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HLF – 51.685
Aprovado:
ENC – 53.448
Visto:
WAMU – 57.160
Feito:
22.000-
PE/LS
PE/LS
B WAMU 28/04/17 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 5594b
08/05/15
A WAMU 08/05/15 RELIGADORES AUTOMÁTICOS PARA SUBESTAÇÕES
53 Fls.
REVISÃO DATA ARQ
Índice de Tabelas
Tabela 1 - Características do Sistema __________________________________________________________________ 9
Tabela 2 - Características Elétricas dos Religadores ______________________________________________________ 9
Tabela 3 - Características complementares dos Religadores para Manobra de Banco de Capacitor Derivação _______ 10
Tabela 4 - Curvas características operações rápidas _____________________________________________________ 18
Tabela 5 - Curvas características operações retardadas __________________________________________________ 18
Tabela 6 - Entradas Digitais ________________________________________________________________________ 21
Tabela 7 - Saídas Digitais: Religador para Saída de Alimentador ___________________________________________ 21
Tabela 8 - Saídas Digitais: Religadores para Banco de Capacitores _________________________________________ 22
Tabela 9 - Ensaios de Tipo - IEC 62271-111 ____________________________________________________________ 29
Tabela 10 - Ensaios de Tipo Especiais _________________________________________________________________ 30
Tabela 11 – Ciclos de Operação _____________________________________________________________________ 45
1 Objetivo
Esta especificação apresenta os requisitos técnicos mínimos para projeto, fabricação, montagem e
ensaios na fábrica, fornecimento e, se requerido pela CEMIG, ensaios de tipo e especiais, supervisão
de montagem e ensaios no campo de religadores automáticos para subestações.
IEC 62271-111 – High-voltage switchgear and controlgear – Part 111: Automatic circuit
reclosers and fault interrupters for alternating current systems up to 38 kV
ANSI/IEEE C37.60 – IEEE Standard Requirements for Overhead, Pad-Mounted, Dry Vault, and
Submersible Automatic Circuit Reclosers and Fault Interrupters for Alternating Current Systems
Up to 38 kV
ABNT NBR IEC 60694 - Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de
alta tensão e mecanismos de comando
22.000-PE/LS-5494 – Relés de Proteção
IEC 61109 – Insulators for overhead lines - Composite suspension and tension insulators for
a.c. systems with a nominal voltage greater than 1 000 V - Definitions, test methods and
acceptance criteria
IEC 60255-27 – Measuring relays and protection equipment – Part 27: Product safety
requirements
IEC 60255-5 – Electrical Relays
ABNT NBR 7397 – Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a quente –
Determinação da massa do revestimento por unidade de área
ABNT NBR 7398 – Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a quente –
Verificação da aderência do revestimento – Método de Ensaio
ABNT NBR 7399 – Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a quente –
Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo – Método de ensaio
ABNT NBR 7400 – Galvanização de produtos de aço e ferro fundido por imersão a quente –
Verificação da uniformidade do revestimento – Método de ensaio
ABNT NBR 11003 – Tintas – Determinação da aderência
ABNT NBR 10443 – Tintas e vernizes – Determinação da espessura da película seca sobre
superfícies rugosas – Método de ensaio
Resolução CONAMA nº 9, de 31.08.93 - Óleos lubrificantes e resíduos
Resolução CONAMA nº 23, de 12.12.96 - Controle de movimentos transfronteiriços de
resíduos perigosos e seu depósito
Resolução do CONAMA nº 237, de 19.12.97 - Dispõe sobre os procedimentos e critérios
utilizados no licenciamento ambiental Lei nº 7.772, de 08.09.80 - Dispõe sobre a proteção, a
conservação e a melhoria do meio ambiente no Estado de Minas Gerais
IEC 61000 – Electromagnetic Compatibility (EMC)
IEC 60376 – Specification of technical grade sulfur hexafluoride (SF6) for use in electrical
equipment
IEC 60480 - Guidelines for the checking and treatment of sulfur hexafluoride (SF6) taken from
electrical equipment and specification for its re-use
ISO 2409 – Paints and varnishes - Cross-cut test
ASTM D1735 – Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings Using Water Fog
Apparatus
ASTM D1014 – Standard Practice for Conducting Exterior Exposure Tests of Paints and Coatings
on Metal Substrates
Em caso de conflito entre norma e especificação técnica CEMIG, deverá prevalecer a condição de
maior severidade.
NOTA:
Todos os documentos citados como referências devem estar à disposição do inspetor da CEMIG no local da inspeção.
3.1.2 A intenção desta especificação técnica é que o equipamento a ser fornecido seja, tanto
quanto possível, de projeto padronizado do fornecedor. Todas as unidades do mesmo tipo
e mesmas características eletromecânicas nominais devem ser idênticas e intercambiáveis
entre si sem que nenhuma alteração dos componentes de controle internos ou externos
seja necessária para este objetivo.
3.1.3 Quando não especificado em contrário o fornecedor deverá utilizar as normas IEC 62271-
111 ou ANSI C 37.60, em suas últimas revisões, e suas referências normativas.
3.1.4 Toda a documentação técnica deverá ser redigida em português e utilizando o sistema
métrico de unidades.
As condições mínimas de serviço que deverão ser consideradas estão listadas abaixo:
3.3.2 No caso do religador ou controle retornar à fábrica para reparo ou substituição, dentro do
prazo de garantia, todo o custo do material e transporte, bem como as despesas para
remoção das partes defeituosas, inspeção, entrega e instalação do religador, novo ou
reparado, deve ser de responsabilidade exclusiva do fornecedor. Se o motivo para retorno
das unidades for o funcionamento inadequado devido a defeito de projeto, os custos
relacionados devem ser de responsabilidade do fornecedor, independente do prazo de
garantia ter expirado ou não.
3.3.3 Quando qualquer componente ou acessório for substituído ou reparado dentro do prazo
de garantia, cada uma das três possibilidades para extensão da garantia do equipamento
deve ser considerada:
1 Serão aceitas outras tensões desde que a conversão seja realizada internamente ao controle do religador e não interfiram nos comandos e
sinalizações em 125Vcc.
