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Oficina – Globalização
Caro estudante:
Esta oficina tem como objetivo proporcionar reflexões sobre o tema Globalização, entender sua
origem, significado e seus principais impactos. Esperamos que, ao final dessas atividades, você se
sinta apto para
entender o que é a globalização e os mecanismos pelos quais ela atua;
refletir sobre a importância da globalização e as mudanças trazidas por ela;
identificar e analisar as consequências (positivas e negativas) de um mundo globalizado;
pensar, com o olhar crítico, sobre as relações globalizadas que impactam as nossas vidas;
analisar a exclusão que sempre existiu, mas que agora sofre a influencia de um mundo
globalizado.
Bom trabalho!
Para responder essa questão, convidamos você à leitura do texto do professor Wagner de Cerqueira
e Francisco, que segue:
( ) Sim.
( ) Não.
Com o fim da Idade Média, depois de anos de isolamento da Europa Feudal, quando o Renascimento
Comercial entre o Oriente e o Ocidente fez nascer às bases do capitalismo, observamos uma
mudança histórica significativa. Na Idade Moderna, a necessidade de se integrar, economicamente e
culturalmente com regiões longínquas levou as potências europeias a buscar novos mercados além
do mediterrâneo.
As Grandes Navegações fizeram com que os países da Velha Europa se integrassem economicamente
com a Ásia, África e América. No entanto, essa integração não se limitou aos aspectos econômicos do
mercantilismo (comércio de matérias-primas e produtos manufaturados).
Na medida em que povos de diferentes origens e culturas foram postos em contato, a partir do
século 15, suas particularidades, diferenças e o próprio sincretismo promoveram profundas
transformações sociais no mundo. Nesse contexto, a cultura se expandiu e a humanidade evoluiu
com esse intercâmbio; porém, o preconceito, a discriminação e o segregacionismo, contra aqueles
que eram diferentes daqueles que os dominavam, fizeram com que nem todas as experiências dessa
integração fossem positivas.
Alguns séculos depois, com o advento das grandes revoluções industriais, que muito colaboraram
com o avanço das novas tecnologias, novas necessidades foram criadas para se organizar o mundo
de forma mais integrada. Durante o século 19, a busca por recursos, como matéria-prima, e novos
mercados consumidores, capazes de aumentar consideravelmente o lucro, motivaram o
desenvolvimento do imperialismo sobre a África e Ásia.
Nessa mesma época, a invenção de meios de transportes mais velozes que diminuíam o tempo de
viagem e transportes de pessoas e mercadorias, associada a uma comunicação mais eficiente, foi
colaborando para que todo o mundo se interligasse em uma grande rede.
No entanto, apesar da ideia do que ocorreu na Idade Moderna ser parecida, a globalização como um
fenômeno mundial virá somente com a intensificação deste processo de integração, que ocorrerá
apenas no decorrer do século 20. Ou seja, o mundo realmente globalizado é resultado de uma nova
dinâmica, que promoveu um intenso desenvolvimento tecnológico e modificou e desconcentrou a
produção industrial para buscar mão-de-obra barata e incentivos fiscais.
Deste modo, as relações de poder também mudaram, no mundo corporativo das grandes empresas,
nos governos representantes de estados e instituições, entre os líderes étnicos e religiosos, nos
setores das grandes mídias, todos buscam cada vez mais expandir sua força política e influência em
uma grande teia de relações (onde as informações circulam e influenciam as decisões) que compõe o
mundo globalizado contemporâneo. Com isso, por exemplo, países se unem em blocos econômicos
estabelecendo tratados e organizações, que lhes garantam papel de destaque nas esferas das
decisões e influências.
A vida em sociedade e as relações de poder se constroem sob o signo da comunicação. Todo grande
império que se construiu na história buscou dinamizar a forma de se transmitir suas mensagens, ou
seja, ganhava eficiência aqueles que pudesse circular com maior rapidez e agilidade.
