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AULA 1

DEFICIÊNCIA VISUAL

Prof. Amauri Dudcoschi Junior


CONVERSA INICIAL

Olá! Seja bem-vindo à primeira aula da disciplina Deficiência Visual.


Nesta aula abordaremos, inicialmente, o que é deficiência e sua
conceituação através do tempo; estudaremos também a deficiência visual, e
apresentaremos seus conceitos, características, classificações e principais
causas. Para tanto, vamos conhecer:

 Conceitos da deficiência;
 A deficiência através dos tempos;
 Caracterização da deficiência visual;
 Classificação da deficiência visual;
 Principais causas da deficiência visual.

CONTEXTUALIZANDO

A deficiência visual, no Brasil, está presente em cerca de 18% da


população, de acordo com o Censo de 2010. Dentre as pessoas que compõem a
população brasileira, 24% declararam ter algum tipo de deficiência, sendo que,
dessas, mais de 78% têm deficiência visual, ou seja, a maior parcela de pessoas
com deficiência em nosso país é composta por deficientes visuais (IBGE, 2010).
Esses dados mostram um número expressivo de pessoas que necessitam
de melhores condições de vida, no que se refere a acessibilidade, reabilitação,
lazer ou convivência social, ou seja, há uma parcela significativa da população
que precisa de atendimento na aérea de deficiência visual.
No decorrer da história da humanidade, a deficiência foi percebida de
diversas formas e as pessoas com deficiência foram, por muito tempo, excluídas
da sociedade, confinadas e até mortas, por serem consideradas inaptas para o
convívio social.
A deficiência, caracterizada por uma alteração anormal de uma estrutura
física, sensorial ou patológica, quando ocorre no sistema óptico humano, pode
causar a cegueira total, ou apresentar limitações severas, evidenciando a baixa
visão.
Importante lembrar que a deficiência visual não indica, necessariamente, a
presença de uma doença ou que o indivíduo seja incapaz de se desenvolver.
Mesmo com as limitações impostas pela deficiência visual, em nossa história,
diversas personalidades cegas ou com baixa visão se destacaram por seus

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conhecimentos e capacidades, demonstrando o potencial humano (Bruno; Mota,
2001).
Por isso, entender a deficiência visual em seus diversos aspectos contribui
para sair do foco da doença em si e valorizar a pessoa como um ser humano
capaz.

TEMA 1 – CONCEITOS SOBRE DEFICIÊNCIA

Deficiência é a ausência ou alteração das funções normais de uma


estrutura física, sensorial ou intelectual, referente à biologia da pessoa.
De modo geral, todas as pessoas têm algum tipo de deficiência, porém, o
termo deficiência é empregado quando há um alto grau de disfunção, em
consequência da ausência ou do funcionamento inadequado de algum órgão
(Motta, 2004).
De acordo com Sarlet e Bublitz (2014), antigamente, era muito comum ouvir
expressões como: aleijado, defeituoso, incapacitado, inválido, excepcional,
retardado, deformado, cocho, manco, imperfeito; signos esses citados a título
exemplificativo – rol não taxativo.
Assim, a terminologia influencia no trato com as pessoas, desde termos
comuns a preconceituosos. Expressões depreciativas sempre foram muito
utilizadas para se referir a pessoas com deficiência.
Além de enfrentar a deficiência com a ausência de percepções, visuais,
táteis, mentais e físicas, a pessoa com essas dificuldades ainda enfrentava a
sociedade que a taxava portadora de desgraças e incapacidades produtivas.
O tempo passou e tais expressões foram praticamente abolidas do
vocabulário, tendo em vista significado discriminatório. Outras denominações
foram sendo inseridas para um melhor trato, dentre elas pessoas portadoras de
deficiência, pessoas com necessidades especiais e outras denominações
similares (Sarlet; Bublitz, 2014).
Mas em uma nova abordagem, segundo legislação internacional, tais
expressões devem sair do foco da doença em si, para dar o valor em relação a
pessoa como um ser humano.
Essas referências não apresentam um sentido lógico. Por exemplo,
portador expressa o porte de algo e não é o que ocorre com uma doença.
Portanto, uma pessoa não pode ser portadora de uma doença, e a mesma lógica
se aplica à expressão pessoas com necessidades especiais.

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Para Sarlet e Bublitz (2014), conceitos antes corretos podem transmitir
ideias equivocadas, surgindo, assim, a necessidade de padronizações para
nomenclaturas associadas à deficiência.
Assim, o reconhecimento que a deficiência é o resultado da interação entre
as pessoas com deficiência e as limitações provenientes do seu entorno e que
dificultam a participação ativa dessas pessoas na sociedade, trouxe o novo
conceito de pessoa com deficiência. “Pessoas com deficiência são aquelas que
tem impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, as quais, em
interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva
na sociedade com as demais pessoas” (Brasil, 2007).
O padrão vigente para tais significados foi estabelecido pela Convenção
Internacional sobre o Direito das Pessoas com Deficiência, estabelecido pela ONU
em 2006. A ratificação pelo governo do Brasil ocorreu em 2008 pelo Decreto n.
186/2008.
Por isso, a melhor forma de se referenciar a este grupo é pessoa com
deficiência. Dessa forma, a valorização do ser humano deve ser enaltecida, e
não a sua condição de deficiência permanente ou passageira.

