Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
UCAN
Faculdade de Engenharia
Coordenação do Curso de Telecomunicações
Licenciatura em Engenharia de Telecomunicações
Fibras Óticas
GRUPO 4
1
1 - Introdução
2
2 - Contexto Histórico
4
3.1 - Descrição De Ótica Geométrica (Estrutura Das Fibras
Óticas)
5
Núcleo: O núcleo é um fino filamento de vidro ou plástico,
medido em micrômetros (1µm), por onde passa a luz. Quanto maior
o diâmetro do núcleo mais luz ele pode conduzir.
Casca (bainha): camada que reveste o núcleo. Por possuir
índice de refração menor que o núcleo ela impede que a luz seja
refratada, permitindo assim que a luz chegue ao dispositivo recetor.
Capa: camada de plástico que envolve o núcleo e a casca,
protegendo-os contra choques mecânicos e excesso de curvatura.
6
Para explicar o processo de reflexão interna total, é aplicada a
lei de Snell:
n1 sin ϕ1 = n2 sin ϕ 2;
Os ângulos de incidência e de reflexão são idênticos
ϕ 1= ϕ 3
Na Figura 3, se n1> n2, se tem a possibilidade de o raio
refratado se aproximar do eixo horizontal, isto é, ϕ2 = 90º, é o ângulo
limite para que ocorra a refração. Nesse caso, ϕi = ϕc, é denominado
ângulo crítico (O ângulo de incidência para o qual o ângulo de
refração é igual a π/2). Acima desse ângulo, ϕi > ϕc, se tem reflexão
interna total. Assim, o ângulo crítico é:
𝒏𝟐
sinϕc =
𝒏𝟏
Para que a radiação luminosa seja transmitida através de uma
fibra ótica, os raios devem incidir na superfície de separação entre a
bainha e o núcleo com um ângulo de incidência superior ao ângulo
crítico, ou seja, ϕ1 > ϕc.
7
O ângulo de aceitação para os raios luminosos que atingem a
face de entrada da fibra ótica, caracterizando a capacidade de
captação de energia luminosa pela fibra ótica, bem como a eficiência
de acoplamento entre fibra e fonte luminosa, é determinado pela
Abertura Numérica (AN), dada matematicamente por:
AN=sinϴa = √𝑛1 2 − 𝑛2 2
8
3.3 - Tipos de Fibras
9
As fibras multimodos classificam-se em:
- Fibras multimodos com índice em degrau: possuem núcleo
com diâmetro na ordem dos 50-100µm;
10
3.4 - Distorção e atenuação em fibras óticas
11
do espectro da fonte luminosa se propaguem com velocidades
diferentes, causando o alargamento do pulso.
12
mais económica. A Fibra é o meio de transmissão de informação
mais seguro e fiável do mundo, sendo imune a interferências de
qualquer tipo. Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de
voz, dados e imagens, para distribuição em campus, entre prédios,
que exijam interligações óticas externas. Capacidade para tráfego de
redes de dados convencionais e de alta velocidade como Fast
Ethernet 100BaseFX, FDDI, ATM 155 e 622 Mbps e Gigabit
Ethernet 1000BaseSX/LX, padrões normalmente utilizados em
backbones corporativos. Instalações externas em infraestrutura de
eletrodutos e caixas de passagem subterrâneas, suscetíveis a ação de
roedores.
A Fibra é a tecnologia do futuro, que lhe permite já hoje o
acesso a todas estas vantagens inigualáveis.
13
estrutura da fibra. O aparecimento dessas fibras foi fundamental para
levar a fibra até casa (FTTH), escritórios…
A empresa, maior fabricante de fibra ótica do mundo, disse ter
desenvolvido um novo tipo de fibra ao menos cem vezes mais
maleável que a fibra comum, o que permitiria aos fornecedores de
serviços de telecomunicação superar muitas das dificuldades que
encontram hoje ao instalar fibras óticas nos lares de seus clientes.
"Desenvolvemos um cabo de fibra ótica tão resistente quanto
os cabos de cobre, mas com todas as vantagens da fibra quando se
trata da capacidade de banda", afirmou o presidente da Corning.
A tecnologia ultra flexível permite que a fibra seja dobrada
sem que haja quase nenhuma perda de sinal, afirmou a Corning.
