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DISTROFIAS CORNEANAS
DISTROFIAS CORNEANAS
Trabalho monográfico de
conclusão do curso de Clínica
médica e cirúrgica de
pequenos animais,
apresentado à UCB como
requisito parcial para a
obtenção do título de
Licenciado do curso, sob
orientação da Profa Ana Maria
Barros Soares
grau: ..........................
________________________________
Andréia R. Bastos
________________________________
Jorge de Castro
________________________________
Ana Maria Barros Soares
ii
Agradecimentos
iii
Abstract: A corneal dystrophy is inherited, primary, bilateral and symmetric
disorder of the cornea, unassociated with prior inflammation or systemic disease.
Corneal dystrophy is relatively uncommon and normally do not interfere with
vision. Disease treatment is rarely indicated. Corneal dystrophy may affect the
corneal epithelium, stroma, or endothelium and occur in specific breeds. They are
observed more in dogs than in cats.
iv
SUMÁRIO
Resumo..................................................................................................................iv
Lista de figuras......................................................................................................vii
1.Introdução............................................................................................................1
2. Revisão de Literatura..........................................................................................3
2.1. Sinais Clínicos..............................................................................................3
2.2. Tipos de Distrofias........................................................................................6
2.2.1. Distrofia epitelial.....................................................................................7
2.2.2. Distrofia estromal..................................................................................13
2.2.2.1. Distrofia corneana lipídica nos Beagles..........................................13
2.2.2.2. Distrofia corneana cristalina no Husky Siberiano............................17
2.2.2.3. Distrofia corneana no Pastor de Shetland......................................20
2.2.2.4. Distrofia corneana no Collie e Cavalier King Charles Spaniel........22
2.2.2.5. Distrofia corneana no Airedale Terrier............................................23
2.2.2.6. Distrofia estromal corneana no gato da raça Manx........................24
2.2.3. Distrofia endotelial.................................................................................26
2.2.3.1. Distrofia endotelial no Boston Terrier, Chihuahua e Dachshund....26
2.2.3.2. Distrofia polimorfa posterior no Cocker Spaniel Americano...........30
2.2.3.3. Distrofia endotelial no gato doméstico de pelo curto......................31
2.3. Diagnóstico.................................................................................................32
2.4.Tratamento...................................................................................................34
2.4.1. Distrofia epitelial...................................................................................35
2.4.2. Distrofia estromal.................................................................................50
2.4.2.1. Distrofia estromal do Pastor de Shetland......................................50
2.4.2.2. Distrofia corneana no Airedale Terrier………………………….......51
2.4.2.3. Distrofia corneana no gato Manx……………………………............51
2.4.3. Distrofia endotelial……………………………………………………....…51
2.5. Prognóstico.................................................................................................5
v
3. Conclusão..........................................................................................................55
4. Referências Bibliográficas.................................................................................56
vi
LISTA DE FIGURAS
endotelial...............................................................................................................28
7. Ceratotomia em grade.......................................................................................39
vii
1. INTRODUÇÃO
visão (BROOKS, 2002 B; DICE, 1980; LAUS e ORIÁ, 1999; SLATTER, 2005).
(RENWICK, 1996).
As distrofias corneanas são mais observadas nos cães que nos gatos.
3
Pastor de Shetland, Cavalier King Charles Spaniel e Collie, e Airedale
e GILGER, 1999). Casos isolados têm sido descritos em outras raças (SLATTER,
processos senis (DICE, 1980; LAUS e ORIÁ, 1999; WHITLEY e GILGER, 1999;
WOERDT, 2002). São aceitas como doenças não familiares sendo normalmente
resultados de inflamações locais, embora assim como nas distrofias, pode haver
2002).
4
2. REVISÃO DE LITERATURA
circulares ou ovais e podem ser únicas ou múltiplas (BROWN, 2003 B). A distrofia
aparecer de um lado antes do outro, e as lesões nos dois olhos possam não ser
normalmente pequena e nunca envolve toda a córnea, existe sempre uma região
5
pequeno, para uma região tênue normalmente grande, através da qual detalhes
desenvolvem-se lentamente, mas não são dolorosas (BROOKS, 2002 B). Uma
reflexão corneana perfeita a partir de uma fonte de luz pode ser facilmente
demonstrada através da área opaca. Este procedimento, junto com o fato de que
a lesão não absorve corante, como, por exemplo, a fluoresceína o que, é útil no
6
branca cristalina e não tem bordas definidas. Já a cicatrização corneal é lenta e
7
2.2. TIPOS DE DISTROFIAS
quais esta doença é descrita mais detalhadamente são Beagle e Husky Siberiano.
