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PLANO DE
DESEMPENHO
2011
PLANO DESEMPENHO
2011
NUCLEO DE PLANEAMENTO
Aline Oliveira Salgueiro Técnica Superior
Rui Passadouro Fonseca Médico Assistente Graduado de Saúde Pública
Cristina Isabel Fernandes Enfermeira Esp. Saúde Comunitária
Maria Emília Vieira Assistente Técnica
Adelina Maria Ferrinho Assistente Técnica
i
ABREVIATURAS E SIGLAS
MS - Ministério da Saúde
PF - Planeamento Familiar
PL II - Pinhal Litoral II
ÍNDICE
ii
PREÂMBULO................................................................................................................ 1
2 - CARACTERIZAÇÃO DO ACES PL II.......................................................................3
2.1 – DADOS DEMOGRÁFICOS...................................................................................3
2.2 - POPULAÇÃO INSCRITA/ UTILIZADORA.............................................................4
2.3 - PROPORÇÃO DE POPULAÇÃO RESIDENTE FEMININA...................................4
2.4 - TAXA BRUTA DE NATALIDADE...........................................................................4
2.5 - PROPORÇÃO POPULAÇÃO RESIDENTE, COM MAIS DE 14 ANOS, COM
PELO MENOS A ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA POR LOCAL DE RESIDÊNCIA. . .5
2.6 - RESULTADOS EM SAÚDE...................................................................................7
2.6.1 – Indicadores gerais..............................................................................................8
2.6.2 – Taxas brutas de mortalidade por causa de morte............................................10
2.6.3 – Indicadores de morbilidade..............................................................................14
2.7 - CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE DO ACES PLII.....................17
3 - PLANO ESTRATÉGICO........................................................................................22
3.1 - MISSÃO..............................................................................................................22
3.2 – VISÃO................................................................................................................. 22
3.3 – VALORES...........................................................................................................22
3.4 – ESTRATÉGIAS...................................................................................................23
4 - PLANO DE ACTIVIDADES.....................................................................................25
4.1 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIO-VASCULARES/
PREVENÇÃO E CONTROLO DA DIABETES.............................................................25
4.2 - PREVENÇÃO E CONTROLO DAS DOENÇAS ONCOLÓGICAS........................26
4.3 - PROGRAMA DAS DOENÇAS TRANSMISSIVEIS/TUBERCULOSE/ EVITÁVEIS
PELA VACINAÇÃO......................................................................................................27
4.3.1 - Tuberculose......................................................................................................27
4.3.2 - Doenças evitáveis pela vacinação....................................................................28
4.3.3 – Detecção precoce do HIV/SIDA.......................................................................29
4.4 - SAÚDE DO IDOSO/ CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS.....................29
4.5 - PROGRAMAS DO CICLO DE VIDA....................................................................30
4.5.1- Programa de saúde infantil e juvenil..................................................................30
4.5.2 - Promoção de saúde em meio escolar...............................................................31
4.5.3 - Promoção da saúde oral...................................................................................31
4.5.4 - Promoção da saúde dos adolescentes e jovens...............................................32
iii
4.5.5 - Maus tratos em crianças e jovens /núcleos de apoio a crianças e jovens em
risco (NACJR)..............................................................................................................32
4.5.6 - Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher............................................................32
4.6 – OUTROS PROGRAMAS E PROJECTOS..........................................................34
4.6.1 - Núcleo de alcoologia – problemas ligados ao álcool (P.L.A.)............................34
4.6.2 - Prevenção do tabagismo..................................................................................34
4.6.3 - DPOC - doença pulmonar obstrutiva crónica....................................................34
4.6.4 - Plano de prevenção e controlo da infecção......................................................34
5 - PLANO DE FORMAÇÃO DO ACES.......................................................................35
6- MAPA DE EQUIPAMENTOS...................................................................................39
6.1 – INSTALAÇÕES FISICAS DO ACES PL II...........................................................39
7 - MAPA DE RECURSOS HUMANOS.......................................................................44
8 - INDICADORES DE DESEMPENHO.......................................................................45
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................48
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................49
iv
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 3 - Proporção da população residente, com mais de 14 anos, com pelo menos
a escolaridade obrigatória (%) por local de residência, censos 2001.............................5
Gráfico 4 – Índice de poder de compra per capita, na área geográfica do ACES PL II,
da ARSC e do Continente; nos anos 2002 e 2007 (Nº).................................................7
Gráfico 5 - Risco de morrer até aos 5 anos, na área geográfica do ACES PLII, da
ARSC e do Continente, nos anos 2002.........................................................................8
Gráfico 8 - Taxa bruta de mortalidade por cancro da mama feminino antes dos 65
anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002,
2006-2009.................................................................................................................... 10
