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A Revolução do 25 de Abril de 1974

Tudo começou na madrugada de 24 para 25 de Abril, com a emissão da canção


Grândola Vila Morena de José Afonso, na rádio. Uma forma discreta de dar sinal aos
militares de que a revolução tinha acabado de começar.
Assim começou o golpe militar liderado pelo MFA ( Movimento das Forças
Armadas), que era constituído principalmente, por capitães, majores e patentes
intermédias da hierarquia militar. Estes tinham como objetivos acabar com a
continuidade da guerra colonial e com a incapacidade do governo em encontrar uma
solução para o conflito; terminar com o elevado numero de baixas militares na guerra
colonial e com a fuga de milhares de jovens para o estrangeiro, para evitar a guerra.
Liderado pelo major Otelo Saraiva de Carvalho e pelo capitão Salgueiro Maia, o
MFA foi de encontro a Marcello Caetano, que se encontrava no Quartel do Carmo, em
Lisboa e cercou-o, de forma a garantir que nem ele nem outros membros do governo
escapassem.
O MFA, teve a colaboração de vários regimentos militares de todo o pais, o que
determinou que as forças leais a Marcello Caetano não oferecessem grande resistência e
se conformassem com a inevitável capitulação do regime.
A PIDE ainda tentou ao máximo resistir, porém não teve sucesso, pois a o povo
invadiu as ruas, dando apoio aos militares e enfeitando as suas armas com cravos
vermelhos, apesar de lhes ter sido solicitado pelo MFA, que permanecessem em casa.
Sem violência, o presidente Américo Thomaz e o presidente do Conselho de
Ministros, Marcello Caetano, foram presos e, mais tarde, autorizados a partir para exilio
no Brasil. Assim, o que pretendia ser um golpe exclusivamente militar transformou-se
numa festa popular pela liberdade.
Após

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