Tabela 3 - Características complementares dos Religadores para Manobra de Banco de Capacitor Derivação
Religador para Manobra de Banco de Capacitores em Derivação
Tensão nominal 15 kV
Frequência nominal 60 Hz
Tensão suportável nominal de impulso atmosférico 95 kVcrista
Tensão suportável nominal a frequência nominal – 1 min. 36 kV
Corrente nominal de regime contínuo 560 Arms
Corrente suportável nominal de curta duração – 1 s 12 kArms
Capacidade de interrupção nominal em curto-circuito 12 kArms
Capacidade de interrupção nominal de bancos de capacitores em contraposição 400 A
Capacidade de estabelecimento nominal de bancos de capacitores em contraposição 10 kAcrista
Frequência da corrente de energização transitória 2,5 kHz
Tensão nominal de controle 125 Vcc
Número mínimo de operações de manobra de corrente capacitiva com valores nominais 5000 (garantidas)
especificados sem manutenção ou substituição da câmara 10000 (desejáveis)
Capacidade de interrupção nominal de linhas em vazio 2A
Capacidade de interrupção nominal de cabos em vazio 10 A
Sequência nominal padrão de operação O – 0,5s – CO – 2s – CO – 5s – CO
5.1.2 O meio isolante pode ser de porcelana, polímero orgânico ou SF6 para aplicação geral. O
óleo isolante, como meio de isolação, é aceitável apenas para religadores com função
adicional de manobra de banco de capacitores.
5.1.3 O religador deve ser fornecido com contatos auxiliares extras, localizados na unidade
interruptora, para indicação remota da posição dos contatos, preferencialmente seis
contatos auxiliares extras ajustados independentemente como contatos NA e NF;
5.1.4 Se equipado com uma bobina de fechamento de alta tensão, esta não deverá ser
danificada se a queda de tensão na AT cair abaixo do valor mínimo da tensão de operação.
Se isto ocorrer o religador deve permanecer bloqueado na posição aberta.
5.1.7 A unidade de potência deve ter conector de aterramento para cabo de cobre com seção de
10 até 70 mm2.
5.1.8 O religador deverá possuir ganchos olhais em quantidade adequada para içamento.
5.1.9 Deverá existir uma alavanca de comando manual para abertura e bloqueio na unidade de
potência do religador.
5.1.10 O religador deverá possuir terminais de linha de cobre estanhado, padrão NEMA 2 furos,
próprios para corrente nominal do religador, conforme Figura 1.
5.1.11 O religador deverá possuir indicador de posição dos contatos para mostrar as posições
aberta e fechada dos contatos principais, claramente visíveis para uma pessoa colocada de
pé no nível do chão.
5.1.12 O religador deverá possuir contador de operações mecânico na unidade de potência com,
pelo menos, 4 dígitos.
5.1.13 O religador deverá possuir em suas buchas três sensores para medição de corrente e três
sensores de tensão. Os sensores devem ser adequados à realização de todas as funções de
proteção requisitadas nessa especificação. A medição de tensão não deve ter erro superior
a 3%. A medição de corrente não deve ter erro superior a 10%. Todos os acessórios e cabos
para interligação dos sensores ao controle do religador são parte integrante do
fornecimento.
5.1.14 Os lados fonte e carga deverão ser marcados de forma legível e indelevelmente, na tampa
e/ou caixa de mecanismo, com as palavras “FONTE” e “CARGA”.
5.1.15 Deverá ser fornecido um conjunto montado de tomada e plugues de contatos múltiplos
para interligação do cubículo de controle e sua unidade de potência. O comprimento do
cabo de interligação deve ser de no mínimo 5 metros. Este cabo deve ser próprio para
instalação em condições severas de EMC sem danos para o controlador ou para o
religador;
5.2.2 O cubículo de controle deverá possuir barra de aterramento de dimensões não inferiores a
40x6x200mm, fixada na parte interna inferior da caixa do controle. Todas as conexões de
aterramento internas ao cubículo de controle deverão ser realizadas individualmente e
diretamente na barra de aterramento.
5.2.4 O cubículo de controle deverá dispor de tampa cega removível ou saídas rosqueadas para
eletroduto de diâmetro adequado para a fiação de interligação externa. Estas saídas
deverão ser localizadas no fundo do cubículo e fechadas por tampões adequados.
5.2.6 A organização, sinalização e identificação dos componentes devem ser conforme MT-SE-
508.
5.2.7 Toda fiação deverá ser executada em condutores flexíveis, unipolares, de cobre eletrolítico,
têmpera mole (classe 4). A fiação deve ter isolamento termoplástico (PVC-70°C), tipo BWF,
para 750V. Os cabos deverão ser resistentes à propagação de chama e insensíveis ao óleo e
seus vapores.
5.2.10 O mini disjuntor bipolar utilizado para proteção do circuito de alimentação do controle
deverá ter uma derivação de seus terminais de saída disponibilizados a borne para
utilização CEMIG.
5.2.12 Toda a fiação deverá ser na cor preta, anilhada conforme Figura 2. A fiação do circuito de
aterramento deverá ser na cor verde e amarela.
2Os circuitos de corrente contínua deverão ter seus polos positivos e negativos protegidos por disjuntores
monopolares.
5.2.13 O cubículo de controle deverá ser projetado de forma que a operação e manutenção de
qualquer equipamento ou componente interno atenda aos requisitos mínimos de
ergonomia e segurança definidos nas normas regulamentadoras Nº 10 - Segurança em
instalações e serviços em eletricidade, N° 12 – Segurança no trabalho em máquinas e
equipamentos e Nº 17 – Ergonomia.
Nota
Caso inexistente no projeto do equipamento a válvula de alívio de sobrepressão ou o dispositivo de
supervisão de óleo deverá ser demonstrada, até a entrega do primeiro lote, a capacidade de suportabilidade
do invólucro à sobrepressões internas causadas por disrupção elétrica. Essa demonstração deve fazer parte
do fornecimento, sem ônus para a CEMIG, através da realização de ensaios de tipo ou apresentação de
relatório de ensaio realizado em projeto idêntico em laboratório oficial e independente e com resultado
satisfatório.
