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ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS:

UM ESTUDO SOBRE OS NÚMEROS DA EMPRESA MILLENNIUM INORGANIC


CHEMICALS BR

Eduardo Lima, Irati Samaniego, Pablo Sampaio, Roberto Dórea.

Resumo
Este trabalho discute os principais aspectos relacionados à análise das demonstrações
contábeis da Millennium Inorganic Chemicals do Brasil, empresa situada em Camaçari-BA,
que atua desde 1966 com a fabricação de produtos químicos. Para realização do trabalho
foram coletadas informações contábeis do período de 2002 a 2007.
*Deve-se levar em conta que todos os valores analisados estão em milhares.

Palavras chave: demonstrações contábeis, análise, índices de balanço, Millennium.

1 – Caracterização da empresa

Histórico

A Tibrás foi fundada em 1966 pelo grupo Andrade Gutierrez, sendo o único produtor de
dióxido de titânio da América do Sul. A Andrade Gutierrez fez uma parceria com a Bayer em
1971, que durou até a venda para a Millennium. A Bayer era responsável pela parte
operacional e técnica e a Andrade Gutierrez pela parte comercial. Inicialmente, o minério era
comprado na Austrália. No entanto, em 1975 foi descoberta uma jazida na Paraíba, onde
passou a se produzir a ilmênita, matéria-prima para a produção de dióxido de titânio. A
fábrica da Bahia foi instalada em 1971 para produzir 22.000 toneladas ao ano, chegando a
33.000 toneladas em 1980. Em 1983, devido à grande demanda, houve uma ampliação que
aumentou a produção para 50.000 toneladas. A empresa chegou em 1997 com uma
capacidade de 60.000 toneladas (OLIVEIRA, C.; ALMEIDA, D. et al., 2007). A Millennium
Inorganic Chemicals comprou a Tibrás em 1998. Até maio de 2007, a Millennium Inorganic
Chemicals pertencia à Lyondell, quando foi vendida para a Cristal, uma afiliada da Saudi
Arabia’s National Industrialisation Co. (JORNAL DA MÍDIA, 2007).

1
Praças

Fábrica em Camaçari, Bahia (foto da figura 1), mina em Mataraca, Paraíba, e escritório
comercial em São Paulo. O mercado de dióxido de titânio é global. A Millennium é a única
fabricante com planta na América do Sul (SCHWABB, 2007). Existem produtores em
diversos países, como Austrália, Noruega, Ucrânia, Estados Unidos, Índia e China
(INFOMONEY, 2007).

Figura 1 – Fábrica em Camaçari


Fonte: OLIVEIRA, C.; ALMEIDA, D. et al., 2007.

A Millennium Inorganic Chemicals do Brasil faz parte de um grupo internacional maior, com
atuação nos cinco continentes.

Segundo relatório da empresa, 90% da demanda está concentrada no eixo Sul/Sudeste do


Brasil.
Mercado

Segundo dados da ABIQUIM (2007a), o setor químico é o segundo maior em importância na

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formação do PIB industrial do país. O faturamento líqüido do setor em 2006 foi de R$ 177,7
bilhões. O gráfico 1 mostra a divisão do faturamento da indústria por segmento.

Gráfico 2 – Faturamento líqüido por segmento

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Gráfico 3 – Evolução do faturamento líqüido da indústria química
O mercado brasileiro de dióxido de titânio em 2006 foi de 129 mil toneladas, um crescimento
de 4%. Existem tanto importações quanto exportações (ABIQUIM, 2007b). Uma justificativa é
a diferença de qualidade. Importações chinesas de menor qualidade são utilizadas em
produtos de segunda linha. Também há evidência de que os produtos chineses contribuam
com a evasão fiscal de determinados segmentos da cadeia têxtil (ABIQUIM, 2007b). A
expectativa de crescimento da demanda global é de 3% ao ano até 2015 (INFOMONEY,
2007). A participação de mercado da Millennium é estimada entre 40-45% (SCHWABB,
2007).
Operações

Como foi explorado na seção de praças, a maior parte da receita da empresa vem do eixo
Sul/Sudeste. A tabela 3 mostra a distribuição geográfica do consumo.

Tabela 3 – Receita líqüida por mercado

4
Fonte: BOVESPA, 2007.

De maneira condizente com a análise de mercado, a maior parte da demanda está


relacionada ao mercado de tintas. A tabela 4 comprova a relação.

Tabela 4 – Receita líqüida por segmento

Fornecedores

Bahiagás (23%), Caraíba Metais (21%), Dow Química (6,4%) (SCHWABB, 2007).

Clientes

Cromex, Basf, PPG, Tintas Coral, Alpargatas, Trebol, Johnson Cerâmica e Colorobbia
(SCHWABB, 2007). A Cromex é produtora de masterbatches e a PPG é produtora de
corantes (por exemplo, para garrafas).

