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MANUAL DO/A FORMANDO/A

Maria Teresa de Paiva Lages


FICHA TÉCNICA

Tipologia de Recurso: Manual do Curso/Módulo


Curso: Costureiro/a Modista
Formador: Maria Teresa de Paiva Lages
Autoria: Maria Teresa de Paiva Lages
Índice
FICHA TÉCNICA....................................................................................................................................... 1
Objetivos gerais ..................................................................................................................................... 1
Objetivos específicos .............................................................................................................................. 1
INTRODUÇÃO......................................................................................................................................... 2
1.1 Preparação do molde para o corte .......................................................................................................... 5
2.1 Técnicas para encaixe de moldes e aproveitamento de tecido............................................................... 6
2.2 Encaixe-de-moldes ................................................................................................................................... 7
2.3 Tipos de encaixe para aproveitar melhor os tecidos ............................................................................... 8
3. Elaboração do risco .......................................................................................................................... 10
4. TECIDOS .......................................................................................................................................... 12
4. 1 PREPARAÇÃO DO TECIDO ..................................................................................................................... 12
5. Planeia, risca e corta as entretelas .................................................................................................... 13
5. 1 Tipos de entretela para costura ............................................................................................................ 14
Bibliografia: ......................................................................................................................................... 17

Objetivos gerais
Cortar calças de acordo com as especificações.

Objetivos específicos
Corte de vários modelos de calças
Elabora estudo de encaixe
Elaboração do risco
Corta o tecido
Planeia, risca e corta as entretelas

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INTRODUÇÃO
O crescimento económico que se vem a verificar em Portugal na área da indústria têxtil e Vestuário, o
aumento da procura internacional, fez com que Portugal fica-se deficitário em mão de obra especializada
nestes sectores. Na análise segmentada aos dados finais de 2016 – que mostram a "Balança Comercial dos
Têxteis e suas Obras" com um saldo positivo de 1.151 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 129%
-, o destaque vai para o subsector do vestuário e acessórios de malhas, que subiu as vendas ao estrangeiro
em 12%, num acréscimo absoluto de 227 milhões euros no ano passado. Os 5.063 milhões de euros obtidos
na exportação em 2016 superam as últimas estimativas da ATP, que rondavam os 5.055 milhões, e confirmam
que o sector, constituído por seis mil empresas que empregam perto de 134 mil pessoas – equivale a 20% do
emprego da indústria transformadora –, antecipa o "cenário de ouro" para as exportações que o Plano
Estratégico para o "Cluster Têxtil e Moda 2020", divulgado em setembro de 2014, previa para o final da
década. Face a estes números, é imperativo a criação de cursos de formação nesta área, para evitar o
deslocamento das Empresas para outros Países.

A metodologia da UFCD, 1783, cortar calças de acordo com as especificações, enquanto principal responsável
pela gestão das suas próprias aprendizagens, privilegiando-se, deste modo, as atuais correntes de pedagogia
ativa.
O formador deverá, então, assumir-se como o facilitador das aprendizagens, procedendo a uma intervenção
pedagógica diferenciada, focalizada no apoio e no acompanhamento da progressão de cada formando.
Os processos formativos devem respeitar o ritmo individual de cada indivíduo, o que estimulará o
desenvolvimento das capacidades de autonomia, iniciativa e autoaprendizagem, indispensáveis à plena
integração do público no mercado de trabalho.
Preconiza-se, assim, uma metodologia ativa e participativa baseada em exposições ilustradas com exemplos
concretos, com recurso a exercícios práticos e dinâmicas de grupo.
A abordagem/aprofundamento dos temas deverá ser ajustada aos interesses e necessidades dos formandos.
O formador deverá fomentar a dinâmica de grupo, através da exploração de materiais didáticos, em suportes
diversificados, recorrendo a técnicas que favoreçam a interação e a entreajuda dos formandos.
A UFCD, 1783 Cortar calças de acordo com as especificações. , tem por finalidade dos formandos deste
pequeno modulo, no mercado de trabalho do setor têxtil / artesanato ou ainda encontrar uma forma de criar
o seu próprio emprego.