5.3.2 O religador deverá ser embarcado com óleo. O fornecedor deverá declarar na sua proposta
o nome comercial e as especificações do óleo recomendado. O óleo mineral isolante deve
ser isento de PCB (Bifenilas Policloradas). Na época da entrega, o fabricante deverá
fornecer cópias dos certificados mostrando as características do óleo isolante. O ensaio de
rigidez dielétrica do óleo deve ser feito na fábrica do fornecedor e o valor mínimo aceitável
é de 30 kV/ 2,54 mm (eletrodos em forma de disco) após o enchimento e 10 operações do
religador. O óleo não poderá ter enxofre corrosivo na sua composição ou ter passivador de
cobre adicionado ao mesmo.
3
Apenas para manobra de banco de capacitores.
Nota
Caso inexistente no projeto do equipamento a válvula de alívio de sobrepressão ou o dispositivo de
supervisão de gás deverá ser demonstrada, até a entrega do primeiro lote, a capacidade de suportabilidade
do invólucro à sobrepressões internas causadas por disrupção elétrica. Essa demonstração deve fazer parte
do fornecimento, sem ônus para a CEMIG, através da realização de ensaios de tipo ou apresentação de
relatório de ensaio realizado em projeto idêntico em laboratório oficial e independente e com resultado
satisfatório.
5.4.2 Os religadores a SF6 devem ser embarcados, pelo menos, com pré-enchimento de baixa
pressão de SF6. O fabricante deve fornecer o SF6 para o primeiro enchimento e, um
conjunto completo de todos os acessórios e conexões para ligação do cilindro de gás SF6
ao religador para cada conjunto de 5 religadores. Na época da entrega, o fornecedor
deverá fornecer cópia do certificado de teste indicando as características do gás. Deverá
ser informado a massa total de gás SF6 presente no religador.
5.4.3 A taxa máxima de vazamento do gás SF6 para a atmosfera para um religador completo não
deverá exceder 1% ao ano, em relação ao peso do total de gás do religador. O
procedimento do teste para aferição e cálculos matemáticos ou metodologia empregada
deve ser apresentado à CEMIG antes do convite para inspeção.
5.5.2 As superfícies internas e externas dos religadores e cubículos de controle devem ser
pintadas na cor MUNSELL N6.5 ou RAL 7035. Alternativamente, esses itens poderão ser
fornecidos em aço inox sem pintura.
5.5.3 As peças de aço não pintadas, exceto as não fabricadas em aço inoxidável, devem ser
galvanizadas a quente, conforme NBR 6323 ou ASTM A123. Todas as superfícies usinadas
ou polidas devem ser cuidadosamente limpas, cobertas com uma camada adequada e
facilmente removível de composto resistente à corrosão e embrulhadas/protegidas contra
danos no transporte. Parafusos, porcas, arruelas e similares deverão ser zincados por
processo de imersão a quente, conforme NBR 6323. O revestimento de zinco dever ser
contínuo e uniforme. Não devem existir áreas não revestidas e irregularidades como
inclusões de fluxo, borras e etc.
5.6.2 Cada cubículo de controle deve ser fornecido com uma placa de identificação com as
seguintes informações mínimas:
6.1.2 O controlador programável dos religadores deve ser fornecido com softwares de
programação reproduzíveis e suas licenças em número requerido pela CEMIG. Todos os
acessórios especiais para programação e descarregamento (download) de dados, se
necessários, devem ser fornecidos pelo fabricante sem nenhum custo extra. Pelo menos
um de tais acessórios deve ser fornecido para cada grupo de quatro religadores. Um PC
não é considerado acessório especial.
6.1.4 Os seguintes requisitos de proteção devem ser considerados para os controles dos
religadores propostos:
50/51 – Função de proteção de sobrecorrente
50/51N – Função de proteção sobrecorrente de neutro
67 – Sobrecorrente direcional
67N – Sobrecorrente direcional de neutro
27 – Subtensão
59 – Sobretensão
25 – Sincronismo
81 – Sub/Sobre frequência
79 – Religamento automático
50BF – Falha de disjuntor
VTS – Falha de fusível (Falta de Tensão de Referência do Sensor de Tensão)
Se algum acessório for necessário para prover o religador com as funções de proteção
requisitadas, ele deverá ser fornecido e seu preço incluído no preço do religador.
6.1.6 O tempo de religamento entre as operações de desligamento deve ser ajustável por um
controlador microprocessado de acordo com o ciclo de trabalho do religador e, no mínimo
entre 0,3 a 180 s e, ser independentemente ajustável para cada religamento.
6.1.10 Dentro dos ajustes das operações rápidas para desligamento de fase deverá ser possível
ajustar a curva característica da Tabela 4.
6.1.11 Dentro dos ajustes das operações retardadas para desligamento de fase deverá ser possível
ajustar as curvas características da Tabela 5 (ambas as curvas devem ser passíveis de
ajuste).
6.1.12 O dispositivo de operações rápidas para desligamento fase – terra deve ter uma curva
característica, ajustável de 0,1 a 2 s, continuamente ou em degraus. Caso curvas diferentes
sejam requeridas para alteração da característica de tempo, pelo menos 5 curvas
diferentes devem ser supridas para cada religador;
6.1.13 O dispositivo de operações retardadas para desligamento fase – terra deve ter uma curva
característica, ajustável de 2 a 15 s, continuamente ou em degraus. Caso curvas diferentes
sejam requeridas para alteração da característica de tempo, pelo menos 5 curvas
diferentes devem ser supridas para cada religador;
6.1.15 As funções de proteção, quando não detalhadas neste documento, devem atender ao item
2.3.6 – Relé de Sobrecorrente Direcional da especificação técnica 22.000-PE/LS-5494. Em
caso de conflito, a presente especificação prevalecerá.
6.1.16 O controlador deve permitir a inversão de faseamento de ABC para CBA via software. Não
será aceita, para este fim, a inversão de fiação nas entradas analógicas.
6.1.17 O controlador deverá possuir rastreabilidade e seu número de série e versão de firmware
deverão ser claramente indicados no dispositivo e nos relatórios de ensaios de rotina. A
versão do firmware deverá ser conforme consta no ANEXO A.
