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Exercícios

Volume 2

  Capítulo 11  Funções Diferenciáveis

 xy 3
 2 4
, se ( x, y ) ≠ (0,0)
1. Considere a função f ( x, y ) =  x + y . Determine se f é diferenciável
 0, se ( , ) = (0,0)
x y

em (0, 0).

Solução
∂f ∂f E ( h, k ) hk 3
(0, 0) = (0, 0) = 0 e lim = lim .
∂x ∂x ( x , y ) → (0,0)
h 2 + k 2 ( x , y )→(0,0) ( h 2 + k 4 ) h 2 + k 2
Tomando o caminho γ (t ) = (t 2 , t ), tal limite não existe. Logo,   f não é diferenciável em (0, 0).

 x5
 , se ( x, y ) ≠ (0,0)
2. Considere a função f ( x, y ) =  x 4 + y 2 . Determine se f é diferenciável
 0, se ( x, y ) = (0,0)

em (0, 0).

Solução

∂f ∂f E ( h, k ) hk 2
(0, 0) = 1 e (0, 0) = 0 e lim = lim − .
∂x ∂x ( x , y ) → (0,0)
h 2 + k 2 ( x , y )→(0,0) ( h 2 + k 4 ) h 2 + k 2
Tomando o caminho γ (t ) = (t 2 , t ), tal limite não existe. Logo, f não é diferenciável em (0, 0).

 x3 − y3
 , se ( x, y ) ≠ (0,0)
3. Verifique os pontos em que f ( x, y ) =  x 2 + y 2 é diferenciável.
 0, se ( x, y ) = (0,0)

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Exercícios

Solução

∂f x 4 + 3 x 2 y 2 + 2 xy 3 ∂f −2 x 3 y − 3 x 2 y 2 − y 4
Para ( x, y ) ≠ (0, 0), temos ( x, y ) = e ( x , y ) =
∂x ( x 2 + y 2 )2 ∂y ( x 2 + y 2 )2
que são contínuas em ( x, y ) ≠ (0, 0) . Logo, f é diferenciável em ( x, y ) ≠ (0, 0) .

∂f ∂f E ( h, k ) hk 2
 Para ( x, y ) = (0, 0), temos (0, 0) = 1 e (0, 0) = −1. E lim = ( x , ylim − .
∂x ∂y ( x , y ) → (0,0)
h2 + k 2
) → (0,0)
(h 2 + k 4 ) h 2 + k 2
2
hk
lim − .
( x , y ) → (0,0)
(h + k ) h 2 + k 2
2 4

  Tomando o caminho γ (t ) = (t , −t ), tal limite não existe. Logo, f não é diferenciável em


(0, 0). Portanto, f é diferenciável em  2 \ {(0,0)}.

ln( x 2 + y 2 ), se ( x, y ) ≠ (0, 0)
4. Verifique os pontos em que f ( x, y ) =  é diferenciável.
 0, se ( x, y ) = (0, 0)

Solução

∂f 2x ∂f 2y
Para ( x, y ) ≠ (0, 0), temos ( x, y ) = 2 2
e ( x, y ) = 2 que são contínuas em
∂x x +y ∂y x + y2
( x, y ) ≠ (0, 0) . Logo, f é diferenciável em ( x, y ) ≠ (0, 0).
∂f ∂f
 Para ( x, y ) = (0, 0), temos (0, 0) e (0, 0) não existem. Logo, f não é diferen-
∂x ∂y
ciável em (0, 0). Portanto, f é diferenciável em  2 \ {(0,0)}.

2 − y2
5. Seja f ( x, y ) = e − x . Mostre que o gráfico de f admite plano tangente em (0, 0, f (0)) . De-
termine tal plano.

Solução

∂f 2 2 ∂f 2 2
Temos( x, y ) = −2 xe − x − y e ( x, y ) = −2 ye − x − y que são contínuas para todo
∂x ∂y
( x, y ) ∈  2 . Logo, f é diferenciável em  2 . Como, em particular, f é diferenciável em
∂f ∂f
(0, 0), f admite plano tangente em (0, 0, f (0, 0)), dado por z – f (0, 0) = (0,0)( x − 0) + (0,0)( y − 0) ⇒ z − 1 = 0.
∂x ∂y
∂f ∂f
(0,0)( x − 0) + (0,0)( y − 0) ⇒ z − 1 = 0.
∂x ∂y

6. Determine a equação do plano tangente ao gráfico de f ( x, y ) = ln( x + y + 3) em (e, −3, f (e, −3))
(e, −3, f (e, −3)).

