos, por exemplo, respectivamente).
Encerre a aula pedindo a todos que compartilhem seus gráficos e analisem semelhanças e
diferenças. É importante que observem que uma mesma informação pode ser apresentada com
diferentes tipos de gráfico e devem perceber quando o gráfico apresenta os dados de modo coerente
ou não.
Sugerimos, também, que os alunos sejam convidados a elaborar uma autoavaliação de sua
participação nas etapas do trabalho, pedindo a eles que respondam perguntas como: “Qual foi a sua
participação nas atividades realizadas?”; “Você participou das discussões feitas?”; “Você já sabe
interpretar os dados de um gráfico?”; “O que você sabe sobre cada tipo de gráfico estudado?”; “Quais
foram seus maiores aprendizados?”. Tais questionamentos auxiliam os alunos a expressar seu aprendizado
ao longo da sequência.
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 1
1. A tabela abaixo mostra o percentual de crianças e adolescentes de 7 a 17 anos que não frequentavam
a escola:
Percentual de pessoas que não frequentavam escola na população de 7 a 14 anos
de idade e de 15 a 17 anos de idade, segundo as grandes regiões – 2000/2010
Observe que, ao longo desses 10 anos, em todas as regiões brasileiras, houve diminuição
percentual de pessoas fora da escola, nas duas faixas etárias estudadas.
a) Em 2000, qual a região brasileira com maior percentual de pessoas de 7 a 14 anos fora da
escola? E em 2010?
b) Em qual das regiões houve menor diferença entre o percentual de pessoas de 15 a 17 anos
fora da escola, considerando os dados de 2000 e 2010?
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 1
a) Em qual das regiões brasileiras pessoas de 5 a 17 anos dedicam mais tempo aos cuidados de
pessoas ou afazeres domésticos?
b) Represente os dados do gráfico referentes ao Brasil na tabela abaixo.
Média de horas semanais dedicadas aos cuidados de pessoas ou
afazeres domésticos pelas pessoas de 5 a 17 anos de idade no Brasil
Homem
5 a 13 anos
Mulher
Homem
14 a 17 anos
Mulher
Fonte: IBGE.
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 1
1.
a) Norte e Norte.
b) Sudeste.
2.
a) Nordeste.
b)
Média de horas semanais dedicadas aos cuidados de pessoas ou
afazeres domésticos pelas pessoas de 5 a 17 anos de idade no Brasil
Homem 5,8
5 a 13 anos
Mulher 6,9
Homem 8,1
14 a 17 anos
Mulher 12,3
Fonte: IBGE.
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 2
Probabilidade
Público-alvo: 7o ano
Duração: 3 aulas
Referência do Livro do Aluno: Capítulo 9
Objetivos de aprendizagem
• Discutir alguns conceitos próprios da probabilidade, como fenômenos aleatórios, espaço
amostral e evento, evento certo e evento impossível, cálculo de probabilidades, entre
outros.
• Relacionar a probabilidade com a estratégia em jogos.
• Relacionar a probabilidade com a pesquisa estatística.
Material necessário
• cartões numerados ou com figuras
• 1 caixa de sapatos
• 1 dado
• calculadora
• régua
• papel
• caderno
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 2
Desenvolvimento
Aula 1 – Estatística e probabilidade
Duração: 50 minutos
Local: sala de aula
Organização dos alunos: individual
Recursos e/ou material necessário: calculadora, régua, papel e caderno
Proponha aos alunos que realizem uma pesquisa na sala de aula. Para isso, desenhe a tabela a
seguir na lousa.
Pergunte para cada aluno, em alguma ordem, a resposta para as três perguntas, completando
a tabela com marcações e, ao final, escrevendo o resultado com algarismos arábicos. Participe da
pesquisa e responda também às três perguntas. A tabela abaixo ilustra uma situação hipotética.
Leve 3 cartões com uma figura diferente em cada um (pode ser 1 triângulo, 1 quadrado e
1 círculo, por exemplo). Convide um voluntário para jogar contra você e a turma e peça a ele que
escolha sua figura favorita, por exemplo, o círculo.
Peça ao voluntário que fique em um local da sala de aula em que não seja possível enxergar
a lousa. Coloque os 3 cartões lado a lado no apoio para giz da lousa. Neste exemplo, vamos
considerar que a sequência, da esquerda para a direita, seja triângulo (T), quadrado (Q) e círculo (C).
