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HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DA ARTE 1

Unidade 2

Grécia

- Mar egeu passou a ser uma bacia de água para a civilização helénica.
- Civilização helênica era pacífica.
- Fundação de colônias era a resposta à limitação de recursos na região de origem.
- Economia: o Agricultura, pecuária, pesca e cerâmica.
- Desenhos dos vasos parecidos com os do povo egeu.
- Comércio marítimo foi estimulado por conta da escassez de terras férteis e de
recursos naturais.
- Jônia o Atual Turquia.
- Ideia de política nasceu com os gregos, como Platão.
- A ideia de democracia começou com os gregos.
- Os sacerdotes não estavam incluídos na casta religiosa. Isso fez com que fosse mais
fácil de desenvolver a democracia.
- Períodos da civilização helênica:
o Das
trevas o
Arcaico
o
Clássico

Pericles
o Helenístico
- Períodos da filosofia grega
o Pré-socrático
o Clássico
o Helenístico
- Persas x atenienses
- Guerra do Peloponeso o Enfraquecimento do período helênico
- Alexandre, o Grande não utilizou da ideia de democracia.
- Arte grega
o Arcaico:
 Influência da arte egípcia e mesopotâmica.
 Ao longo do tempo foi representando corpos mais realistas e
naturais.
o Clássico:
 Corpo definido e músculos marcados.
 Representação de um corpo ideal e padrão.
 Esculturas em bronze não precisavam de apoio. Já as cópias
romanas feitas de mármore precisavam de apoio.
 Apogeu das esculturas e do corpo belo.
 Razão está por trás das esculturas com medidas e dimensões
perfeitas do corpo humano. A relação é que 7 cabeças é o
equivalente a dimensão perfeita de um corpo.
 Expressão do rosto é de tranquilidade e racionalidade.
 Discóbulo - corpo em movimento.
 Doríforo - corpo em repouso.
 Razão é o ponto chave da cultura grega.
 Cânone - regra.
 Corpo definido simboliza saúde e virilidade masculina.
 Razão áurea era uma das formulas para chegar a divisões perfeitas.
E esse conceito começa a ser aplicado no período clássico.
 O ideal clássico é o autocontrole por meio da razão.
 Exemplos:
• Discobulo de Miron


o Helenístico
 Expressão do rosto expressando um sentimento muito grande e
músculos muito definidos.
 Busca da representação do movimento.
 Buscam representar as imperfeições e fogem dos padrões.
 Razão x emoção
 Exemplos:
• Hercules Farnese – musculatura muito definida e deformada.


• Laoconte – musculatura muito definida e expressão de
sofrimento, além de ter muito movimento na escultura.


o As figuras femininas não eram muito representadas por não serem
valorizadas na sociedade grega. Nas esculturas que representam um corpo
feminino as roupas e mantos devem ser as mais analisadas, pois não
tinham um corpo ideal feminino.
- Arquitetura Grega o Fachadas de templos
 Helenístico - cacteis mais esbeltos e mais distantes (excessivamente
leve)
 Clássico - cacteis mais grossos e mais numerosos nas construções
(meio termo entre templos arcaicos e helenísticos)
 Arcaico – colunas muito grossas e muito perto uma das outras.
(excessivamente forte)
o Relação entre as esculturas e fachadas de templos
 Arcaico – Esculturas mais duras menos adornadas, com
templos com colunas muito grossas e colunas muito perto
umas das outras.


 Clássico - Esculturas mais racionais e proporcionais, com
templos com colunas menos espessas que as do período
arcaico, porém mais grossa que o período helenístico.


 Helenístico - Esculturas mais adornadas e menos realistas, e os
templos tinham colunas menos espessas e mais altas.

o Colunas
 Era uma arquitetura de pedra.
 Não se pode relacionar nenhum tipo de coluna a um período grego,
todas as colunas foram usadas em todos os períodos.
 Ordens de colunas:
• Dóricas
o Representa mais a cultura
oriental.
o Meio termo entre a jônica e coríntia.
• Jônica
o Mais forte e
robusta.
• Coríntia
o Inspiração na
coluna jônica.
o Mais longilínea.


- Ordem dórica o Elementos de um templo:
 Peristilo – anel de colunas.
 Ambulatório - corredor entre o anel de colunas e o núcleo fechado.
 Entablamento – arquitrave e desempenha a função de uma viga.
 Friso - não tem função estrutural. Faixa horizontal de
ornamentação.
 Cornija horizontal - dá a volta pelo templo inteiro e faz parte do
entablamento.
 Frontão - cornija diagonal e horizontal.
 Telhado de duas águas - telhas feitas de barro cozido.
 Tríglifos - três linhas juntas, e o meio das linhas são coordenadas ao
centro da junção de duas pedras da arquitrave.
 Intercolúnio – vazio entre duas colunas.
 Fuste – cilindro da coluna (substantivo masculino – o fuste).
 Naos - área do santuário que tem a imagem do deus/deusa
designada ao templo.
 Opistódomo - depósito de oferendas, um almoxifado.
Posticum - vestíbulo nos fundos da construção. (não é muito
relevante)  Antas – paredes que circulam a fachada.
 Ábaco - superfície de suporte para as duas pedras.


