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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Charles Darwin, em seu livro de 1859, "A Origem das Espécies" introduziu a
idéia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de seleção natural.
Seguindo essa lógica, o ancestral do ser humano sofreu suas adaptações devido à
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Trabalho submetido ao XIII Expocom Nacional 2007, na categoria Rádio e TV, modalidade Videoclipe, como
representante da Região Sudeste.
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Aluno líder do grupo e estudante do 5º. Semestre do Curso de Jornalismo do ISCA, email: jssjuliano@yahoo.com.br
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Estudante do 5º. Semestre do Curso de Jornalismo do ISCA, email: lalasmile@hotmail.com
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Estudante do 5º. Semestre do Curso de Jornalismo do ISCA, email: daiza.lacerda@gmail.com
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Estudante do 5º. Semestre do Curso de Jornalismo do ISCA, email: kendramartins@hotmail.com
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Estudante do 5º. Semestre do Curso de Jornalismo do ISCA, email: lucascampagna@yahoo.com.br
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Orientadora do trabalho. Professora do Curso de Comunicação Social – Jornalismo do ISCA, email:
drika@widesoft.com.br
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1.2 O videoclipe
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Videoclipes em debate . Faculdades Integradas Barros de Melo. Disponível em:
<www.barrosmelo.edu.br/noticias/noticia_detalhe.php?id_noticia=88>. Publicado em 15/06/2004. Acesso: 11
setembro 2006
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utilizar a canção (onde está a narrativa) é possível trabalhar o produto como se fosse
fazer um filme. Isso implica na confecção do roteiro, no uso de atores, argumentos e
uma série de recursos utilizados no cinema, antecessor do videoclipe.
1.3 O cinema9
A busca humana por uma forma de registrar o movimento pode ser comprovada
por indícios históricos, como o desenho e a pintura nas paredes das cavernas que
representavam os aspectos dinâmicos da natureza e da vida humana – através das
figuras havia uma história, uma narrativa.
Um dos mais remotos precursores do cinema é o jogo de sombras do teatro de
marionetes oriental. Ele surge na China, por volta do 5.000 A.C e consiste na projeção
em paredes ou telas de linho, de figuras humanas, animais ou objetos recortados e
manipulados. Enquanto as sombras eram projetadas, o operador narrava a ação,
construindo a história.
Outras experiências posteriores também estão co-relacionadas com o surgimento
do cinema. Dentre eles, pode-se destacar a câmara escura e a lanterna mágica, que
constituem os fundamentos da ciência óptica e, portanto, torna possível a realidade
cinematográfica.
A câmara escura teve seu princípio é enunciado por Leonardo da Vinci (século
XV). O invento foi desenvolvido pelo físico napolitano Giambattista Della Porta (século
XVI), onde através de um pequeno orifício coberto por lente numa caixa fechada,
penetravam e se cruzavam os raios refletidos pelos objetos exteriores. A imagem,
invertida, inscrevia-se na face do fundo, no interior da caixa.
Já a lanterna mágica, criada pelo alemão Athanasius Kirchner (século XVII),
baseava-se no processo inverso da câmara escura. Era composta por uma caixa
cilíndrica iluminada à vela, que projetava as imagens desenhadas em uma lâmina de
vidro.
Tais engenhos humanos foram essenciais para que o homem continuasse em seu
processo de desenvolvimento tecnológico. Ao longo do século XIX, foram inúmeras as
experiências humanas para registrar e captar as imagens da vida real.
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Texto baseado em: “História do cinema – parte I”. Disponível em: <http://www.webcine.com.br/historia1.htm>.
Acesso 10 setembro de 2006
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MIUCCI, Carla. “História do cinema – Um breve olhar”. Disponível em:
<http://mnemocine.com.br/cinema/historiatextos/carla2int.htm>. Acesso 10 setembro de 2006
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letra, música e coreografia, a linguagem do videoclipe foi responsável por quebrar essa
regra de sintonia, dando mais liberdade para a criação.
Novas estéticas e linguagens surgiram em 1950. Elas se originaram com as
vanguardas da Nouvelle Vague francesa (Godard) e o Neo-realismo italiano (Rosselini),
além do cinema do degelo soviético (Tarkovski).
