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Resumo
síndroma gripal.
esperado.
Contatos: Departamento de Epidemiologia do INSA, tel 217526488 | Laboratório Nacional de Referência da Gripe, tel 217526455
Na semana 39 de 2015, estimou-se uma taxa de incidência do síndroma gripal de 0,0 casos por cada 100 000
habitantes. Este valor encontra-se na zona de atividade basal, indicando ausência de atividade gripal.
240
210
Época de Gripe Sazonal
Taxa de incidência /10 5
180
164,8/105 (semana 9 de 2012)
150
120
90
60
30
0
25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45
Contatos: Departamento de Epidemiologia do INSA, tel 217526488 | Laboratório Nacional de Referência da Gripe, tel 217526455
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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
Época 2014/2015 Semana 39 - de 21/09/2015 a 27/09/2015
No âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Gripe foram notificados laboratorialmente, até à semana
39/2015, 903 casos de síndroma gripal (SG), dos quais 405 negativos para o vírus influenza, 328 positivos para
vírus influenza do tipo B (linhagem Yamagata), 149 positivos para o vírus influenza A(H3) e 21 casos positivos para
o vírus influenza A(H1)pdm09.
150 100,0
Influenza B(Yamagata)
2014/2015 70,0
Influenza A(H3)
90 60,0
Influenza A(H1)pdm09
60 40,0
30,0
30 20,0
10,0
0 0,0
40 42 44 46 48 50 52 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Semana
Figura 2 — Número de casos de síndroma gripal analisados laboratorialmente e casos positivos para gripe por tipo/subtipo, por semana.
Nota: Na última semana, são indicados apenas os casos recebidos e analisados até à data de publicação do boletim .
n=903
% (sub)tipos vírus da gripe
80% Influenza B
49 52 Negativos Influenza
56
66 66 67 405; 45% A(H3)
77 76 79 73 Influenza A(H3) 149; 17% Influenza
60%
A(H1)pdm09
100
Influenza 21; 2%
40% A(H1)pdm09 Influenza
26
B/Yam
51 11
20%
41 328; 36%
32 30 18
15 22
18 22 22
8 4 9
0% 2 3 2 3
51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Semana
Figura 3 — Predominância semanal dos vírus da gripe detetados na Figura 4 — Percentagem e número de vírus da
época 2014/2015, entre as semanas 51/2014 e 9/2015 gripe detetados, dados cumulativos
(onde foram detetados pelo menos 10 vírus influenza por da época 2014/2015.
semana).
*A metodologia utilizada na detecção, tipagem e sub-tipagem dos vírus influenza é o RT-PCR em tempo real, que consiste na pesquisa de RNA viral na amostra biológica.
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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
Época 2014/2015 Semana 39 - de 21/09/2015 a 27/09/2015
O diagnóstico clínico da gripe apresenta algumas dificuldades devido à natureza não específica da doença, uma vez que
esta apresenta sinais e sintomas comuns a infeções respiratórias provocadas por outros agentes virais. Para estudar a
etiologia da síndroma gripal foi efetuado o diagnóstico diferencial de vírus respiratórios.
Para além dos vírus da gripe foram também pesquisados os Vírus Sincicial Respiratório do tipo A (RSV A) e B (RSV B), o
Rhinovírus humano, os vírus Parainfluenza do tipo 1 (PIV-1), 2 (PIV-2) e 3 (PIV-3), Adenovírus (AdV), Metapneumovírus
humano (hMPV) e Coronavírus humano (hCoV).
Até à semana 39/2015, nas 903 amostras estudadas, além do vírus influenza, foi identificado em maior número o
Rhinovírus humano (n=71). Foram também detetados 25 RSV (3 do tipo A e 22 do tipo B), 21 vírus Parainfluenza,
18 Coronavírus humanos, 12 Metapneumovírus humano, 2 Enterovírus do tipo D68 e um Adenovírus. Foram
identificados dois casos de infecção mista.
Durante o período epidémico da gripe, circularam simultaneamente com o vírus influenza outros vírus respiratórios. Foram dete-
tados com maior frequência o Rhinovírus, o RSV, o Coronavírus humano, e o vírus Parainfluenza. No entanto, o vírus da gripe
continua a ser o predominantemente detetado nos casos de síndroma gripal.
10 hRV
80
RSV
Nº vírus influenza detetados
8 PIV
hCoV 60
6 Gripe
40
20
2
0 0
39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Semanas 2014/2015
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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
Época 2014/2015 Semana 39 - de 21/09/2015 a 27/09/2015
A Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, conta na época de 2014/2015, com a participação
de 16 laboratórios, na sua maioria, de hospitais do continente e regiões autónomas da Madeira e dos Açores,
assegurando a deteção e caraterização dos vírus da gripe que podem estar na origem de casos mais graves da
doença.