 Parthenon o Nos templos arcaicos os templos eram mais
compridos quando comparados com os templos clássicos.
o Classificação de templos
 Peristilo – como se dispõe a coluna.
 Número de colunas na fachada principal – quantas colunas
possuem a fachada principal.
o Heraion I (“basílica”) - não é uma “basílica” pois na realidade é um templo
grego.
 Um templo arcaico.
 Coluna pouco graciosa.
 Duas portas de acesso.
 Colunas menos espessas do que o templo do Heron II.
o Heraion II
 Porta central de acesso ao naos do templo.
 Colunas mais próximas ao período clássico, e mais grossas que as
do templo Heron I.
 Friso dividico em narrativas separadas.
o Origem e evolução da ordem dórica
 Madeira é um material muito bom para fazer uma estrutura de
apoios e traves pois consegue aguentar a flambagem por ter fibras. É
a partir do momento que houve a transição do uso de madeira para
pedra teve uma grande perda de eficiência estrutural.
 Pedra é um material que dura mais, e por isso os gregos mudaram
para tal. Um templo deve permanecer na história para sempre pois
está destinada a um deus/deusa.
o Templo da deusa Aphaia
 Templo com características do período clássico com colunas
dóricas.
 Arquitrave intermediária para diminuir a chance de flambar a
estrutura, e diminuir os esforços de flambagem nas colunas.
- Os templos e esculturas eram coloridos.
o Parthenon
 Atenas
 447 – 432 a.C
 O maior exemplo do templo clássico.
Templo de ordem dórica.
 Possuía um friso interno contínuo.
 Apogeu do clássico.
 Narrativa contínua no friso com os tríglifos.
 Sala do Parthenon tem quatro colunas jônicas como um gesto
político para apoiar os jônicos.

- Ordem Jônica e Coríntia


o
o Dórica Jônica Coríntia o Jônica:
 Possuem volutas que apontam para referências a natureza.
 Apresenta uma base para aumentar a superfície de distribuição de
cargas que chegam no pé da coluna.
 O friso jônico é um desenho contínuo, não apresenta tríglifos.
 Entablamento mais leve e colunas mais leves. E por conta disso são
mais longilíneas.
Jônica x dórica - coluna jônica mais delicada que a coluna dórica. A
coluna dórica está relacionada ao corpo masculino, e a coluna
jônica está relacionada ao corpo feminino jovem adulto.
 Colunas evoluíram a partir de modelos de madeiras.
 Arquitrave feitas de pranchões de madeira nas construções mais
antigas produzidas com madeira.
 Erecteion


• Atenas, aprox 420-405 a.C
• Todas colunas jônicas.
• Não tem uma forma retangular regular, e por isso é
possível concluir que a construção foi se acomodando no
terreno.
• Cariatigue - colunas de forma de mulheres.


• Atlanta – coluna em forma de um corpo masculino.
• Zona leste virada para o sol nascente, e em regra as
representações dos grandes deuses são posicionadas para
o sol nascente. O sol nascente é importante pois
representa que a vida continua.
• Erecteus - manifestação ateniense de Poseidon.
• Friso compartimentado sem tríglifos, que conta a história
de uma deusa/deus importante para os gregos.
Normalmente, atrelados a uma história religiosa.
 Templo de Athena Nikè
• Deusa Atena virada de costas para entrada pois está virada
para o sol nascente.
• Porta principal virada para o sol nascente.
• Feito de pedra de mármore de boa qualidade.
• Atena Nikè significa uma deusa gloriosa e vitoriosa.
• Mesa de sacrifício na entrada.
 Novo templo de Artemísia
• Éfeso (Turquia), aprox 355 a.C
• Terceiro templo construído para Artemísia.
• Templo díptero de ordem jônica, ou seja, tem dois anéis de
colunas jônicas circundando o templo.
• Pequeno edifício destinado a sacrifícios.
• Muito grande e ornamentado. Ele foi construído no
oriente, e em via de regra, o oriente ostentava mais que o
ocidente.
• Ornamentos nas colunas da fachada principal, pois os
materiais eram caros.
o Coríntia
 Narrativas contínuas no friso.
 Linhas ornamentais são uma referência a
construção primitiva de madeira.
 Cactéis coríntios com detalhes de folhas.
 Origem dos cacteis coríntio foi a evolução
de um cactel egípcio com referências à
natureza.
 Templo de Apolo Epicuro:
• Possui uma coluna de cactel
coríntio.
• Pilastra – ligada a parede
• Coluna – isolado a um plano de
parede.
• Possui somente uma coluna
coríntia.
• Colunas com características das
três ordens. A entrada possui
colunas de ordem dórica, o meio
com pilastras com características
jônicas e uma coluna no centro de
ordem coríntia.
• A figura do Apolo olha para leste, e
isso indica que ele olha para onde o
sol nasce.
• É uma ordem interna pois é para
embelezar os ambientes. Além de
ter aspectos de interesse político.
 Templo de Zeus Olímpico
• Feito sob influência dos romanos.
• Atenas, a partir de 175 a.C
• Peristilo duplo