Sinais luminosos em faróis (codificados pelo número de piscadas) mensageiros que levavam as cartas
à cavalo de uma região para outra e até mesmo os pombos correios, foram por muito tempo os
recursos mais comuns para circular a comunicação. Porém, é apenas a partir do século 19, quando o
cientificismo estava em alta, que a comunicação realmente sofre uma revolução. O primeiro passo
foi o telégrafo, logo depois veio o telefone, seguido pelo rádio, pela televisão, fax e por fim a
internet.
a) Escreva a seguir quais os meios de comunicação que você faz uso atualmente.
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b) Em 1865, quando o presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, foi assassinado, a notícia
levou 13 dias para chegar à Europa. Hoje em dia bastam apenas alguns segundos para uma notícia
qualquer cruzar o planeta, seja por telefone, seja por fax ou até mesmo pela TV e redes sociais. Nesse
sentido, você acredita que a velocidade na comunicação contribui para um mundo mais globalizado?
Leitura complementar
“Informação é poder, porém se tens tal domínio e não o divulgas, torna-te responsável pela
ignorância alheia.”
Ivan Teorilang
Disponível em: <http://pensador.uol.com.br/frases_informacao/>.
Acesso em: 04 Fev. 2014. 14h.
Durante anos na história, o sonho de qualquer grande intelectual era ter acesso a informação que
era muitas vezes censurada pelos grupos que o controlavam. O conhecimento desde sempre foi
fonte de poder, prestígio, estratégia e influência, assim, acreditava-se que a universalização do
acesso a ele poderia ser um risco a ordem vigente. Porém, a evolução da humanidade, mostrou que
o risco não é tão contundente. Hoje, com o advento da internet e do avanço nas comunicações boa
parte das informações passaram a estar disponíveis, mas quantos realmente sabe usá-las?
Caro aluno, você deve conhecer algumas pessoas que, apesar de estarem conectadas à internet,
recebendo uma grande gama de informações, não conseguem convertê las em conhecimento, e que
mesmo estando horas conectado, não obtém nenhuma sabedoria.
Assim a informação é usada, por alguns meios de comunicação e redes sociais, como uma forma de
criar estereótipos que devem ser seguidos por quem se acomoda com informações superficiais e sem
reflexão.
Agora pensando em tudo que você sabe pela sua vivência ou por sua cultura, você conclui que
( ) devemos desacreditar em tudo que a TV mostra, pois nada que é noticiado é verdade.
( ) devemos sempre usar o nosso lado racional para perceber se a TV está exagerando.
( ) devemos acreditar cegamente no que a TV mostra pois seu ponto de vista é sempre o certo.
( ) devemos confiar sempre nas nossas emoções para julgar as informações dadas na TV.
b) Em uma boa parte dos filmes norte-americanos, os Estados Unidos são vítima de russos ou árabes.
Pensando em tudo que já foi discutido, você acredita que todo russo é comunista e todo árabe é
terrorista? Você percebe que existe uma tentativa de manipulação para os tornarem vilões?
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O MUNDO GLOBALIZADO
As transformações político-econômicas
Atualmente, outro desafio da globalização é saber lidar com a flutuação do capital, ou seja, o
dinheiro investido não está mais fixado em um único país que concentra a sede de grandes
empresas, ele é oscilante e se transfere rapidamente para qualquer lugar do planeta onde se
obtenha maior rentabilidade. Assim, os mesmos investimentos que circulam na bolsa de valores de
São Paulo, já circularam por Tóquio e, talvez, ainda circulem por Nova Iorque, em um curto espaço
de tempo. Isso ocorre porque o tráfego de informações permite que as economias “conversem”, o
que, consequentemente gera uma padronização das relações econômicas e um aprofundamento das
relações de interdependência. Alinhar os interesses dos investidores de ações com o crescimento ou
falência de uma empresa, que pode estar no outro lado do planeta, requer frieza e grade
conhecimento das informações que as cercam.
Outro importante ponto da globalização é a busca que muitas indústrias fazem pelo barateamento
do processo produtivo. Objetivando uma maior lucratividade e competividade no mercado, muitas
delas, optam pela descentralização da produção. Assim, as empresas acabam fragmentando a
produção das partes do que vai compor seu produto final produzindo cada uma delas em países
onde a mão de obra, a matéria-prima, a energia e a carga tributária são mais baratas.