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A indústria têxtil em geral, e particularmente a indústria do vestuário, vive momentos de grande dificuldade.
Neste momento, a falta de mão-de-obra qualificada, sobretudo com o envelhecimento das antigas
costureiras, tem colocado várias empresas em situações difíceis de sobrevivência.
As causas são múltiplas, a começar por uma adaptação necessária de mão de obra altamente qualificada
para responder aos condicionalismos impostos por um mercado altamente concorrencial, evolutivo, e cada
vez mais exigente em termos de qualidade, prazos de entrega, criatividade e preços.

Automatização dos processos operatórios, sempre que possível; Implantação de sistemas de organização do
ciclo produtivo, capazes de dar respostas rápidas às exigências do mercado no que diz respeito a prazos de
entrega e flexibilidade de produção; Redução dos custos da não-qualidade; Boa relação qualidade/preço;”

Nesta formação de 25 horas vamos tentar atingir os objetivos, dotando os formandos das ferramentas
necessárias para que numa próxima procura de trabalho saibam, pelo menos, reconhecer as “ferramentas”
que vão utilizar.

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1. Corte de vários modelos de calças

Figura 2 2 Molde base calça frente

Figura 2 1 molde base calça traz

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1.1 Preparação do molde para o corte

Tendo por base o molde base das calças,


Com a carretilha marca-se o molde a cortar,
marcamos também os picos , as pinças e o fio
direito.
Depois de transferido, vamos marcar as
costuras no próprio molde .

Como o molde é desenhado em metades


(metade do molde da frente e metade do molde
de trás), temos de dobrar o tecido.
Figura 2 3 Molde com costuras

corte tecido

Apesar de ser indiferente, convém meter direito com direito (fica para dentro) porque se for necessário fazer
alguma marcação no tecido com lápis, esta fica no avesso.

É importante assegurarmo-nos que a largura da dobra em cima é igual à largura da dobra em baixo e para
fixar a medida usamos alfinetes.

Como da largura total do tecido vou cortar a frente e as costas (no sentido dos fios da teia), sei que não posso
"gastar" mais que metade da largura total do tecido para cada parte.

corte tecido corte tecido

Como não há costuras ao meio do vestido, o 1º molde, tanto da frente como das costas tem de ficar junto à
dobra do tecido, sem qualquer margem.

Fixamos os moldes ao tecido com o auxílio de alfinetes, começando pela zona da dobra, no sentido da
esquerda para a direita.

Para as costuras deixei as seguintes margens:


- Cós / costuras 1 cm
- Pinças/costuras 1 cm;
- Costuras interiores 1,5 cm;

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- Laterais 1,5 cm
- Bainhas geralmente 5,00 cm.

Para facilitar o corte das peças faze-se umas pequenas marcações a tracejado com lápis no tecido, marcando
a margem e que nos servirão de guia.

IMPORTANTE:

1 - Depois de cortarmos o tecido devemos dar um "pique" (golpe) nos pontos chave, de forma a facilitar a
costura das peças umas às outras.

- Meio da frente e meio das calças (em cima e em baixo)


- Pinça das calças;
- Cintura;
- Anca;

2 - Para cortar o tecido devemos ter uma boa tesoura! E nunca usar esta tesoura para cortar papel!
Devemos usar toda a área de corte da mesma, num gesto firme e sem hesitações para que as costuras fiquem
bem cortadas e direitas de evitando que o tecido se desfie com tanta facilidade. papel .

2. Elabora estudo de encaixe


Encaixe de moldes com economia de tecido e tempo
Encaixe de moldes é uma técnica utilizada na indústria têxtil e de confeção de forma a obter o maior
rendimento possível dos tecidos , gerando economia e aproveitamento substancial de matéria-prima e
redução de custos, o que é um dos fatores cruciais para o sucesso de uma confeção.

2.1 Técnicas para encaixe de moldes e aproveitamento de tecido

Existem várias formas para realizar o encaixe de moldes e consequentemente aumentar o aproveitamento
do tecido, a forma mais primitiva utilizada para esta finalidade é riscar os moldes em cima da própria messa
do enfesto riscando o tecido com um GIZ, dispondo os moldes de forma a aproximá-los o máximo possível
um dos outros.