Gráfico 9 - Taxa bruta de mortalidade por cancro do colo do útero antes dos 65 anos,
na área - geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-
2009............................................................................................................................. 11
Gráfico 10 - Taxa Bruta de mortalidade por cancro do cólon e recto antes dos 65 anos,
na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-
2009............................................................................................................................. 11
Gráfico 11 - Taxa bruta de mortalidade por Doença Isquémica Cardíaca (DIC) antes
dos 65 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos
2002, 2006-2009..........................................................................................................12
Gráfico 12 - Taxa bruta de mortalidade por AVC antes dos 65 anos, na área geográfica
do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009........................12
Gráfico 13 - Taxa bruta de mortalidade por SIDA antes dos 65 anos, na área
geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009......13
Gráfico 14 – Taxa bruta de mortalidade por suicídio antes dos 65 anos, na área
geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009......13
Gráfico 15 - Taxa bruta de mortalidade por doenças atribuíveis ao álcool antes dos 65
anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002,
2006-2009.................................................................................................................... 14
v
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 – Estimativa da população residente (Nº) e discriminação por género e
grupos etários-chave, 2009............................................................................................3
Quadro 2 – População inscrita, utilizadores e taxa de utilização do ACES PL II, 2008 -
2009............................................................................................................................... 4
Quadro 3 – Índice de dependência total e Índice de envelhecimento (Nº) por local de
residência, na área geográfica do ACES PL II, da ARSC e Portugal Continental, nos
anos 2002 e 2006-2009.................................................................................................6
Quadro 4 - Densidade populacional (Hab. / km 2) na área geográfica do ACES PL II, na
ARSC e Portugal Continental, 2002 e 2006-2009..........................................................7
Quadro 5 - Taxa de mortalidade infantil (‰), na área geográfica do ACES PL II, da
ARSC e do Continente; nos anos 2002 e 2006-2009....................................................8
Quadro 6 – Principais indicadores de morbilidade na área geográfica do ACES PLII,
da ARSC e do Continente, nos anos 2007-2009.........................................................15
Quadro 7 - Índices de utilização hospitalar..................................................................16
Quadro 8 – Unidades Funcionais do ACES PL II.........................................................17
Quadro 9 - Consultas Médicas nas Unidades de Saúde - 2009...................................20
Quadro 10- Consultas Médicas nas Unidades de Saúde - 2010..................................20
Quadro: 11 - Consultas dos anos 2009/2010 e variação percentual............................21
Quadro 12 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, na área da
Saúde.......................................................................................................................... 36
Quadro 13 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, na área do
Comportamento........................................................................................................... 36
Quadro 14 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, na área da
Organização e Gestão.................................................................................................37
Quadro 15 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, na área do
Comportamento........................................................................................................... 37
Quadro 16 – Necessidades formativas para os profissionais do ACES PL II, outras
áreas............................................................................................................................ 38
Quadro 17 – Localização do edifício sede do ACES PLII e tipo de propriedade..........39
Quadro 18 – Localização dos edifícios do CS da Batalha e tipo de propriedade.........39
Quadro 19 – Localização dos edifícios do CS Dr. Arnaldo Sampaio, extensões de
saúde e tipo de propriedade........................................................................................39
Quadro 20 – Localização dos edifícios do CS Dr. Gorjão Henriques, extensões de
saúde e tipo de propriedade........................................................................................40
Quadro 21 – Localização dos edifícios do CS Marinha Grande, extensões de saúde e
tipo de propriedade......................................................................................................41
Quadro 22 – Localização dos edifícios do CS Porto de Mós, extensões de saúde e tipo
de propriedade............................................................................................................. 41
Quadro 23 – Mapa de equipamentos dos ACES PL II.................................................42
Quadro 24 - Recursos Humanos por unidade de saúde..............................................44
vi
Quadro 25 – Avaliação dos indicadores de desempenho propostos para implementar
na primeira fase da contratualização no ano de 2010 e valores indicativos de 2009...46
Quadro 26 - Indicadores de desempenho propostos para o ano de 2011....................47
vii
PLANO DE DESEMPENHO 2011 ACES PL II
PREÂMBULO
A criação dos Agrupamentos Centros de Saúde (ACES) e a sua gradual
institucionalização constitui um vector fundamental, de maior responsabilização e
exigência, tendo em vista alcançar melhores resultados em saúde, com mais
qualidade e eficiência, privilegiando os instrumentos da contratualização e de uma
gestão por objectivos, perspectivando uma verdadeira cultura organizacional, em que
a governação clínica seja o elemento aglutinador e condutor de uma verdadeira visão
de futuro, valorizando os recursos e satisfazendo os utilizadores.