Por exemplo, imagine um sapato de uma famosa marca italiana, mas que é projetado por designers
do Canadá e produzido na China, com o couro vindo da Argentina, cadarços vindos da Rússia, para no
fim, ser comercializado no Oriente Médio.
Assim com a economia cada vez mais internacionalizada os países começam a buscar alianças e
formar blocos econômicos que favorecem seus mercados e balanças comerciais. O objetivo principal,
nesse caso, é aumentar as relações comerciais entre os países membros, favorecendo as transações
e se protegendo da concorrência desleal (a exemplo das barreiras alfandegárias impostas pelos
Estados Unidos a alguns produtos brasileiros). Neste contexto, surgiram a União Europeia (UE), a
Comecom, o Mercosul, a ALADI, o NAFTA, o Pacto Andino, a APEC, entre outros. Estes blocos se
fortalecem cada vez mais e cada vez mais eles se integram. Desta forma, cada país, ao fazer parte de
um bloco econômico, consegue mais força nas relações comerciais internacionais.
A tendência econômica se repete também na política que passa então a se organizar em grandes
grupos de poder e influência nas decisões mundiais. Desde 1945, quando se criou a ONU,
observamos os primeiros passos para se criar uma iniciativa de tomadas de decisões globais, que se
concretizará com bastante força à partir da década de 1970.
A formação do G-8 (Grupo dos oito países mais ricos do mundo) e dos BRICS (designação de uma
associação entre Brasil, Rússia, India, China e Africa do Sul), são outros exemplos que reforçam essa
tendência de unir forças para garantir seus interesses em um cenário internacional globalizado.
a) Observe a tirinha:
O autor usou o tom do humor para estabelecer uma critica ao atual sistema econômico adotado por
muitas empresas de descentralização da produção. Explique quais as vantagens e as desvantagens
deste processo para um país periférico (em desenvolvimento) como o Brasil.
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As questões sociais
Já vimos que a globalização acabou diversificando os investimentos, pois a produção industrial não
está mais concentrada nos países centrais. Em consequência a isso, o desenvolvimento tecnológico, a
melhoria nos relacionamento entre os países, as trocas internacionais de comércio mais intensas, a
abertura das portas até dos mais resistentes países para diferentes culturas que existe no mundo, fez
o consumidor ter acesso a produtos mais acessíveis e de melhor qualidade.
Porém vale destacar que uma das maiores desvantagens da globalização é a manutenção da
concentração de riquezas. Mesmo com o mundo totalmente interligado, a maior parte da riqueza
produzida ainda fica nos países mais desenvolvidos e apenas ¼ dos investimentos internacionais vão
para as nações em desenvolvimento. Esse fato faz disparar número de pessoas que vivem em
extrema pobreza ou até mesmo abaixo da linha da miséria.
E a cultura?
Além de fatores econômicos e sociais, a globalização também interfere nos aspectos culturais de
uma determinada população. O grande fluxo de informações obtidas por meio de programas
televisivos e, principalmente, pela Internet, exerce influência em alguns hábitos humanos.
Wagner de Cerqueira e Francisco
Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com/geografia/o-que-globalizacao.htm>.
Acesso em: 04 Fev. 2014. 11h.
A globalização nos permite conhecer diversas culturas e ter contato com uma variedade imensa de
pessoas, porém também cria padrões de mundiais de comportamento cultural. O cinema e a TV além
de levar entretenimento também estabelece a noção do que é belo, do que faz o indivíduo popular e
descolado frente ao seu grupo de amigos, além de definir os ídolos.