o Técnicas de extração
 Extração dos blocos de pedras
• Eram levadas semibrutas ao local.
• Utilização do trenó para carregar as
pedras.
• Utilização das cunhas para retirar
os blocos de pedras da pedra mãe.
Mesma técnica que os egípcios
usavam em suas construções de
pedras.
 Transporte das arquitraves
• Um bloco de pedra que era levado
por uma carroça puxada por
animais de grande porte.
 Montagem das colunas
• Uso de pinos (metálicos) para gerar
mais estabilidade no empilhamento
das pedras.
 Suspensão
• Empilhavam todas as pedras
semibrutas com uma grua de
tração animal. Nessa grua era
necessário um peso na
extremidade para não tombar.
• As colunas eram esculpidas depois
de todas as pedras empilhadas.
 Construção de paredes
• Usavam chumbo para cobrir onde
os pinos ficavam.
• O chumbo tem um ponto de fusão
baixo e não oxida. E por não oxidar
é muito bom para áreas úmidas.
• Não era necessário argamassa para
as pedras ficares estáticas, mas
utilizavam a cal como uma pasta
lubrificante para a pedra deslizar
mais facilmente. A cal quando seca
vira uma cola.
 Andaimes de madeira
• Estruturas provisórias de madeira
para chegar na altura desejada.
 Argamassa
• Reboco de argamassa na parede
para dar um bom acabamento.
 Cunhas
• Carpinteiros e marceneiros utilizam
cunhas até hoje.
o “Correções” óticas dos templos gregos
 “Correções” eram distorções produzidas
nos prédios para os olhos humanos
enxergarem de forma perfeita.
 Exemplo:
• Parthenon
• Não era totalmente simétrico, mas
aos olhos humanos era perfeito.
o Contraste de cor pode deixar uma imagem
proporcional ou desproporcional.
o Diminuíam a distância das colunas da extremidade.
o As colunas do meio são menos robustas do que as
das extremidades, ou seja, engrossavam as colunas
das extremidades. As colunas das extremidades
pareciam ser mais esbeltas pois a luz vinha de trás.
As colunas do centro recebiam luz de frente, e por
conta disso pareciam ser mais robustas.
o
o
o

o
 Teatros
• Associados a religião.
• Representações teatrais começaram como
culto a Dioniso, no século VI a.C. E por conta
disso tem origem religiosa.
• Tragédia: surgiu no final do séc VI a.C.
• Comédia: início do séc V a.C.


• Orquestra – palco grego no período arcaico e
clássico.
• Teatron – arquibancada.
• Skene – eram construções provisórias até o
período clássico.
• Parodos – corredores de passagem.
• Proskenion - foi ganhar importância como o
palco que conhecemos atualmente a partir do
período helenístico.
• Procuravam um lugar que as encostas naturais
podiam ser aproveitadas.


• Pode-se observar como o relevo da região
segue o formato do teatro.
• As primeiras fileiras tinham acentos com
encosto, ou seja, bancos.
• Exemplo: o Teatro do Dionísio, Atenas, século
V a.C.

o
o Odeon de Péricles
 Abrigo para os gregos se protegerem de chuvas
durante um ensaio de peças teatrais.
o Teatro do Epidauro

o
o
• Teatro de Priene

o
• Teatro de Delfos

o
- Tholoi (singular de Tholos) o Local onde semideuses são
honrados. o São prédios pequenos para cultuar
semideuses ou heróis.
o Provavelmente derivam dos antigos sepulcros de planta
redonda.
o Exemplo:
 Tholos de Delfos
• Colunas dóricas na parte externa e coluna coríntia na parte interna
como ornamentação.

o Asklepio - Semideus da medicina.
 Epidauro
• Sítio arqueológico mais importante da grécia.
• Thymele - tholos para Asklepio.
• Tholos de
Epidauro


o Dois peristilos, um interno e outro externo.
o Coluna de ordem dórica no peristilo externo, e
coluna de ordem coríntia no peristilo interno.
o A ordem interna sempre será a mais delicada e a
ordem externa mais robusta.
o A vantagem de ter uma ordem mais esbelta na
parte interna era que esses tipos de colunas
ocupavam menos espaço.
o A vantagem de ter uma ordem mais robusta na
parte externa é que aguenta mais peso das
arquitraves mais pesadas e traz uma sensação de
estabilidade ao monumento.
• Olímpia (sede dos jogos olímpicos da antiguidade)
• Tholos Philippeion

o
 Dedicado a figura de Felipe, filho do Alexandre o Grande.
 Peristilo interno falso pois não é possível caminhar neste espaço.
 Porta virada para o sol nascente.
 Arquitetura funerária do período helenístico o Túmulo do rei
Mausolus


• Interpretação helénica dos monumentos mortuários
egípcios.
• Possuía uma capela.
• Não existe certeza de como era o monumento.
• A única certeza era que o monumento era simétrico.
• Peristilos de ordem jônica.

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