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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CENTRO DE ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
MOSSORÓ
2018
ISAQUE JÔNATAS COSTA MORAES
MOSSORÓ
2018
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O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo
Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de
Bibliotecas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia
da Informação e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos
dos Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.
PROPOSTA DE ENDEREÇAMENTO LOGÍSTICO EM UMA EMPRESA DO RAMO
DE METAIS NA CIDADE DE MOSSORÓ- RN
BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
(Salmos 126:5-6)
RESUMO
Logistics is used as the main agent in the search for improvements regarding the system of
physical distribution, storage management and product storage. Logistics in physical
distribution offers effective tools that are applied, generate the results that managers need to
have control of the use of the company's physical space and inventory. Proper storage of
products coupled with good inventory management can, among other things, reduce the time
spent searching for an item and report availability and quantities. The objective of this work is
to propose a logistic addressing system to solve the existing problems with storage and
inventory in a company in the metal industry in the city of Mossoró-RN. From the logistical
addressing it was possible to obtain a control of the items in stock, and to reduce the search for
the location of these products, allowing more agility and greater sales volume.
.
LISTA DE FIGURAS
Quadro 1 - Média recente dos custos da distribuição física, em percentuais de vendas $/cwt²*(*é
uma unidade de massa definida em termos de libra) ................................................................ 22
Quadro 2 - Exemplo de etiqueta ............................................................................................... 24
Quadro 3 - Identificação de materiais com as siglas ................................................................ 33
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 14
1.4 METODOLOGIA...............................................................................................................17
1.4.1 Caracterização da pesquisa .......................................................................................... 16
4 CONCLUSÕES ............................................................................................................... 48
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 50
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1 INTRODUÇÃO
A logística se tornou uma área muito importante no cenário atual para as empresas, e
até mesmo motivo de vantagem competitiva para as corporações. Uma boa gestão reduz
significativamente os custos operacionais no decorrer de toda a cadeia de suprimentos e pode
ser propulsor para geração de receita imediata.
Com essa motivação, Novaes (2007) afirma que, uma empresa moderna e competitiva
tem como meta aumentar ao máximo o valor agregado de seus produtos, ao mesmo tempo que
busca minimizar os custos globais na cadeia de suprimento. Uma das maneiras que as empresas
conseguem tornar-se competitivas em seu ramo, é fazer o uso da logística para resolver alguns
de seus problemas, uma vez que, dessa forma estará atendendo seus clientes e reduzindo custos
(SHIGUNOV NETO, A.; GOMES, R. M).
Então Ballou (2006) explica ainda que, a logística pode ser definida como o processo
que envolve planejamento, implementação e controle eficaz e eficiente de mercadorias, além
de envolver também os serviços e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto
de consumo para o atendimento da demanda por parte dos clientes.
1.2 JUSTIFICATIVA
O constante aumento na busca por vantagens competitivas entre empresas, faz com que
as empresas precisem buscar formas progressivas de melhorias em seus processos e gestão para
sobreviver no mercado. Neste contexto, as empresas buscam organizar seus processos e evoluir
à medida que houver uma demanda nesse sentido.
A função de gerenciar pode ser entendida como o processo de gerir o desempenho das
tarefas de planejamento, organização e controle para realizar os objetivos da empresa
alcançados com a abordagem do estudo da logística. O resultado pretendido com a
intensificação de investimentos em gestão de distribuição e estocagem, é o equilíbrio da
disponibilidade dos produtos e a identificação dos custos relevantes ao gerenciamento dos
níveis de estoque (BALLOU, 2006).
que identifique os problemas, causas, consequências e soluções para tomada de decisões que
ofereçam possibilidade de mudança e resultados satisfatório para os gestores, funcionários em
geral e clientes.
Desta forma, a logística é a ferramenta que será utilizada para oferecer, através do
endereçamento logístico e inventariado de todos os itens, melhorias com relação a
armazenagem e distribuição física dos itens dispostos na empresa. Do ponto de vista da
justificava prática, esse estudo justifica-se de uma maneira tal que os gestores da empresa de
metais, possam por meio desse estudo compreender os reais benefícios e ganhos ao qual a
armazenagem feita corretamente pode oferecer, tanto para vantagem competitiva, quanto para
viés de lucratividade.