Na primeira rodada do jogo, peça ao voluntário que dê um palpite sobre a posição do círculo,
entre as opções esquerda, centro e direita. Independentemente da escolha, dê uma dica para ele,
excluindo uma possibilidade sem o círculo que ele não tenha chutado. Dessa forma, caso ele tenha
escolhido a direita, pode-se excluir o centro; caso tenha escolhido o centro, exclui-se a esquerda, e
caso tenha escolhido a esquerda, exclui-se o centro. Após a dica, o aluno deve ser questionado sobre
permanecer com a escolha inicial ou trocar para a outra possibilidade não excluída. Se ele acertar,
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 2
vence a rodada; caso contrário, você e a turma marcam 1 ponto. Na segunda e terceira rodadas,
embaralhe os cartões e repita o procedimento, sempre marcando 1 ponto no placar para o vencedor.
Em um segundo momento, você jogará três rodadas contra a turma, com as mesmas regras.
Peça a um voluntário que embaralhe os cartões e pergunte seu palpite. Quando ele perguntar se você
quer trocar, troque todas as vezes.
Por fim, pergunte aos alunos se há diferença na probabilidade de vitória ao trocar ou não o
seu palpite. Esse problema é bastante discutido na Matemática e não tem uma resolução simples, mas
2 1
a solução mostra que, ao trocar, a chance de vitória é de e, sem a troca, de apenas . Veja:
3 3
• Quando não há troca, o jogador só vence se acertar o palpite no primeiro chute, ou seja,
1
tem 1 chance em 3 (3).
• Quando há troca, o jogador só perde se acertar o palpite, pois, ao trocar, será conduzido
1
para a figura errada. A chance de errar, então, é de 1 em 3 (3) e, consequentemente, a
2
chance de acertar é de .
3
Converse sobre essa resolução com a turma e deixe que os alunos levantem suas hipóteses e
reflexões. Explique que essa questão é conhecida como o problema de Monty Hall, difundido após
uma dinâmica similar em um programa de televisão. Se julgar conveniente, peça que pesquisem sobre
o problema e procurem outras questões relacionadas.
Jogue o dado numerado de 1 a 6 na caixa de sapatos, por exemplo, sem que os alunos vejam.
O voluntário deve adivinhar qual número saiu. Peça um palpite ao voluntário e pergunte aos alunos
1
qual a chance de ele acertar (espera-se que respondam , caso já tenham compreendido o conceito
6
de probabilidade). Ofereça então uma dica sobre a paridade do número do dado (se é par ou ímpar) e
1
pergunte aos alunos a chance de ele acertar agora, que, nesse caso, é igual a .
3
Continue jogando com o voluntário, sempre oferecendo dicas para aumentar suas chances de
1
vencer, pois sem a dica a probabilidade sempre será . A cada jogada, pergunte a probabilidade de
6
vencer o jogo após a dica.
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 2
Probabilidade de
Resultado no dado Dica
acertar com a dica
1
5 É um número maior que 4.
2
1
1 Não é 2.
5
1
4 É menor que 5.
4
1
2 É um número primo (lembre-os que o 1 não é primo).
3
1
4 Não é 7.
6
1
3 Não é 1 e não é 6.
4
Tabela elaborada para fins didáticos.
No final, peça aos alunos que pensem em dicas e calculem a probabilidade de vitória após cada
uma dessas dicas. É interessante que vários alunos participem do jogo e discutam sobre a
probabilidade em cada uma das atividades. Essas informações criam condições para cada cálculo, o
que será estudado posteriormente como probabilidade condicional. Se julgar conveniente, inicie
uma breve discussão sobre o tema.
Sugerimos, também, que os alunos sejam convidados a elaborar uma autoavaliação de sua
participação nas etapas do trabalho, pedindo a eles que respondam perguntas como: Qual foi a sua
participação nas atividades realizadas? Você participou das discussões feitas? Você já sabe calcular
probabilidades? Como pesquisas se relacionam à probabilidade? Quais foram seus maiores
aprendizados? Tais questionamentos auxiliam os alunos a expressar seus aprendizados ao longo
da sequência.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 2
1. A tabela abaixo ilustra os resultados de uma pesquisa sobre preferência por candidatos na eleição
em uma cidade.
Quantidade de votos dos candidatos
Candidato Votos
A 43 768
B 27 456
C 63 980
Nenhum 1 230
2. Lançado um “dado especial” com 10 faces numeradas de 1 a 10, qual a probabilidade de se obter:
a) o número 2?
1.
43 768
a) ≃ 0,32 = 32%. Aproximadamente 32%.
136 434
1 230
b) ≃ 0,009 = 0,9%. Aproximadamente 0,9%.