Tratando-se de um processo recente e inovador, o seu caminho não está isento de
riscos e incertezas que, de acordo com a sua essência e dimensão, podem constituir
factores de perturbação nos resultados esperados, e na motivação e reforço da
coesão das equipas.
Neste contexto, é incontornável, porque significativo, abordar as questões atinentes
aos recursos humanos, instalações e equipamentos e sistemas de informação.
Na abordagem dos recursos humanos, o seu confronto com a realidade actual do
ACES, evidencia grave sustentabilidade nas áreas médica e de enfermagem que
implicam assimetrias na gestão dos ficheiros clínicos, com assinalável impacto na
qualidade dos atendimentos, dos registos e nos níveis do desempenho, além de
perspectivar um generalizado constrangimento para a constituição das unidades
funcionais, directamente prestadoras de cuidados, designadamente as Unidades de
Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), pedra de toque na reconfiguração dos
Centros de Saúde (CS).
Por outro lado, a adequação das infra-estruturas, tanto ao nível das instalações como
dos equipamentos, a sua modernização, conservação, inovação e substituição, são
tónicos indispensáveis que, induzem repercussões fundamentais na funcionalidade
das equipas, na acessibilidade e nos desempenho assistencial e económico.
As limitações da rede informática da saúde e da sua banda de circulação, fragiliza a
adequada utilização dos Sistema de Apoio ao Médico (SAM®) e Sistema de Apoio à
Prática da Enfermagem (SAPE®,) predominante no trabalho clínico e de controlo da
prestação de cuidados pelos médicos e enfermeiros, constituindo um factor crítico de
êxito tanto para os registos e sua fiabilidade, como para a monitorização atempada
dos resultados.
O Plano de Desempenho para 2011, e a correspondente contratualização externa com
a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), centra-se na firme convicção
de que, as insuficiências e dificuldades são típicas de um processo que procura novas
oportunidades, e que os reajustamentos necessários e indispensáveis serão
Fonte: INE,2010
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
2008 2009
Gráfico 3 - Proporção da população residente, com mais de 14 anos, com pelo menos a
escolaridade obrigatória (%) por local de residência, censos 2001.
Índice de Índice de Índice de Índice de Índice de Índice de Índice de Índice de Índice de Índice de
dependência envelhecimento dependência total envelhecimento dependência envelhecimento dependência envelhecimento dependência envelhecimento
Área de total total total total
Abrangência
ACES PL II 46,80 95,20 48,20 104,10 48,40 107,00 48,80 110,00 49,02 112,54
ARSC 53,09 139,93 52,89 150,17 52,75 153,02 52,79 155,61 52,61 153,40
Continente 48,42 113,91 48,70 114,20 48,90 116,20 49,30 118,10 49,70 120,30
Gráfico 4 – Índice de poder de compra per capita, na área geográfica do ACES PL II, da
ARSC e do Continente; nos anos 2002 e 2007 (Nº)
Verificamos da análise do Quadro 5 que esta taxa não apresenta valores constantes
para a mesma unidade territorial ou ano em estudo. Destacando-se o valor relativo ao
ano de 2008 na área de abrangência do ACES PL II por ser bastante elevado quando
comparado com os restantes valores. Apesar das oscilações podemos afirmar que do
primeiro, para o último ano em estudo a taxa de mortalidade infantil diminuiu em todas
as áreas geográficas.