Participação Acionária

5
6
2 – Demonstrações contábeis da empresa
BP 2002 2003 2004 2005 2006 2007
ATIVO TOTAL 453.038,00 470.039,00 519.995,00 508.830,00 521.103,00 478.230,00
ATIVO CIRCULANTE 140.368,00 141.819,00 184.013,00 167.116,00 164.571,00 139.174,00
Disponibilidades e Aplic. Financeiras 49.555,00 20.306,00 63.759,00 13.848,00 27.459,00 20.052,00
Clientes 40.272,00 53.974,00 56.112,00 68.417,00 56.204,00 44.191,00
Estoques 45.605,00 62.104,00 55.881,00 69.144,00 67.656,00 59.666,00
Outros AC 4.936,00 5.435,00 8.261,00 15.707,00 13.252,00 15.265,00
ATIVO REALIZÁVEL A LP 6.829,00 7.650,00 3.851,00 7.241,00 9.078,00 13.243,00
Com pessoas ligadas - - - - - -
Outros RLP 6.829,00 7.650,00 3.851,00 7.241,00 9.078,00 13.243,00
ATIVO PERMANENTE 305.841,00 320.570,00 332.131,00 334.473,00 347.454,00 325.813,00
Investimentos 5.412,00 6.252,00 8.099,00 8.845,00 6.764,00 6.602,00
Imobilizado 297.677,00 311.836,00 315.934,00 312.580,00 323.118,00 317.903,00
Diferido 2.752,00 2.482,00 8.098,00 13.048,00 17.572,00 1.308,00
Intangível - - - - - -
Outros AP - - - - - -
PASSIVO TOTAL 453.038,00 470.039,00 519.995,00 508.830,00 521.103,00 478.230,00
PASSIVO CIRCULANTE 97.518,00 69.250,00 74.886,00 54.957,00 62.025,00 48.609,00
Fornecedores 25.882,00 28.533,00 22.021,00 20.411,00 18.821,00 23.135,00
Duplicatas Descontadas - - - - - -
Financiamentos (inclui Debêntures) 39.346,00 10.306,00 9.970,00 8.674,00 2.444,00 -
Impostos, Taxas e Contribuições 7.031,00 4.684,00 6.023,00 7.486,00 21.712,00 7.967,00
Adiantamento de Clientes - - - - - -
Provisões Diversas 4.990,00 5.972,00 6.503,00 7.461,00 8.818,00 10.337,00
Outros PC 20.269,00 19.755,00 30.369,00 10.925,00 10.230,00 7.170,00
PASSIVO EXIG. A LONGO PRAZO 38.144,00 31.525,00 32.848,00 42.630,00 34.406,00 22.364,00
Financiamentos 27.408,00 21.883,00 12.450,00 3.989,00 - -
Dívidas com pessoas ligadas 6.785,00 1.792,00 - - - -
Outros ELP 3.951,00 7.850,00 20.398,00 38.641,00 34.406,00 22.364,00
RESULT. DE EXERC. FUTUROS - - - - - -
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 317.376,00 369.264,00 412.261,00 411.243,00 424.672,00 407.257,00
DRE 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Receita Bruta de Vendas/Serviços 355.046,00 373.122,00 429.809,00 403.846,00 367.159,00 347.266,00
(-) Deduções da Receita Bruta (58.334,00) (60.778,00) (85.943,00) (83.309,00) (69.736,00) (50.649,00)
(=) Receita Líquida de Vendas/Serviços 296.712,00 312.344,00 343.866,00 320.537,00 297.423,00 296.617,00
(-) Custo de Bens e/ou Serv. Vendidos (183.392,00) (207.410,00) (235.523,00) (244.931,00) (248.027,00) (260.249,00)
(=) Resultado Bruto 113.320,00 104.934,00 108.343,00 75.606,00 49.396,00 36.368,00
Despesas operac proprias (21.375,00) (29.232,00) (24.083,00) (24.571,00) (24.766,00) (25.829,00)
Despesas com Vendas (10.570,00) (7.561,00) (8.724,00) (10.960,00) (11.428,00) (10.496,00)
Despesas Administrativ (10.805,00) (21.671,00) (15.359,00) (13.611,00) (13.338,00) (15.333,00)
Lucro operac EBIT 91.945,00 75.702,00 84.260,00 51.035,00 24.630,00 10.539,00
Resultado Financeiro (8.587,00) (2.341,00) 1.189,00 (34.868,00) (6.822,00) 1.704,00
Receitas Financeiras 11.140,00 1.487,00 5.074,00 5.966,00 1.115,00 547,00