TEMA 2 – A DEFICIÊNCIA ATRAVÉS DOS TEMPOS

A abordagem em relação às pessoas com deficiência no decorrer da


história humana ocorreu de diversas formas. A percepção da sociedade evoluiu,
mas percorreu caminhos sombrios e distintos, divididos em quatro fases:

1. Período de extermínio;
2. Segregação/institucionalização;
3. Integração;
4. Inclusão.

Com uma concepção arcaica e antiga no período descrito como


extermínio, as pessoas com deficiência não tinham direito a vida. Não existia
opção, as pessoas eram aniquiladas pela ausência de condições sensoriais,
físicas ou mentais (Fernandes; Schlesener; Mosquera, 2011).
Na cidade de Esparta, na idade antiga, crianças eram abandonadas à
própria sorte nas montanhas em virtude de sua má formação (Correia, 1997).
Em Roma, Misés (1977) relata sobre esse período:

Em Roma, nós matamos os cães danados e touros ferozes, degolamos


ovelhas doentes, asfixiamos recém-nascidos mal constituídos; mesmo

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as crianças se forem débeis ou anormais, nós as afogamos, não se trata
de ódio, mas da razão que nos convida a separar das partes sãs aquelas
que podem corrompê-las. (Misés, 1977, p. 14)

A eliminação de pessoas com deficiências em virtude de suas limitações


ou imperfeições buscava manter o equilíbrio daquelas sociedades, perante os
seus discursos de nobreza e os valores da época.
Uma pessoa com má formação física ou outro tipo de deformidade, para a
Igreja, estava recebendo um castigo divino. Tal punição era advinda de pecados
cometidos por seus pais ou familiares. Crises de epilepsia e outras doenças que,
na época, não conseguiam explicar cientificamente eram interpretadas como
feitiçaria ou uma intervenção diabólica.
Com a crença na Idade Média de que todos os homens são criados à
imagem de Deus, o extermínio começa a ser questionado nesse período, e passa
a ser institucionalizado em relação aos cuidados com as pessoas com deficiência
(Fernandes; Schlesener; Mosquera, 2011).
Na sequência histórica, a Igreja, como instituição, atua com ações
filantrópicas e assistencialistas, agindo com seu direcionamento político-
econômico e dogmas preestabelecidos.
O conceito de assistencialismo é um ato de caridade para a salvação da
alma. Em virtude da fé cristã, as primeiras instituições de assistência aos
deficientes começam a ser idealizadas no século XVI (Fernandes; Schlesener;
Mosquera, 2011), caracterizando, assim, o período de segregação, em que
pessoas com deficiência começam a ser enclausuradas, para que o padrão de
uma falsa normalidade seja estabelecido.
Mesmo com esse olhar contraditório, pela primeira vez a sociedade passou
a tratar e perceber as pessoas com deficiência. Assim, essas duas fases são
caracterizadas como período pré-científico de relação da sociedade com a
deficiência.
Com a chegada da revolução burguesa, a Igreja Católica perde seu poder
absoluto e as ciências naturais ganham um grande impulso. A medicina, por
exemplo, passa a investigar os fenômenos físicos do ser humano, fortalecendo a
origem das deficiências em causas naturais, e não mais espirituais.
Assim, nessa nova relação de industrialização, os trabalhadores deveriam
produzir. Então, fazer parte do sistema produtivo, indiferentemente de suas
deficiências, era necessário.

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Por isso, a classe burguesa vislumbrou que trabalhadores com deficiências
sensoriais poderiam ser integrados ao processo produtivo. Dessa forma, foi dada
preferência para força de trabalho com cegos e surdos em virtude de adaptação
de sua força produtiva (Bueno, 1993).
Dessa integração da relação do homem com o trabalho, os deficientes
necessitavam produzir para sua subsistência.