136 434
2.
1
a)
10
1
b)
5
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 3
Capacidade e volume
Público-alvo: 7o ano
Duração: 3 aulas
Referência do Livro do Aluno: Capítulo 10
Objetivos de aprendizagem
• Verificar a relação entre medidas do perímetro e medidas da área de superfícies.
• Verificar a relação entre medidas do volume e medidas da capacidade de objetos.
• Calcular medidas de volumes e medidas de capacidades em situações práticas.
Material necessário
• 500 folhas de papel A4
• régua de 30 cm
• lápis
• caderno
• tijolos maciços
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 3
Desenvolvimento
Aula 1 – Pilha de folhas
Duração: 50 minutos
Local: sala de aula
Organização dos alunos: em trios
Recursos e/ou material necessário: 500 folhas de papel A4 e 1 régua de 30 cm para cada trio
Organize a turma em grupos de três alunos. Inicialmente, peça aos alunos que meçam as
dimensões (largura e comprimento) de uma folha de papel tamanho A4. Ainda que estejam
distribuídos em trios, oriente-os para que todos os alunos meçam a folha.
Peça a eles que calculem a medida do perímetro da folha. Discuta a importância do conceito
de perímetro com a turma; é possível pensar no exercício de emoldurar as dimensões de um quadro,
no comprimento de cercas, no perímetro urbano, no comprimento de faixas decorativas em torno de
uma barraca em uma festa, entre outras situações.
Em seguida, peça que calculem a medida da área da folha. Para discutir a importância do
conceito de área, pode-se pensar em quantas folhas A4 cabem em um mural, na divisão de terrenos,
em um projeto de arquitetura ou engenharia civil, entre outras situações.
Peça agora que empilhem 100 folhas, para representar a forma de um paralelepípedo. Eles
devem medir a altura da pilha e, em seguida, calcular a medida do volume, multiplicando as
medidas das 3 dimensões da pilha. Repita essa operação para pilhas com 200, 300, 400 e 500 folhas.
Para auxiliá-los nessa tarefa, coloque na lousa o exemplo de tabela a seguir para que a preencham.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 3
Pilhas de folhas A4
200
300
400
500
Tabela elaborada para fins didáticos.
Pilhas de folhas A4
200 2 1 260
300 3 1 890
400 4 2 520
500 5 3 150
Tabela elaborada para fins didáticos.
Inicie a aula relembrando que 1 m3 = 1 000 L e que 1 L = 1 dm3. Essas conversões com unidades
de medida já foram estudadas em anos anteriores e podem ser retomadas a partir de perguntas
sobre experiências anteriores com o tema.
Organize os alunos em duplas e proponha a seguinte situação-problema: um aquário em forma
de paralelepípedo tem medidas internas de 80 cm de largura, 90 cm de profundidade e 60 cm de
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 3
altura. Deve-se enchê-lo de água até faltarem 10 cm para a borda superior do aquário. Pergunte aos
alunos, reservando um tempo para que resolvam as questões:
Os alunos devem calcular a medida do volume de água que pode ser colocada em cada
recipiente. Ao descontar 5 cm da altura do recipiente, encontram-se as medidas 20 cm 30 cm 20 cm,
que em decímetros correspondem a 2 dm 3 dm 2 dm = 12 dm3 ou 12 L. Assim, dividindo a medida
360
do volume total de água pela medida do volume de cada recipiente, obtêm-se = 30, ou seja,
12
30 recipientes.
Para esta aula será necessário 1 tijolo maciço para cada trio. Os tijolos podem ter formatos
iguais ou diferentes. Organize os alunos e diga a eles que vão calcular quantos tijolos, no mínimo, serão
necessários para a construção de um muro, desprezando-se o espaço ocupado pelo cimento entre eles.
Inicialmente, peça que meçam as 3 dimensões do tijolo, em cm, e calculem a medida de seu
volume, em cm3. Explique que a medida da altura do tijolo será usada para calcular a medida da altura
do muro a ser construído. Faça algumas perguntas para motivar a exploração.
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 3
Se o tempo permitir, altere as medidas das dimensões do tijolo ou do muro para propor
atividades semelhantes.
Sugerimos, também, que os alunos sejam convidados a elaborar uma autoavaliação de sua
atuação nas etapas do trabalho, pedindo a eles que respondam perguntas como: “Qual foi a sua
participação nas atividades realizadas?”; “Você participou das discussões feitas?”; “O que você sabe
sobre área, perímetro e volume?”; “Como esses conceitos se relacionam com o seu dia a dia?”; “Quais
foram seus maiores aprendizados?”. Tais questionamentos auxiliam os alunos a expressar seus
aprendizados ao longo da sequência.