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Outra técnica utilizada para o encaixe de moldes é riscar os moldes em cima de uma folha de papel a qual vai
ser posteriormente ser estendida sobre as folhas de tecido que irão ser enfestadas

A técnica mais moderna utilizada atualmente para o melhor aproveitamento de tecido são softwares CAD
para confeção que realizam este processo de encaixe de moldes de maneira interativa com o usuário o qual
vai dispondo as peças na tela do computador de maneira a obter o melhor encaixe dos moldes ou se utiliza
recursos específicos destes softwares como o encaixe automático de moldes.

Figura 2 4 Encaixe automático de moldes

2.2 Encaixe-de-moldes

Encaixe Manual de moldes utilizando um CAD Para confeção


Mesmo que o encaixe de moldes seja feito de maneira manual utilizando um sistema CAD para confeção
ainda existem vantagens absurdas sobre o encaixe feito diretamente sobre o tecido
Perda de tempo quase nula

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Impossibilidade de esquecimento de moldes na hora do encaixe
Repetibilidade, caso se queira repetir o mesmo risco basta gerar um comando de impressão novamente
Garantia de qualidade e exatidão de medidas
Maior economia de tecido
Encaixe Automático de Moldes
Com a evolução dos programas de computador o encaixe automático de moldes já consegue praticamente
substituir o encaixe humano nesta tarefa pois os algoritmos computorizados têm evoluído a cada ano.
Vantagens do encaixe automático de moldes
Perda de tempo quase nula
Diminuição da necessidade de mão de obra humana
Ganho de tempo
Economia de tecido
Agilidade no processo
Encaixe de Moldes diretamente sobre o tecido
Encaixar os moldes diretamente sobre o tecido hoje, chega a ser uma tarefa quase arcaica, pois estamos
numa era onde quase tudo é informatizado, alem do mais os custos para aquisição de um sistema CAD para
confeção de encaixe e modelagem como o Rz CAD Têxtil são muito baixos, e a aquisição de um software
destes praticamente paga-se com o tempo e economia gerada.
Principais pontos contra o encaixe diretamente sobre o tecido ou desenhados no papel
Maior perda de tempo
Dificuldade para voltar atrás e reencaixar moldes caso algum erro tenha sido cometido
Maior espaço entre os moldes
Possibilidade de esquecimento de alguma parte da roupa
Repetibilidade ZERO, caso queira se cortar o mesmo enfesto outra vez todo o trabalho deve ser refeito

2.3 Tipos de encaixe para aproveitar melhor os tecidos

Existem diversos tipos de encaixe, conforme apresentamos a seguir:

1) Encaixe par
Quando todas as partes que compõe um modelo são distribuídas sobre o tecido é chamado de “encaixe par”.
Neste tipo de encaixe, se o molde tiver a indicação de corte 2x (duas vezes) será necessário riscar duas vezes

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espelhado. Neste caso, o enfesto poderá ser ímpar ou par, pois a peça que será riscada sairá inteira por folha.
Este tipo de encaixe pode ser feito com moldes simétricos e assimétricos.

2) Encaixe ímpar (único)


Quando apenas metade dos moldes são distribuídos sobre o tecido é chamado de “encaixe ímpar”. Neste
caso, a quantidade de vezes indicada nas partes componentes de uma modelagem pode ser riscada pela
metade. Se no molde constar a indicação 2x será riscado apenas uma vez, porém o enfesto terá que ser
obrigatoriamente par. Este tipo de encaixe pode ser usado apenas para moldes simétricos.

3) Encaixe misto
Quando todos os moldes de uma peça (encaixe par) e alguns moldes de outra peça (encaixe ímpar) são
distribuídos sobre o tecido é chamado de “encaixe misto”. Muito utilizado em setores que trabalham com
grande produção diária devido a economia de tempo em todas as operações (encaixe, enfesto e corte).

Por exemplo: Para atender uma ordem de corte com 20 peças tamanho P e 10 peças tamanho M, seria
possível encaixar uma modelagem completa do tamanho P e metade da modelagem do tamanho M (a ser
compensado no enfesto). Este processo evitaria que todo o processo (encaixe, risco, enfesto e corte) fosse
realizado duas vezes.