Quadro 5 - Taxa de mortalidade infantil (‰), na área geográfica do ACES PL II, da ARSC e
do Continente; nos anos 2002 e 2006-2009
Ano 200
2002 2006 2007 2009
Área Geográfica 8
ACES PLII 2,30 4,20 1,0 5,6 2,07
O risco de morrer até aos 5 anos representa a probabilidade de óbito nessa faixa
etária por nados-vivos. Da análise do Gráfico 5 verifica-se uma evolução irregular
desse risco, quando comparado com os valores da ARSC e de Portugal Continental.
Gráfico 5 - Risco de morrer até aos 5 anos, na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e
do Continente, nos anos 2002
Gráfico 6- Taxa de mortalidade padronizada pela idade, na área geográfica do ACES PLII,
da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009.
Gráfico 8 - Taxa bruta de mortalidade por cancro da mama feminino antes dos 65 anos,
na área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009.
Relativamente à taxa de mortalidade por cancro do colo do útero nas mulheres com
idade inferior aos 65 anos, verifica-se uma redução de 2% 000 para 1%000 entre 2002 e
2006, com excepção do Continente. Esta redução não se confirmou nos anos
seguintes, mantendo-se essa taxa em 2%0000 nos anos 2007 e 2008, no entanto em
2009 apresenta um aumento em todas as unidades geográficas, com maior enfâse na
área de abrangência do ACES. (Gráfico 9).
Fonte:INE, 2010
A taxa de mortalidade por cancro do cólon e do recto nos indivíduos com idade inferior
aos 65 anos tem-se mantido sem variação, em 7% 000, nos anos em estudo até 2008,
com excepção da região centro, que apresenta valores inferiores. Em 2009
verificamos um decréscimo desta a nível do ACES PL II e ARSC, ao contrário do que
se verifica em Portugal Continental (Gráfico 10).
Gráfico 10 - Taxa bruta de mortalidade por cancro do cólon e recto antes dos 65 anos, na
área geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009.
Fonte:INE, 2010
A taxa bruta de mortalidade por AVC antes dos 65 anos apresenta uma tendência
decrescente, no entanto esta taxa mantém-se constante de 2006 a 2008, aumentando
em 2009 em todas as unidades geográficas (Gráfico 12).
Gráfico 12 - Taxa bruta de mortalidade por AVC antes dos 65 anos, na área geográfica do
ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009.
Da análise do Gráfico 13 verifica-se que a taxa bruta de mortalidade por SIDA, na área
de abrangência do ACES PLII, apresenta uma tendência decrescente de 2002 para
2008, cifrando-se em 1%000. Em 2009 verificamos um aumento desta taxa. Esta
tendência é semelhante para a região centro e vai oscilando no que se refere aos
valores do Continente, ao longo dos anos em estudo.
A taxa bruta de mortalidade bruta por suicídio antes dos 65 anos apresentou um
decréscimo entre 2002 e 2006, situação que se veio a inverter entre 2006 e 2009, em
todas as unidades geográficas.
Gráfico 14 – Taxa bruta de mortalidade por suicídio antes dos 65 anos, na área
geográfica do ACES PLII, da ARSC e do Continente, nos anos 2002, 2006-2009 .
A taxa bruta de mortalidade por doenças atribuíveis ao álcool antes dos 65 anos,
apresenta valores irregulares entre os anos em estudo em todas as unidades
geográficas, conforme representação do Gráfico 15.