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Matemática – 7º ano
4º bimestre – Sequência didática 3
200
300
400
Tabela elaborada para fins didáticos.
b) Sabendo que houve proporcionalidade direta entre o número de folhas e a medida da altura
da pilha, preencha a tabela.
1.
a) 200 cm2
b)
Dimensões dos paralelepípedos de folhas
200 2 400
300 3 600
400 4 800
Tabela elaborada para fins didáticos.
2. 400 tijolos
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Matemática – 7º ano
4º Bimestre – Avaliação
Escola:
Professor:
Estudante:
1. Uma professora imprimiu uma atividade de Matemática de 1 folha para cada um dos seus
45 alunos. Ao distribuir as folhas, a professora percebeu que 3 delas foram manchadas pela
impressora. Como a mancha não atrapalhava a leitura da atividade, ela decidiu distribuir as
folhas aleatoriamente para seus alunos. Qual é a probabilidade de um aluno receber uma
folha manchada?
2. Para estimar a medida da distância da sala até o quarto de seus pais, Juliana andou de um cômodo
ao outro e mediu essa distância em número de passos, obtendo 25 passos. Para saber a medida
da distância em metros, ela mediu o tamanho do próprio passo 5 vezes, calculou a média
aritmética dos valores medidos e utilizou a média como o valor aproximado do tamanho do seu
passo. Veja, na tabela, as medidas do passo de Juliana.
Usando o procedimento descrito acima, qual o valor calculado por Juliana para a medida dessa
distância, em metros?
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Matemática – 7º ano
4º Bimestre – Avaliação
3. O Brasil registrou, em 2017, o maior número de solicitações de refúgio desde o começo da série
histórica do Comitê Nacional para os Refugiados.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Analise o gráfico e verifique quando houve uma diminuição de solicitações de refúgio em relação
ao ano anterior.
Qual será a medida da distância aproximada que cada automóvel percorrerá, em quilômetros,
do início ao fim da prova? (Considere 𝜋 = 3,1. )
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Matemática – 7º ano
4º Bimestre – Avaliação
5. Darlene vai fazer a festa de aniversário em um sítio, e, para ajudar as pessoas a encontrar o lugar,
fixou placas de papel com setas pretas pintadas. Veja as dimensões das setas que ela desenhou.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Qual é a medida da área de cada seta que ela precisará remover depois da festa, em cm2?
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Matemática – 7º ano
4º Bimestre – Avaliação
6. Joana estava pesquisando uma geladeira para sua casa nova e percebeu que o tamanho de quase
todos os modelos que ela encontrou na internet era dado pela quantidade de litros que cabia no
seu interior. Joana gostou da geladeira da figura, mas o anúncio informava somente as suas
medidas de altura, largura e comprimento.
Wikipédia/Wikimedia Commons
Desconsidere as divisões internas da geladeira e considere que 1 cm3 é igual a 0,001 L. Quantos
litros cabem na geladeira que Joana gostou?
a) 162,0
b) 216,0
c) 364,5
d) 486,0
e) 648,0
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Matemática – 7º ano
4º Bimestre – Avaliação
7. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada pelo IBGE até 2016, pesquisava
características gerais da população, tais como educação, trabalho, rendimento e habitação.
Na pesquisa de 2014, verificou-se que as mulheres do Brasil tinham em média 1,74 filho.
Isso significa que, se fosse feita uma pesquisa em 2014, com a amostra de 5 000 mulheres
brasileiras de diferentes estados, diferentes faixas etárias e diferentes rendas familiares, a soma
do número de filhos dessas mulheres seria um valor próximo de:
a) 2 900.
b) 5 000.
c) 8 500.
d) 8 700.
e) 10 000.
8. Uma escola realizou uma pesquisa sobre a quantidade de alunos que têm acesso a computadores
em casa. Veja o resultado da pesquisa.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
b)
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
c)
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
d)
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
e)
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
9. Uma arquiteta encomendará um tapete retangular para colocar na sala da sua casa, que é
quadrada e tem a medida do perímetro igual a 20 m. A arquiteta projetou o tapete para que a
sua área correspondesse a 24% da área da sala.
