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Derivadas parciais
Derivadas de ordem superior
Exemplo 1
O número de indivíduos Q de uma certa colónia de fungos depende essencialmente
de:
a quantidade de nutrientes (em gr ), N;
a quantidade de água (em cm3 ), H;
a temperatura (em o C), T ;
a presença de certa proteína (em ml), L.
Q poderá não ter uma formulação matemática explícita, mas é uma função bem
definida (de 4 variáveis):
Q = Q(N, H, T , L).
Exemplo 2
O índice de massa corporal humano (IMC) é dado por:
P
IMC(P, A) = ,
A2
em que P é o peso em kg e A a altura em m. O IMC indica se uma pessoa está acima
ou abaixo do peso ideal segundo uma tabela disponibilizada pela OMS (Organização
Mundial da Saúde):
Exemplos
f (x, y ) = x 2 + y 2
f (x, y ) = x + y z = x2 + y2
z =x +y
Exemplos
A
−→ B 6= 0
B
√
2k
A −→ A≥0
A
√
2k
−→ B>0
B
ln(A) −→ A>0
2k +1
√
A −→ não há restrições
A
−→ ??
ln(B)
A
2k +1
√ −→ ??
B
Exercício
Determinar e representar o domínio de cada uma das funções seguintes:
p
1 f (x, y ) = 1 − x 2 − y 2
sin(x + y )
2 f (x, y ) =
2x − y
x2
3 f (x, y ) = p
3x − y
4 f (x, y ) = ln(9 − x 2 − y )
x2 + 3
5 f (x, y ) =
x ln(y )
ln(9 − x 2 − y 2 )
6 f (x, y ) = p
x2 + y2 − 1
cos(x − y )
7 f (x, y ) = p3
y − x2
Derivadas parciais
Suponha que a velocidade de decomposição de um determinado alimento depende de
vários fatores independentes entre si, por exemplo, a temperatura e a intensidade da
luz. Para estudar a dependência da velocidade de decomposição com as outras
variáveis, uma experiência habitual é manter uma delas fixas, variar a outra e, nessas
composições, medir a velocidade.
Esta ideia experimental ilustra a ideia da noção de derivada parcial.
Suponha que queremos saber como f (x, y ) varia quando x e y variam. Em vez de
mudar ambas as variáveis simultaneamente, podemos perceber omo f (x, y ) depende
de x e de y quando mudamos uma variável e mantemos a outra fixa.
Exercício
Calcule as derivadas parciais de primeira ordem de cada uma das funções seguintes:
1 f (x, y ) = x 2 y + y 3
x
2 g(x, y ) = exy + y
sin(xy )
3 h(x, y ) = x 2 +cos(y )
Interpretação de ∂f /∂x
Consideremos a superfície que é o gráfico de f , ou seja, a superfície . Consideremos o
plano y = y0 . A interseção do gráfico da superfície dada por z = f (x, y ) com o plano
y = y0 é uma curva dada por z = f (x, y0 ). Projetemos esta curva no plano xOz de
acordo com as figuras dadas:
Interpretação de ∂f /∂y
Consideremos a superfície que é o gráfico de f , ou seja, a superfície . Consideremos o
plano x = x0 . A interseção do gráfico da superfície dada por z = f (x, y ) com o plano
x = x0 é uma curva dada por z = f (x0 , y ). Projetemos esta curva no plano yOz de
acordo com as figuras dadas:
∂2f ∂ ∂f
2
= fxx =
∂x ∂x ∂x
∂2f ∂ ∂f
= fyx =
∂x∂y ∂x ∂y
∂2f ∂ ∂f
= fxy =
∂y ∂x ∂y ∂x
∂2f ∂ ∂f
= fxx =
∂y 2 ∂y ∂y
Exercício
Calcule as derivadas parciais de segunda ordem de cada uma das funções seguintes:
1 f (x, y ) = x ln y
2 g(x, y ) = sin x + xey
Teorema de Schwarz
Se f e as suas derivadas parcias fx , fy , fxy e fyx são contínuas numa vizinhança de
(x0 , y0 ), então
fxy (x0 , y0 ) = fyx (x0 , y0 ).
Exercício
Verifique que o Teorema de Schwarz se aplica às funções:
1 f (x, y ) = x 3 + 2xy
2 g(x, y ) = 2 sin x + xe3y
Definição - Gradiente
Seja f : Df ⊂ IR2 → IR. Chamamos gradiente de f em (a, b) ao vetor das derivadas
parciais de f em (a, b), isto é,
fx (a, b)
gradf (a, b) = ∇f (a, b) = = fx (a, b) fy (a, b)
fy (a, b)
Nota:
O gradiente, gradf (a, b), corresponde à matriz transposta da matriz Jacobiana,
Jf (a, b), isto é, gradf (a, b) = Jf (a, b)T .
Exercício
Determine a matriz Jacobiana e o gradiente das funções seguintes:
1 f (x, y ) = x 2 e3y
2 f (x, y , z) = −xy 2 + 5z
Análise Matemática - Engenharia Alimentar Funções de várias variáveis reais - Parte I
Definições
Derivadas parciais
Derivadas de ordem superior
Matriz Hessiana
Exercício
1 Seja f (x, y ) = x ln y . Calcule Hf (3, 4).
2 Seja g(x, y ) = x 3 y − 2xy 2 + x 4 . Calcule Jg (1, 2) e Hg (1, 3).