2007
ANO 2008 2009
INDICADORES
DE MORBILIDADE ACES ARSC Continente ACES ARSC Continente ACES ARSC Continente
Incidência de AVC/ 10000 residentes 32,39 37,76 32,37 33,75 36,86 32,29 34,66 35,74 31,41
INDICADORES DE MORBILIDADE
Índice de Utilização Hospitalar Cirúrgica (IUHc) 0,062 0,069 0.063 0,067 0,072 0,066 0,073 0,075 0,069
Índice de Utilização Hospitalar Médica (IUHm) 0,059 0,069 0,060 0,061 0,069 0,060 0,062 0,069 0,059
Rácio IUCHc_IUCHc Nacional 0,985 1,101 1,000 1,014 1,084 1,000 1,059 1,077 1,000
Rácio IUCHm_IUCHm Nacional 0,974 1,144 1,000 1,019 1,147 1,000 1,056 1,168 1,000
Rácio IUHU_IUHU Nacional 0,97 1,137 1,000 1,008 1,138 1,000 1,045 1,142 1,000
Índice de Utilização Urgências Hospitalares (IUUH) 0,633 0,774 0,627 0,654 0,699 0,620 0,635 0,677 0,632
Rácio IUUH_IUUH Nacional 1,008 1,233 1,000 1,055 1,128 1,000 1,006 1,072 1,000
5 Ficheiros da Sede
Ext. Saúde de S. Mamede
USF - 16421
CONDESTÁVEL** Ext. Saúde de Reguengo do Fetal
Ext. Saúde da Golpilheira
6 Ficheiros da Sede
Ext. Saúde dos Milagres
Ext. Saúde da Gândara dos Olivais 26465
4 Ficheiros da Sede
3 Ficheiros da Sede
Ext. Saúde de Calvaria
USF - VILA FORTE**
Ext. Saúde de Pedreiras 13422
Ext. Saúde de Alq.da Serra
Ext. Saúde de S. Bento
1 Ficheiros da Sede
Ext. Saúde do Arrimal
Ext. Saúde da Mendiga
Ext. Saúde de Mira D’Aire 14172
UCSP - ALCAIDE
Ext. Saúde do Juncal
Ext. Saúde de Serro Ventoso
Totalidade do Centro de Saúde
UCC* 27594
(Unidades Funcionais)
ACES PLII
CDP - Centro de Diagnóstico
Pneumológico
Serviço Social
URAP Fisioterapia
Psicologia
Nutrição
Higiene Oral
Fonte: ACES,2011 / * Unidade de Cuidados na Comunidade – unidade em constituição;
**
Unidade em candidatura.
Dos Quadro 9 ao Quadro 11, verificamos que durante o ano de 2010 foram efectuadas
689514 consultas no ACES Pinhal Litoral II, a que corresponde um decréscimo de
2,2%, relativamente a 2009, sobretudo à custa de uma perda de 9,8% na saúde infantil
e 3,9% no planeamento familiar. Os domicílios médicos tiveram também um
decréscimo de 17,3%, relativamente a 2009, tendo-se efectuado apenas 1811.
Total do ACeS 509669 42666 11260 6384 22429 1811 594219 80006 0 674225
Fonte: SINUS, 2011
1.3.SAÚDE DA MULHER
S.MATERNA -total consultas (inclui Rev.Puerp.) 6342 6384 42 0,7
P.FAMILIAR - total consultas 23344 22429 -915 -3,9
SUB-TOTAL ( S. da MULHER ) 29686 28813 -873 -2,9
3.2 – VISÃO
3.3 – VALORES
3.4 – ESTRATÉGIAS
O Plano do ACES PLII tem como objectivos estratégicos a maximização dos ganhos
em saúde da população da sua área de influência, com enfoque no acesso, qualidade,
políticas saudáveis e cidadania, de acordo com o previsto no Plano Nacional de
Saúde.
O plano de actividades, incluído no plano de desempenho, continua a ser um
documento indispensável à governação clínica do ACES. Através do cumprimento dos
objectivos dos programas prioritários, prevê-se uma modificação positiva a nível de
saúde da população nas diferentes fases do ciclo da vida.
A utilização de instrumentos adequados, a valorização das relações interpessoais e a
utilização das novas tecnologias da informação e comunicação, capacitará os serviços
para a inovação. Para tal é necessário envolver todos os profissionais motivando-os
para a participação e envolvimento na concretização deste plano e efectivação dos
registos efectuados.
O ACES pretende manter as relações com a sociedade estimulando a participação
dos cidadãos através do Conselho da Comunidade. Pretende-se ainda promover uma
maior articulação com o Gabinete do Cidadão, de forma a aproveitar as reclamações
dos utentes, como incentivo à melhoria dos serviços.
Com o deferimento da criação das Unidades de Cuidados na Comunidade
pretendemos contribuir para a melhoria do estado de saúde da população,
especialmente às pessoas, famílias e grupos vulneráveis.
