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c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA
no 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o
c) à pesca amadora;
e) à dessedentação de animais.
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
e) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam
ingeridas cruas sem remoção de película, e à irrigação de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais
a) à pesca amadora;
Art. 14. As águas doces de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões: - condições de qualidade de
água:
a) não verificação de efeito tóxico crônico a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão
ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais renomadas, comprovado
pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente reconhecido.
g) coliformes termotolerantes: para o uso de recreação de contato primário deverão ser obedecidos os padrões de
qualidade de balneabilidade.
Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 200 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em
80% ou mais, de pelo menos 6 amostras, coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral. A E.
Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites
estabelecidos pelo órgão ambiental competente;
V - fenóis totais (substâncias que reagem com 4 - aminoantipirina) até 1,0 mg/L de C6H5OH; VI - OD, superior a
2,0 mg/L O2 em qualquer amostra;
a) não verificação de efeito tóxico crônico a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão
ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais renomadas, comprovado
CONAMA no 274, de 2000. Para o cultivo de moluscos bivalves destinados à alimentação humana, a média
não deverá exceder 43 por 100 mililitros, e o percentil 90% não deverá ultrapassar 88 coliformes termotolerantes
por 100 mililitros. Esses índices deverão ser mantidos em monitoramento anual com um mínimo de 5 amostras.
Para a irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam
ingeridas cruas sem remoção de película, bem como para a irrigação de parques, jardins, campos de esporte e lazer,
com os quais o público possa vir a ter contato direto, não deverá ser excedido o valor de 200 coliformes
Para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 1.000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros
em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral. A E.
coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites
Art. 22. Aplicam-se às águas salobras de classe 2 as condições e padrões de qualidade da classe 1, previstos no
a) não verificação de efeito tóxico agudo a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão
ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais renomadas, comprovado
d) coliformes termotolerantes: não deverá ser excedido um limite de 2500 por 100 mililitros em 80% ou
mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral. A E.coli
poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites
I - pH: 5 a 9;
virtualmente ausentes;
VII - coliformes termotolerantes: não deverá ser excedido um limite de 4.000 coliformes termotolerantes por 100
mL em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral.
A E. Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites
a) não verificação de efeito tóxico crônico a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão
ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais renomadas, comprovado
g) coliformes termolerantes: para o uso de recreação de contato primário.Para o cultivo de moluscos bivalves
de 15 amostras coletadas no mesmo local, não deverá exceder 43 por 100 mililitros, e o percentil 90% não
deverá ultrapassar 88 coliformes termolerantes por 100 mililitros. Esses índices deverão ser mantidos em
monitoramento anual com um mínimo de 5 amostras. Para os demais usos não deverá ser excedido um limite de
1.000 coliformes termolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o
período de um ano, com periodicidade bimestral. A E. Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro
coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente;
j) pH: 6,5 a 8,5, não devendo haver uma mudança do pH natural maior do que 0,2 unidade.
Art 19. Aplicam-se às águas salinas de classe 2 as condições e padrões de qualidade da classe 1, previstos no
a) não verificação de efeito tóxico agudo a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão
ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais renomadas, comprovado
b) coliformes termotolerantes: não deverá ser excedido um limite de 2500 por 100 mililitros em 80% ou mais de
pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral. A E. Coli poderá ser
determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo
c) carbono orgânico total: até 5,00 mg/L, como C; e d) OD, em qualquer amostra, não inferior a 5,0 mg/L O2.
VI - coliformes termotolerantes: não deverá ser excedido um limite de 4.000 coliformes termotolerantes por 100
mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano, com freqüência
bimestral. A E. Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo
IX - pH: 6,5 a 8,5 não devendo haver uma mudança do pH natural maior do que 0,2 unidades
1) Preliminar - que emprega principalmente processos físicos com objetivo de remover sólidos grosseiros e em
2) Primário - empregado para a remoção ulterior de sólidos em suspensão, assim como parte da carga orgânica ou
3) Secundário - empregado para a remoção de sólidos dissolvidos orgânicos. Os processos mais utilizados nesse
• biodigestores de lodo:
Restos de alimentos, resíduos da pecuária e da agricultura e até dejetos são matéria orgânica que podem virar
biogás. O processo, conhecido como biodigestão, aproveita a ação das bactérias que se alimentam dessas
substâncias em ambientes sem oxigênio e transformam tudo em gases como metano, dióxido de carbono e
oxigênio. Esses gases, quando injetados em grupogeradores, servem tanto para gerar energia térmica quanto
eletricidade. Em uma estação de tratamento de água, as bactérias estão presentes e produzem os gases que, muitas
• lagoas anaeróbias:
As lagoas são profundas, entre 3 e 5 metros, para reduzir a penetração de luz nas camadas inferiores. Além disso,
é lançada uma grande carga de matéria orgânica, para que o oxigênio consumido seja várias vezes maior que o
produzido.