Atenção: em tecidos tubulares a parte assimétrica pode ser riscada pela metade na dobra do tecido.

Figura 2 5 Estudo de encaixe

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3. Elaboração do risco
RISCO CORTE COSTURA

O visual, e o vestir a qualidade da roupa, dependem, além de uma boa modelagem, do conhecimento e da
destreza dos profissionais de corte, risco e costura.

Riscar a modelagem no tecido exige o uso de algumas regras, para que a roupa pronta fique perfeita, sem
defeitos ... sabe quando um lado fica diferente do outro, deformando a roupa, ou a costura entorta, fica
fora do lugar ... então, no tecido plano, provavelmente não foi erro nem de modelagem, nem de costura, e
sim o posicionamento errado do molde sobre o tecido, causando várias deformações e imperfeições na
roupa pronta e, mesmo tentando consertar, a roupa nunca fica perfeita ...
esses problemas são evitados com regras simples de risco,
seguindo as orientações do fio do molde.

O corte deve ser feito após ter sido riscado o molde no tecido e é necessário que haja firmeza na mãos para
cortar o molde exatamente como o riscado. sem aumentar ou diminuir a peça. Pode ser utilizada a tesoura
própria para tecidos, máquina de cortar piloto, para o corte de uma ou duas peças, ou máquina de corte a
disco ou de faca, para produções maiores.

Ao costurar, é preciso muita responsabilidade, na qual a mistura das habilidades manuais e a escolha de
entre as diversas técnicas de costura, tipos de acabamento e regulagem da máquina, determinam a
qualidade e resultam em roupas desde as mais baratas até as peças mais elaboradas e caras,
às vezes com a mesma modelagem.

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4. TECIDOS
Corta o tecido

O conhecimento do tecido é importante quando se vai montar uma peça.

Urdume:

fio vertical, paralelo á ourela, possui menos elasticidade.

A roupa cortada no sentido do urdume é dita “cortada no fio”. Este sentido dá à roupa um aspeto menos
volumoso.

Trama:

sentido horizontal, perpendicular à ourela, possui mais elasticidade.

Raramente se corta uma roupa na trama, com exceção dos tecidos que possuem barra neste sentido.

Viés: sentido diagonal em relação à ourela possui mais elasticidade que a trama.

Uma peça cortada no sentido do viés tem o caimento mais suave.

4. 1 PREPARAÇÃO DO TECIDO

Quando compramos um tecido geralmente os vendedores rasgam o mesmo, puxando por uma das pontas e
isso faz com que as extremidades fiquem desiguais, sendo preciso acertar.

1. Corte a ourela com a tesoura;

2. Puxe um fio do tecido;

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3. Corte cuidadosamente ao longo do fio puxado até atingir a outra ourela.

O tecido também pode ter sofrido alguma distorção na fábrica, de modo que a trama e o urdume não estejam
perfeitamente perpendiculares.
Neste caso, é preciso fazer o alinhamento dos fios.

1. Coloque o tecido sobre uma superfície plana e dobre, juntando as ourelas. Se o tecido ficar enrugado,
precisa ser acertado seguindo os passos seguintes.

2. Puxe o tecido no viés em todo o seu comprimento, até que fique alinhado;

Passe a ferro o tecido antes de cortar.

É muito importante tomar todos estes cuidados para corrigir as distorções do tecido antes de o cortar, porém,
devemos ter conhecimento de que nem sempre é possível fazer tais correções. Alguns tecidos como os que
possuem acabamento à prova d’água, vinco permanente ou forro colado, não permitem que seja feito este
realinhamento da trama. No caso de tecidos que têm a tendência para encolher ou quando se tem a intenção
de fazer uma peça com dois ou mais tecidos diferentes, é aconselhável molhar estes tecidos e deixá-los secar
à sombra antes de cortar. Quando o tecido estiver muito enrugado é importante passar a ferro, para que não
ocorra qualquer alteração do molde.

5. Planeia, risca e corta as entretelas

O que é e para que serve a entretela?