O sistema de participação de eventos adversos detectados e notificados pelos
profissionais é fundamental para a qualidade e segurança na prestação de cuidados.
As políticas de cidadania serão um pré-requisito para o desempenho de excelência
que pretendemos.
A disponibilidade de recursos humanos poderá condicionar negativamente o
desenvolvimento do presente plano.
As necessidades da população serão critério major para a oferta de serviços. O ACES
procurará efectuar a monitorização sistemática da satisfação dos utentes
OBJECTIVOS
Aumentar a % de hipertensos e diabéticos diagnosticados e controlados;
Efectuar prevenção 1ª, 2ª, 3ª e 4ª da doença cardiovascular (DCV) e diabetes;
Reduzir a prevalência da hipertensão arterial e da diabetes;
Uniformizar as práticas profissionais em prol de uma efectiva qualidade clínica.
INDICADORES
Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente;
Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos ultimos 6 meses;
Percentagem de utentes com registo de IMC nos ultimos 12 meses;
Percentagem de diabeticos com 2 registos de HbA1C nos ultimos 12 meses;
Percentagem diabeticos com 1 ou mais registos de exame dos pés no ano;
Percentagem diabéticos dos 18 aos 75 anos com consulta de enfermagem;
Incidência de amputações em diabéticos na população residente.
ESTRATÉGIAS
Melhorar o diagnóstico e tratamento das DCV e Diabetes;
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 25
Promover a avaliação da qualidade clínica do seguimento da pessoa com
diabetes e DCV;
Monitorizar a avaliação periódica do registo e utilização do Guia da Pessoa com
Diabetes;
Monitorizar a implementação de rastreio sistémico e tratamento das complicações
da diabetes e das DCV;
Valorizar a execução de registos objectivos das intervenções, para avaliação de
parâmetros comuns.
ACTIVIDADES
Acções de formação p/ Médicos e Enfermeiros;
Sessões de Educação para a Saúde, com distribuição de material bibliográfico à
população da área de abrangência dos ACES;
Registos correctos e sistemáticos dos actos médicos e de enfermagem nos
sistemas informáticos;
Rastreio da retinopatia à população diabética da área de abrangência do ACES;
Implementação da consulta de pé diabético nas unidades de saúde.
OBJECTIVOS
Efectivar a prevenção primária e incentivar boas práticas de diagnóstico em
Oncologia;
Intensificar os programas de rastreio oncológico já organizados: Colo do Útero,
Mama;
Implementar o programa de rastreio oncológico do Cólon/Recto;
Dinamizar a vigilância epidemiológica através do Registo Oncológico Regional;
INDICADORES
Percentagem de mulheres dos 25 aos 65 anos com colpocitologia actualizada;
Percentagem de mulheres dos 50 aos 69 anos com mamografia registada nos
últimos dois anos.
ESTRATÉGIAS
Efectuar o rastreio organizado do cancro da mama, com mamografia cada 2 anos
nas mulheres dos 50 aos 69 anos de idade;
Efectuar o rastreio organizado do cancro do colo do útero, com citologia a cada 3
anos nas mulheres dos 25 aos 64 anos de idade;
Implementar localmente o rastreio do cólon rectal, em homens e mulheres dos 50
aos 74 anos;
Valorizar a execução de registos objectivos das intervenções.
ACTIVIDADES
Reuniões com os profissionais das Unidades de Saúde tendo em vista a aplicação
dos protocolos;
Registos correctos dos actos médicos e de enfermagem nos sistemas
informáticos, cumprindo os objectivos do ROR.
4.3.1 - Tuberculose
FINALIDADE – Reduzir a incidência da tuberculose.
OBJECTIVOS
Diagnósticar e referenciar precocemente os casos suspeitos/confirmados ao
Centro de Diagnóstico Pneumológico;
Implementar a estratégia DOTS (Directly Observed Therapy Short-Course).
Efectuar quimioprofilaxia nos casos clinicamente justificados.
INDICADORES
Taxa total de incidência de novos casos de tuberculose;
Taxa total de incidência de recidivas em doentes dados como curados;
Taxa de incidência por tipos de tuberculose.
INDICADORES
Percentagem de utentes com PNV actualizado aos 2, 7 e 14 anos de idade;
Percentagem de adultos com 65 e mais anos com o PNV actualizado;
Percentagem de raparigas com a vacina HPV actualizada.