Desp Fin e Juros s/ Patr (34.740,00) (3.828,00) (3.885,00) (75.769,00) (12.928,00) 1.157,00
Despesas Financeiras (19.727,00) (3.828,00) (3.885,00) (40.834,00) (7.937,00) 1.157,00
Juros s/Patrim Liquido (15.013,00) - - (34.935,00) (4.991,00) -
Outras rec(desp)operac 49,00 539,00 532,00 (42,00) 313,00 449,00
Outras receitas operac 919,00 643,00 646,00 - 313,00 555,00
Outras despesas operac (870,00) (104,00) (114,00) (42,00) - (106,00)
Equivalenc patrimonial 304,00 189,00 234,00 560,00 802,00 814,00
Lucro Operacional 83.711,00 74.089,00 86.215,00 16.685,00 18.923,00 13.506,00
Resultado nao Operac (1.324,00) (5.438,00) (1.318,00) (4.268,00) 86,00 (22.563,00)
Receitas Nao Operac
Despesas Nao Operac
LAIR 82.387,00 68.651,00 84.897,00 12.417,00 19.009,00 (9.057,00)
Provisao impost de rend (31.648,00) (22.132,00) (26.944,00) (8.571,00) (7.238,00) (3.858,00)
IR Diferido - - - 8.820,00 (21,00) 2.167,00
Partic/Contrib Estatut
Participacoes Estatut
Contribuicoes Estatut
Rever Juros s/Patr Liqui - - - 34.935,00 4.991,00 -
Partic acion minoritar
Lucro liquido 50.739,00 46.519,00 57.953,00 47.601,00 16.741,00 (10.748,00)
A partir dos dados coletados referentes ao Balanço Patrimonial e o Demonstrativo de Resultado do Exercício dos anos de
2002 a 2007 da Millennium Inorganic Chemicals do Brasil, pode-se observar alguns aspectos relevantes que possibilitaram a
construção de algumas análises importantes. Para facilitar a essa construção foram utilizadas as análises vertical e horizontal.
3 – Análise Vertical
AV 2002 2003 2004 2005 2006 2007
ATIVO TOTAL 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
ATIVO CIRCULANTE 0,31 0,30 0,35 0,33 0,32 0,29
Disponibilidades e Aplic. Financeiras 0,11 0,04 0,12 0,03 0,05 0,04
Clientes 0,09 0,11 0,11 0,13 0,11 0,09
Estoques 0,10 0,13 0,11 0,14 0,13 0,12
Outros AC 0,01 0,01 0,02 0,03 0,03 0,03
ATIVO REALIZÁVEL A LP 0,02 0,02 0,01 0,01 0,02 0,03
Com pessoas ligadas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros RLP 0,02 0,02 0,01 0,01 0,02 0,03
ATIVO PERMANENTE 0,68 0,68 0,64 0,66 0,67 0,68
Investimentos 0,01 0,01 0,02 0,02 0,01 0,01
Imobilizado 0,66 0,66 0,61 0,61 0,62 0,66
Diferido 0,01 0,01 0,02 0,03 0,03 0,00
Intangível 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros AP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PASSIVO TOTAL 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
PASSIVO CIRCULANTE 0,22 0,15 0,14 0,11 0,12 0,10
Fornecedores 0,06 0,06 0,04 0,04 0,04 0,05
Duplicatas Descontadas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Financiamentos (inclui Debêntures) 0,09 0,02 0,02 0,02 0,00 0,00
Impostos, Taxas e Contribuições 0,02 0,01 0,01 0,01 0,04 0,02
Adiantamento de Clientes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Provisões Diversas 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02
Outros PC 0,04 0,04 0,06 0,02 0,02 0,01
PASSIVO EXIG. A LONGO PRAZO 0,08 0,07 0,06 0,08 0,07 0,05
Financiamentos 0,06 0,05 0,02 0,01 0,00 0,00
Dívidas com pessoas ligadas 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros ELP 0,01 0,02 0,04 0,08 0,07 0,05
RESULT. DE EXERC. FUTUROS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 0,70 0,79 0,79 0,81 0,81 0,85

