O documento discute a visão libertária de que impostos equivalem a trabalho forçado, uma vez que parte do dinheiro ganho pelo indivíduo é confiscado pelo Estado. Entretanto, existem argumentos contra essa visão, como o fato de que o indivíduo pode escolher trabalhar menos para pagar menos impostos, ao contrário do trabalho forçado. Os libertários rejeitam esses argumentos e defendem que o indivíduo não deve ser forçado a aceitar leis que confisquem sua propriedade.
O documento discute a visão libertária de que impostos equivalem a trabalho forçado, uma vez que parte do dinheiro ganho pelo indivíduo é confiscado pelo Estado. Entretanto, existem argumentos contra essa visão, como o fato de que o indivíduo pode escolher trabalhar menos para pagar menos impostos, ao contrário do trabalho forçado. Os libertários rejeitam esses argumentos e defendem que o indivíduo não deve ser forçado a aceitar leis que confisquem sua propriedade.
O documento discute a visão libertária de que impostos equivalem a trabalho forçado, uma vez que parte do dinheiro ganho pelo indivíduo é confiscado pelo Estado. Entretanto, existem argumentos contra essa visão, como o fato de que o indivíduo pode escolher trabalhar menos para pagar menos impostos, ao contrário do trabalho forçado. Os libertários rejeitam esses argumentos e defendem que o indivíduo não deve ser forçado a aceitar leis que confisquem sua propriedade.
A lógica libertária prega que só seremos realmente livres a partir do momento
em que possamos auferir todos os benefícios financeiros provenientes da atividade que exercemos, sem que sejamos obrigados a ceder uma parte daquilo que ganhamos para o Estado, tendo em vista que este nada produz e em nada auxilia na produção de riqueza. Não aceita a ideia de que temos a obrigação de contribuir para a igualdade social e que isso somente seria aceitável caso o indivíduo fizesse por livre e espontânea vontade. Ou seja, a cobrança de impostos para que se financie os serviços públicos, os quais os principais beneficiados seriam os que não têm condições de pagar, seria uma extorsão do Estado tendo em vista as sanções impostas aos que não pagam os impostos. Os libertários alegam que pagar impostos é o equivalente a ser submetido à trabalhos forçados, pois se você adquire dinheiro através do trabalho e o Estado fica com parte desse dinheiro, logo você trabalhou gratuitamente durante um período para que o Estado auferisse a quantia que foi produzida pelo seu trabalho sem que você fosse remunerado pelo mesmo. Essa teoria sofre algumas objeções de pessoas que se opõem à lógica libertária, uma delas diz que a taxação não é tão ruim como o trabalho forçado pois você pode trabalhar menos e pagar menos impostos, o que não seria possível se estivesse submetido à trabalhos forçados. Entretanto há argumentos que supostamente refutam essa alegação, um deles é de que o Estado não tem o direito de obrigar o indivíduo a fazer essa escolha, de que caso não concorde com a quantidade de impostos pagas é só trabalhar menos e pagar menos impostos, pois ainda sim o indivíduo fica refém das cobranças do Estado e teria que se privar de atividades de lazer pois trabalhando mesmo, ganharia menos e consequentemente não teria condições de custear essas atividades. Outro argumento é de que o indivíduo não é taxado sem o seu consentimento, pois é um cidadão inserido em uma democracia e que tem total liberdade para interferir na legislação tributária de seu país através dos representantes que elege e por isso subentende-se que ele deva concordar com as práticas atuais ou eleger representantes que mudem a lei que estabelece a cobrança de impostos. Os libertários rechaçam esse argumento, pois segundo esta lógica deveríamos aceitar qualquer lei, por mais injusta que seja. Viver numa democracia não implica em aceitar as leis injustas, pois se for aceitável leis que tirem sua liberdade confiscando bens que foram produzidos por você, seria também aceitável leis que restrinjam sua liberdade de expressão ou liberdade religiosa, tendo em vista que pelo simples fato de estar inserido em uma sociedade democrática, você estaria consentindo com todas as regras que lhes são impostas. Entretanto, existem argumentos mais difíceis de serem rebatidos sob a ótica libertária, um deles é de que alguns indivíduos produzem riqueza através por pura sorte, talentos naturais cujos lucros gerados não são resultado única e exclusivamente de seus esforços. Logo, ele não deveria ter a total posse da riqueza gerada por esses talentos naturais, pois a existência ou não desses talentos não dependeu do indivíduo e sim do acaso. Os libertários questionam essa alegação através de uma reflexão. Ora, se o indivíduo não pode ter direitos sobre os frutos do seu talento, ainda que este tenha sido obra da sorte ou do acaso, logo não é o dono de seu talento. Então quem o seria? Se o indivíduo não é dono dos próprios talentos, não é dono de si mesmo. Se não é dono de si mesmo, quem o é? O Estado? Não se pode enxergar os cidadãos como propriedade de um determinado Estado, pois ainda que o indivíduo não tenha produzido ou criado seu talento, ainda que seu talento não tenha sido obra de seu próprio esforço, muito menos teria sido obra do Estado.