10. A família de Moisés foi a uma loja de sucos naturais e comprou 1 suco para cada pessoa: 2 sucos
de morango, 1 suco de amora e 3 sucos de cereja. Moisés pediu um dos sucos de morango, mas
não pôde diferenciar qual era o seu quando o garçom trouxe as bebidas, já que todos os sucos
possuíam a mesma cor. Qual é a probabilidade de Moisés pegar um suco de sabor diferente do
que ele pediu?
1
a)
2
1
b)
3
1
c)
6
2
d)
3
3
e)
4
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Matemática – 7º ano
4º Bimestre – Gabarito
1. Uma professora imprimiu uma atividade de Matemática de 1 folha para cada um dos seus
45 alunos. Ao distribuir as folhas, a professora percebeu que 3 delas foram manchadas pela
impressora. Como a mancha não atrapalhava a leitura da atividade, ela decidiu distribuir as
folhas aleatoriamente para seus alunos. Qual é a probabilidade de um aluno receber uma
folha manchada?
Grade de correção
✓ O aluno observou que a probabilidade é de
3
45
=
1
15
, ou, aproximadamente, 6,7%.
O aluno responde 3 ou
1
45
ou algum outro valor diferente da resposta.
O aluno que erra este item tem dificuldade em compeender o conceito de probabilidade.
Orientações sobre Para melhorar a habilidade em questão, realize um experimento com 2 dados em sala
como interpretar as de aula. Indique algumas somas (por exemplo, 8, 10 e 11) e pergunte para os alunos qual
respostas e reorientar o é a soma mais provável de se obter com um único lançamento dos 2 dados. Depois, peça
planejamento com base a eles que calculem a probabilidade de obter o total proposto. Os alunos devem perceber,
nos resultados por exemplo, que o número 11 só pode ser conseguido pela soma 5 + 6 ou 6 + 5, o que faz
com que seja menos provável que os demais.
2. Para estimar a medida da distância da sala até o quarto de seus pais, Juliana andou de um cômodo
ao outro e mediu essa distância em número de passos, obtendo 25 passos. Para saber a medida
da distância em metros, ela mediu o tamanho do próprio passo 5 vezes, calculou a média
aritmética dos valores medidos e utilizou a média como o valor aproximado do tamanho do seu
passo. Veja, na tabela, as medidas do passo de Juliana.
Usando o procedimento descrito acima, qual o valor calculado por Juliana para a medida dessa
distância, em metros?
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Matemática – 7º ano
4º Bimestre – Gabarito
Objeto(s) de
Problemas envolvendo medições.
conhecimento
(EF07MA29) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas inseridos
Habilidade(s) em contextos oriundos de situações cotidianas ou de outras áreas do conhecimento,
reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
Tipo de questão Aberta Capítulo 9
O aluno calculou a média aritmética das medidas do passo de Juliana e obteve
✓ 42+44+41+44+43
5
= 42,8 cm. Depois, multiplicou esse valor por 25 e encontrou
3. O Brasil registrou, em 2017, o maior número de solicitações de refúgio desde o começo da série
histórica do Comitê Nacional para os Refugiados.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Analise o gráfico e verifique quando houve uma diminuição de solicitações de refúgio em relação
ao ano anterior.
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Matemática – 7º ano
4º Bimestre – Gabarito
Grade de correção
✓ O aluno analisa o gráfico e conclui que o único ano em que houve uma diminuição
em relação ao ano anterior foi 2016.
O aluno que erra essa questão tem dificuldades em interpretar e analisar um gráfico de
Orientações sobre setores. Para melhorar a habilidade de interpretar e analisar dados apresentados em gráficos
como interpretar as de setores divulgados pela mídia e compreender quando é possível ou conveniente sua
utilização, leve para a sala de aula notícias que apresentam gráficos de setores e verifique
respostas e reorientar o
com os alunos se o gráfico representado é o mais adequado para passar aquela informação.
planejamento com base Para facilitar essa análise, faça perguntas aos alunos sobre as informações presentes na
nos resultados notícia, de modo que os alunos verifiquem se os dados do gráfico são suficientes para
respondê-las.
Qual será a medida da distância aproximada que cada automóvel percorrerá, em quilômetros,
do início ao fim da prova? (Considere 𝜋 = 3,1. )
Objeto(s) de
Medida do comprimento da circunferência.
conhecimento
(EF07MA33) Estabelecer o número π como a razão entre a medida de uma circunferência
Habilidade(s)
e seu diâmetro, para compreender e resolver problemas, inclusive os de natureza histórica.
