Currais Novos-RN
2018
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Currais Novos/RN
2018
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BANCA EXAMINADORA
_____________________________________
Prof. Dr. Saulo Henrique Gomes de Azevedo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
_____________________________________
Prof. Dr. Saint Clair Lira Santos
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
_____________________________________
Prof. Dr. Pahlevi Augusto de Souza
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
The supervised internship report at the company A2L Laticínios Sertão Seridó and the
Conclusion Paper Work of the Food Technology Course and aimed the elaboration of
the Standard Operational Procedures (SOPs). The company is located in the
municipality of Currais Novos/RN. During nine months, several activities were carried
out in the Microbiology Laboratory, such as the collection of samples in the thermal
market, the preparation and washing of glassware for solutions, the preparation of
culture media, the disposal and washing of contaminated microbiological analysis
material. These analyzes were made as total coliforms, analyzes of mesophilic databases
and of mold and yeast data, as well as an inclusion and description of SOPs. These
procedures are meticulous guidelines, defined to obtain uniformity in the consummation
of a piece of information. The presence of extreme importance for providing the
practical experience of the theory acquired at college.
Sumário
1. INTRODUÇÃO 8
2.1.2. Endereço 10
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 13
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 18
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1. INTRODUÇÃO
2.1.2. Endereço
Endereço: Rodovia BR 226, S/N;
Currais Novos/RN;
CEP: 59380-000;
Telefone: (84) 3431-2656;
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3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Foram coletadas duas amostras de cada lote dos produtos, sendo uma destinada
ao laboratório para ser analisada e a outra colocada em uma estante na câmara fria para
servir de contraprova e acompanhamento do shelf life do produto permanecendo ali até
o seu vencimento.
A coleta das amostras dos produtos lácteos ocorria duas vezes por semana nas
câmaras frias (bebidas lácteas e queijos). Já a coleta de leite pasteurizado para posterior
análise era realizada diariamente, devido ao produto apresentar validade inferior aos
seus derivados.
As amostras recebidas no laboratório eram registradas em planilhas contendo o
nome do produto, a data de fabricação, validade, temperatura, lote e o operador
responsável. Em seguida eram conduzidas para a geladeira do laboratório até serem
analisadas.
dias. (BRASIL, 2003). Essa análise era realizada para todos os derivados lácteos, exceto
o leite pasteurizado.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio foi essencial para minha formação, pois pude ter uma vivência prática
em uma indústria fazendo com que eu me sinta mais confiante para adentrar no mercado
de trabalho. Esta oportunidade de estágio foi importante para meu crescimento pessoal e
profissional e também por proporcionar intervenções positivas na empresa.
A vivência no setor de qualidade do laticínio ajudou tanto no aprimoramento dos
conhecimentos no campo de análises microbiológicas, como também na percepção do
quanto a qualidade microbiológica do produto é importante para que se possa fornecer
ao consumidor um alimento que não cause nenhum malefício a sua saúde. A troca de
experiências com outras pessoas da área também foi positiva para o aprimoramento dos
conhecimentos adquiridos no curso.
A elaboração dos Procedimentos Operacionais Padrão (POP’s) se configura na
garantia da qualidade dos produtos do laticínio, pois contém todas as instruções que
devem ser seguidas para serem executadas as análises de forma a evitar acidentes, má
manipulação dos equipamentos e a correta higienização do ambiente e os procedimentos
adequados em cada situação, entre outros benefícios.
Acredito no ganho para esta empresa de laticínios na qual tive oportunidade de
estagiar e pude fazer a elaboração dos procedimentos registrados, garantindo que os
resultados alcançados sejam sempre confiáveis para o colaborador que venha a seguir
fielmente o que está descrito no documento.
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REFERÊNCIAS
CARVALHO, M.P. et al. Cenários para o leite em 2020. Embrapa Gado de Leite.1.
ed. Juiz de Fora, MG, 2007. 189 p. Disponível em:
<http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/0
E9DE01C39E70F6D832575B0005FE0B4/$File/NT00040DEE.pdf> Acesso em: 19 jan.
2018.
GOODWIN, M. Good laboratory practice 30 years on: challenges for industry. Ann Ist
super Sanitá, v. 44, n. 4, p. 369-373, 2008. Disponível em:
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19351998> Acesso em: 20 jan. 2018.