1.3 OBJETIVOS
1.4 METODOLOGIA
A quarta etapa foi caracterizada pela coleta dos dados cedidos pela empresa quanto aos
seus procedimentos internos e transformação dos mesmos em informações para composição
deste projeto. Depois de avaliar as informações e observações foi realizada a quinta etapa,
caracterizada como a análise dos problemas identificados. A sexta etapa conta com as
proposições de melhorias no âmbito logístico para solucionar problemas mais imediatos com
relação a distribuição física.
O presente estudo está organizado por seções, de forma sequencial, conforme detalhado
a seguir:
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 LOGÍSTICA
Para Ballou (2011), não há uma definição especifica uma vez que ela não tem o mesmo
significado para todos, mas representa a área que envolve os transportes, distribuição,
distribuição física, suprimento e distribuição, administração de materiais, operações e logística.
Além de ter o papel de associar estudo e administração dos fluxos de bens e serviços e das
informações as quais as pões em movimento.
Utilizando a logística de forma eficiente, a empresa pode deixar o cliente satisfeito sem
gastar a mais por isso, o empreendimento terá grande possibilidade de fidelizá-lo, ou seja, de
estabelecer uma relação de longo prazo com esse consumidor (SHIGUNOV NETO, A.;
GOMES, R. M, 2016).
E ainda para Ballou (2011) ele juntas as informações acima para dizer que a logística
empresarial trata do conjunto de atividade de movimentação e armazenagem que venham a
facilitar o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria prima até o ponto de
consumo final, como também dos fluxos de informação que colocam os produtos em
movimento.
Segundo Pires (2010) o histórico de origem para a logística normalmente aponta o seu
surgimento para fins militares. Ainda ressalta que a competência em processos logísticos muitas
vezes determinou o sucesso ou a decadência de muitos impérios vistos na história.
Para Innocencio (2015) o surgimento das primeiras atividades logísticas realmente veio
para fins militares com a missão de suprir as tropas na 2ª guerra mundial como parte de uma
estratégia de possuir mantimentos principalmente em termos de comida, armamento e
munições. Quem de forma mais eficaz realizasse essa atividade, garantia vantagem estratégica.
A Figura 3 mostra os três pilares básicos da distribuição física que são recebimento,
armazenagem e expedição:
Esses três elementos de forma básica são as funções cabíveis ao processo de distribuição
física a qual contêm subcategorias muito importantes para a eficácia logística e garantia de
controle financeiros.
os consumidores estiverem dispostos a pagar por um produto ou serviço, mais que o custo de o
colocar ao alcance deles (BALLOU, 2006).
Quanto aos custos, Ballou (2006), diz que os custos logísticos representam em média
12% do produto interno bruto mundial, e que para as empresas os custos logísticos variam entre
4% até mais de 30% das vendas.
A Quadro 1 apresenta uma tabela que apresenta o resultado de uma pesquisa de custos
individuas para a distribuição física:
PERCENTAGEM DE
CATEGORIA $/cwt²
VENDAS
Transporte 3,34% $ 26,52
Esses valores são significativos para as empresas o que não abre margem para uma
distribuição ineficiente que além de não gerar bons resultados, ainda implicam em custos que
irão incidir no valor do produto, reduzindo a competitividade e margem por parte da empresa.
2.4.2 Armazenagem
Segundo Fleury, Wanke e Figueredo (2012), a parte de armazenagem é uma das áreas
mais tradicionais da logística e tem sofrido muitas mudanças com o passar dos anos, o que exige
uma nova abordagem gerencial. Essas mudanças sugerem uma nova adoção de novos sistemas
de informação aplicados ao gerenciamento da armazenagem, para movimentação e separação
de produtos e até mesmo no conceito de armazém como instalação cuja finalidade principal é
de estocagem de produtos.
Os consumidores quando vão às prateleiras das lojas, esperam encontrar os itens a qual
necessitem não interessando para eles a distância em que estão os produtores e é função da
logística prover disponibilidade de produtos onde e quando forem necessários (FLEURY;
WANKE e FIGUEREDO, 2012).
Para que a estocagem seja eficiente, é de fundamental importância que o estoque esteja
bem organizado, assim os colaboradores não perdem tempo procurando os itens para repor nas
prateleiras ou enviar para os clientes. Para garantir essa organização, as etiquetas são grandes
aliadas, facilitando a gestão desse setor, imprescindível para a conversão de vendas. A gestão
competente do setor contribui com a identificação dos itens mais vendidos, pouco procurados
e até mesmo avalia o que só está ocupando espaço. Além de que, controlando o estoque, é
possível acompanhar o comportamento de compra dos clientes (GESTÃOCLICK, 2017).