Outras raças incluem Pastor de Shetland, Cavalier king Charles spaniel e Airedale
na raça Manx e no gato doméstico de pelo curto (BISTNER et al., 1976; CRISPIN
e BARNETT, 1983).
8
2.2.1. DISTROFIA EPITELIAL
Boxer, mas acomete outras raças (LAUS e ORIÁ, 1999; RENWICK, 1996;
9
Boxer, Corgi, Pequinês, e Lhasa Apso, porém úlceras refratárias foram
A média de idade é geralmente acima dos oito anos de idade, enquanto no Boxer
GILGER, 1999). Mas, cães de qualquer idade ou sexo podem ser afetados
acarretando uma aparência “enrolada”, de modo que ele não pode se fixar à
10
que não fixa no estroma subjacente (DZIEZYC, 1997). As áreas afetadas são
resulta em uma aparência clínica de “flap” epitelial solto sob o qual o corante de
epiteliais basais que produzem uma membrana basal anormal e uma escassez de
11
hemidesmossomos para a fixação (BROOKS, 2002; LAUS e ORIÁ, 1999;
epitelial, uma nova membrana deverá ser secretada e uma completa adesão pode
demorar de seis a oito semanas (TAYLOR, 1995). A erosão persiste por semanas
12
se as mudanças na membrana basal são primárias ou secundárias as doenças do
membrana basal podem ser induzidas por inflamação crônica ou dano ao epitélio
ou células epiteliais basais e outro por edema corneal difuso mas com alteração
das células epiteliais basais com picnose de seus núcleos, separação das células
A maioria das úlceras refratárias em cães é primária, mas elas podem ser
13
podem também predispor a ulceração corneana recorrente. Anormalidades no
ceratite neurotófica por perda de inervação corneana pode estar presente como
úlcera refratária sem associação com dor (WHITLEY e GILGER, 1999; WILKIE e
WHITTAKER, 1997).
oftalmológico são similares ao do cão (LA CROIX et al., 2001; WOERDT, 2003).
gatos com este tipo de úlcera foi de sete anos e oito meses de idade, similar a
média registrada nos Boxers. Entretanto a variação de idade foi dos seis meses
aos 19 anos nos gatos, um pouco maior que a relatada no Boxer. A formação de
úlcera corneana refratária em gatos pode ou não ser relatada por uma membrana
Tipo I pode causar lesão epitelial punctata e dendrítica em gatos, estas erosões
dendríticas podem coalescer e formar uma grande ulceração corneana. Este vírus
14
deve fazer parte do diagnóstico diferencial de úlcera corneana em gatos (LA
EKINS et al., 1980; WARING et al., 1977; WHITLEY e GILGER, 1999). As lesões
entre as duas córneas no mesmo cão e entre cães diferentes (EKINS et al.,
1980).
15
Três tipos morfológicos são descritos: nebular, pista de corrida e arco
branco. A forma nebular é a mais comum, tem uma aparência de fundo de copo
borda posterior são cobertas e indistintas (EKINS et al., 1980; WARING et al.,
1977). O tipo pista de corrida tem a forma de um anel oval cinzento denso
corneano. O tipo arco branco tem placas brancas densas subepiteliais de material
DICE, 1990; EKINS et al., 1980; WARING et al., 1977; WHITLEY e GILGER,
1999; WOERDT, 2002). Em cada um dos três tipos está presente, um leve halo
raça Beagle com lesões do tipo pista de corrida e arco branco foi observada uma
et al., 1977). Sugere-se que os três tipos de opacidades refletem diferentes graus
para a pista de corrida e desta para o tipo arco branco (COOLEY e DICE, 1990;
EKINS et al., 1980; WHITLEY e GILGER, 1999; WOERDT, 2002). WARING et al.
(1977), observaram que dos 150 olhos de 75 cães com opacidade corneana oval,
16
106 tinham padrão nebular, 10 tinham padrão pista de corrida, 12 tinham padrão
1999). O tipo nebular é a lesão inicial, não somente porque é a menos severa e
progride para os outros dois tipos, mas também porque ela ocorre mais
17
Figura 4: Distrofia tipo arco branco em Beagle
Uma vez que a superfície torna-se irregular, com depressão central no tipo pista
18
nebular apresentam bioquímica sérica e função tireóide normal. Já Beagles com
opacidade padrão pista de corrida e arco branco contém níveis altos de colesterol
estromal distorcida. Ceratócitos estromais nas áreas afetadas revela uma série de
et al., 1982).