É preciso destacar que esse movimento que retirava da sociedade os


indivíduos que não se ajustavam as condições impostas pelo novo
mundo do comercio e da produção, se estendeu também a um outra
categoria de homens – a dos loucos, incapazes, idiotas e deficientes
mentais – categoria que, vivendo até então diluída no fundo comum da
sociedade feudal passa a ser particularizada como uma carga e uma
ameaça, pois, por não poderem trabalhar em virtude de deficiências e
incapacidades “naturais”, tais indivíduos retiravam da riqueza seus
verdadeiros usos: o trabalho, a terra, o capital. (Guhur, 1994, p. 82)

Dentro desta necessidade de formação para o trabalho, nos séculos XIII e


XIV, centros assistenciais e filantrópicos são criados para o treinamento industrial
e para convivência de deficientes.
A deficiência deixa de ser uma situação individual e passa a ser uma
questão social e de inclusão. A ratificação do Brasil concretizou-se pelo Decreto
n. 3.956/2001, baseado na Convenção da Guatemala, em que pessoas com
deficiência igualam os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais com
todas as pessoas sem diferenciação.
Portanto, tipifica como discriminação da pessoa com deficiência a sua
exclusão, diferenciação e o impedimento das suas atividades normais dentro da
sociedade.
Até este momento, procuramos dar uma visão geral do que é deficiência e
de como as pessoas com deficiência eram vistas e tratadas ao longo da história.
Continuando com nossos objetivos, vamos conhecer melhor os aspectos
da deficiência visual, suas características, causas e os aspectos legais que dela
tratam.

TEMA 3 – CARACTERIZAÇÃO DA DEFICIÊNCIA VISUAL

A deficiência visual caracteriza-se pela ausência de resposta do que uma


pessoa visualiza, em virtude de causas congênitas ou hereditárias. Essa falta de
reação aos estímulos pode ser leve, moderada, severa, profunda e composta pela
total ausência de incitação ocular (Guimarães, 2003).

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A deficiência remete a incapacidade ou a anomalia de uma estrutura física,
sensorial ou patológica. Uma anomalia total no sistema óptico humano pode
ocasionar a cegueira total, ou apresentar limitações severas, evidenciando a baixa
visão.
A deficiência visual é caracterizada pela perda de funções da visão, tais
como a acuidade visual ou o campo visual. Portanto, a habilidade de um indivíduo
processar corretamente seu sistema visual é denominada de visão funcional, e a
incapacidade deste com uma perda funcional total ou parcial é chamada de perda
visual.
Existem quatro níveis de funções visuais:

1. Visão normal;
2. Deficiência visual moderada;
3. Deficiência visual grave;
4. Cegueira.

A união de pessoas que têm deficiência visual moderada mais a de


pessoas com deficiência visual grave constituem um grupo chamado de pessoas
com baixa visão ou visão subnormal. Essa união com o grupo de indivíduos
representado denominada cegueira determina a formação da expressão
deficiência visual (OMS CID-10, 2001).
O grau de deficiência visual é avaliado por meio de dois elementos que
compõem a função visual: a acuidade visual, que é a capacidade de distinguir dois
pontos a uma distância determinada; e campo visual, que define a amplitude do
espaço que é percebido pela visão (Taleb et al., 2012).
Uma pessoa com visão subnormal conserva resíduos de visão, porém é
incapaz de distinguir com nitidez objetos a uma distância de três metros, à luz do
dia, distingue apenas vultos, claridade, ou objetos a pouca distância.
A cegueira implica na perda total da visão, ao passo que, para a baixa
visão, recursos auxiliares como óculos, lupas etc. podem ser utilizados para a
melhora da resolução de sua perda visual, favorecendo a qualidade de vida,
mesmo sem eliminar a deficiência (Almeida, 2014).

TEMA 4 – CLASSIFICAÇÃO DA DEFICIÊNCIA VISUAL

Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), a deficiência visual se


classifica em seis graus, estabelecidos de acordo com a acuidade visual (AV) do
indivíduo.
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Quadro 1 – Classificação do grau de deficiência visual

Categoria da
Acuidade visual com a melhor correção possível
deficiência visual
Máximo menor de Mínimo menor ou melhor que:
6/8 6/60
1 3/10(0,3) 1/10(0,1)
20/70 20/200
6/60 3/60
2 1/10(0,1) 1/20(0,05)
20/200 20/400
3/60 1/60(contar dedos a 1 metro)
3 1/20(0,05) 1/50(0,02)
20/400 5/300(20/1200)
1/60(contar dedos a 1 metro)
4 1/50(0,02) Percepção de luz
5/300(20/1200)
5 Sem percepção de luz
9 Indeterminada ou não especificada
Fonte: OMS, 1972.

A definição criada em 1972, pela OMS (Organização Mundial da Saúde), e


utilizada atualmente, teve como objetivo simplificar a obtenção de dados da
população sobre a prevalência de deficiência visual e cegueira de forma
comparável e análoga (Taleb et al., 2012)1.
De acordo com essa padronização, a expressão visão subnormal engloba
as categorias 1 e 2 do Quadro 1 e o termo cegueira está relacionado às categorias
3, 4 e 5.
Para a perda de visão sem qualificação, a última categoria corresponde à
de número 9. Esse estudo não leva em conta as propostas ainda não efetivadas
para a padronização da definição de perda de visão e funcionamento visual,
elaboradas por consultoria para a OMS em 2003.
A cegueira por acuidade compreende uma visão 1/10 de um indivíduo com
vistas normais. Para cada 10 metros, a habilidade de ver da pessoa com esta
dificuldade, existe a restrição de um metro comparativamente de sua necessidade
ocular (ACSM, 1997).