Na seção a seguir são descritos os resultados obtidos com a interpretação dos dados e
aplicações dos conceitos. A composição é orientada por: caracterização da empresa em estudo,
descrição do processo de venda, identificação de problemas e consequências no processo, atual
forma de armazenagem, sistema de estocagem, planejamento de implementação do
endereçamento logístico e análise dos resultados.
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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
O setor 06, por sua vez, comporta maquinários diversos dentro de um galpão
denominado galpão 01. Porém, há predominância de materiais para perfuração e
instrumentação. O setor 07 abriga artigos de metais mais nobres como inox, bronze, alumínio,
entre outros, além do maquinário para o serviço de corte da empresa com máquinas de serra,
maçarico e plasma, nesse galpão ficam 4 vendedores que também são responsáveis pelas vendas
dos materiais do setor 09 e 2 operadores das máquinas de corte. O setor 08 é formado por uma
rua calçada indicando transito de veículos em geral.
No setor 09 existe uma extensa área de areia onde também é disposto materiais para
venda usando estantes, ou até mesmo diretamente colocados no chão, nessa área é onde há o
maior fluxo das empilhadeiras do pessoal responsável pela separação de material e recebimento
de mercadoria. O setor 10 indica a localização da pista norteando a orientação da empresa.
O processo de vendas inicia-se a partir do momento em que o cliente entra na loja com
um produto em vista, e prossegue até o pós-venda como descrito na Figura 8.
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O fato dos itens não estarem inventariados, implica também que não é possível gerar
informações financeiras a respeito dos valores em mercadorias que a empresa possui, não sendo
possível dizer quanto a empresa vale. Sem o controle de entrada de mercadorias, a empresa não
tem conhecimento da data de entrada dos itens e quanto tempo eles passaram estocados, e
quanto eles custaram efetivamente para a empresa.
Como há também a divisão de vendedores por materiais, acontece de a venda sofrer uma
pausa devido o vendedor não esteja disponível para acompanhar o cliente, uma vez que o
conhecimento daquele material e preço estão detidos por apenas vendedores de área de maneira
centralizada e sem ligação interna. Exemplo, um cliente chega ao galpão 01 que contém
material de perfuração, um vendedor de chapa, tubos e materiais do setor 07 e 09 não saberá as
informações sobre o produto para fazer a venda caso o vendedor dessa área não esteja
disponível.
Precificar produtos com base em seus custos de compra tais como: valor de arremate,
custos logísticos, mão de obra e suas despesas, assim como manutenção, caso seja feito reparos
na peça.
Esse escopo indica o alvo a ser atingido, tem como alvo com a implementação das
melhorias sugeridas inicialmente, o que pode trazer avanços para mais evolução futura. A partir
do início do projeto, foi iniciado com os registros de compras. Quando a nota descriminada
chega, é lançada no sistema do setor de compras associando os produtos e suas quantidades.
Os produtos que estão na empresa são chamados aqui de estoque antigo. Caso haja a
intenção de organização de layout de estoque por completo, separar todos os itens por categorias
e similaridade, serve tanto para contagem, quanto para o endereçamento, isso dará a vantagem
de manter os produtos agrupados diminuindo a procura.
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A partir desse passo, verificar qual a melhor ordem de sequência entre contar o
inventário ou fazer a descrição de cada material. Com a contagem e descrição dos itens feitas,
lançar no sistema os dados dos itens e identificar sua localização através do tagueamento. Para
a organização do estoque é necessário o endereçamento logístico.
A Figura 11 indica a divisão proposta a partir da elaboração deste projeto, de área física
no interior da empresa para a criação da tag e sinalizações necessárias para a localização dos
produtos e organização do estoque e facilidade na distribuição:
A Figura 13 mostra a situação atual da empresa nos produtos armazenados dentro dos
galpões com estantes contendo 3 níveis verticais. Essa seria a quantidade máxima de níveis,
uma vez que quanto mais altas, dificulta a visão para os clientes quanto aos produtos expostos
nas estantes.
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Pode-se ver por essa figura que a empresa já possui a estrutura necessária para a
aplicação do endereçamento, sendo preciso fazer apenas uma organização no material para
melhor estocagem. Para um melhor resultado, essa organização deve ser feita após a triagem de
itens dispensáveis, ou seja, itens que estão ressecados, fora do prazo de validade, ou alguma
condição que impeça sua comercialização.