6.1.19 Após realização satisfatória dos ensaios de rotina e testes de aceitação, o relatório e o
arquivo de configuração de cada controlador deverão ser enviados para arquivamento
CEMIG. Este requisito também é aplicável após a realização de serviços de montagem e
supervisão de montagem.
6.2.2 Para permitir controle e supervisão remotos e acesso aos contatos auxiliares via contatos
discretos, devem ser fornecidos, no cubículo de controle do religador, bornes do tipo olhal,
de forma que não haja parafusos atuando diretamente nos cabos. Os terminais devem
seguir a padronização do ANEXO H.
6.2.3 Para permitir a integração entre o religador e a UCC, toda a documentação do protocolo
deve ser fornecida, incluindo descrição e formatação das mensagens utilizadas, perfil de
comunicação e sequência das mensagens (política de troca de mensagens). Deve ser
fornecido o “Device Profile Document” completo com o mapa DNP3.0, referente ao
produto proposto.
Uma porta de comunicação serial, padrão RS-232 ou USB, interface elétrica, para
acesso local para a manutenção, diagnóstico e configuração;
Uma porta de comunicação serial, padrão RS-232, interface óptica, conector para fibra
óptica multimodo, para integração a UCC, através do protocolo DNP 3.0.
Uma porta de comunicação serial reserva, padrão RS-232, interface óptica, conector
para fibra óptica multimodo, para possível comunicação com SSCP através do
protocolo DNP 3.0, em caso de falha da porta de comunicação principal.
6.2.7 A interface óptica deve possuir característica de comprimento de onda entre 820 e 850 ηm.
6.2.8 Deve ser fornecido, para cada conjunto de 4 religadores, um cabo para comunicação entre
um PC e o controle, através da porta frontal de comunicação serial/USB de acesso local
para manutenção.
6.2.9 Medições que devem ser armazenadas no controle e enviadas ao sistema supervisório:
Corrente em cada fase (deve ser enviado via ambos, protocolo e sinal analógico);
Potência ativa;
Potência reativa;
Fator de potência;
Energia;
Frequência.
6.2.10 O controlador deve ter uma interface homem-máquina (IHM) de forma a completar a
supervisão e controle, conforme acima listado.
6.2.11 Comandos e entradas binárias – Devem ser aceitos pelo controlador pelo menos 9
comandos, configuráveis, que serão enviados pelo sistema de supervisão, controle e
proteção (SSCP), via protocolo, comutação de contatos auxiliares ou energização com
tensões de comando, com as funções da Tabela 6:
6.2.12 Saídas digitais de religadores para saída de alimentador – O controlador deve enviar, via
protocolo e via discreta por contatos secos reversíveis, pelo menos 12 sinalizações,
configuráveis, que serão recebidas pelo SSCP conforme Tabela 7. A configuração inicial das
saídas binárias deve ser realizada em fábrica.
6.2.13 Saídas digitais de religadores para banco de capacitores – O controlador deve enviar, via
protocolo e via discreta por contatos secos reversíveis, pelo menos 9 sinalizações,
configuráveis, que serão recebidas pelo sistema de supervisão e controle conforme Tabela
8. A configuração inicial das saídas binárias deve ser realizada em fábrica.
6.2.14 O estado dos contatos principais (aberto/fechado) deve ser enviado para SSCP através de
protocolo e de contatos auxiliares secos vindos da unidade de potência e disponibilizados a
borne no cubículo de controle.
6.2.15 Os comandos abaixo, quer sejam pulsados nas entradas binárias quer sejam enviados via
protocolo, deverão ser executados e armazenados na memória não volátil do controle, de
forma a manter sua última condição mesmo em caso de perda de alimentação CC.
6.3.2 O controlador eletrônico deve suportar temperaturas na faixa de – 5°C a +55°C. Deverá ser
provida uma proteção contra surtos gerados nos circuitos externos, incluindo o campo das
radiações eletromagnéticas e surtos diretos via cabos.
6.3.3 Para evitar deterioração por contaminantes atmosféricos as placas de circuitos impressos
devem ser aspergidas com camadas de revestimento de proteção. O material do
revestimento e o solvente usado devem ser indicados na proposta.
6.3.4 Para facilitar a manutenção, todas as placas as eletrônicas e seus componentes devem ser
listados e claramente identificados. Cada placa/componente deverá ter pontos de teste
próprios e, o manual de manutenção deverá mostrar as condições, formas de onda,
tensão, frequência, etc., inerentes em cada ponto de teste sob condições normais e de
defeito (tabelas de procura de defeitos). O manual de manutenção deverá mostrar
6.3.5 Uma chave/botão de bloqueio de desligamento para terra deve ser fornecida para inibir o
dispositivo de sobrecorrente para falta a terra. A chave deve ser projetada para operação
local ou remota.
6.3.6 Devem ser previstos meios para permitir a abertura, fechamento e bloqueio manual do
religador, local ou remoto.
7.1.2 A CEMIG se reserva o direito de reprodução e distribuição conforme sua necessidade para
trabalhos de projeto, construção, operação e manutenção. Tais trabalhos podem ser
executados pela CEMIG ou por terceiros.
6 As informações apresentadas nos dados técnicos garantidos prevalecem sobre as demais informações em caso de divergência.
7 Desenhos orientativos de dimensões externas mostrando locação e dimensões das ferragens, tanques, suportes, invólucros, drenagem de gás ou
óleo e conexões de enchimento, cubículo de controle, buchas, conectores terminais, mecanismo de operação, conexão dos conduítes, conexões de
aterramento, peso total e dimensões para transporte.
7.4.2 Além disso, deve ser fornecido um DVD/PENDRIVE, com o objetivo de treinamento da
equipe de manutenção, mostrando todos os procedimentos importantes da manutenção,
tais como, troca de contatos, interruptores a vácuo, bobina e chave de alta tensão, etc.,
sem nenhum custo adicional.
8 Desenho de dimensões mostrando a locação e dimensões das ferragens de fixação, tanque, suportes, cubículo de controle, conexões de enchimento
de óleo e gás, conectores terminais, transformadores de corrente, mecanismo de operação, conduítes, conexões de aterramento e pesos; Vista
explodida do religador e do controle;
9 Contendo modelo e código do fabricante, dimensões principais, valores nominais, massa, detalhes dos terminais e do flange, esforços permissíveis.
