O documento discute a importância da funcionalidade, flexibilidade e polivalência na arquitetura. Defende que os projetos arquitetônicos devem ser capazes de se adaptar às mudanças sociais ao longo do tempo e atender a diversos grupos de usuários, ao invés de um grupo específico. Também enfatiza a importância de projetar espaços cuja forma possa ser interpretada e preenchida de diferentes maneiras pelos usuários.
O documento discute a importância da funcionalidade, flexibilidade e polivalência na arquitetura. Defende que os projetos arquitetônicos devem ser capazes de se adaptar às mudanças sociais ao longo do tempo e atender a diversos grupos de usuários, ao invés de um grupo específico. Também enfatiza a importância de projetar espaços cuja forma possa ser interpretada e preenchida de diferentes maneiras pelos usuários.
O documento discute a importância da funcionalidade, flexibilidade e polivalência na arquitetura. Defende que os projetos arquitetônicos devem ser capazes de se adaptar às mudanças sociais ao longo do tempo e atender a diversos grupos de usuários, ao invés de um grupo específico. Também enfatiza a importância de projetar espaços cuja forma possa ser interpretada e preenchida de diferentes maneiras pelos usuários.
Com o passar do tempo, a arquitetura foi tomando um caráter setorizado, começando com as cidades planejadas onde há um local determinado para comércio, outro para trabalho e outro para moradia, até as casas e apartamentos em si. Isso foi criando uma certa interpretação coletiva e estabelecendo padrões no que é certo ou errado de se projetar, o que obscurece a liberdade individual. A ideia apresentada nesta parte se mostra como uma solução em referência à constante mudança da sociedade atual. O arquiteto que tem a mudança como um fator permanente em mente deve projetar uma obra voltada, não para um determinado grupo de pessoas, mas para um todo e para transcender seu tempo. Porém evitando ser completamente neutro e sem identidade. Vale ressaltar que quando uma obra é projetada com esses ideais de ser a solução de tudo e a qualquer momento, ela nunca será a melhor solução específica para um determinado problema. O autor aproveita para fazer um apelo para que as cidades possam passar a ter a capacidade de adaptar se a diversidade e a mudança sem perder sua identidade, também enfatiza que procura uma maneira de pensar e agir que possa conduzir a uma mudança de “mecanismo” que possa ser menos fixo e estático e que responda aos desafios da sociedade do nosso século. 7 - Forma e Usuários: O espaço da forma. O arquiteto deveria projetar sempre pensando nos usuários como indivíduos e como irão usufruir do espaço, deixando a forma interpretável e aberta a preenchimentos e associações. Uma obra que consegue absorver e comunicar seu significado determina o efeito que a forma terá sobre quem estiver lá e vice-versa. Se uma obra tivesse seu material organizado de tal modo que seu potencial fosse inteiramente explorado, ficaria muito mais fácil que cada usuário tivesse sua própria interpretação pessoal. 8 - Criando espaço, deixando o espaço. A obra deveria ser projetada para que não fosse apenas neutra e flexível, mas polivalente. Assumir sua identidade pelo uso. Uma maneira de fazer isso efetivamente é utilizar a moldura provisória nos projetos. Colocando as partes principais da construção no local mas deixando áreas abertas para que o próprio usuário decida o melhor jeito de usá-las. Porém é muito importante que o projetista mostre não somente o que é possível, mas mostrar as possibilidades que podem ser utilizadas nos espaços de uma maneira que qualquer um possa entender; quanto mais associações forem feitas, mais fácil é do cliente escolher o melhor para ele. Um exemplo que podemos citar é o da Praça Vandenburg em Utrecht, onde ocorre uma feira durante um determinado tempo e para não deixar a área como um espaço vazia quando a feira não estivesse acontecendo os projetistas fazem no local como se fossem blocos de concreto que serviriam como mesa durante as atividades comerciais e para que as pessoas pudessem usufruir do local fora desse horário, colocaram árvores no meio destes blocos, para que a sombra deixasse fizesse que fosse possível apreciar o local fora dos horários das feiras.