ANEXO 1
1 - Boas práticas de laboratório
01 - PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO PADRÃO – POP
Título: Laboratório: Data:
BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO Microbiologia de ___/___/2018
Laticínio
REGRAS GERAIS:
• É fundamental ter padrões, programação, conhecimento e calma no trabalho;
• Evitar permanecer sozinho no laboratório;
• Não realizar qualquer atividade se estiver com dúvidas;
• Usar os equipamentos do laboratório apenas para seu propósito designado;
• Certificar-se que o responsável pelo laboratório esteja informado de qualquer
situação de falta de segurança;
• Conhecer o lugar e o uso correto dos equipamentos de segurança legítimos;
• Não aligeirar-se dentro do laboratório;
• Não jogar na cesta de lixo fósforos acesos;
• Utilizar proteção adequada para os olhos sempre que precisar;
• Usar touca, para proteção dos cabelos;
• Nunca usar cabelo solto;
• Nunca utilizar qualquer tipo de adorno (brinco, pulseira, anéis, correntes,
outros);
• Nunca comer ou conduzir alimento para o laboratório;
• Não incomodar ou distrair quem esteja realizando alguma atividade no
laboratório;
• Substâncias higroscópicas devem ser guardadas em dessecador;
• Manter sobre proteção da luz substâncias fotossensíveis;
• Nunca adivinhar substâncias pela textura, sabor ou odor;
• Proteger o rótulo quando verter o conteúdo do frasco ao qual ele pertence;
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Incêndios
• Se ocorrer incêndio sempre procurar abafar, com toalha molhada, ou utilizar
extintores, em caso de incêndios maiores.
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• Sempre que ocorrer incêndos provocados por papel, madeira ou material que
deixa brasa ou cinzas, usar água. Dirigir o jato de água para a base do fogo.
• Nunca jogar água em fogo produzido por líquidos inflamáveis que não sejam
miscíveis em água. Apague as chamas com extintores (espuma, pó químico,
CO2) ou abafe ligeiramente.
• Nunca utilizar extintores de líquido em circuitos elétricos; usar sempre
extintores de CO2.
• Quando os colaboradores se cortarem ou estiverem feridos, devem ser
desinfetados e cobertos com gaze esterilizada.
• Quando houver Queimaduras pôr fogo devem ser tratadas ligeiramente com
água corrente sobre a área atingida durante 15 minutos ou enquanto persistir dor
ou ardência. Encaminhar a vítima ao serviço médico de emergência.
Classes de incêndios
Classe A –os combustíveis comuns como Madeira, papel, tecidos, plásticos, etc.
Classe B –os líquidos combustíveis e inflamáveis
Classe C – equipamentos elétricos
Classe D – metais combustíveis
Tipos de extintores
• Extintores de Pó Seco – estes extintores são utilizados em incêndios da classe A,
B e C.
• Os extintores de água pressurizada devem ser utilizados exclusivamete em
incêndios da classe A. Nunca use este tipo de extintor em materiais carregados
eletricamente, pois poderá resultar em choque elétrico. Se utilizado sobre líquido
inflamável o fogo pode se esparramar.
• Nenhum destes extintores devem ser utilizados em incêndios provocados por
metais combustíveis. Sempre utilizar o extintor do tipo “Químico Seco” com pó
químico especial para cada material.
chuveiro de emergência, lavar a área do corpo afetada com água corrente por 15
minutos ou enquanto persistir a dor ou ardência e lavar a área afetada com sabão
neutro e água (não usar loções, cremes, soluções neutralizantes, entre outros.).
Sempre encaminhar a vítima ao serviço médico de emergência.
• Sempre que expelir produto químico sobre os olhos, deve-se lavar os olhos
durante 15 minutos com água corrente e transportar a vítima ao serviço médico
de emergência.
• Em caso de intoxicação por vapores, deve-se sair do laboratório, procurar um
local arejado, de preferência ao ar livre e respirar profundamente.
• Em qualquer caso de intoxicação procure o médico o mais rápido possível.
Caixa de primeiros socorros: Deve estar disponível em local de fácil acesso. A caixa
de primeiros socorros deve ser bem sinalizada e deve conter os seguintes itens:
Esparadrapo ou fitas adesivas; algodão hidrófilo; gaze estéril comum; ataduras de gaze;
frasco de água oxigenada 10 volumes; frasco de soro fisiológico estéril; cotonetes; luva
de procedimento e tesoura esterilizada. Nunca incluir medicamentos.