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Funções Diferenciáveis

Solução

∂f ∂f 1 ∂f ∂f
Temos ( x, y ) = ( x, y ) = ⇒ (e, −3) = (e, −3) = e −1 e f (e, −3) = 1 .
∂x ∂y x+ y+3 ∂x ∂y
Logo, o plano é dado por z − 1 = e −1 ( x − e) + e −1 ( y + 3) ⇒ ez = x + y + 3e .

7. Determine a equação do plano tangente ao gráfico de f ( x, y ) = arctg( x − y ) em (1, 1,


f (1, 1)).

Solução

∂f 1 ∂f 1 ∂f ∂f
Temos ( x, y ) = 2
e ( x, y ) = − 2
⇒ (1,1) = 1 e (1,1) = −1
∂x 1 + ( x − y) ∂y 1 + ( x − y) ∂x ∂y
e f (1,1) = 0. Logo, o plano é dado por z − 0 = 1( x − 1) + −1( y − 1) ⇒ ez = x − y .

8. Determine a equação da reta normal ao gráfico de f ( x, y ) = cos 2( x) y 2 em (π ,3, f (π ,3)).

Solução
∂f ∂f ∂f ∂f
Temos ( x, y ) = −2 cos( x) sen( x) y 2 e ( x, y ) = 2 y cos 2 ( x) ⇒ (π ,3) = 0 e (π ,3)
∂x ∂y ∂x ∂y
 x=π

= 6 e f (π ,3) = 9 . Logo, a reta é dada por r (t ) =  y = 3 + 6t t ∈  .
 z = 9−t

9. Determine a equação da reta normal ao gráfico de f ( x, y ) = x + xy + y 2 em (1, 2, f (1, 2)).

Solução
∂f ∂f ∂f ∂f
Temos ( x, y ) = 1 + y e ( x, y ) = x + 2 y ⇒ (1, 2) = 3 e (1, 2) = 5 e f (1, 2) = 7
∂x ∂y ∂x ∂y
 x = 1 + 3t

. Logo, a reta é dada por r (t ) =  y = 2 + 5t t ∈ .
 z = 7−t

10. Seja 7 x − z = 9 a equação do plano tangente ao gráfico de f em (0, 1, 0).


∂f ∂f
a) Calcule (0,1) e (0,1) .
∂x ∂y
b) Determine a equação da reta tangente ao gráfico de f em (0, 1, 0).

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Exercícios

Solução
∂f ∂f
a) (0, 1) = 7 e (0, 1) = 0 .
∂x ∂y
 x = 7t

b) A reta é dada por r (t ) =  y = 1 t ∈  .
 z = −t

11. Seja 6 y − 8 z = 1 a equação do plano tangente ao gráfico de f em (–1, 2, 3). Determine


∇f ( −1, 2).

Solução
3 1 ∂f ∂f 3
O plano 6 y − 8 z = 1 é paralelo a y − z = . Logo, ( −1, 2) = 0 e ( −1, 2) = .
4 8 ∂x ∂y 4
 3
Portanto, ∇f ( −1, 2) =  0, 
 4

12. Seja f ( x, y ) = 3 x 2 + 4 y 2 . Determine o ponto em que a reta normal ao gráfico no ponto


(1, –1, 7) intercepta o plano xy.

Solução
∂f ∂f ∂f ∂f
Temos ( x, y ) = 6 x e ( x, y ) = 8 y ⇒ (1, −1) = 6 e (1, −1) = +8. Logo, a reta
∂x ∂y ∂x ∂y
 x = 1 + 6t

normal é dada por r (t ) =  y = −1 + 8t t ∈ . Como o plano xy tem equação z = 0, temos
 z = 7−t

7 − t = 0 ⇒ t − 7. Portanto a interseção ocorre em r(7) = (43, 57, 0).

13. Seja f ( x, y ) = 400 + x 2 − 3 y 2. Determine, caso existam, os pontos em que o plano tangente
ao gráfico é paralelo ao plano 18 x − 3 x = 10.