Tipo de questão Aberta Capítulo 10
O aluno calculou corretamente a medida do comprimento do circuito circular,
5. Darlene vai fazer a festa de aniversário em um sítio, e, para ajudar as pessoas a encontrar o lugar,
fixou placas de papel com setas pretas pintadas. Veja as dimensões das setas que ela desenhou.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
Qual é a medida da área de cada seta que ela precisará remover depois da festa, em cm2?
Equivalência de área de figuras planas: cálculo de áreas de figuras que podem ser
Objeto(s) de
decompostas por outras, cujas áreas podem ser facilmente determinadas como triângulos
conhecimento e quadriláteros.
(EF07MA32) Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida de área de figuras
Habilidade(s) planas que podem ser decompostas por quadrados, retângulos e/ou triângulos, utilizando
a equivalência entre áreas.
Tipo de questão Aberta Capítulo 10
O aluno calcula a medida da área da seta dividindo-a em duas regiões: uma
triangular e outra retangular. A medida da área da região retangular será dada
✓ por 8 × 1 = 8 cm² e a da área da região triangular será dada por
2×4
2
= 4 cm².
Grade de correção Assim, a medida da área de cada seta será de 4 + 8 = 12 cm².
O aluno considera a área somente do triângulo ou do retângulo da seta, ou calcula
a medida da área das 2 figuras com a mesma fórmula, fornecendo 16 cm² ou outro
valor como resposta.
O aluno que calcula somente a medida da área de uma das duas formas, triângulo ou
retângulo, pode não conseguir calcular a medida da área da outra forma. O aluno que calcula
as medidas de ambas as áreas com a mesma fórmula pode não estar atento às diferentes
formas de cálculo. Para melhorar a habilidade de resolver e elaborar problemas de cálculo
Orientações sobre de medida de área de figuras planas que podem ser decompostas por quadrados, retângulos
como interpretar as e/ou triângulos, peça aos alunos que construam diferentes figuras, utilizando diferentes
respostas e reorientar o formas geométricas e, em seguida, calculem a medida da área de cada figura produzida por
planejamento com base meio da soma da medida da área de cada forma geométrica utilizada. Isso pode ser feito
nos resultados por meio de quebra-cabeças com formas geométricas, como o Tangram. Os alunos também
podem ser incentivados a criar os próprios quebra-cabeças, desenhando e recortando
formas em seus cadernos. Feito isso, cada aluno pode arranjar as formas de uma maneira,
colando a figura montada em uma folha, e trocar com um colega para calcular a medida
da área de outra figura.
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Matemática – 7º ano
4º Bimestre – Gabarito
6. Joana estava pesquisando uma geladeira para sua casa nova e percebeu que o tamanho de quase
todos os modelos que ela encontrou na internet era dado pela quantidade de litros que cabia no
seu interior. Joana gostou da geladeira da figura, mas o anúncio informava somente as suas
medidas de altura, largura e comprimento.
Wikipédia/Wikimedia Commons
Desconsidere as divisões internas da geladeira e considere que 1 cm3 é igual a 0,001 L. Quantos
litros cabem na geladeira que Joana gostou?
a) 162,0
b) 216,0
c) 364,5
d) 486,0
e) 648,0
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
4º Bimestre – Gabarito
7. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada pelo IBGE até 2016, pesquisava
características gerais da população, tais como educação, trabalho, rendimento e habitação.
Na pesquisa de 2014, verificou-se que as mulheres do Brasil tinham em média 1,74 filho.
Isso significa que, se fosse feita uma pesquisa em 2014, com a amostra de 5 000 mulheres
brasileiras de diferentes estados, diferentes faixas etárias e diferentes rendas familiares, a soma
do número de filhos dessas mulheres seria um valor próximo de:
a) 2 900.
b) 5 000.
c) 8 500.
d) 8 700.
e) 10 000.
Objeto(s) de
Estatística: média e amplitude de um conjunto de dados.
conhecimento
(EF07MA35) Compreender, em contextos significativos, o significado de média estatística
Habilidade(s) como indicador da tendência de uma pesquisa, calcular seu valor e relacioná-lo,
intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados.
Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo 9
O aluno dividiu, em vez de multiplicar 5 000 por 1,74, encontrou aproximadamente
a
2 874 filhos e arredondou para 2 900 filhos.
O aluno concluiu que uma mulher não pode ter 1,74 filho e arredondou esse valor para 1.
b
Assim, como foram entrevistadas 5 000 mulheres, o número de filhos seria 5 000.
O aluno considerou somente a primeira casa decimal da média. Assim, multiplicou
c
Justificativas 5 000 por 1,7 e encontrou 8 500 filhos.