10 Diagrama esquemático e de fiação do controlador, transformadores de corrente e qualquer outro dispositivo, incluindo conexões aos blocos de
terminais e mostrando as conexões das fontes de alimentação e força requeridas para operação.
11 O Manual deve tratar no mínimo dos seguintes tópicos: Manuseio, Sistema de Controle, Montagem, Ensaios de campo, Operação e Manutenção e
descrição dos acessórios disponíveis para os religadores. O manual deve incluir as curvas características tempo-corrente, fotografias, desenhos,
diagramas e outras informações pertinentes.
12 ANEXO A.
13 Incluindo troca de contatos, interruptores a vácuo, bobina e chave de alta tensão, etc.
8.1.2 É condição para a inspeção o fornecimento integral dos itens objetos da inspeção
convocada, com sua respectiva documentação técnica de fornecimento aprovada pela
CEMIG.
8.1.4 As inspeções serão realizadas conforme requisitos das especificações, dispensando o envio
de Plano de Inspeção e Testes para ensaios de rotina para análise e aprovação. A CEMIG
deverá ser convocada para acompanhamento de todas as etapas referentes aos ensaios de
rotina.
8.1.5 Os ensaios de rotina devem ser realizados em todos dos religadores, em fábrica, após sua
montagem completa14 e incluem:
a) Ensaio de tensão suportável a frequência industrial com 1 minuto a seco (IEC 62271-111
Item 7.1 e ABNT NBR IEC 60694 Item 7.1);
b) Ensaios dielétricos e de verificação do controle, fiação e acessórios15 (IEC 62271-111 Item
7.2 e ABNT NBR IEC 60694 Item 7.2);
c) Medição da resistência ôhmica do circuito principal (IEC 62271-111 Item 7.3);
d) Ensaio de Estanqueidade (IEC 62271-111 Item 7.4);
e) Calibração para desligamento por sobrecorrente e religamento (IEC 62271-11 Item 7.101);
f) Ensaio de descargas parciais, aplicáveis a religadores que usam dielétricos não
regenerativos como isolação principal, por exemplo, isolação sólida (IEC 62271-111 Item
7.102);
g) Ensaios de operação mecânica, no mínimo 50 operações fechamento-abertura, incluindo
medição dos tempos de fechamento e abertura, análise de percurso, potências e
correntes de acionamento. Devem ser previstas pelo menos 10 operações na condição de
tensão mínima de alimentação e 10 operações na condição de tensão máxima de
alimentação (IEC 62271-111 Item 7.103);
h) Verificação Visual e de Projeto (ABNT NBR IEC 60694 Item 7.5);
i) Ensaios da pintura, incluindo:
Aderência, conforme ABNT NBR 11003 ou ISO 2409, grau GR0 ou GR1;
Espessura da película seca, conforme ABNT NBR 10443 ou ASTM E376.
j) Ensaio de galvanização:
14 O ensaio de descargas parciais pode ser realizado antes da montagem final do religador, conforme item 7.102 da IEC 62271-111.
15 Incluindo verificação de modelo do controle, versão de firmware, funcional e ponto a ponto do circuito elétrico/eletrônico.
8.1.6 Uma verificação dimensional deve ser feita nas principais dimensões. Os seguintes
aspectos também devem ser comparados com os desenhos aprovados: disposição dos
componentes, espessura das chapas de aço dos painéis, dimensões de montagem, etc.
Ensaios mecânicos devem ser feitos para verificar a correta operação das partes
mecânicas, portas, travas, etc.
8.1.7 Deve ser feita uma verificação completa dos circuitos, fiação e ligações baseada nos
diagramas esquemáticos aprovados, de forma a assegurar que os diagramas de fiação
sejam a representação fiel do painel. Deverá ser realizada verificação de continuidade.
8.1.8 A conferência da embalagem e romaneio é parte integrante dos ensaios de rotina, devendo
sua execução ser considerada na previsão de duração dos ensaios.
O gás SF6 deve ser testado para obtenção das características abaixo listadas ou se
dispensado pelo inspetor da CEMIG deve ser apresentado o certificado de ensaio do gás
com os seguintes dados:
Identificação;
Conteúdo de água;
Conteúdo de hidro fluoritos;
Acidez;
Conteúdo de CF4, O2 e N2;
Conteúdo de óleo mineral;
Uma cópia do relatório de ensaios deve ser anexada aos demais relatórios.
Rigidez dielétrica;
Tensão interfacial a 25 °C;
Uma cópia do relatório de ensaios deve ser anexada aos demais relatórios.
Notas:
- A fim de garantir a rastreabilidade e permitir compor os dados para o inventário de ausência de
PCBs, além do resultado do ensaio de isento de PCBs “após contato”, o fornecedor deverá fornecer
declaração de próprio punho atestando que aquele resultado após contato, no caso de ter sido
realizado por amostragem, é valido para as demais unidades do lote que compõem a população da
amostra ensaiada.
- O óleo mineral isolante deve ser isento de Bifenilas Policloradas (PCB), comprovado através de
resultado de ensaio de determinação do teor de PCB, conforme método quantitativo prescrito na
NBR-13882 – Determinação de teor Bifenilas Policloradas (PCB), devendo ser realizado em
laboratório acreditado pelo INMETRO com acompanhamento de representante da Cemig.
- O fornecedor deve apresentar os laudos técnicos com os correspondentes números de série dos
equipamentos que utilizaram o lote de óleo mineral isolante ensaiado.
- O ensaio de determinação do teor de PCB deve ser realizado para todos os lotes de OMI utilizados
no fornecimento dos equipamentos
9.1.2 Os ensaios de tipo deverão ser realizados em amostras escolhidas pelo inspetor CEMIG,
adicionais ao lote de fornecimento e idênticas ao equipamento ofertado. Estes ensaios
devem provar que o religador a ser fornecido está em conformidade, em todos os
aspectos, com os requisitos das normas aplicáveis e desta especificação.