• fossas sépticas:
As fossas sépticas (português brasileiro) ou séticas (português europeu) [a] são unidades de tratamento primário de
esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no
esgoto. É uma maneira simples e barata de disposição dos esgotos indicada, sobretudo, para a zona rural ou
residências isoladas. Todavia, o tratamento não é completo como numa estação de tratamento de esgotos.
O esgoto in natura deve ser lançado em um tanque ou em uma fossa para que com o menor fluxo da água, a parte
sólida possa se depositar, liberando a parte líquida. Uma vez feito isso bactérias anaeróbias agem sobre a parte
sólida do esgoto decompondo-o. Esta decomposição é importante pois torna o esgoto residual com menor
quantidade de matéria orgânica pois a fossa remove cerca de 40 % da demanda biológica de oxigênio e o mesmo
agora pode ser lançado de volta à natureza, com menor prejuízo à mesma.
Devido a possibilidade da presença de organismos patogênicos, a parte sólida deve ser retirada, através de um
caminhão limpa-fossas e transportada para um aterro sanitário nas zonas urbanas e enterrada na zonas rurais.
O tratamento ocorre em duas etapas. Na primeira, as moléculas da matéria orgânica são quebradas e transformadas
em estruturas mais simples. Já na segunda, a matéria orgânica é convertida em metano, gás carbônico e água.
3.2) Aeróbios, que empregam microrganismos aeróbios com a necessidade de fornecimento constante de oxigênio
dissolvido no líquido. Os processos mais usados são lagoas de estabilização, fotossintéticas, lagoas aeradas, lodos
ativados nas diversas variantes, biodisco, filtros biológicos e sistemas MBR entre outros;
4) Terciário - utilizado para permitir qualidade adequada ao reuso no efluente final, com remoção total de
matéria orgânica (COT) e nutrientes, poluentes específicos, sais dissolvidos, turbidez, cor, odor, sabor, colóides,
dureza e o quanto mais possa limitar o potencial de reuso do efluente em questão, empregando-se para tal filtros
Processos físicos
São os processos que removem os sólidos em suspensão sedimentáveis e flutuantes através de separações físicas,
tais como gradeamento, peneiramento, caixas separadoras de óleos e gorduras, sedimentação e flotação.
Os processos físicos também removem a matéria orgânica e inorgânica em suspensão coloidal e reduzem ou
(microfiltração e ultrafiltração). Os processos físicos também são utilizados com a finalidade de desinfecção, tais
Processos químicos
Utilizam produtos químicos em seu processo, tais como: agentes de coagulação, floculação, neutralização de pH,
oxidação, redução e desinfecção em diferentes etapas dos sistemas de tratamento. Conseguem remover os
poluentes por meio de reações químicas, além de condicionar a mistura de efluentes que será tratada nos processos
subsequentes.
Eletrocoagulação (remove matéria orgânica, incluindo compostos coloidais, corantes e óleos/ gorduras);
Precipitação de fosfatos e outros sais (remoção de nutrientes), pela adição de coagulantes químicos compostos de
ferro e ou alumínio;
Oxidação de cianetos;
Troca iônica.
Processos biológicos
O tratamento biológico de esgotos e efluentes industriais tem o objetivo de remover a matéria orgânica dissolvida
• Processos aeróbios, que são representados por lodos ativados e suas variantes, tais como, aeração prolongada,
• Processos facultativos, que são realizados pela utilização de biofilmes (filtros biológicos, biodiscos e
Gradeamentos: etapa inicial onde resíduos sólidos maiores (gradeamento grosso), e resíduos sólidos menores
Desarenação: neste momento, a areia em suspensão no esgoto vai para o fundo do tanque, enquanto os materiais
Peneira rotativa: depois da formação do lodo por decantação, um processo de centrifugação separa a fase sólida da
mistura em uma espécie de peneira, permitindo que o líquido seja armazenado em tanques;
Digestão anaeróbica: nesta fase o objetivo é a estabilização da mistura por meio de processos químicos que atuam
Tanque de aeração: através de um processo químico específico, os resíduos orgânicos são transformados em gás
carbônico, fazendo com que a matéria ali contida sirva de alimento para microrganismos que ajudarão na
decomposição de resíduos;
Decantador secundário: mais uma fase de decantação, onde a matéria sólida no lodo é reduzida;
Adensamento do lodo: o lodo é filtrado aqui, para que se retire mais uma parte da matéria sólida da mistura;
Condicionamento químico do lodo: o lodo é coagulado e desidratado, deixando apenas a parte sólida do
Filtro prensa de placas: o restante do líquido é extraído através de um processo de compressão mecânica sobre a
Secador térmico: na fase final, o material é exposto a altas temperaturas, o que força a evaporação de qualquer
Tipos de tratamento
Lodo ativado: É um tratamento biológico utilizado nas estações de maior capacidade de tratamento. O processo
convencional tem como objetivo a remoção da matéria orgânica com uma eficiência de aproximadamente 90% e
Na fase líquida, após o processo de decantação e degradação da matéria orgânica em tanques de aeração, o
A fase sólida diz respeito ao tratamento e disposição da massa biológica, chamada de lodo gerada durante o
tratamento. Nesta etapa do tratamento são adicionados produtos químicos ao lodo para condicionamento e
desaguamento e disposição em centrífugas ou filtros prensas para aumentar o teor de sólidos para transporte e
má sedimentação de lodo. Já no caso de valores entre 8,0 – 10,0, a transparência da água será
• Nutrientes: Para que o tratamento de efluentes seja eficiente, como regra geral a relação mássica entre os
Ou seja, para cada 100g de matéria orgânica (DBO) presente no efluente, são necessários 5g de nitrogênio (N) e
1g de fósforo (P). A falta de nutrientes N / P ocasionará a formação de flocos dispersos e crescimento de bactérias
filamentosas, o que prejudicará a eficiência do tratamento do efluente. Assim, a adição de nutrientes (produtos a
base P e/ou N) pode ser necessário para garantir a performance do processo de tratamento biológico.
Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (RAFA) – É um reator fechado. O tratamento biológico ocorre por
processo anaeróbio, isto é, sem oxigênio. A decomposição da matéria orgânica é feita por microorganismos
presentes num manto de lodo. O esgoto sai da parte de baixo do reator e passa pela camada de lodo que atua como
um filtro. A eficiência atinge de 65% a 75% e, por isso, é necessário um tratamento complementar que pode ser
Lagoa facultativa – Tem de 1,5 a 3 metros de profundidade. O termo "facultativo" refere-se à mistura de condições
aeróbias e anaeróbias (com e sem oxigenação). Em lagoas facultativas, as condições aeróbias são mantidas nas
camadas superiores das águas, enquanto as condições anaeróbias predominam em camadas próximas ao fundo da
lagoa.
Embora parte do oxigênio necessário para manter as camadas superiores aeróbias seja fornecido pelo ambiente
externo, a maior parte vem da fotossíntese das algas, que crescem naturalmente em águas com grandes quantidades
de nutrientes e energia da luz solar. As bactérias que vivem nas lagoas utilizam o oxigênio produzido pelas algas
para oxidar a matéria orgânica. Um dos produtos finais desse processo é o gás carbônico, que é utilizado pelas
algas na sua fotossíntese. Este tipo de tratamento é ideal para comunidades pequenas, normalmente situadas no
Interior do Estado.
Lagoa aerada – O processo necessita de oxigênio e a profundidade das lagoas varia de 2,5 a 4,0 metros. Os
aeradores servem para garantir oxigênio no meio e manter os sólidos bem separados do líquido (em suspensão). A
qualidade do esgoto que vem da lagoa aerada não é adequada para lançamento direto, pelo fato de conter uma
grande quantidade de sólidos. Por isso, são geralmente seguidas por lagoas de decantação para remoção dos
sólidos.
Baias e valas de infiltração – Trata-se de um tratamento complementar que consiste na passagem do esgoto por
Flotação – É um processo físico-químico, no qual uma substância coagulante ajuda na formação de flocos. Com
isso, as partículas ficam mais concentradas e fáceis de serem removidas. Para ajudar no tratamento, a água é
pressurizada, formando bolhas que atraem as partículas, fazendo com que elas flutuem na superfície. O lodo
As etapas são:
• marcador Pré-cloração – Primeiro, o cloro é adicionado assim que a água chega à estação. Isso facilita a
• marcador Pré-alcalinização – Depois do cloro, a água recebe cal ou soda, que servem para ajustar o pH*
*Fator pH –O índice pH refere-se à água ser um ácido, uma base, ou nenhum deles (neutra). Um pH de 7 é neutro; um pH abaixo de 7 é
ácido e um pH acima de 7 é básico ou alcalino. Para o consumo humano, recomenda-se um pH entre 6,0 e 9,5.
• marcador Coagulação – Nesta fase, é adicionado sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante,
seguido de uma agitação violenta da água. Assim, as partículas de sujeira ficam eletricamente
• marcador Floculação – Após a coagulação, há uma mistura lenta da água, que serve para provocar a
• marcador Filtração – Logo depois, a água atravessa tanques formados por pedras, areia e carvão
antracito. Eles são responsáveis por reter a sujeira que restou da fase de decantação.
• marcador Pós-alcalinização – Em seguida, é feita a correção final do pH da água, para evitar a corrosão ou
• marcador Desinfecção – É feita uma última adição de cloro no líquido antes de sua saída da Estação de
Tratamento. Ela garante que a água fornecida chegue isenta de bactérias e vírus até a casa do consumidor.
• marcador Fluoretação – O flúor também é adicionado à agua. A substância ajuda a prevenir cáries.