Chuveiro de emergência: Nos laboratórios sempre deve ter um chuveiro de
emergência para ser utilizado na ocorrência de acidentes que venham atingir os olhos,
face ou em qualquer parte do corpo.
Capela asséptica: Utilizada para análises microbiológicas.
Extintor de incêndio: Seguir corretamente as instruções de uso do extintor, que deve
ser alocado em local visível e de acesso livre, no máximo a 1,80 m do chão, com placa
de identificação.
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Devem ser adotados alguns controles internos para que qualquer erro seja
reconhecido antes de afetar os resultados emitidos pelo laboratório. Estes controles são
compartilhados entre todos os técnicos do laboratório. Os controles realizados podem
ser assim divididos, temperatura: salas, estufas, refrigeradores, banho Maria. Controle
de aferição de equipamentos: balanças analíticas. Controle da água do laboratório.
Controle de validade das soluções e meios de cultura.
Controle de temperatura
O controle da temperatura das estufas, refrigeradores, salas e banhos-maria é
realizado através de duas leituras diárias, uma pela manhã e outra à tarde. Aferir os
termômetros anualmente frente a um termômetro de referência.
Autoclave
Verificar sempre eficiência do processo em períodos curtos.
Semanalmente deve ser feita a contagem total por meio da exposição de placas
no laboratório, as placas são dispostas da seguinte forma: próxima a porta de entrada e
na bancada de preparação de amostra para análise microbiológica.
Aferição de vidrarias
O laboratório deve conter um kit de vidrarias calibradas que são utilizadas como padrão
para conferência e liberação das vidrarias adquiridas antes de sua utilização.
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• Ler com atenção os rótulos dos meios, sempre que for utilizá-los ou se não tiver
conhecimento;
• Pesar, minuciosamente, a quantidade exata do meio desidratado ou as
proporções dos ingredientes, em balanças que tenham exatidão.
• Colocar a quantidade de água, destilada em um recipiente adequado;
• Adicionar o meio de cultura desidratado em metade da água necessária,
dissolver bem, até obter uma suspensão homogênea;
• Acrescentar o restante da água e homogeneizar;
• Meios que contêm ágar devem ser aquecidos até fervura, sempre com agitação
constante e suave, por um curto período (cerca de um minuto). Meios contendo
gelatina são dissolvidos a 50°C (preferencialmente em banho-maria);
• A determinação do pH do meio deve ser em um potenciômetro previamente
ajustado com tampões;
• No preparo dos meios de cultura a partir dos ingredientes individuais o pH, em
geral, deverá ser ajustado com soluções de hidróxido de sódio (NaOH) 1 eqg/L
ou ácido clorídrico (HCl) 1 eqg/L;
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4 - Procedimentos de esterilização
04 - PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO PADRÃO - POP
Título: Laboratório: Data:
PROCEDIMENTOS DE Microbiologia de ___/___/2018
ESTERILIZAÇÃO Laticínio
PROCEDIMENTO
Preparo da amostra
O responsável técnico pela análise deverá higienizar as mãos antes de proceder a
mesma. Deve-se higienizar a embalagem do leite com gaze estéril embebida em álcool
70 ºGL.
- Homogeneizar a amostra antes da retirada da unidade analítica, invertendo a
embalagem 25 vezes, em um arco de 30 cm. O espaço entre a mistura da amostra e a
retirada da unidade analítica não deve ultrapassar três minutos.
- Abrir, assepticamente, a embalagem com o auxílio de uma tesoura estéril (passando
álcool 70 e passando três vezes na chama).
- Transferir, assepticamente, 25 mL da amostra para um frasco contendo 225 mL de
água peptonada 0,1% (solução diluente).
Todas as placas com mais de 250 colônias: resultado expresso como contagem
estimada >250 vezes a diluição.
Coliformes a 30 ºC e coliformes a 45 ºC
Metodologia:
1. Pesagem e preparo da amostra
Pipetar diretamente 25 mL da amostra. Adicionar 225 mL de solução salina peptonada.
Homogeneizar por aproximadamente 60 segundos. Esta é a diluição 10-1.