9.1.3 Ensaios de rotina devem ser realizados antes de qualquer ensaio de tipo.
9.1.4 A CEMIG deverá ser convocada para acompanhamento de todas as etapas referentes aos
ensaios de tipo. O inspetor Cemig deverá ter assegurado o direito de participação integral
na condução da realização dos ensaios de tipo, incluindo, entre outros, comunicação direta
com os técnicos dos laboratórios/fábricas, acesso às informações pertinentes aos ensaios,
direito a fotografias e filmagens, etc. Nesse sentido, o fornecedor/subfornecedor deverá
incluir tais condições quando da contratação/programação dos ensaios de tipo ou
comunicar formalmente para o laboratório contratado que o inspetor será também
responsável pela supervisão da realização dos ensaios e pelas negociações junto ao
laboratório.
9.1.5 A Tabela 9 e Tabela 10 apresentam os ensaios de tipo que são considerados obrigatórios no
fornecimento para a CEMIG, seguindo as orientações do edital de licitação.
9.1.6 Os itens listados na Tabela 10 são ensaios especiais, obrigatórios para os casos de primeiro
fornecimento de determinado modelo de equipamento para a CEMIG.
9.1.7 Além dos ensaios listados na Tabela 9 e Tabela 10, deverão ser enviados certificados ou
relatórios de tempo de vida acelerado do polímero que prove o desenvolvimento do
polímero conforme a norma IEC 61109 – Insulators for overhead lines - Composite
suspension and tension insulators for a.c. systems with a nominal voltage greater than 1
000 V - Definitions, test methods and acceptance criteria. Nestes documentos deve ser
identificada a norma considerada, o material composto e os ensaios realizados;
Nota:
Ensaio na bobina de fechamento de AT – O religador deve ser ensaiado com tensão nominal, depois com a tensão
mínima de operação. Para a terceira operação, a tensão deverá ser ajustada de 15 a 25% da tensão nominal do
sistema. Esta sequência deve ser repetida pelo menos três vezes.
O programa dos ensaios de tipo e especiais deverá ser enviado a CEMIG para aprovação
contendo, pelo menos:
a) Detalhamento de todos os pontos em que seja necessário acordo entre as partes;
b) Detalhamento dimensional das amostras que serão enviadas para ensaio e dados
técnicos pertinentes;
c) Aspectos logísticos (laboratórios, quantidade de amostras, período de transporte,
ações para mitigação de riscos, etc.);
d) Cronograma de manutenções e preparativos entre ensaios;
e) Relação de todos os ensaios a serem realizados, incluindo local, data e duração;
f) Informações sobre o responsável técnico do laboratório onde será realizado o
ensaio (nome, e-mail e telefone);
g) Descrição sucinta dos procedimentos e circuitos utilizados em cada ensaio, bem
como pré-condicionamento de amostras, resultados esperados, verificações,
medições e critérios para aceitação final;
h) Normas e itens aplicáveis a cada ensaio;
i) Valores de corrente e tensão a serem aplicados nos circuitos principal e auxiliar;
j) Posições dos equipamentos durante os ensaios.
Nota:
O ensaio de tensão aplicada deve ser feito a 60 Hz e as curvas e tempos de religamento devem refletir as condições
mais desfavoráveis do equipamento sob ensaio.
10.1.3 Os religadores de 34,5kV devem ser fornecidos com estrutura autoportante. A distância
mínima do terminal/parte energizada ao solo deve ser de 3,00m e a altura mínima da
estrutura deve ser de 2,85m (topo da estrutura até a brita). Deve ser considerado o
equipamento sob um pórtico de 6,0m de altura livre e 4,8m de largura. Para 34,5kV a
distância mínima de partes energizadas para aterradas é 33cm.
10.1.4 Deverão ser observados todos os requisitos de segurança e ergonomia presentes nas
especificações CEMIG, nas normas e na legislação brasileira.
11.1.2 Devem ser previstos como inclusos no escopo do treinamento: programa de treinamento,
local, multimídia, materiais didáticos e equipamentos de treinamento, incluindo caixas de
testes. Todos os custos referentes ao treinamento deverão estar embutidos no preço do
equipamento.
11.1.3 Deve ser previsto treinamento na região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais,
Brasil, durante 3 (três) dias para, no mínimo, 20 (vinte) pessoas.
11.1.4 O Programa de Treinamento deverá ser aprovado pela CEMIG. A CEMIG marcará a data de
realização e comunicará ao fornecedor com 15 (quinze) dias de antecedência. O
treinamento ocorrerá antes da convocação para a inspeção da primeira entrega do Pedido
de Compra.
11.1.5 O treinamento deverá ser avaliado pelos participantes e repetido sem ônus para CEMIG,
com as devidas adequações de conteúdo, caso tenha sido considerado insatisfatório pela
equipe de treinandos.
12.1.2 A supervisão de montagem será executada em instalação da CEMIG durante 3 dias. Todos
os custos e equipamentos necessários são de responsabilidade do fornecedor. A CEMIG
marcará a data e comunicará ao fornecedor com 20 (vinte) dias de antecedência.
12.1.3 Ao final, deverá ser emitido pelo fabricante relatório completo das atividades realizadas e
resultados obtidos. O arquivo de configuração do controlador deverá ser enviado para
arquivamento CEMIG.
12.1.4 Para liberação de pagamento, o relatório deverá ser analisado e aprovado pela CEMIG.
13.1.2 Cada embalagem deve conter identificação de face superior, símbolo de içamento, centro
de gravidade, símbolo de proteção contra umidade, símbolo de frágil e número de
remontagens permitidas. Para os volumes providos de resistência de aquecimento, deve
ser instalada na parte externa da embalagem, uma tomada para ligação destas
resistências, em 127 Vca e com indicação de potência. A embalagem também deve ser
adequada para armazenamento ao tempo e movimentação através de empilhadeira.
13.1.3 A embalagem deverá conter um exemplar do romaneio em seu interior e outro preso em
seu exterior, em invólucro plástico lacrado e resistente a intempéries.