Depois dessa separação e organização, o ideal para a empresa é que além de haver uma
identificação na estante acerca do material, seja etiquetado no próprio item, uma vez que
acontece com frequência de o cliente pegar o item da estante e não comprar. Com a identificação
no produto, é mais fácil guardá-los nos seus respectivos lugares.
A interpretação da tag do item é um ponto que requer atenção dos vendedores, pois irá
conter sua localização descritas no sistema utilizado pela empresa e por ser uma implementação
nova, é. É necessário que haja uma adaptação visando agilidade nas vendas. A Figura 14, mostra
com seriam as etiquetas dos produtos da empresa e a posição da tag:
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Essa especificação da localização do item reduz a perda de tempo para encontrar o item
e se torna uma informação comum a qualquer pessoa com acesso ao sistema, ou seja, pessoa
pode encontrar um item facilmente apenas procurando pelo nome do produto e identificando
sua localização, além de facilitar na hora de guardá-lo, caso o cliente desista da compra.
O uso da etiqueta nos produtos com as informações necessárias, torna possível todo
planejamento de implementação do endereçamento e apresenta a solução para muitos dos
problemas enfrentados pela empresa no momento da venda, principalmente no que diz respeito
a descrição do material, localização e preço como mostra a Figura 15:
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No campo de preenchimento para produto, deve estar a descrição do mesmo com suas
dimensões caso seja necessário. O código do produto é a correspondência dele com o software
de sistema utilizado pela empresa. No campo “REF”, deve constar o código de sua identificação
da referência de aquisição do lote do leilão a qual foi adquirido, ou deixar em branco caso
contrário. As condições do produto informam quanto seu estado de conservação. A unidade de
medida também é especificada para cada item. O preço estará disponível para itens de menor
valor, para itens acima de R$ 5.000,00 o valor deverá ser negociado com o vendedor
diretamente.
A Figura 16, mostra como ficaria o uso da sinalização dentro dos galpões fechados:
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A Figura 16 ainda mostra que há a necessidade de alguns itens ficarem no solo apenas
em cima de palletes de madeira por possuírem um peso e tamanho elevado, levando também
em consideração que o carregamento também está sendo considerado e dessa maneira fica mais
fácil para a empilhadeira fazer o recolhimento desse item diminuindo também os riscos na
operação.
A placa indica informações de localização que servem para clientes e vendedores como
ilustra a Figura 18:
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Os vendedores recebem comissão por venda, caso o cliente queira produto de áreas
diferentes, mais de um vendedor precisa auxilia-lo, caso seja feita a venda, será preciso duas
notas diferentes, uma para cada material e assim a comissão ser dividida para os dois
vendedores, o que gera um incômodo para os vendedores e clientes. A ideia é integrar todas as
informações para um único vendedor seja capaz de fazer a venda toda mesmo que em áreas
diferentes, isso será facilmente possível se as descrições dos itens estiverem expostas junto aos
mesmos.
É interessante também sinalizar para o cliente logo ao chegar para onde ele pode se
direcionar de acordo com o que procura. A Figura 19 sugere uma placa de direcionamento de
acordo com a classe de produtos que seria vista pelo cliente logo ao entrar na empresa:
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Essa informação dará ao cliente condições de saber para onde se posicionar para
encontrar o produto desejado sem a necessidade que alguém se disponha em situa-lo dentro da
empresa, além de trazer aspectos positivos quanto a organização da empresa oferecendo um
ambiente mais intuitivo.
De acordo com a localização das classes de produto, haverá seu nome com uma seta
indicando a direção de onde encontra-lo. A intenção é criar mais placas a medida que for
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necessário, uma vez que com o tempo as necessidades quanto a localização irá sendo resolvidas
e outras irão surgir.
Tabela 3 - Cronograma
Esse cronograma apenas serve de guia para o cumprimento e realização das atividades.
Mas esses prazos vão depender muito dos recursos disponíveis como a quantidade de pessoas
na equipe envolvida nas etapas, maquinário e comprometimento desempenhado para a
execução da implementação.
A seguir, apresentada uma discussão mais aprofundada da análise dos resultados
obtidos.
estar gerando lucros pode acabar camuflando um problema em suas operações que deixa de
gerar receitas ainda maiores com as vendas e até mesmo insatisfação por parte dos clientes.
Uma empresa que oferece percentuais de comissão por venda realizada, motiva os
vendedores a favorecer o desprendimento de esforços para itens de maior valor. No caso da
empresa estudada, pode ocorrer de o cliente ir até a loja em busca de um parafuso com baixo
valor de venda e o consultor de vendas descartar o cliente por achar que não a busca não vale o
esforço. No entanto, com um sistema de estocagem eficiente esse tipo de situação iria ser
resolvida e a venda feita em um tempo mínimo possível, agradando o cliente e disponibilizando
o vendedor para um novo atendimento.