Análise Vertical do Balanço Patrimonial


 A partir desta análise pode-se observar que a maior parte do Ativo se concentra no Ativo Permanente, uma média de
67% durante o período analisado, o que é natural se considerarmos o setor que se encontra a Millennium que exige um
volume imobilizado muito alto;
 Pode-se notar que a proporção do Patrimônio Liquido com relação ao Passivo Total gira em torno de 80%, o que
demonstra que a menor parte do Capital é financiado por Terceiros, diminuindo as despesas financeiras e os riscos da
empresa;
 O Ativo Circulante representa cerca de 30% do Ativo Total, desses 30% um terço é formado pelo estoque e um terço
por clientes;
 A proporção dos impostos, Taxas e Contribuições com relação ao Passivo Circulante atinge um volume muito alto no
ano de 2006 chegando a atingir 35%, não pode-se afirmar qual foi o motivo que levou a esse aumento, mas poderia ser
justificado pelo pagamento de impostos atrasados e possíveis multas.
AV 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Receita Bruta de Vendas/Serviços 1,20 1,19 1,25 1,26 1,23 1,17
(-) Deduções da Receita Bruta -0,20 -0,19 -0,25 -0,26 -0,23 -0,17
(=) Receita Líquida de Vendas/Serviços 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
(-) Custo de Bens e/ou Serv. Vendidos -0,62 -0,66 -0,68 -0,76 -0,83 -0,88
(=) Resultado Bruto 0,38 0,34 0,32 0,24 0,17 0,12
Despesas operac proprias -0,07 -0,09 -0,07 -0,08 -0,08 -0,09
Despesas com Vendas -0,04 -0,02 -0,03 -0,03 -0,04 -0,04
Despesas Administrativ -0,04 -0,07 -0,04 -0,04 -0,04 -0,05
Lucro operac EBIT 0,31 0,24 0,25 0,16 0,08 0,04
Resultado Financeiro -0,03 -0,01 0,00 -0,11 -0,02 0,01
Receitas Financeiras 0,04 0,00 0,01 0,02 0,00 0,00
Desp Fin e Juros s/ Patr -0,12 -0,01 -0,01 -0,24 -0,04 0,00
Despesas Financeiras -0,07 -0,01 -0,01 -0,13 -0,03 0,00
Juros s/Patrim Liquido -0,05 0,00 0,00 -0,11 -0,02 0,00
Outras rec(desp)operac 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outras receitas operac 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outras despesas operac 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Equivalenc patrimonial 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Lucro Operacional 0,28 0,24 0,25 0,05 0,06 0,05
Resultado nao Operac 0,00 -0,02 0,00 -0,01 0,00 -0,08
Receitas Nao Operac 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Despesas Nao Operac 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
LAIR 0,28 0,22 0,25 0,04 0,06 -0,03
Provisao impost de rend -0,11 -0,07 -0,08 -0,03 -0,02 -0,01
Lucro liquido 0,17 0,15 0,17 0,15 0,06 -0,04
4 – Análise Horizontal
AH 2002 2003 2004 2005 2006 2007
ATIVO TOTAL 100,00 103,75 114,78 112,32 115,02 105,56
ATIVO CIRCULANTE 100,00 101,03 131,09 119,06 117,24 99,15
Disponibilidades e Aplic. Financeiras 100,00 40,98 128,66 27,94 55,41 40,46
Clientes 100,00 134,02 139,33 169,89 139,56 109,73
Estoques 100,00 136,18 122,53 151,61 148,35 130,83
Outros AC 100,00 110,11 167,36 318,21 268,48 309,26
ATIVO REALIZÁVEL A LP 100,00 112,02 56,39 106,03 132,93 193,92
Com pessoas ligadas
Outros RLP 100,00 112,02 56,39 106,03 132,93 193,92
ATIVO PERMANENTE 100,00 104,82 108,60 109,36 113,61 106,53
Investimentos 100,00 115,52 149,65 163,43 124,98 121,99
Imobilizado 100,00 104,76 106,13 105,01 108,55 106,79
Diferido 100,00 90,19 294,26 474,13 638,52 47,53
Intangível
Outros AP
PASSIVO TOTAL 100,00 103,75 114,78 112,32 115,02 105,56
PASSIVO CIRCULANTE 100,00 71,01 76,79 56,36 63,60 49,85
Fornecedores 100,00 110,24 85,08 78,86 72,72 89,39
Duplicatas Descontadas
Financiamentos (inclui Debêntures) 100,00 26,19 25,34 22,05 6,21 0,00
Impostos, Taxas e Contribuições 100,00 66,62 85,66 106,47 308,80 113,31
Adiantamento de Clientes
Provisões Diversas 100,00 119,68 130,32 149,52 176,71 207,15
Outros PC 100,00 97,46 149,83 53,90 50,47 35,37
PASSIVO EXIG. A LONGO PRAZO 100,00 82,65 86,12 111,76 90,20 58,63
Financiamentos 100,00 79,84 45,42 14,55 0,00 0,00
Dívidas com pessoas ligadas 100,00 26,41 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros ELP 100,00 198,68 516,27 978,01 870,82 566,03
RESULT. DE EXERC. FUTUROS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 100,00 116,35 129,90 129,58 133,81 128,32