Na época 2014/2015, até à semana 39/2015, 13 laboratórios* notificaram 3975 casos de síndroma gripal (SG), dos
quais 771 positivos para o vírus influenza [349 vírus do tipo B, 254 vírus do tipo A não subtipados, 118 vírus A(H3),
45 vírus A(H1)pdm09 e 5 casos de infecção mista por diferentes vírus influenza].
A não subtipado
250
Mistas
A(H3)
200
A(H1)pdm09
150 B
100
Casos SG
50
0
38 40 42 44 46 48 50 52 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Figura 7 — Número de casos de síndroma gripal e vírus da gripe detetados pela Rede Portuguesa de Laboratórios
para o Diagnóstico da Gripe, na época 2014/2015 (n= 3975).
Nota: Na última semana, são indicados apenas os casos recebidos e analisados até à data de publicação do boletim.
B
349; Figura 8 — Número e percentagem de
45% tipos e subtipos do vírus da gripe detetados
Mistas pela Rede Portuguesa de Laboratórios
A(H3) 5; 1% para o Diagnóstico da Gripe, na época
118; 2014/2015.
A não 15%
subtipado
254; 33%
A(H1)
pdm09
45; 6%
* - Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios), Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E.
(Hospital de São José e Hospital de Curry Cabral), Centro Hospitalar de São João, E.P.E., Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E., Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta
Delgada, E.P.E., Hospital do Santo Espírito de Angra do Heroísmo, E.P.E., Centro Hospitalar de Lisboa Norte, E.P.E., Centro Hospitalar do Porto, E.P.E., Instituto Português de Oncologia de
Lisboa, Francisco Gentil, E.P.E., Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E., Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E., Centro Hospitalar do Alto Ave.
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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
Época 2014/2015 Semana 39 - de 21/09/2015 a 27/09/2015
3500
2500
2000
1500
1000
Obitos Linha de base Limite 95% de conf iança da Linha de base
500
0
S8
S2
S4
S46
S48
S2
S4
S6
S18
S20
S30
S32
S42
S44
S6
S8
S14
S16
S26
S28
S38
S40
S40
S42
S44
S50
S52
S10
S12
S14
S16
S22
S24
S26
S28
S34
S36
S38
S40
S46
S48
S50
S52
S10
S12
S18
S20
S22
S24
S30
S32
S34
S36
Figura 9- Evolução da mortalidade semanal (nº absoluto) por “todas as causas”, desde a semana 40 de 2013 até à semana 39 de 2015.
Linha de base
2500
200
2000
A(H3) B/A(H3)
A(H3) 150
A(H1)pdm09
1500
A(H1)pdm09/B
100
1000 A(H1)pdm09/A(H3)
B/A(H1)pdm09
B/A(H1)
50
500
0 0
01-10-2007
01-12-2007
01-02-2008
01-04-2008
01-06-2008
01-08-2008
01-10-2008
01-12-2008
01-02-2009
01-04-2009
01-06-2009
01-08-2009
01-10-2009
01-12-2009
01-02-2010
01-04-2010
01-06-2010
01-08-2010
01-10-2010
01-12-2010
01-02-2011
01-04-2011
01-06-2011
01-08-2011
01-10-2011
01-12-2011
01-02-2012
01-04-2012
01-06-2012
01-08-2012
01-10-2012
01-12-2012
01-02-2013
01-04-2013
01-06-2013
01-08-2013
01-10-2013
01-12-2013
01-02-2014
01-04-2014
01-06-2014
01-08-2014
01-10-2014
01-12-2014
01-02-2015
01-04-2015
01-06-2015
01-08-2015
01-10-2015
Figura 10- Evolução da mortalidade semanal (nº absoluto) por “todas as causas” e taxa de incidência da síndroma gripal por 100.000 habitantes
(rede Médicos-Sentinela) e vírus predominante por época gripal, desde a semana 40 de 2007 até à semana 39 de 2015.
Nota: A linha de base representa a mortalidade esperada na ausência de eventos associados a excessos de mortalidade.
O sistema VDM avalia diariamente a informação disponível sobre a mortalidade “por todas as causas” disponível.
VDM/Departamento de Epidemiologia do INSA / Instituto dos Registos e Notariado (IRN) / Instituto de Tecnologias de Informação na Justiça (ITIJ)
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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
Época 2014/2015 Semana 39 - de 21/09/2015 a 27/09/2015
Nota metodológica
Serviços de Urgência
Identificação e caracterização laboratorial de vírus influenza circulantes
Rede Nacional de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe
Resistência aos Antivirais Resistência do vírus influenza aos antivirais por tipo e sub-tipo
Internamento em Unidades de Cuidados intensivos Caracterização epidemiológica e laboratorial dos casos de infeção respira-
tória admitidos em Unidades de Cuidados Intensivos
Vigilância Diária da Mortalidade Evolução do número de óbitos por semana, em Portugal continental
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Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe
Época 2014/2015 Semana 39 - de 21/09/2015 a 27/09/2015