É devido ao alcance mundial possibilitado pelas novas tecnologias da comunicação e informação, que
as grandes empresas globais e outras corporações, ganharam mais poder para praticamente impor
“estilos de vida” pelos cinco continentes. Dita-se através do marketing (direto com propagandas ou
indireto através de personagens de séries e filmes) o que é moda, quais as marcas e artigos que
devem ser consumidos, a comida que se deve ingerir e até mesmo as formas lazer que se deve
buscar. Tudo isso associado aos altos investimentos de publicidade e propaganda, faz essas empresas
e corporações usam todas as técnicas de convencimento disponíveis, para fazer a população superar
as suas diferenças culturais locais, que muitas vezes chegam a ser milenares, para padronizar o
consumo.
Quer um exemplo? Veja os shoppings centers das cidades brasileiras, há alguns anos atrás eles não
representavam nosso estilo de compras, mas ultimamente andam lotados e são bem aceitos entre
praticamente todas as gerações. Observe também, como cada vez mais existem restaurantes do tipo
fast-foods, sempre com grandes filas para consumir um alimento que tradicionalmente não fazia
parte nosso do costume alimentar. Pela mesma linha, as músicas que se ouve nas rádios, ou ainda os
filmes que são exibidos nos cinemas, enfim, culturalmente nada disso pertencia aos costumes e
hábitos dos brasileiros, porém foram incorporados à rotina da maioria da população.
a) A imagem a seguir é de uma rede norte- Na globalização a típica comida italiana está
americana de pizzas estilo fast-food. sendo servida aos moldes dos Estados Unidos.
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Disponível em: <http://fotos.habitissimo.com.br/
foto/pizza-hut-maxi-shopping-jundiai-sp_15006>. ...............................................................................
Acesso em: 05 Fev. 2014. 16h.
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OS PROBLEMAS DA GLOBALIZAÇÃO
As desigualdades e o desemprego
Agora vamos discutir uma contradição: apesar do nome desse fenômeno ser globalização, podemos
afirmar que todo o mundo é globalizado?
A resposta é não! Ao menos não na mesma intensidade. Vamos pensar da seguinte maneira: um
lugar onde há mais riqueza e tecnologia vai atrair e produzir mais investimentos, o que
consequentemente concentrará recursos em determinadas regiões mundiais, chamadas também de
centros financeiros.
As áreas que mais concentram escritórios das grandes empresas, produção tecnológica de alto nível
e enormes mercados mundiais de consumo, são consideradas “espaços luminosos” do mundo. Já
espaços geográficos como a África Subsaariana, que dispõem de economias fracas e com baixo nível
de atração de capitais, são considerados “espaços opacos” perante a globalização.
Consequentemente, a população dos países do centro do capitalismo tem um acesso muito maior
aos benefícios proporcionados pela globalização, tais como internet, celulares, comunicação via
satélite etc.
Com os empregos, não se observa uma situação de grande diferença do que já foi tratado
anteriormente. No geral, nos “espaços luminosos”, concentram-se as melhores oportunidades e os
maiores salários, enquanto que, nos “espaços opacos”, encontram-se os trabalhos mais forçados de
baixa remuneração e péssimas condições. O desemprego e o subemprego, apesar de ser um
problema recorrente em todos os países de economia capitalista, são também, no geral, mais intenso
e comum nos “espaços opacos”. Ou seja, apesar de se difundir que o mundo globalizado integra os
países, na verdade a exclusão e o desemprego ainda se dão de forma desigual e a concentração de
riquezas nas mãos de poucos ainda é um grande problema que assola todo o planeta.
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f) Debata com os seus colegas de sala, se a globalização é capaz de convencer a população do Brasil,
que é um país rico pela sua mestiçagem, a adotar como belo, ou rico, o estereótipo dos brancos,
loiros de olhos claros.
AS VANTAGENS DA GLOBALIZAÇÃO
Como nos beneficiamos da globalização?
O mundo globalizado trouxe consigo muitos pontos positivos. A melhoria na qualidade dos
transportes é um bom exemplo de como também podemos sair ganhando com a globalização, na
medida em que eles se tornam cada vez se tornam mais velozes, menos poluentes, mais seguros e,
sobretudo, bastante econômicos, no tocante ao consumo de combustíveis.