13.1.4 Cada religador deve ser individualmente embalado com todos os seus pertences em uma
embalagem robusta de madeira, completamente fechada e adequada para empilhamento
duas a duas. O religador deve ser armazenado preferencialmente em sua posição de
operação. Os cubículos de controle devem ser envolvidos em lençóis de plástico e selados,
os invólucros devem ser providos com absorvedores de umidade.
13.1.5 Todas as pequenas peças, bem como chaves, ferramentas e terminais de linha, deverão ser
acondicionadas em caixas de madeira lacradas, protegidas com papel impermeabilizado ou
equivalente, e devidamente reforçadas com tiras de aço de dimensões apropriadas.
13.1.6 As peças sobressalentes devem ser embaladas em uma ou mais caixas de madeira,
conforme os itens da Ordem de Fabricação, separadas dos religadores e claramente
identificadas.
13.1.7 Todas as caixas devem ser apropriadas para transporte rodoviário em estradas não
pavimentadas.
13.1.9 A legislação ambiental brasileira e demais legislações estaduais e municipais devem ser
rigorosamente cumpridas.
Cada planilha deverá ser preenchida apenas para 1 (um) modelo de religador. Os dados
informados neste documento prevalecem sobre qualquer divergência da documentação.
As planilhas não poderão ter seus dados, linhas e colunas suprimidas e nem alteradas.
Nº de referência do fabricante:
Nome do fabricante:
Nº da proposta:
Nº da concorrência:
Descrição do Religador/Controlador:
Data:
1 - CARACTERÍSTICAS GERAIS
ITEM DESCRIÇÃO PROPOSTA
1.1 Fabricante da Unidade de Potência
1.2 Modelo do Religador
1.3 Fabricante do Controlador
1.4 Modelo do Controlador
1.5 Firmware do Controlador (descrição/versão)
1.6 Software de Configuração do Controlador (descrição/versão)
( ) Polímero
( ) SF6
1.7 Meio Isolante
( ) Óleo
( ) Outros___________
1.8 Fabricante do interruptor
( ) Vácuo
1.9 Tipo do Interruptor
( ) SF6
1.10 Modelo do Interruptor
1.11 Norma de fabricação do Religador (incluindo ano)
( ) Mola
a) tipo - ( ) Atuador Magnético
( ) Outro: _________________
2.16
b) tensão nominal e faixas Obs. 1 ( ) Vcc ± ( )%
c) corrente nominal - ( )A
d) corrente de crista - ( )A
e) potência - ( ) VA
Dispositivo de abertura
( ) Mola
a) tipo - ( ) Atuador Magnético
( ) Outro: _________________
2.17
b) Tensão nominal e faixas Obs. 1 ( ) Vcc ± ( )%
c) corrente nominal - ( )A
d) corrente de crista - ( )A
e) potência - ( ) VA
Transformador de corrente de proteção
a) relação - ( )-( )A
2.18
b) exatidão Conforme ABNT ( )B( )
c) quantidade 3
Sensor de tensão
a) relação - ( ) - ( ) A (V)
2.19
b) exatidão Conforme ABNT ( )P( )
c) quantidade 3
Atende às características de performance para o ciclo de trabalho ( ) Sim
2.20 Line 4
conforme a tabela 12 da IEC 62271-111:2012 ( ) Não
Chave de contatos auxiliares (quem atende o número de contatos?)
a) corrente de interrupção em 125 V cc 5A
2.21 b) Relação X/R 20 ms
c) número de contatos NA livres 3 NA
d) número de contatos NF livres 3 NF
2.22 Resistência elétrica do circuito de corrente terminal a terminal - ( ) µΩ
Resistência de isolamento a 20ºC:
2.23 a) terminais para terra, religador fechado - ( ) MΩ
b) entre terminais, religador aberto - ( ) MΩ
Para outra fonte que o circuito principal requerida para a operação do mecanismo de fechamento e abertura - Reportar (se aplicável):
( ) Bateria
a) tipo - ( ) Capacitor de Desligamento
2.24 ( ) Outro: _________________
b) potência nominal ( ) VA
c) tensão nominal ( )V
d) corrente nominal ( )A
2.25 Conector de aterramento 10 a 70mm2 _____ a ____ mm2
Obs. 1: A conversão para níveis de tensão diferente de 125 Vcc deverá ocorrer internamente ao equipamento. A alimentação disponibilizada para
comando e controle será 125 Vcc.
( ) Solenóide
a) tipo: - ( ) Atuador Magnético
( ) Outro: __________
4.10
b) número de atuadores para abertura? -
b) número de atuadores para fechamento? -
( ) Sim
c) é necessário que ele seja atuado por meio de capacitores? -
( ) Não
d) potência e corrente do disparador capacitivo? -
a) Uma alavanca de desligamento e bloqueio manual está disponível? Sim
4.11
b) Uma alavanca de fechamento manual está disponível? (Opcional)
( ) Sim
4.12 O religador está equipado com um contador de operações visível do nível do solo? Sim
( ) Não
( ) Sim
4.13 O equipamento é adequado para montagem externa na subestação? Sim
( ) Não
Limpeza e pintura
MUNSELL N6,5
a) cor da tinta nas superfícies externas
RAL 7035
Indicar documento sobre
b) processo de pintura o processo de pintura
4.14
c) material da unidade de potência -
d) material do cubículo de controle -
Indicar documento sobre
e) proteção das partes de aço não pintadas o processo de
tratamento anticorrosivo
Mínimo: 2
Indicar o número de contatos do densímetro para monitoramento de pressão (alarme e desligamento automático/bloqueio)
4.16 (1 para 1º estágio
se o interruptor for tipo SF6.
1 para 2º estágio)
( ) Bar (Máx.)
Pressão do gás - ( ) Bar (Min.)