O aluno verificou que, como a amostra era bem heterogênea e consideravelmente
d grande, a média seria a mesma. Assim, multiplicou 5 000 por 1,74 e encontrou 8 700 filhos
no total.
O aluno concluiu que uma mulher não pode ter 1,74 filho e arredondou esse valor para 2.
e
Assim, como foram entrevistadas 5 000 mulheres, o número de filhos seria 2 × 5 000 = 10 000.
O aluno que marca a alternativa a, b ou e tem dificuldade em compreender o significado
de média aritmética ou que a média não é necessariamente um valor individual. O aluno
que marca a alternativa c desconsidera algumas informações do enunciado, ignorando a
Orientações sobre propagação das casas decimais na multiplicação por números muito maiores. Para melhorar
como interpretar as a habilidade de compreender o significado de média estatística como indicador da tendência
de uma pesquisa, calcular seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do
respostas e reorientar o
conjunto de dados, realize uma pesquisa em sala de aula sobre o número de irmãos que
planejamento com base cada aluno possui. Solicite aos alunos que escrevam os resultados, de preferência em forma
nos resultados de gráfico, e, em seguida, calculem a média de irmãos dos alunos da sala. Finalmente,
problematize o resultado encontrado de modo que os alunos percebam que a maioria deles
tem o número de irmãos próximo da média, mostrando que ela é um indicador de tendência
da pesquisa.
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Matemática – 7º ano
4º Bimestre – Gabarito
8. Uma escola realizou uma pesquisa sobre a quantidade de alunos que têm acesso a computadores
em casa. Veja o resultado da pesquisa.
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
b)
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
c)
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
d)
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
e)
Avits Estúdio Gráfico/Arquivo da editora
9. Uma arquiteta encomendará um tapete retangular para colocar na sala da sua casa, que é
quadrada e tem a medida do perímetro igual a 20 m. A arquiteta projetou o tapete para que a
sua área correspondesse a 24% da área da sala.
Equivalência de área de figuras planas: cálculo de áreas de figuras que podem ser
Objeto(s) de
decompostas por outras, cujas áreas podem ser facilmente determinadas como triângulos
conhecimento e quadriláteros.
Habilidade(s) (EF07MA31) Estabelecer expressões de cálculo de área de triângulos e de quadriláteros.
10. A família de Moisés foi a uma loja de sucos naturais e comprou 1 suco para cada pessoa: 2 sucos de
morango, 1 suco de amora e 3 sucos de cereja. Moisés pediu um dos sucos de morango, mas não
pôde diferenciar qual era o seu quando o garçom trouxe as bebidas, já que todos os sucos possuíam
a mesma cor. Qual é a probabilidade de Moisés pegar um suco de sabor diferente do que ele pediu?
1
a)
2
1
b)
3
1
c)
6
2
d)
3
3
e)
4
Escola:
Professor:
Turma:
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
Expectativa de aprendizagem
(desenvolvimento das habilidades)
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
[Aluno]
Expectativa de aprendizagem
(desenvolvimento das habilidades)
Legenda:
Excedeu: o aluno compreende, aplica e amplia consistentemente os principais conceitos ou processos da habilidade.
Atingiu parcialmente: o aluno começou a compreender e aplicar os principais conceitos ou processos da habilidade.
Professor, os quadros Expectativa de aprendizagem (desenvolvimento das habilidades) foram criados, por uma questão de limitação de espaço, para 15 alunos. Caso exista um número
maior que este em sala de aula, o quadro poderá ser replicado ou impresso quantas vezes forem necessárias para abranger, na avaliação, o número total de alunos.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
4º bimestre – Ficha de acompanhamento das aprendizagens
Questões para nortear as discussões sobre a aprendizagem dos alunos nas reuniões pedagógicas da escola:
1. O aluno consegue decompor e associar um elemento a figuras geométricas simples, utilizando as unidades usuais de volume no cálculo da medida de
volume de blocos retangulares ou da medida da área de figuras planas diferentes de quadrados, retângulos e triângulos através da decomposição?
No caso do círculo, ele entende o significado do número π e consegue aplicá-lo na resolução de problemas?
2. O aluno entende conceitos ligados à estatística e à probabilidade, como espaço amostral, eventos e tipos de pesquisa, e sabe utilizá-los quando
necessário durante a resolução de problemas?
3. O aluno consegue utilizar planilhas para representar uma pesquisa envolvendo temas da realidade?
Bimestre 1º
Duração 4 min 47 s
Categoria Vídeo
Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC).