A entretela é um material que deve ser aplicado no tecido para encorpar e dar sustentação a uma peça,
como, por exemplo, colarinhos de camisa, cós de saias, cós de calças , chapéus, bolsas e cortinas.
Ela ainda serve para reparar alguns furos que existam em alguma peça. Assim, a entretela atua reforçando,
endurecendo ou dando espessura a um tecido.
Resumo
Finalidade: Reforçar e evitar a deformação de determinadas partes de uma peça de vestuário, dando suporte
e forma.

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Aplicação: Partes inteiras, como golas, punhos e lapelas ou áreas da peça de vestuário, como a frente, bainha,
decote, cavas e fendas.
Tipos: Entretelas de tecido plano, TNT ou de malha, aplicadas ou não a calor – leves, de peso médio ou
pesadas.
Critérios de seleção: Antes de fazer a aplicação é necessário levar em consideração que a entretela utilizada
dependerá das características do tecido que precisa ser entretelado. Depois de escolher a entretela correta,
é importante analisar qual parte da peça irá precisar de reforço (gola, punho ou cós, por exemplo). E por fim,
qual caimento essa roupa precisa ter, se mais firme ou mais leve.

5. 1 Tipos de entretela para costura

Partindo do tipo de material de que são feitas, as entretelas podem ser:


1. De TNT
As entretelas de TNT ou de papel, como também são conhecidas, são um dos tipos mais baratos e acessíveis
e pode ser encontrada em diversas espessuras.
Por serem mais frágeis, elas são indicas para projetos de patchwork e outros em que não se deseja mudar as
características do tecido. Sua desvantagem é que, justamente por ser frágil, ela amassa e rasga com mais
facilidade e pode não resistir a muitas lavagens.
2. De tecido plano
Esse é um tipo de entretela um pouco mais cara. Contudo ela é mais encorpada e resistente e pode ser
reaplicada, caso a primeira aplicação não tenha sido satisfatória.

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Figura 2 6 entretela

3. De malha

As entretelas de malha são maleáveis, por isso deixam o tecido encorpado e mantém o seu caimento ao
mesmo tempo. É usada em peças de malha, tecidos finos e em alfaiataria, pois não deixam a roupa dura.

Já de acordo com a forma em que são aplicadas no tecido, as entretelas podem ser divididas em:

Entretelas costuráveis
Conhecidas também como não-coláveis, esse tipo de entretela é aplicado no tecido por meio de costura. A
maioria costuma ser de TNT. São indicadas para projetos em que não se deseja mudar as características do
tecido, mas apenas estruturá-lo.
Entretelas colantes

Já as entretelas autocolantes são fixadas no tecido com um ferro de passar (Termo colantes) ou com uma
fusiona eira/prensa (fusionáveis). São mais utilizadas para o vestuário, pois são de fácil aplicação e fixação.
Elas precisam, no entanto, ser de boa qualidade para não ocasionarem bolhas no tecido.

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Figura 2 7 Entretela autocolante

Como aplicar a entretela?

Se a sua entretela for para costurar, deve


alinhavar antes de realizar a costura para que
o acabamento fique melhor.

Caso ela seja para colar, confira o passo a


passo abaixo:

Desenhe, na parte lisa da entretela, o formato


da peça em que você irá aplicá-la, e recorte.
Coloque a entretela recortada, com a parte
adesiva em contato com o tecido, sobre o seu
avesso .
Pressione o ferro de passar roupa sobre a entretela por cerca de 10 a 15 segundos.

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Recorte o tecido em volta da entretela colada.
Descole a parte do papel da entretela (agora a parte do avesso do tecido estará com a cola).
Então cole o tecido no local em que será fixado no outro tecido.
concelhos para a aplicação de entretela

Termo colante:
Deixe o ferro numa temperatura média.
Não passe o ferro, mas sim pressione-o.
Para evitar que a cola transborde enquanto aplica a entretela, coloque um tecido de algodão por baixo de
tudo para proteger a sua mesa ou tábua de passar.
Também pode usar um tecido de algodão para proteger a parte debaixo do ferro e evitar que ele fique sujo
com a cola.
Espere que a peça arrefeça para então dar seguimento à sua montagem/confeção.

Bibliografia:
Manual de costura Formadora

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