No Brasil, a abertura econômica promovida pela globalização, foi fundamental para a modernização
da economia do país e combate a inflação. A entrada de produtos importados forçou algumas
empresas nacionais a investir em tecnologias mais modernas para oferecer um produto tão bom
quanto os que vinham de fora. Assim o consumidor se beneficiou, uma vez que com uma maior
oferta, é possível optar pela mercadoria que melhor atende suas expectativas, seja ela de preço, ou
de padrão de qualidade.
O fim do monopólio estatal sobre alguns serviços, como a telefonia, também incentivou a
concorrência entre empresas privadas que passaram a atuar nesse segmento. Hoje, é bastante
comum observarmos o consumidor mais consciente de seus direitos buscarem empresas que possam
oferecer uma prestação de serviço eficiente que valorize o cliente e lhe de vantagens.
A facilidade ao crédito, também vem favorecendo a população de todas as camadas sociais. Antes,
por exemplo, uma pessoa que não tinha dinheiro tinha que se conformar de viver privada de um bem
(celular, geladeira, automóvel, etc.), mas agora com as linhas de financiamento é possível a ela
adquiri-lo de forma imediata e poder pagá-lo aos poucos na forma de prestações.
a) Leia, o trecho de uma reportagem extraída do jornal “O Liberal Digital” do caderno “Atualidade”:
(...) Mas na hora de comprar a passagem, bate a dúvida: afinal de contas, é mais vantagem viajar de
avião ou de ônibus?
Há dez anos, a resposta a essa pergunta seria imediata. As passagens de avião costumavam custar
caro e eram inacessíveis para a maioria da população. Mas hoje é diferente. Essa é a análise do
economista Roberto Sena, supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese-PA). Ele afirma que a diferença de preços entre passagens de avião e de
ônibus caiu nos últimos tempos. "Antigamente havia uma regra: ricos viajavam de avião e os pobres,
de ônibus. Hoje, já não há essa discrepância tão grande: as pessoas têm a opção de escolher se
preferem viajar de uma forma ou de outra", afirma o economista.
Disponível em: <http://noticias.orm.com.br/noticia.asp?id=518561&|avião+deixa+de+ser+“transporte+de+rico”>.
Acesso em: 12 Fev. 2014. 10h.
Para você, a redução dos preços dos transportes aéreos que facilitou o acesso das classes mais
populares ao avião, é uma das vantagens do mundo globalizado?
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b) Faça um breve relato de como os aspectos tecnológicos presentes no mundo globalizado vem
colaborando positivamente com a sua vida cotidiana.
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Essa proposta atinge diretamente a população dos países periféricos, onde a concentração de renda
e a exclusão social não garantem os direitos mínimos aos cidadãos. Uma das consequências do
aumento das desigualdades somada a crescente violência urbana e, consequentemente à ascensão
de Estados cada vez mais negligentes com a população carente. Ao se difundir como solução
imediata a marginalização uma cultura punitiva, essa se contrapõe o exercício pleno da cidadania,
uma vez que o governo se isenta da responsabilidade de garantir as condições mínimas de direitos à
população a quem representa.
Desta forma, faz se necessária a articulação de todos na luta pelos direitos do cidadão, para
conscientizar a população que a função do estado é servir ao povo. Saber se manifestar, exigir seus
direitos, eleger políticos que realmente representam a vontade popular e sobretudo promover
políticas para diminuir as desigualdades e as injustiças sociais, devem ser as metas do cidadão do
mundo globalizado.
Já que no mundo globalizado as fronteiras são cada vez mais tênues, e por isso, o novo desafio é
promover uma grande transformação na concepção de cidadania. Desta forma se faz mais necessário
envolver a população dos países em um sentimento de participação e acolhimento, em uma cultura
que lhes representam a plena cidadania.
FINALIZANDO
Podemos pensar um mundo melhor?
As melhores e as mais lindas coisas do mundo não se podem ver nem tocar. Elas devem ser sentidas
com o coração.
Não devemos ter medo dos confrontos. Até os planetas se chocam, e do caos nascem às estrelas.
Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor
do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.
Charles Chaplin
a) Dê uma ideia de como você pode colaborar para construir um mundo melhor.
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