Solução
∂f ∂f
( x, y ) = 2 x e ( x, y ) = −6 y. Queremos encontrar l ∈ , tal que (2x, –6y, –1) =
∂x ∂y
−1
l (18, 0, 3) ⇒ y = 0, l = e x = –3. Portanto o ponto é (−3, 0, f (−3, 0)) = (−3, 0, 409) .
3

14. Calcule a diferencial de f.


a) z = arcsen( x 2 + y ).
b) z = ln( x cos( y 3 )).
c) z = e y (sen( x ) + cos( x )).

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Funções Diferenciáveis

Solução
2x 1
a) dz = dx + dy .
2 2
1 − ( x + y) 1 − ( x 2 + y)2
cos( y 3 ) −3xy 2sen( y 3 )
b) dz = 3
dx + dy.
x cos( y ) x cos( y 3 )
c) dz = e y (cos( x ) − sen( x ))dx + e y (sen( x ) + cos( x ))dy.

15. Seja z = x 3 y 2.
a) Calcule a diferencial.
b) Utilizando a diferencial, calcule um valor aproximado para a variação ∆z em z,
quando se passa de x = 1 e y = 1 para x = 1, 01 e y = 0,98.
c) Calcule o erro cometido na aproximação acima.

Solução
a) dz = 3 x 2 y 2 dx + 2 yx 3 dy .
b) Fazendo x = 1, y = 1, dx = 0, 01 e dy = −0, 02, temos ∆z ≅ dz = −0, 01.
c) Valor exato ∆z = ( x + dx) 2 ( y + dy ) 2 − x 3 y 2 = (1, 01)3 (0,98) 2 − 1 = −0, 0104989196. O
erro é 0, 0004989196.

16. Usando a diferencial, determine a variação do volume do recipiente mostrado na figura


abaixo, quando sua altura aumenta em 2 % e seu raio decresce em 2 %.

Solução
11_16
Sejam h1 a altura do cone, h2, a altura do cilindro e r o raio de ambos. O volume esperado
π r 2 h1  2π rh1 π r2 
é dado por: V = V1 + V2 + π r 2 h2. Temos dV = dV1 + dV2 =  dr + dh1  +
3  3 3 
( 2π rh2dr + π r 2dh2 ). E ainda r = 3, dr = −0, 06, h1 = 6, dh1 = 0,12, h2 = 2 e dh2 = 0, 04.
Logo, dV = −0, 72π .

17. Use diferenciais para estimar o valor (0, 03)3 + (3, 2) 2 .

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Exercícios

Solução

Considere f ( x, y ) = x 3 + y 2 , x = 0, y = 3, dx = 0,03 e dy = 0, 2. Assim,


f (0,03, 3, 2) ≈ f (0,3) + ∆f = 3 + 0, 4 = 3, 04

18. Calcule o vetor gradiente de f.


a) f ( x, y ) = cos( xy 2 ) .
b) f ( x, y ) = sec( x ) tg( y ).
c) f ( x, y ) = x 4 ln( y − x) .

Solução
2 2 2
a) ∇f ( x, y ) = ( − y sen( xy ), −2 xy sen( xy ).
b) ∇f ( x, y ) = (sec( x ) tg( x ) tg( y ),sec( x ) sec 2( y )).
 x4 x4 
c) ∇f ( x, y ) =  4 x 3 ln( y − x) − , .
 y−x y−x

19. Calcule o vetor gradiente de f.


a) f ( x, y, z ) = xyz 3.
b) f ( x, y ) = y 2 em (0, −3) .
c) f ( x, y ) = arctg( xy ).

Solução

a) ∇f ( x, y, z ) = ( yz 3 , xz 3 ,3xyz 2 ).
b) ∇f ( x, y ) = (0, 2 y ) ⇒ ∇f (0, −3) = (0, −6).
 y x 
c) ∇f ( x, y ) =  2 2
, 2 2 .
 1 + x y 1 + x y 

20. Seja f ( x, y ) = 4 x 2 − 4 y 2 . Determine, caso existam, os pontos em que ∇f ( x, y ) é paralelo a


(7, 5).

Solução
Temos ∇f ( x, y ) = (8 x, −8 y ). Queremos encontrar l ∈  tal que (8 x, − 8 y ) = l (7, 5) .
7l −5l  7l −5l 
Segue que x = e y= . Logo, os pontos são  ,  , l ∈ .
8 8  8 8 

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