Entre 1960 e 70, a chamada videoarte – expressão artística que utiliza a
tecnologia do vídeo em artes visuais – se consolidou. Um dos principais expoentes
dessa corrente foi o pintor e cineasta estadunidense Andy Warhol, além de outros
influenciados pela Pop Art, que promoveram forte integração com músicos
(principalmente de rock) e outros artistas vanguardistas da época.
No Brasil, um dos principais representantes que auxiliou na videoarte “verde-
amarela”, foi Arnaldo Antunes, poeta, músico e artista visual paulista.
Com a chegada da fita de vídeo nos anos 70 e do videocassete doméstico nos
anos 80, foi possível a reprodução da experiência cinematográfica de forma íntima,
residencial, privativa. Antes disso, as exibições só eram possíveis dentro de salas de
exibição coletiva.
Todos esses processos foram importantes para aproximar as pessoas do que viria
a ser uma linguagem jovial, atrativa e contemporânea: o videoclipe.
No ano de 1975, mais especificamente na Rede Globo, em seu programa
Fantástico, surgia o primeiro clipe nacional produzido e transmitido para o Brasil de
forma massiva: “América do Sul”, interpretada por Ney Matogrosso e dirigido por
Nilton Travesso. (VERÍSSIMO, 2005)
Até 1981, somente o Fantástico produzia e os exibia. Esses videoclipes eram
relacionados com as músicas transmitidas nas novelas e se interligavam com os grandes
artistas da época. A partir daquele ano, algumas produtoras independentes passaram a
produzir videoclipes buscando se diferenciar do “Padrão Globo”, mas sem se distanciar
muito dele.
Nessa mesma década surgiu na tv aberta diversos programas cujo foco era o
videoclipe. Na extinta Rede Manchete era exibido o “FM-TV”. Na Record e na Gazeta
eram transmitidos “Videorama” e “Clip Trip” respectivamente. Na TV Cultura era
apresentado o “Som Pop”; no SBT Rio era exibido o “Realce”; na Bandeirantes o
“Super Special” e na Globo, além do Fantástico, existia o “Clip Clip”.
Mas o que representou uma revolução no Brasil na questão dessa nova
linguagem audiovisual, foi o surgimento da MTV brasileira, que cunhou um novo estilo
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VERÍSSIMO, Rafael. “Videoclipes e MTV ajudam a compreender a geração jovem dos anos 90 e a atual”.
Disponível em: <http://www.usp.br/agen/bols/2005/rede1740.htm#primdestaq>. Publicado em 03/11/2005 - Boletim
nº1740 - Agência USP de Notícias. Acesso: 11 setembro de 2006.
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SILVA, Daniel Ribeiro da “Adorno e a Indústria Cultural” . Disponível em:
<http://www.urutagua.uem.br//04fil_silva.htm>. Publicado em maio de 2002 - Ano I - Nº 04 - Quadrimestral -
Maringá – PR. Acesso: 10 setembro de 2006
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Para Belleboni (2006) o videoclipe, inserido numa cultura de massa, passou a ter
um grande valor e a ser utilizado como estratégia de marketing. Para que isso fosse
possível ele foi transformado numa peça promocional com a função de disseminar a
canção-título e promover a banda, em outras palavras: vender CDs, DVDs e outros
produtos vinculados a banda.
Segundo a entrevista realizada com Bryan (2006), “o aspecto comercial é um
dos caracterizadores do videoclipe. Ou seja, ele é financiado pelas indústrias
fonográficas para atrair a atenção do público, jovem em sua maioria, para, a partir
daí, comercializar uma determinada canção e seu CD”.
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Duração: 3 min;
Tema/Conteúdo: abordagem dos aspectos da infância, enfatizando a
necessidade do ato de brincar.
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Cor: P&B, opção selecionada pelo grupo, recurso utilizado como recorrência
estética à memória e a nostalgia – tempos de infância.
Observação: o estilo musical é MPB e o desenvolvimento da idéia foi
elaborado a partir de um pré-roteiro, vinculando as imagens mostradas com a letra da
música. Videoclipe disponível no Youtube: “Quero ser criança”
<http://br.youtube.com/watch?v=Ra47_qTfYwY >
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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