Análise Horizontal do Balanço Patrimonial


 O Total do Passivo Circulante sofre uma redução durante o período analisado, chegando a diminuir cerca de 50% até 2007, o que
influencia no aumento do Capital de Giro e na solvência da empresa. Fato que será mais bem abordado quando os índices de
liquidez forem analisados;
 Houve uma significativa redução dos Financiamentos de longo prazo, passando de R$27.408 em 2002 para zero a partir de 2006;
 Apesar da redução nos Financiamentos de Longo Prazo, houve aumento nos Outros Exigíveis a Longo Prazo evoluindo de
R$3.951 em 2002 até atingir o pico de 38.641 em 2005. Pode-se inferir que ao invés de quitar suas dívidas de longo prazo a
empresa apenas as transferiu para esta conta, e por se tratar da conta Outros fica difícil afirmar suas origens;
 Pode-se pensar que a redução dos Financiamentos de Longo Prazo implicaria no aumento da dívida de Curto Prazo (como se a
dívida apenas tivesse chegando ao prazo final de pagamento), mas não foi o caso. Os financiamentos de curto prazo também
foram reduzidos gradativamente ao longo dos anos estudados, saindo de R$39.346 em 2002 até zerar em 2007. Isso implica na
redução das despesas financeiras da Millennium e consequentemente na melhora da saúde financeira da organização;
 Outra conta que necessita ser analisada é a dos Outros Passivos Circulantes, além de possuir números expressivos, ela sofre
oscilações durante os anos analisados, saltando de uma média de aproximadamente R$20.000 nos dois primeiros anos para
R$30.369 em 2004. Esta é uma conta que precisa de uma atenção especial, pois tem forte influência na saúde financeira da
empresa e não pode ser analisada de forma precisa por se tratar de Outros;
 Outro ponto interessante na evolução dos valores do Balanço Patrimonial foi o fato dos Impostos, Taxas e Contribuições ter tido
um valor em 2006 mais de três vezes maior que a média dos outros anos (R$6.638);
 Os valores das Provisões Diversas no Passivo Circulante evoluíram ao longo dos anos chegando em 2007 com um valor duas
vezes maior que em 2002;
 Com relação aos Ativos, as contas que possuem oscilações significativas durante os anos analisados são Outros Ativos
Circulantes e Ativo Diferido. Os Outros Ativos Circulantes aumentam expressivamente, chegando em 2005 a atingir um valor três
vezes maior do que o de 2002 e o Ativo Diferido cresce ao ponto de alcançar em 2006 um valor seis vezes maior que o de 2002.
AH 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Receita Bruta de Vendas/Serviços 1,00 1,05 1,21 1,14 1,03 0,98
(-) Deduções da Receita Bruta 1,00 1,04 1,47 1,43 1,20 0,87
(=) Receita Líquida de Vendas/Serviços 1,00 1,05 1,16 1,08 1,00 1,00
(-) Custo de Bens e/ou Serv. Vendidos 1,00 1,13 1,28 1,34 1,35 1,42
(=) Resultado Bruto 1,00 0,93 0,96 0,67 0,44 0,32
Despesas operac proprias 1,00 1,37 1,13 1,15 1,16 1,21
Despesas com Vendas 1,00 0,72 0,83 1,04 1,08 0,99
Despesas Administrativ 1,00 2,01 1,42 1,26 1,23 1,42
Lucro operac EBIT 1,00 0,82 0,92 0,56 0,27 0,11
Resultado Financeiro 1,00 0,27 -0,14 4,06 0,79 -0,20
Receitas Financeiras 1,00 0,13 0,46 0,54 0,10 0,05
Desp Fin e Juros s/ Patr 1,00 0,11 0,11 2,18 0,37 -0,03
Despesas Financeiras 1,00 0,19 0,20 2,07 0,40 -0,06
Juros s/Patrim Liquido 1,00 0,00 0,00 2,33 0,33 0,00
Outras rec(desp)operac 1,00 11,00 10,86 -0,86 6,39 9,16
Outras receitas operac 1,00 0,70 0,70 0,00 0,34 0,60
Outras despesas operac 1,00 0,12 0,13 0,05 0,00 0,12
Equivalenc patrimonial 1,00 0,62 0,77 1,84 2,64 2,68
Lucro Operacional 1,00 0,89 1,03 0,20 0,23 0,16
Resultado nao Operac 1,00 4,11 1,00 3,22 -0,06 17,04
Receitas Nao Operac
Despesas Nao Operac
LAIR 1,00 0,83 1,03 0,15 0,23 -0,11
Provisao impost de rend 1,00 0,70 0,85 0,27 0,23 0,12
Lucro liquido 1,00 0,92 1,14 0,94 0,33 -0,21

