de 1929, em Frankfurt-am-Main, na Alemanha, no seio de uma família judaica. Em 1933, após a tomada
do poder pelos nazis, os seus pais
decidiram partir para Amesterdão, na Holanda, um país que tinha fama de bem acolher as minorias religiosas. Em 1940, porém, esta ilusão de estarem com isso a coberto de qualquer má surpresa desfez-se como por encanto. Os alemães tinham ignorado a neutralidade holandesa, e haviam invadido o seu território. Após cinco anos de uma luta muito dura, o governo rendeu-se, e a Rainha Guilhermina partiu para o exílio, em Londres.
Os nazis nomeiam então o austríaco
Artur Seyss-Inquart Comissário do Reich para os territórios ocupados da Holanda. Ferozmente anti-semita, este começa desde logo a tomar toda uma séric de medidas de perseguição aos judeus, que ao fim de algum tempo, quando finalmente lhes anunciam que têm também eles de partir para um «campo de trabalho», levam os pais de Anne Frank a tomar a decisão de se esconderem num andar anexo ao antigo escritório do pai. O desfecho
é conhecido. Detida em Agosto de
1944, Anne Frank viria a morrer de tifo no campo de concentração de Bergen-Belsen.