1 Médico oftalmologista e coordenador do setor de neuro-oftalmologia do Centro Brasileiro de Cirurgia de


Olhos e chefe do serviço de neuro-oftalmologia do Centro de Referência em Oftalmologia do Hospital das
Clínicas UFG. Membro titular: Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo e
da Sociedade Brasileira de Administração em Oftalmologia; tesoureiro da Sociedade Brasileira de Retina e
Vítreo (2007-2010). Membro internacional da American Academy of Ophthalmology e membro sócio – Pan-
American Association of Ophthalmology.
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A cegueira pelo campo visual compreende em 10% da visão central, tendo
uma visão em túnel, enquanto a cegueira total, ou amaurose, engloba a ausência
da percepção visual da luz ou o reconhecimento dessa exposição diretamente ao
olho.
Em 2003, a consultoria da OMS propôs alterações na classificação e,
atualmente, realiza discussões para o preparo da 11º Revisão da CID. Entre as
atualizações propostas estão a substituição do termo acuidade visual com a
melhor correção óptica, alteração de nomenclatura e das subcategorias H 54
(Taleb et al., 2012).

TEMA 5 – PRINCIPAIS CAUSAS DA DEFICIÊNCIA VISUAL

A formação da 10ª edição do CID2 (Código Internacional de Doenças) é


estabelecida por categorias, dentre estas, a subcategoria H54.0 se refere à
deficiência visual. Para tanto, o grupo de prevenção da Organização Mundial da
Saúde pesquisa e atua neste segmento.
O grupo de estudo da OMS em Prevenção de Cegueira, que se reuniu em
1972, identificou como principais causas da deficiência visual (Taleb et al., 2012):

 Tracoma: doença infecciosa, causada por bactéria e muito contagiosa;


 Oncocercose: infecção parasitária;
 Xeroftalmina: causada pela falta de vitamina A na alimentação;
 Catarata: caracterizada pela opacidade do cristalino.

As causas da deficiência visual podem ser congênitas ou adquiridas. Entre


as causas mais comuns que causam a deficiência visual congênita estão:

 Malformações oculares;
 Glaucoma congênito;
 Catarata congênita;
 Retinopatia da prematuridade.

As deficiências visuais adquiridas mais prevalentes são (Taleb et al., 2012):

 Catarata;
 Erros refrativos não corrigidos;
 Glaucoma;

2A CID está sendo revisada e a data prevista pela OMS para conclusão da CID-11 é 2018 (OMS,
disponível em: <http://www.who.int/classifications/icd/en/>).
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 Degeneração macular relacionada à idade;
 Opacidades corneanas;
 Retinopatia diabética;
 Tracoma;
 Doenças oculares em crianças;
 Oncocercose.

Gráfico 1 – Causas de cegueira e deficiência visual no mundo (%)

Fonte: Taleb et al., 2012.

De acordo com a OMS, 80% das deficiências visuais podem ser evitadas
e, para tanto, lançou, em 1999, juntamente com a Agência Internacional para a
Prevenção da Cegueira (IAPB), um programa de prevenção que visa reduzir a
cegueira evitável até 2020, no mundo inteiro, por meio de medidas adotadas em
países em desenvolvimento e que não impactam a economia desses países,
proporcionando atenção adequadas de saúde ocular às populações carentes
(Taleb et al., 2012). Denominado Programa Visão 2020, tem como parceiros
entidades internacionais, organizações não governamentais (ONGs), instituições
de atenção oftalmológica e corporações.

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FINALIZANDO

Chegamos ao final de nossa primeira aula. Conceituamos a deficiência


abordando as quatro etapas de sua evolução social na história. Desta forma,
percebemos que a sociedade exerce um papel fundamental na educação das
pessoas com deficiência visual, visto que a valorização destas pessoas não deve
partir unicamente dos educadores, mas sim de todos ao seu redor.
Ademais, verificamos aspectos da legislação internacional e nacional
quanto à nomenclatura estabelecida para esse grupo de pessoas. Além disso,
abordamos alguns direitos fundamentais das pessoas com deficiência.
Aprendemos, também, sobre os quatro níveis de funções visuais que
caracterizam a deficiência visual, bem como a classificação da deficiência visual
perante a Organização Mundial da Saúde, além de conhecer as diversas causas
da deficiência visual e suas manifestações.

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REFERÊNCIAS

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(SNPD). Coordenação-Geral do Sistema de Informações sobre a Pessoa com
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