São permitidas a adaptação e a criação a partir deste material para fins não
Tipo de licença comerciais desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e licenciem as
criações sob os mesmos parâmetros. É permitida a redistribuição da obra da
mesma maneira que na licença anterior.
Unidade temática Números
Objetivos de aprendizagem
Por meio da exploração desse audiovisual, espera-se que os alunos possam:
Sugestão de abordagem
A duração prevista para a apresentação do vídeo e o desenvolvimento do debate é de 1 aula.
Caso opte por aplicar a atividade complementar, serão necessárias 2 aulas.
O material deve ser utilizado como ferramenta de apoio ao trabalho em sala de aula, uma vez
que constitui um recorte do material didático. Assim, é importante que os alunos saibam ordenar os
números racionais e realizar as operações de adição e subtração.
Peça aos alunos que observem o passo a passo exibido no vídeo para construir uma reta
numerada usando um compasso. Sugira-lhes que façam anotações e registrem as dúvidas no caderno
para discussão posterior.
Solicite aos alunos que expliquem o que foi feito no vídeo e justifiquem a construção da reta
numerada com um compasso. Amplie as explorações do vídeo, pois ele é bem técnico nos
procedimentos, principalmente ao marcar a metade ou a quarta parte da unidade com o compasso.
Em seguida, distribua folhas sulfite, régua e compasso para a turma e peça a eles que desenhem a reta,
adotando o mesmo procedimento apresentado no vídeo.
Atividade complementar
Para complementar a atividade do vídeo, peça aos alunos que posicionem na reta numerada
construída os números: 3,75, −4,375 e 2,625. O número 3,75 está posicionado no meio do segmento
de reta delimitado pelos números 3,5 e 4,0; o número −4,375 está posicionado no meio do segmento
de reta delimitado pelos números −4,25 e −4,5; o número 2,625 está posicionado no meio do segmento
de reta delimitado pelos números 2,5 e 2,75. Note que, para posicionar os dois últimos pontos, eles
deverão construir previamente os pontos −4,25 e 2,75.
Para finalizar a atividade, realize uma discussão em sala a respeito de quantos números
racionais podemos posicionar entre dois números inteiros. Espera-se que os alunos percebam que
existe uma infinidade de números racionais entre 2 números inteiros, pois, a cada número marcado,
sempre será possível marcar um novo número entre ele e o próximo número na reta numerada.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
Geometria e arte
Referência do livro do aluno Capítulo 5
Bimestre 3º
Duração 2 min 44 s
Categoria Vídeo
Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC).
São permitidas a adaptação e a criação a partir deste material para fins não
Tipo de licença comerciais desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e licenciem as
criações sob os mesmos parâmetros. É permitida a redistribuição da obra da
mesma maneira que na licença anterior.
Unidade temática Geometria
Objeto de conhecimento
A circunferência como lugar geométrico.
(BNCC)
(EF07MA22) Construir circunferências utilizando compasso, reconhecê-las como
Habilidade (BNCC) lugares geométricos e utilizá-las para fazer composições artísticas e resolver
problemas que envolvam objetos equidistantes.
Objetivos de aprendizagem
Por meio da exploração desse audiovisual, espera-se que os alunos possam:
• identificar padrões geométricos em manifestações artísticas;
• explorar a construção de padrões geométricos de forma manual, com régua e compasso;
• identificar características de circunferências.
Sugestão de abordagem
A duração prevista para a apresentação do vídeo e o desenvolvimento do debate é de 1 aula.
Caso opte por aplicar a atividade complementar, serão necessárias 2 aulas.
Material Digital do Professor
Matemática – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
O material deve ser utilizado como ferramenta de apoio ao trabalho em sala de aula, uma vez
que constitui um recorte do material didático. Assim, é importante que os alunos saibam o conceito
de lugar geométrico, como a circunferência e suas propriedades.
Peça aos alunos que observem a construção geométrica realizada no vídeo. Sugira a eles que
façam anotações e registrem as dúvidas no caderno para discussão posterior.
Solicite aos alunos que expliquem o que foi feito no vídeo durante a construção da mandala
com um compasso. Em seguida, distribua folhas sulfite, compassos e lápis de cor para a turma e peça
aos alunos que construam a mandala Flower of life adotando o mesmo procedimento apresentado no
vídeo. No final da atividade, solicite-lhes que liberem a criatividade e pintem as mandalas.
Atividade complementar
Promova uma roda de conversa, perguntando aos alunos o que eles observaram nos padrões
construídos e o que aprenderam com a atividade realizada. Recolha as produções dos alunos e
organize uma exposição das mandalas decoradas em um mural.