Análise Vertical e Horizontal do DRE


 Pode-se perceber que as receitas da Millennium cresceram até 2004 (saindo de R$355.046 até atingir R$429.809) e se
reduzem a partir de 2005 chegando em 2007 ao valor de R$347.266, menor valor dentre os anos analisados;
 Um ponto crítico observado nas análises vertical e horizontal do DRE foi o crescimento dos custos dos produtos
vendidos. Sua proporção em relação à receita líquida foi aumentando gradativamente, em 2002 era de 62%, em 2003
de 66%, em 2004 de 68%, até atingir 88% em 2007, o que demonstra uma diminuição na eficiência operacional da
empresa, que vai impactar diretamente nos resultados alcançados;
 Pode-se observar que o Lucro Líquido atinge seu melhor resultado em 2004 (R$57.953). Alguns fatores influenciaram
esse resultado como o fato de ter sido o ano em que a Millennium obteve seu maior faturamento (R$429.809) e um dos
únicos anos com o Resultado Financeiro positivo;
 Seguindo a mesma análise, observa-se também que 2007 foi o ano que apresentou o pior resultado, com um prejuízo
de R$10.748. Acredita-se que os principais fatores que influenciaram neste resultado foi o grande valor pago com os
Resultados Não Operacionais e principalmente os Custos com os Produtos Fabricados;
 Com relação ao Resultado Financeiro, pode-se notar que oscila muito ao longo dos anos, chegando a atingir um valor
extremamente baixo em 2005 (R$34.868) principalmente devido ao alto volume das despesas financeiras. E atinge
resultados positivos nos anos de 2004 e 2007;
 Um outro valor que merece uma reflexão é o montante do Resultado Não Operacional no ano de 2007 que atinge a
quantia de R$22.563, valor dez vezes maior que a média dos anos anteriores. Esse resultado foi preponderante na
formação do prejuízo auferido pela Millennium neste ano;
 Outro valor que cresce muito de um ano para o outro é o das Despesas Administrativas, que dobram do ano de 2003
para o seguinte, saltando de R$10.805 para R$21.671. Esse aumento deve ser justificado pela Administração já que
não é normal que tal categoria sofra mudanças tão drásticas como o ocorrido.
5 – Análise por índices

Indicadores de Liquidez
Pode-se identificar que no geral, os indicadores de liquidez evoluem ao longo dos anos,
demonstrando que a Millennium adquire uma maior solvência com o tempo. Principalmente
devido à expressiva redução dos empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo, que
em 2002 foram de R$39.346,00 (no curto prazo) e R$27.408,00 (no longo prazo) e ao longo
do tempo se reduzem chegando à zero em 2007.

INDICADORES DE LIQUIDEZ
LIQUIDEZ GERAL 1,09 1,48 1,74 1,79 1,80 2,15
LIQUIDEZ CORRENTE 1,44 2,05 2,46 3,04 2,65 2,86
LIQUIDEZ SECA 0,97 1,15 1,71 1,78 1,56 1,64
LIQUIDEZ IMEDIATA 0,51 0,29 0,85 0,25 0,44 0,41

Liquidez Geral
Analisando os índices individualmente, percebe-se que o indicador de liquidez geral evoluiu
crescentemente ao longo dos anos, chegando em 2007 com praticamente o dobro do índice
de 2002, um resultado muito bom. Isso demonstra que em 2002 a empresa obtinha R$1,09 a
receber para cada R$1,00 a pagar e que em 2007 esse número passa para R$2,15 a receber
para cada R$1,00 a pagar.

Liquidez Corrente
Este índice avalia a relação entre Ativo Circulante e Passivo Circulante, e pode-se observar
que houve uma evolução até o ano de 2005, quando o índice atinge seu pico no valor de
3,04, e uma pequena queda em 2006 retomando o crescimento em 2007. Essa queda em
2006 se deve ao grande valor pago em impostos, taxas e contribuições que salta de um valor
médio de R$7.000 para uma expressiva quantia de R$21.712. Se comparado com os índices
do setor, nota-se que a Millennium possui uma liquidez corrente muito maior, chegando a ser
quase duas vezes maior em todos os anos.
Indicadores do Setor - Química Básica
  2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Liquidez Corrente 1,32 1,23 0,88 1,03 1,2 1,46 1,49 1,43
Liquidez Seca 1,09 0,95 0,68 0,79 0,86 1,07 1,08 1,1
Fonte: www.institutoassaf.com.br
Liquidez Seca
Este índice de liquidez se diferencia dos demais por desconsiderar o estoque, fato que
influencia diretamente nos resultados obtidos, mas que mesmo assim não comprometeram a
solvência da Millennium nesses anos, apenas em 2002 o índice foi menor que 1,00
significando que os Passivos Circulantes foram maiores que os Ativos Circulantes (excluindo
os estoques). Comparando com os dados do setor observa-se que a liquidez seca na
Millennium foi maior em todos os anos analisados.

Liquidez Imediata
É o índice que representa o valor que a empresa dispõe imediatamente para quitar suas
dívidas de curto prazo, por isso é bem conservador e possui os valores mais críticos. Este foi
o único índice de liquidez que se comportou diferente dos demais, oscilando bastante ao
longo dos anos. O ano com o melhor índice foi o de 2004 (0,85) e o pior o de 2005 (0,25),
devido ao alto valor das disponibilidades financeiras de 2004 no valor de R$63.759,00
comparado com apenas R$13.848,00 no ano seguinte. Os valores encontrados demonstram
que em nenhum dos a Millennium seria capaz de saldar suas dívidas com os recursos já
disponíveis.

