• Outros contratualistas tinham enfoques jurídicos no processo dos
contratos sociais, enquanto o rousseau tinha característica social
(preocupações com aspectos sociais, com aspectos econômicos da sociedade) • estado de natureza: situação positiva e boa. O ser humano é bom por natureza e a sociedade o corrompe (bom selvagem: ser humano vive diretamente da natureza e retira o que ele precisa de lá. O homem é bom pois ele não é sociável, não tem contato com outros humanos, somente com aqueles que lhe são próximo). Vivendo separadamente, os seres humanos não competiam entre si e não tinham conhecimento de propriedade privada. • Nesse mesmo momento, chega um momento na história em que a população cresce naturalmente e os grupos entram em contato, se conhecendo. A partir daí o ser humano se corrompe (o homem se corrompe pois ele passa a precisar do conceito de propried. privad., querendo ter posses p/ sua própria sobrevivência) • estado de sociedade: o ser humano decide criar o estado. Os problemas não acabam, porém se perpetuam. Nesse estado, as desigualdades sociais se perpetuam. Enquanto os homens podem ser iguais perante a lei, mas fora dela, socialmente e economicamente não. • O indivíduo não é livre, pois não é ele que cria a lei. Ele é submetido às vontades de outros • somente passa a aparência de liberdade e igualdade • o contrato social é a ideia para solucionar os problemas vistos no estado de sociedade • fim da alienação, da ilusão de pensar que somos livres, quando, na verdade, somos obrigados a viver sob um regime que nos é imposto e que não podemos controlar • só há a passagem do estado social ao contrato social se: • houver o fim da alienação • houver democracia direta: só pod haver efetiva liberdade e igualdade se houver democracia direta (todos os indivíduos criam leis, todos são livres, criam as próprias leis e se submetem a elas) • houver vontade geral (fazer o que é certo. Todas as leis seriam criadas com base na vontade geral, bondade intrinsceca entre homens. O homem se voltaria ao que é certo a ser feito, desconsiderando os aspectos fáticos da vida do cidadão, ele considera aquilo que ele sabe que por natureza é certo, independentemente do que acontece ao redor) • legislador (pessoa que orienta os demais sobre o que é a vontade geral, apresenta situações que incitam reflexão sobre o que é certo a ser feito, de certa forma, aplica a técnica socrática de discussão) **roubar por necessidade e aceitar pena de morte** •