O endereçamento logístico poderá ser o começo para que a empresa possa conhecer os
benefícios proporcionados por operações bem-sucedidas nos aspectos de investimento em
distribuição física, armazenamento e estocagem. O resultado esperado por essa implementação
se mostra no recebimento da mercadoria, com um planejamento para o descarregamento dos
itens, na distribuição por classes baseando-se nas suas localizações de armazenamento e na sua
entrada no estoque sendo etiquetada e preparada para venda.
A economia em tempo e esforços irão ser as primeiras impressões de êxito para essa
implementação, que aliada com uma evolução contínua pode levar a empresa a ocupar um lugar
de destaque nas empresas do mesmo ramo por obter vantagem competitiva pela redução de
custos operacionais. Essa vantagem também irá gerar margem nas negociações que favorecem
aos clientes e gera qualidade e agilidade em atendimento.
A sinalização no interior da empresa se alia com o endereçamento logístico para tornar
o ambiente mais intuitivo e autoexplicativo tanto para vendedores, quanto para os clientes. Essa
visão de uma empresa sinalizada traz consigo a impressão de controle de estoque, que pode ser
percebido pelos clientes e visitantes da empresa.
É de interesse dos gestores e diretoria da empresa que haja um aumento significativo
nas vendas, conhecer os produtos em estoque, saber as quantidades de cada um, ter estatísticas
de quais produtos são mais vendidos e uma agilidade maior no recebimento das mercadorias.
As melhorias propostas trazem como resultado o êxito em atender essas demandas da empresa
com o uso de práticas logísticas eficazes e estratégicas para o atual momento em que se encontra
a empresa.
A seguir, as conclusões extraídas após as análises feitas pelo estudo.
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4 CONCLUSÕES
O conhecimento sobre distribuição física indica o tratamento que se deve dar, a partir
do atual momento, para uma estratégia de logística que corrija as falhas nesses processos
passados. O uso do endereçamento logístico irá resolver grande parte dos problemas da
empresa, tanto com o conhecimento de seu estoque quanto com a forma correta de
armazenamento.
Com o uso das sinalizações propostas, aliado ao tagueamento, os vendedores terão mais
autonomia para exercer suas funções e auxiliar os clientes sobre a localização dos produtos
desejados. Estas atitudes iniciais são ações que irão indicar evoluções para futuras melhorias, e
até mesmo o uso da automação mais moderna para os processos de distribuição, armazenagem
e estoque.
Existem alguns fatores que limitam a pesquisa, como por exemplo, a falta de
colaborador que saiba sobre a classificação total dos produtos dispostos, como o que de fato
tem na empresa. Outro fator limitante, é a mudança de comportamento e provavelmente receio
dos colaboradores quando questionados sobre os processos envolvendo a atual distribuição
física e estocagem.
Esta pesquisa se dispôs a encontrar um modo que pudesse oferecer um maior controle
dos produtos que estão disponíveis para venda da empresa estuda, onde os objetivos foram
alcançados e a implementação desse projeto irá impulsionar um desenvolvimento nos seus
processos de compra e venda e resultados financeiros bastante satisfatórios, além de
descentralizar conhecimentos, tornando os processos independentes de vendedores de áreas, se
tornando o início para evoluções ainda maiores com o passar do tempo.
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REFERÊNCIAS
ALVES NETO, João. Como endereçar seu armazém, 2012. Disponível em: <
https://www.plannernet.com.br/como-enderecar-seu-armazem>. Acesso em: 24 de ago 2018.
BOWERSOW, Donald J., CLOSS, David J., COOPER, M.Bixby. Gestão logística de
cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.
GESTÃOCLICK, Etiquetas: Como utilizar no seu controle de estoque, 2017. Disponível em:
<https://gestaoclick.com.br/blog/etiquetas-controle-de-estoque>. Acesso em: 24 de ago 2018.
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
PIRES, Sílvio R.I. Gestão da cadeia de suprimento: conceitos, estratégias, práticas e casos.
2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SANTOS, I. Manuela dos. SILVA, Ricardo C. R. da. LIMA, Tássio Petrese de. Localização e
endereçamento de mercadorias no ponto de estocagem: Uma proposta de melhoria para
duas empresas comerciais. Curitiba: InterSaberes, 2008.