Indicadores de Estrutura de Capital


De acordo com os valores obtidos, pode-se observar uma redução dos índices ao longo dos
anos, o que ao contrário dos índices de liquidez, é positivo para empresa, pois significa que
seu endividamento esta reduzindo. Mas explicaremos mais detalhadamente isto a partir da
análise de cada indicador.

INDICADORES DE ESTRUTURA DE CAPITAL


PART. DE CAPITAL DE TERCEIROS 0,43 0,27 0,26 0,24 0,23 0,17
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO 0,72 0,69 0,70 0,56 0,64 0,68
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIM. LÍQUIDO 0,96 0,87 0,81 0,81 0,82 0,80
IMOB. DOS RECUR. NÃO CORRENTES 0,86 0,80 0,75 0,74 0,76 0,76

Participação de Capital de Terceiros


Analisa a proporção entre o valor do Capital de Terceiros e o Patrimônio Liquido. No caso da
Millennium pode-se observar que este índice se reduz ao longo dos anos, principalmente de
2002 para 2003, quando cai de 0,43 para 0,27, pois o Patrimônio Liquido aumentou 16,35%
e o Capital de Terceiros cai cerca de 35% (vide Análise Horizontal).
De acordo com os índices apresentados pode-se concluir que a grande maioria dos recursos
da empresa são oriundos do Patrimônio Liquido o que implica na redução do pagamento de
juros e um menor risco. Mas em contrapartida, diminui a rentabilidade do capital (ROE) a
partir do momento em que o ROI é maior que a taxa de juros paga para amortizar a utilização
do capital de terceiros. Ou seja, quando a rentabilidade do negócio é maior do que os juros
pagos é vantajoso obter recursos de terceiros, o que não significa dizer que todo o capital
deve ser financiado, é necessário analisar outros fatores como o risco proveniente disto.

Composição do Endividamento
Este índice relaciona o Passivo Circulante com o Exigível a Longo Prazo, demonstrando do
total das dividas qual o volume deve ser pago a curto prazo. No caso da Millennium, pode-se
notar que praticamente se mantêm estável nos três primeiros anos e sofre uma queda em
2005 (de 0,7 para 0,56) e cresce em 2006 (0,64) e retorna a praticamente o mesmo patamar
em 2007 (0,68). Estes dados demonstram que a maior parte do endividamento se concentra
no curto prazo, o que pode prejudicar a liquidez da empresa, mas não foi o caso da
Millennium. Em 2005 ele possui o melhor resultado, pois foi o ano com o maior Exigível a
Longo Prazo no valor de R$42.630,00, dez mil a mais que o ano anterior e um Passivo
Circulante de R$54.957,00 o segundo menor entre todos os anos e cerca de vinte mil a
menos que o ano anterior.

Imobilização do Patrimônio Liquido


Este índice relaciona o Ativo Imobilizado e o Patrimônio Liquido. Através dele pode-se notar
que a grande maioria dos recursos oriundos do Patrimônio Liquido da Millennium estão
aplicados no Ativo Imobilizado, o que significa dizer que a maior parte do capital esta preso,
caso a empresa necessite de capital para quitar dividas de curto prazo ou passar por alguma
crise estará mais vulnerável, ou seja, sua solvência está prejudicada. Este índice ao longo
dos anos sofre uma redução, passando de 0,96 em 2002 para 0,8 em 2007, condizente com
a evolução da solvência demonstrada pelos índices de liquidez. Os altos índices da
Millennium se devem ao grande volume do seu Ativo Imobilizado, uma média de
aproximadamente R$315.000,00, que condizem com seu ramo de atuação, por se tratar de
uma indústria química que necessita de uma grande planta produtiva.

Índice de Imobilização do Patrimônio Liquido


Este índice se assemelha muito ao anterior, o que o diferencia é o fato de analisar o quanto
dos recursos de longo prazo (não correntes) estão imobilizados. No caso da Millennium ele
sofre uma pequena redução no período analisado, saindo de 0,86 em 2002 até chegar em
0,76 em 2007. Como foi ponderado anteriormente, é um índice relativamente alto, mas se
considerarmos o ramo de atuação da empresa está de acordo.