2. Inoculação
Diretamente da amostra inocular volumes de 1 mL em uma série de 3 tubos contendo
caldo lauril sulfato de sódio em concentração simples.
Transferir também 1 mL da amostra para tubo contendo solução salina peptonada de
forma a obter a diluição 10-1.
A partir da diluição 10-1, efetuar as demais diluições desejadas em solução salina
peptonada.
A seguir, inocular volumes de 1 mL da diluição 10-1 na segunda série de 3 tubos
contendo caldo lauril sulfato de sódio em concentração simples.
Inocular 1 mL da diluição 10-2 na terceira série de 3 tubos.
Havendo necessidade, outras diluições decimais poderão ser inoculadas em séries de 3
tubos.
3. Incubação: Incubar os tubos a 36 ºC por 24 a 48 horas.
5. Leitura: A suspeita de coliformes totais é indicada pela formação de gás nos tubos
de Durhan (mínimo 1/10 do volume total) ou efervescência quando agitado gentilmente.
Anotar o número de tubos positivos em cada série de diluição.
Observação: A leitura pode ser feita após 24 horas de incubação, porém, só serão
válidos os resultados positivos. Os tubos que apresentarem resultado negativo deverão
ser reincubados por mais 24 horas.
6. Prova confirmativa
6.1 Coliformes Totais (30ºC)
6.1.1 Inoculação: Repicar cada tubo positivo de caldo lauril sulfato de sódio obtido
prova presuntiva, para tubo contendo caldo verde brilhante bile 2% lactose.
6.1.2 Incubação: Incubar os tubos a 36 ± 1°C por 24 a 48 horas.
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PROCEDIMENTO
• Antes de iniciar as atividades, fazer a desinfecção com álcool 70%, de toda a
parte interna do fluxo;
• Ligar a lâmpada germicida durante 15 minutos;
• Manejar rapidamente as amostras, mas com segurança para evitar erros e
desperdícios. O descarte de pipetas e outros materiais devem ser feito em
utensílio próprio que permanece próximo à cabine do fluxo laminar.
Limpeza
PROCEDIMENTOS
Antes de iniciar o procedimento de lavagem, retirar a identificação das vidrarias
com algodão umedecido em álcool ou acetona.
Lavagem
• Lavar com água e detergente, utilizando esponja e escovete. Caso os materiais
apresentem resíduos gordurosos, proceder à imersão destes em solução de
hipoclorito de sódio a 2% e detergente neutro;
• Enxaguar dez vezes com água corrente, enchendo e esvaziando totalmente a
vidraria;
• Utilizar no último enxágue, água destilada ou deionizada;
• Deixar drenar a água das vidrarias e secar em estufa a 100 °C.
Preparo e esterilização
• Colocar tampão de algodão hidrófobo e gaze no bocal dos frascos erlenmeyer.
Cobrir com folha de alumínio ou papel Kraft e fixar com barbante, atilho ou fita
adesiva tipo crepe.
• Cobrir os bocais das provetas e dos béqueres com folha de alumínio ou papel
Kraft e fixar com fita adesiva tipo crepe, atilho ou barbante.
• Esterilizar em autoclave a 121 °C, por 30 min ou em estufa a 170 °C – 180 °C
por 2 horas.
• Identificar o material com data de esterilização e prova de esterilização.
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PREPARO DE PIPETAS
Lavagem
• Colocar as pipetas em solução de hipoclorito de sódio a 2% e detergente por 24
horas;
• Enxaguar em água corrente;
• Se for preciso , imergir em solução de hexano alcalino até total eliminação dos
resíduos;
• Enxaguar, tantas vezes quantas forem necessárias, até a eliminação completa dos
resíduos;
• Enxaguar com água destilada ou deionizada;
• Secar em estufa a 100 °C.
Esterilização
• Colocar algodão hidrófobo no bocal das pipetas.
• Acondicionar em porta-pipetas ou embrulhar em grupos em papel Kraft.
• Identificar o material com nome, volume, data de esterilização e prova de
esterilização.
• Esterilizar em estufa a 170 °C, por 2 h ou em autoclave a 121 °C por 30 minuto
PREPARO DE TUBOS DE DURHAM
Lavagem
• Colocar em um recipiente com água e levar ao micro-ondas até ferver.
