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Produz efeitos:
Ressignificação do conflito, resolução dos aspectos judiciais
Dissolução dos conflitos com o simples gesto de ouvir
Duas possibilidades de intervenção:
O laço conjugal estrutura vincular entre dois egos, mundo intra-subjetivo de cada
um. Traz a tarefa de desenlace dos vínculos familiares, nem sempre concluída. Os
vínculos são fonte de prazer ou angústia. Na separação os sujeitos sabem o que
querem fazer, mas não sabem do que querem se separar.
Perspectiva lacaniana Sujeito como objeto de análise/escuta. Laço conjugal como
formação sintomática – não há como fixar o objeto do desejo, pois a base do desejo é
a falta.
Reflexão – o quanto essas práticas estão persuadindo os poderes judiciais. Foucalt,
visão da psicologia.
Mediação Familiar: Devolver ao casal a competência para resolver o conflito
Pode envolver todos os pontos do divorcio ou somente questão de guarda e regulamento
de visita.
Publica, privada ou ambos
Alguns excluem os advogados, outros eles participam
Práticas podem liberais e não diretivas, outras são restritivas e condutoras
Diferenças entre Arbitragem, Mediação e Conciliação
Arbitragem a solução é decidida por um terceiro, a qual as partes se submetem (Juiz)
Conciliação um terceiro auxilia a manter ou restabelecer a negociação, reduzindo as
animosidades, opinando e sugerindo novas alterativas. O conciliador atua diretamente no
conflito, visando acordo entre as partes.
Mediação O terceiro ajuda a compor a negociação, mas as partes DEVEM SER AUTORAS
DA DECISÃO. O mediador atua como FACILITADOR, reestabelecendo o diálogo para que
haja acordo e desfecho do conflito. Deve focar em um resgaste de comunicação entre as
partes. Atua na construção de um ambiente colaborativo. DIÁLOGO!
Evitar o litígio. O mediador evita imposições e traz à tona somente o que o casal quer
negociar, orientando e buscando ideias que favoreçam a prática.
Não deve se deter demais na análise da origem do conflito do casal, pois pode dar um
cunho terapêutico à algo que não cabe ali, sem garantir as condições necessárias para o fim
do litigio.
Quando vai bem a medicação, o caminho dos advogados fica livre para resolver as questões
judiciais.
“Divorcio psíquico” – torna-se possível ajudar os filhos quanto ao divorcio dos pais, para
que possam manter vínculo com ambos.
Na abordagem sistêmica, busca-se compreender a dinâmica relacional que deu origem ao
conflito, e o papel de cada me membro da família. Cada membro deve saber de seu papel
neste conflito e experimentar resoluções dele.
Guarda Compartilhada – Alteração do CC
Lei 13.058/2014 NOVA GUARDA COMPARTILHADA
O Tempo de convívio entre pai e mãe deve ser dividida de maneira equilibrada,
sempre levando em conta as condições fáticas e o interesse dos filhos; Juiz
solicita, a ofício ou requerimento do MP, orientação técnico-cientifico (equipe
interdisciplinar)
A cidade base de moradia dos filhos será que melhor atender aos interesses dos
filhos;
Quem não detém a guarda deve supervisionar os interesses dos filhos, para
possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legitima a
solicitar informação ou prestação de contas, objetiva ou subjetiva, em assuntos ou
situações, direta ou indiretamente, em relação à saúde, educação, psicológica.