ESTRATÉGIAS
Aproveitar todas as oportunidades para sensibilizar os utentes para a importância
da vacinação e convocar os que não cumpriram o PNV;
Sensibilizar os médicos de Medicina do Trabalho para a vacinação Antitetânica;
Sensibilizar os Conselhos Directivos das escolas para a verificação do
cumprimento do PNV no acto da matricula;
Valorizar a execução de registos objectivos das intervenções;
ACTIVIDADES
Vacinação diária nas unidades de saúde;
Identificação e regularização de todos os casos em que o PNV não tenha sido
cumprido;
ACTIVIDADES
Promoção de acções de informação/sensibilização junto da comunidade;
Promoção de rastreios na comunidade;
Realização do teste de forma gratuita, anónima e confidencial;
Valorização da execução de registos objectivos das intervenções;
POPULAÇÃO-ALVO
População residente na área de abrangência do ACES PL II com mais de 65 anos
de idade, população, que independentemente da idade, se encontre em situação
de dependencia e cuidadores formais e informais.
OBJECTIVOS
Caracterizar a população idosa do ACES PL II.
Promover a prestação integrada de cuidados de saúde e de apoio social no
domicílio, ao idoso/dependente da área de abrangência do ACES PL II.
Introduzir medidas que promovam melhoria qualitativa na gestão dos recursos de
saúde e no acesso à consulta de medicina geral familiar;
INDICADORES
Percentagem de idosos caracterizados por unidades de saúde;
Número de Unidades de Saúde com Equipa de Cuidados Continuados Integrados;
Percentagem de Idosos com intervenção de enfermagem no domicílio;
Percentagem de utentes encaminhados para a Rede Nacional de Cuidados
Continuados Integrados.
OBJECTIVOS
Promover a qualidade das consultas de vigilancia em saúde infantil;
Contribuir para o melhor estado de saude e bem-estar das crianças e suas
familias;
Manter uma eficaz interligação entre os Cuidados de Saúde Primarios e
Diferenciados através das Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF).
INDICADORES
Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias;
Percentagem de crianças com menos de 12 meses que frequentam a consulta de
vigilância;
Percentagem de diagnóstico precoce até ao 7º dia de vida;
Percentagem de crianças com 3 ou mais consultas de enfermagem de vigilância
no 2º ano de vida;
Nº médio de consultas médicas de vigilancia em saude infantil entre os 0 -11
meses;
Nº médio de consultas enfermagem de vigilancia em saude infantil entre os 0 -11
meses;
Percentagem de crianças com 6 ou mais consultas médicas de vigilância entre os
0 -11 meses;
Percentagem de crianças com 6 ou mais consultas enfermagem de vigilância
entre os 0 -11 meses;
Percentagem de crianças com 3 ou mais consultas médicas de vigilância no 2º
ano de vida;
ESTRATEGIAS
Introduzir medidas que promovam melhoria qualitativa na gestão dos recursos de
saúde e no acesso à consulta médica e de enfermagem de vigilancia de saude
infantil;
Promover a prestação integrada de cuidados de saúde às crianças e jovens dos
0-18 anos na área de abrangência do ACES PL II;
Valorizar a execução de registos objectivos das intervenções médicas e de
enfermagem nos respectivos sistemas informáticos.
ACTIVIDADES
Realização da consulta de acordo com as normas técnicas da DGS;
Reuniões com as equipas das unidades;
Divulgação de documentação específica;
Formação dos profissionais de saúde;
Registos objectivos das intervenções.
OBJECTIVOS
Promover a gravidez planeada/desejada;
Promover e fomentar uma adequada vigilância da mulher grávida, puérpera e do
recém-nascido;
Intervir na prevenção da gravidez na adolescência;
Manter uma eficaz interligação de cuidados entre os CSP e CD, reforçando as
actividades das UCF.
INDICADORES
Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre;
Nº médio de grávidas em consulta de enfermagem no programa de saúde
materna;
Percentagem de grávidas com 6 ou + consultas de enfermagem em programa de
saúde materna;
Percentagem de grávidas com revisão de puérperio efectuado.