• Imergir em solução de hipoclorito de sódio a 2% e detergente neutro por no
mínimo 24 horas.
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Lavagem
• Retirar o conteúdo do tubo e colocar de molho em solução de hipoclorito de
sódio a 2% e detergente neutro por no mínimo 24 horas.
• Lavar com água e detergente, utilizando escovetes e esponjas para retirar
resíduos internos.
• Enxaguar em água corrente.
• Imergir, se necessário, os tubos em recipiente contendo solução hexano alcalino
até total eliminação dos resíduos.
• Enxaguar dez vezes em água corrente, enchendo e esvaziando totalmente os
tubos.
• Utilizar, no último enxágue, água destilada ou deionizada.
• Deixar escorrer bem toda a água, colocar os tubos para secar em estufa a 100 ºC.
Tampas
• Imergir em solução de hipoclorito de sódio a 2% e detergente neutro por no
mínimo 24 horas.
• Lavar com água e detergente.
• Enxaguar dez vezes em água corrente.
• Utilizar no último enxágue, água destilada ou deionizada.
• Deixar escorrer a água e secar em estufa a 50 °C.
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Esterilização
Lavagem
Lavar as pinças com água e detergente.
Esterilização
• Embrulhar em grupos as pinças em papel Kraft ou papel alumínio.
• Esterilizar em autoclave a 121 °C, por 30 min, ou em estufa a 180 °C, por 2
horas.
• Identificar com nome e data de esterilização.
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PROCEDIMENTO
Controle de temperatura
• Para controlar a temperatura máxima atingida durante a esterilização, utilizar
termômetro de máxima com trava.
• Opcionalmente pode ser utilizado Bacillus subtillus para a verificação da
eficiência do processo de esterilização.
• Verificar a temperatura atingida pelo termômetro.
• Não atingida a temperatura de esterilização, retornar o material para a estufa e
esterilizar novamente.
• Abrir o forno Pasteur somente depois que este estiver atingido equilíbrio com a
temperatura ambiente, pois o contato do ar frio com o vidro superaquecido irá
provocar quebra e estilhaços, podendo atingir o operador
Limpeza
• A limpeza é feita semanalmente com água e detergente neutro.
• Após a limpeza, é feita a desinfecção com álcool 70%.
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PROCEDIMENTO
9.1 Utilização da autoclave
• Abrir a tampa e colocar água na caldeira até cobrir o descanso do cesto.
• Introduzir o material a ser esterilizado.
• Fechar a tampa, apertando os parafusos hermetricamente.
• Abrir o registro de pressão e ligar a chave elétrica no calor máximo.
• Esperar o começo da saída do jato contínuo de vapor d’água e, então, fechar o
orifício de escapamento.
• Atingida a pressão de trabalho, regular a chave elétrica para o médio, a fim de
manter a pressão.
• Observar a válvula de segurança de modo que o manômetro fique estável.
• Regular o relógio minuteiro para controlar o tempo de esterilização.
• Terminado o tempo de esterilização, desligar a autoclave.
• aguardar o manômetro ficar em zero e abrir o registro para a saída do vapor
• Abrir a tampa para a retirar do material sempre utilizando luvas de amianto.
• Sempre que for usar a autoclave observar o nível da água.
• Para fazer a limpeza da autoclave e trocar a água utilizar o registro inferior.
• Materiais limpos e materiais contaminados devem ser autoclavados em ciclos
separados.
Jamais se deve forçar um abaixamento da pressão para abrir a autoclave, pois
todo o procedimento será comprometido.
9.2 Limpeza
PROCEDIMENTO
4.1 Utilização do contador de colônias
a) Primeiro Passo: ligar o aparelho na corrente elétrica.
b) Segundo Passo: ligar no botão liga/desliga – este procedimento vai ascender a
lâmpada.
c) Terceiro Passo: Colocar a placa com a cultura sobre a base quadriculada.
d) Quarto Passo: Contar as colônias existentes.
e) Quinto Passo: Se o número de colônias for muito elevado, pode-se contar um
quadrante e multiplicar por 20. Esta será uma contagem estimada do número de colônias
da placa.
Limpeza
Depois do uso, o equipamento deve ser limpo com algodão embebido em álcool 70%.
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ANEXO 2
Foto 1 Autoclave A2L Sertão Seridó