Indicadores de Rentabilidade
INDICADORES DE RENTABILIDADE
GIRO DO ATIVO 0,68 0,69 0,62 0,58 0,59
MARGEM LÍQUIDA 17,10 14,89 16,85 14,85 5,63 (3,62)
RENTABILIDADE DOS ATIVOS (ROA ou ROI) 10,08 11,71 9,25 3,25 (2,15)
RENTABILIDADE DO PL (ROE) 13,55 14,83 11,56 4,01 (2,58)

Giro do Ativo
Através da análise do giro do ativo pode-se perceber o quanto do ativo se “renovou” em
relação às vendas. Este índice está muito relacionado com o setor que a organização atua,
algumas empresas, como os supermercados, possuem um giro de ativos muito alto, já outros
setores como a indústria química já possui índices mais baixos. Por isso não pode-se afirmar
que o índice do giro do ativo da Millennium é pequeno, mas pode-se analisá-lo diante da sua
evolução. Pode-se notar que este indicador foi reduzindo ao longo dos anos, partindo de 0,68
em 2002 até chegar a 0,58 em 2007, sugerindo assim uma piora na performance operacional
da empresa.
Indicadores do Setor - Química Básica
  2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Giro do Ativo 0,89 0,77 0,66 0,92 1,09 1 0,99 1,13
Fonte: www.institutoassaf.com.br

Margem Líquida
A margem líquida relaciona o Lucro Liquido com as Vendas Líquidas, por exemplo, em 2002
o resultado obtido pela Millennium foi de 17.2, o que significa dizer que a cada R$100,00 em
vendas liquidas R$17,20 virou Lucro Liquido. Analisando os dados pode-se concluir que de
2002 a 2005 o índice se manteve praticamente o mesmo, mas a partir de 2006 sofreu uma
grande redução, de uma média de 15.92 para 5.63 em 2006 e -3.62 em 2007. Esses
resultados não são favoráveis e ressaltam a importância da Millennium se preocupar com
suas operações para reverter este quadro.
Rentabilidade dos Ativos (ROA ou ROI)
Este indicador relaciona o Lucro Liquido com os Ativos Totais, avaliando a rentabilidade da
operação como um todo. No caso da Millennium pode-se notar que o ROI sofreu grande
redução durante o período analisado, chegando em 2007 a auferir prejuízos, influenciado
pela queda nas receitas e principalmente pela diminuição da sua eficiência operacional, pois
no ano de 2007 o custo das mercadorias vendidas passa a equivaler a 88% da receita líquida
enquanto em 2002 essa relação era de 62%.

Rentabilidade do PL (ROE)
O ROE analisa a relação entre o Lucro Líquido e o Patrimônio Liquido, ou seja, avalia a
rentabilidade do capital próprio. No caso estudado é possível notar que este índice sofreu
uma redução ao longo dos anos, atingindo em 2007 o valor de -2.58, o que significa que a
empresa apresentou prejuízo neste ano. Comparando com a média do setor, pode-se
concluir que a Millennium obteve resultados aquém do auferido, somente no ano de 2005
conseguiu se igualar (9,25% e o setor 9%).
Indicadores do Setor - Química Básica
  2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
ROE 2% -11,50% 12,40% 23,50% 15,40% 9% 7,80% 7,50%
Empresas com Resultado
Liquido + 78% 47% 47% 82% 88% 79% 71%  

6 – Síntese da análise
Apesar da Millennium possuir bons índices de liquidez e de endividamento, os indicadores de
rentabilidade demonstram que os resultados obtidos estão a baixo dos auferidos pelo setor e
estão reduzindo ao longo dos anos. Alguns fatores influenciaram essa redução, entre eles,
destacamos a queda no faturamento, e principalmente o grande aumento dos Custos dos
Produtos Fabricados. É necessário identificar as causas da diminuição da eficiência
operacional para conseguir reverter esse quadro, buscando ao máximo reduzir os custos e
aumentar as receitas.
Referências
ADVFN Brasil. Milennium (Vista (TIBR5)). Disponível em:
http://br.advfn.com/p.php?pid=qkquote&symbol=BOV%5ETIBR5.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA QUÍMICA - ABIQUIM. ABIQUIM. Disponível


em:
http://www.abiquim.org.br/conteudo.asp?princ=abi.

BOVESPA. Millennium Inorganic Chemicals BR S.A.. Disponível em:


http://www.bovespa.com.br/Empresas/InformacoesEmpresas/ExecutaAcaoConsultaInfoE
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CRISTAL GLOBAL. Welcome to Millennium Inorganic Chemicals. Disponível em:


http://www.millenniumchem.com.

OLIVEIRA, C.; ALMEIDA, D. et al. A Evolução da Estratégia Empresarial no Caso


Tibrás/Millennium. Disponível em:
http://www.adm.ufba.br/pub/publicacao/6/CPA/2003/77/evolucao_da_estrategia.pdf.

SCHWABB. Millennium. Carteira de Investimento em Ações. Disponível em:


http://carteiradeinvestimento.wordpress.com/estudo-de-casos/estudo-millenium.

YAHOO! FINANCE. Resumo para Millennium -PNA. Disponível em:


http://br.finance.yahoo.com/q?s=TIBR5.SA.

ASSAF. Tabela dos Indicadores Contábeis do Setor da Indústria Química em:


http://www.assaf.com.br

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