ESTRATEGIAS
Promover a fácil acessibilidade à consulta com especial atenção às 1.ªs consultas;
Incentivar para a utilização e correcto preenchimento do Boletim da Grávida;
Detectar grávidas de risco e referenciar o mais rápido possível aos cuidados
hospitalares;
OBJECTIVOS
Promover a vivência da sexualidade de forma saudável e segura;
Contribuir para a redução da morbi-mortalidade materna, péri-natal e infantil;
Reduzir a incidencia das doenças sexualmente transmissíveis, genéticas e
oncologicas;
Manter uma eficaz interligação de cuidados entre os CSP e CD, reforçando as
actividades das UCF.
INDICADORES
Percentagem de mulheres em consulta de PF entre os 25-64 anos com
colpocitologia actualizada;
Taxa de consultas médicas em PF, em mulheres dos 15 aos 49 anos;
Taxa de consultas enfermagem em PF, em mulheres dos 15 aos 49 anos.
ESTRATÉGIAS
Sensibilizar o médico de família para a execução das consultas de PF;
Monitorizar as mulheres que recorrem à contracepção de emergência;
Incentivar a utilização e correcto preenchimento do Boletim da Saúde Reprodutiva;
Valorizar a execução de registos objectivos das intervenções médicas e de
enfermagem nos respectivos sistemas informáticos.
ACTIVIDADES
AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL LITORAL II 33
Realização da consulta de acordo com as normas técnicas da DGS;
Divulgação de documentação específica e formação dos profissionais de saúde;
Registos objectivos das intervenções.
1 – Reforma dos CSP/Enquadramento Legal/ Novas Dinâmicas/ Coordenadores das unidades funcionais
Contratualização
Coordenadores das unidades funcionais
2 – Racionalização de recursos (EAD /MEDICAÇÃO)
3 – Acessibilidade e atendimento (principais reclamações Coordenadores das unidades funcionais
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO do gabinete do cidadão) – estratégias de optimização
4 – Regime jurídico da função pública Técnicos superiores e assistentes técnicos
C.D.PNEUMOLÓGICO Próprio
Fonte: ACES,2010
Fonte:ACES,2010
Fonte:ACES,2010
Fonte:ACES,2010
Fonte:ACES,2010
Fonte:ACES,2010
Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias 59,39%* 72% 63,68
Percentagem de Utentes com Plano Nacional de Vacinação actualizado aos
98,28%* 98,3% 78,40%
14 anos
Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-
3,37%* s/efeito
rectal efectuado
a **
Incidência de amputações em diabéticos na população residente 1,5 %00 1,45% 1,2%
a **
Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente 33,86% 00 33,7% 34,7%
Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e
antidepressivos no mercado do SNS em ambulatório (Dose Diária 137.1 135 n/d
Definida/1000 habitantes/dia)
Nº de episódios agudos que deram origem a codificação de episódio (ICPC2) /
4,8% s/efeito
nº total de episódios
>78,23%*** Aguarda dados da
Percentagem de utilizadores satisfeitos e muito satisfeitos
* DGS
Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no
19,29%* 21% n/d
total de embalagens de medicamentos
Custo médio de medicamentos facturados por utilizador 220,49 € * 240€ n/d
Custo médio de MCDT facturados por utilizador 71,92 € * 63€ n/d
Objectivos Regionais de CSP - Eixo Regional
Percentagem de hipertensos com registo de TA nos últimos 6 meses 59,49% * 70% 61,42%
Percentagem de mulheres dos 25 aos 65 anos com colpocitologia actualizada 42% * 45% 13,48
Percentagem de mulheres dos 50 aos 69 anos com mamografia registada nos
50,6%* 52,6% 19,28%
últimos dois anos
27,22%* / 56,57*/
Percentagem de diagnóstico precoce (THSPKU) até ao 7ºdia de vida 97%
97,0%*** 97,8***
Objectivos Regionais de CSP - Eixo Local
Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos de idade 98,28%* 98,3% 93,18%
Taxa de visitas domiciliárias médicas/ 1000 inscritos 9,63%* 11% 7,81%
Fonte: *SIARS/**ACSS/*** Colheita Manual /nd – não disponível/ **** Estudo Satisfação dos
utentes face à reforma dos CSP - ACeS PL II - Março, 2010.
(a 2008)