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Nomes: Beatriz dos Santos Carvalho e Maria Fernanda Souza

Turma: MEA2

A Terceira Margem do Rio- Intertextualidades


A Terceira Margem do Rio, de Guimarães Rosa, conta a história de um pai sério,
responsável e quieto, que morava com a família na margem de um rio grande, e que
mandou fazer uma canoa reforçada, que aguentasse ficar sobre a água por anos. Então
um dia, sem explicar nada a ninguém, subiu na canoa com o objetivo de passar o resto
da sua vida nela. Deixou para trás a família desesperada e confusa, que não conseguia
fazê-lo voltar por mais que o chamassem ou deixassem comida e roupas para ele.
Conforme o tempo foi passando, as pessoas da família seguiram a vida: o irmão se
mudou, a irmã se casou e teve um filho, e a mãe foi morar com ela. O único que não
podia seguir sua vida era um dos filhos, o narrador. Ele continuava morando na mesma
casa, olhando por seu pai. Depois de anos, já velho, o narrador volta à margem e
chama o pai, dizendo que ele já está velho, que já cumpriu sua missão, e o manda
trocar de lugar com ele. O pai acena e concorda, remando para a margem. Porém, o
filho é tomado pelo medo e foge. O pai volta para o rio, desaparecendo para sempre.
O filhe tão sente um culpa imensa, pedindo perdão ao pai desesperadamente.
As intertextualidades encontradas são: a história bíblica de Noé, por ele construir uma
canoa como Noé construiu a arca, inserida na história; a relação com a música A
Terceira Margem do Rio, de Caetano Veloso, que a escreveu inspirando-se na história;
a citação “No mesmo rio entramos e não entramos, somos e não somos”, de Heráclito,
que lembra a fala da mãe “Você vai, você fica!”, e o pai, que entra no rio e não volta
mais; o livro Homens e Caranguejos, de Josué de Castro, que conta a história de um
menino pobre que mora no mangue e, que de tanto passar seu tempo lá, acaba
virando um “caranguejo”, como o pai, que de tanto passar o tempo no rio, acaba
virando um com ele.

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