( ) Bar (Nominal)
( ) Bar 1º estágio
Pressão de atuação do monitor do gás -
( ) Bar 2º estágio
( ) Sim
Dispositivo de alívio de sobrepressão Sim
( ) Não
4.17 Conteúdo máximo de água permitido no gás SF6 novo - ( ) ppm/V
Conteúdo máximo de água permitido no gás SF6 após contato com o equipamento - ( ) ppm/V
( ) Sim
O religador possibilita configuração de abertura ou bloqueio automático pelo sistema de supervisão de pressão? Sim
( ) Não
( ) Sim
O religador é equipado com válvulas de enchimento, drenagem e amostragem de gás? Sim
( ) Não
Pressão relativa do gás SF6 em que a tensão nominal é mantida 0 Bar
Volume total de SF6 - ( )L
Taxa de vazamento máxima anual Menor que 0,5%
10
Os parâmetros tais como tempo de abertura e fechamento, velocidade dos contatos, desgaste dos
contatos e peças devem ser monitorados durante o ensaio e devem permanecer dentro dos
limites especificados. Para teste sob condição de variação de tensão auxiliar, 1000 operações
devem ser feitas com a tensão mínima, e 1000 operações com a tensão máxima.
O número dos equipamentos a serem ensaiados deve ser especificado pelo fabricante antes do
inicio dos ensaios. O inspetor escolherá as amostras no lote fabricado. Se ocorrer uma falha o
equipamento pode ser reparado para permanecer sob ensaio. Pelo menos um equipamento deve
executar 3000 ciclos de operação e, este equipamento, não deverá apresentar falhas de desgaste.
O ensaio pode ser interrompido a qualquer tempo nas regiões de ACEITAÇÃO ou REJEIÇÃO da
Tabela 11. Se o equipamento for rejeitado, a fim de viabilizar nova tentativa de aprovação do
projeto ou de sua melhoria, outro ensaio poderá ser programado.
a) Tem uma taxa de falha constante, ou seja, as falhas ocorrem aleatoriamente e o (s)
equipamento (s) não falha por desgaste;
b) As falhas prematuras foram eliminadas durante os ensaios preliminares executados pelo
fabricante.
a) Testes de hardware;
b) Testes de software;
c) Testes de proteção;
d) Testes de integração com o sistema de supervisão, proteção e controle da subestação.
Estes testes devem ser realizados pelo fabricante do equipamento devendo os custos desse ensaio
especial estar incluso no valor do equipamento. Uma equipe CEMIG deverá acompanhar todos os
testes.
Será dispensada a realização desses testes caso o fornecedor apresente o relatório do ensaio
especial comprovando atendimento aos requisitos desta especificação técnica aprovado pela
CEMIG.
Os contatos principais do religador, bem como as partes blindadas devem ser verificados pelo
Inspetor da Cemig ou seu representante para certificar que estas partes não estão em seu final de
vida útil.
17 Os valores medidos devem ser checados contra as tolerâncias permitidas previamente informadas.
Os ensaios acima mencionados devem ser feitos nos circuitos conectados aos TCs e a fonte
externa de alimentação:
2) Ensaios de Susceptibilidade:
2.1 – Perturbações elétricas de alta frequência, conforme EB 1961, classe de
severidade 2, ou IEC 60255-22-1 classe de severidade III;
2.2 – Perturbações por transitórios rápidos/requisitos de trens de pulsos, conforme
IEC 801-4, classe de severidade IV;
2.3 – Perturbações por campo eletromagnético irradiado, conforme IEC 60255-22-
3, classe de severidade III;
2.4 – Perturbações por descargas eletrostáticas, conforme IEC 60255-22-2, classe
de severidade II.
Após os ensaios, o religador e o sistema de controle devem ser capazes de executar todas as
funções normais sem falhas.
XA
Borne Função
1 +125 Vcc
2 -125 Vcc
3 Terra (GND)
4 +125Vcc Minidsjuntor18
5 -125Vcc Minidisjuntor
6 (Reserva)
7 (Reserva)
8 Fase A
9 Fase B
10 Fase C
11 Neutro
18Os mini-disjuntores utilizados para proteção do circuito de alimentação do controle deverão ter uma
derivação de seus pontos de saída disponibilizados a borne para utilização CEMIG.
XB
Borne Função
12 Abrir Religador
13 Comum
14 Fechar Religador
15 Comum
16 Trip externo
17 Comum
18 Bloquear/Desbloquear Proteção de terra
19 Comum
20 Ativar/Desativar Religamento automático
21 Comum
22 Ativar/Desativar Perfil de proteção alternativo
23 Comum
24 Ativar/Desativar Operação em hotline
25 Comum
26 Bloquear/Desbloquear Fechamento
27 Comum
28 (Reserva)
29 (Reserva)
30 (Reserva)
31 (Reserva)
XC
Borne Função
33 Religador aberto
34 Comum
35 Religador fechado
36 Comum
37 Falha mecânica do religador (Normal/Operou)
38 Comum
39 Falha do controle eletrônico do religador (Normal/Operou)
40 Comum
41 Supervisão do religador (Local/Remoto)
42 Comum
43 Proteção de fase do religador (Normal/Operou)
44 Comum
45 Proteção Geral (Desativada/Ativada)
46 Comum
47 Proteção de terra (Normal/Operou)
48 Comum
49 ERAC - sub/sobre frequência (Normal/Operou)
50 Comum
51 Controle Bloqueado - completou o ciclo de RA (Normal/Operou)
52 Comum
53 Operação em hotline (Desativada/Ativada)
54 Comum
55 Ajuste de proteção - perfil alternativo 1 (Desativado/Ativado)
56 Comum
57 Função proteção de terra (Em serviço/Fora de Serviço)
58 Comum
59 Religamento automático (Em serviço/Fora de Serviço)
60 Comum
61 (Reserva)
62 (Reserva)
63 (Reserva)
64 (Reserva)
XD
Borne Função
33 Religador aberto
34 Comum
35 Religador fechado
36 Comum
37 Falha mecânica do religador (Normal/Operou)
38 Comum
39 Falha do controle eletrônico do religador (Normal/Operou)
40 Comum
41 Supervisão do religador (Local/Remoto)
42 Comum
43 Proteção de fase do religador - vermelha (Normal/Operou)
44 Comum
45 Proteção de fase do religador - azul (Normal/Operou)
46 Comum
47 Proteção de fase do religador - branca (Normal/Operou)
48 Comum
49 Proteção de terra (Normal/Operou)
50 Comum
51 Proteção de sobretensão (Normal/Operou)
52 Proteção de subtensão (Normal/Operou)
53 (Reserva)
54 (Reserva)
55 (Reserva)
56 (Reserva)