Segundo a empresa, o novo material permitirá às provedoras
oferecerem a preços viáveis serviços de internet de alta velocidade,
de telefonia e de TV de alta definição para, virtualmente, todos os
prédios de apartamento e de escritório.
14
usada, quando a fibra é o próprio elemento sensor; Mudanças
nas propriedades da luz usada, quando a Fibra é o canal
através do qual a luz vai e volta do local sob teste. Os sensores
a Fibras Óticas são compactos e apresentam sensitividades
comparáveis ou superiores aos similares convencionais. São
usadas tanto Fibras monomodo como multimodo. Existem
muitos sensores comerciais feitos com Fibras Ópticas, para
medição de temperatura, pressão, rotação, sinais acústicos,
corrente, fluxo, etc. Emprego de Fibras Ópticas na construção
de sensores: Sensores interferométricos utilizando Fibras
monomodo. São usados dois "braços" de Fibras com
comprimentos iguais aos quais é acoplada luz. Um dos braços
atua como referência e o outro vai ser submetido a algum
distúrbio do ambiente. A luz de saída das duas Fibras é
recombinada, formando um padrão de interferência. À medida
em que o braço sensor sofre as influências do distúrbio, as
franjas de interferência se deslocam a uma razão que é
proporcional à intensidade do distúrbio cuja magnitude se
deseja medir; Se a intensidade de luz acoplada a uma fibra
quase monomodo é medida em um certo instante de tempo
após o qual submete-se a fibra a micro-curvaturas (geradas por
variações de pressão de ondas acústicas, por exemplo) espera-
se uma diminuição na intensidade de saída porque os modos
de ordens mais altas encontrarão o seu corte, devido às
variações na diferença de índices de refração entre o núcleo e a
casca induzidas pelas micro-curvaturas. Exemplos de sensores
construídos com Fibras Óticas: Micro pontas de prova para
medição de temperatura: as pontas de prova são equipadas
com transdutores nas pontas, os quais possuem um cristal cuja
luminescência varia com a temperatura (-50 a +200oC);
Sensores de pressão construídos com o emprego de uma
membrana móvel numa da extremidade da Fibra. A Fibra é
encapsulada em um cateter e a membrana se movimenta de
acordo com a pressão (0 a 300mm de Hg); Sensores químicos
construído com o emprego de uma membrana permeável numa
das extremidades da Fibra. A membrana contém um indicador
15
reversível que responde a um estímulo químico mudando sua
absorção ou luminescência.
16
radiação, uma vez que estas Fibras podem ser construídas com
núcleo de pura sílica que não é grandemente afetado pela radiação.
e) Transmissão e Receção de Dados com Fibras Óticas:
Todos os sistemas de transmissão e receção de dados com Fibras
Óticas funcionam de forma similar ao esquema ao lado. Consistem
de transmissor que toma uma entrada elétrica e a converte para uma
saída ótica através de um díodo laser ou LED. A luz do transmissor é
acoplada na Fibra com um conector e é transmitida através da planta
de cabeamento de Fibras Óticas. A luz é ao final acoplada a um
recetor, onde um detetor converte a luz em um sinal elétrico que é
então propriamente condicionado para uso do equipamento. Do
mesmo modo que com fios de cobre ou transmissão de rádio, a
performance do link de dados com Fibras Óticas pode ser
determinada pelo quão bem o sinal elétrico reconvertido no recetor é
igual ao sinal da entrada do transmissor.
17
6 - Conclusão
18
7 – Referências Bibliográficas
• R. L. Freeman, Fiber Optic Systems for Telecommunications,
Wiley, Hoboken, NJ, 2002.
• I. P. Kaminow and T. Li, Eds., Optical Fiber
Telecommunications IV, Academic Press, Boston, 2002.
• C. G. Omidyar, H. G. Shiraz, and W. D. Zhong, Eds., Optical
Communications and Networks, World Scientific, Singapore,
2004.
• https://sites.ifi.unicamp.br/laboptica/files/2012/11/nota11.pdf
• https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos08/475_Artigo_Do
m_Bosco_Redes.pdf
• https://pt.slideshare.net/WellingtonMartins21/apostila-
atualizada-de-fibra-ptica-ftth-fttx-gpon
19