19
entre machos não afetados da raça Samoyeda e fêmeas afetadas de Husky
Siberiano geraram seis ninhadas; sendo que neste caso nenhum dos 22 filhotes
2002).
siberiano pode tornar-se mais densa com a idade, mas raramente torna-se densa
20
WHITLEY e GILGER, 1999). Em um estudo a freqüência de ocorrência e a
menos do que dois anos enquanto que 40% dos cães apresentaram mais do que
cães, geralmente dos seis meses aos dois anos de idade. MACMILLAN et al.
560 cães da raça Husky siberiano, entre os sete meses e 12 anos de idade. Vinte
1999).
21
Resultados de coloração histoquímica revelam lipídeos no estroma
al., 1979).
simétricos e uma névoa cinzenta difusa nas primeiras décadas de vida. Os cristais
22
poderão corar com rosa bengala, indicando desvitalização do epitélio (COOLEY e
DICE, 1990). Erosões corneanas recorrentes podem ocorrer fazendo com que
estudos de gerações não têm sido realizados para provar a herança (COOLEY e
meses a 6 anos, com a maioria dos animais sendo afetada dos 3 aos 4 anos de
idade (WHITLEY e GILGER, 1999). Este tipo de distrofia começa aos 4 meses de
reumatóides são relatados nos cães afetados (COOLEY e DICE, 1990; WHITLEY
menos do que dois anos enquanto que 40% dos cães apresentaram mais do que
23
Histopatologicamente, existe uma cicatriz na área epitelial, com células
o tempo. Ambos machos e fêmeas da raça Cavalier King Charles Spaniel são
corneano paracentral subepitelial ocorre em alguns cães entre dois e quatro anos
24
lipídeos presentes nesta distrofia estromal cristalina sejam conseqüência de
1990).
descrita nos cães machos da raça Airedale Terrier (COOLEY e DICE, 1990;
DICE, 1980; WHITLEY e GILGER, 1999). Nesta raça, uma possível herança
GILGER, 1999). As opacidades são notadas dos seis aos 11 meses de idade,
com a progressão gera dificuldade visual que é notada dos três aos quatros anos
25
Exame histopatológico revela aglomerado de corpos refratários
Mas perfis bioquímicos séricos realizados estão dentro dos limites de normalidade
é descrita em gatos da raça Manx (BISTNER et al., 1976; COOLEY e DICE, 1990;
DICE, 1980). A patogênese desta distrofia não é clara e estudos adicionais são
sendo caracterizada por edema estromal anterior bilateral central (BISTNER et al.,
inicialmente desenvolvem uma névoa bilateral na córnea que aparece mais densa
26
centralmente. A opacidade da córnea progride e torna-se mais grave levando a
A piora progressiva desta condição produz uma ceratopatia bolhosa grave com
pode ser associada com edema corneano crônico em várias condições humanas,
27
2.2.3. DISTROFIA ENDOTELIAL
central se desenvolva. Isso ocorre com uma superfície corneana intacta. Algumas
epitelial. Estes pacientes não exibem glaucoma, uveíte anterior, ou outras formas
SLATTER, 2005).
de raças com crânio curto ou pequeno, como Boxer, Boston terrier e Chihuahua
28
DICE, 1990; LAUS e ORIÁ, 1999; WHITLEY e GILGER, 1999; WOERDT, 2002;
SLATTER, 2005). Mas, uma característica genética específica ainda não foi
estabelecida (COOLEY e DICE, 1990; DICE, 1980). Existe uma predileção por
com uma córnea azulada usualmente descrita pelo proprietário como “catarata”
média de idade de 9,5 anos) (WHITLEY e GILGER, 1999). GWIN et al. (1982)
terrier macho de 12 anos de idade. Uma condição similar pode também ocorrer no
Fox terrier pelo de arame idoso e no Basset hound. Pacientes idosos de qualquer
29
na microscopia. O endotélio tem um número de células diminuído e exibe
edema grave podem resultar em ceratopatia bolhosa. Nesta condição, bolhas com
30
Figura 5: Edema corneano em um Boston Terrier de 9 anos de idade com distrofia
endotelial
ampliados no epitélio basal que progride para extremo edema intra e intercelular,
31
estromal é rompida com irregularidades entre fibrilas assim como entre as lamelas
B).
32
A opacidade corneana posterior é de forma linear para vesicular, não
curto, podendo ser detectada em animais de três a quatro semanas de idade. Ela
33
de gatos domésticos de pelo curto (CRISPIN e BARNETT, 1983). O tipo de
herança ainda não foi determinado. Especula-se que o edema seja causado por
irregular têm sido observadas em microscopia à luz. Nos casos descritos não são
2.3. DIAGNÓSTICO
Para excluir infiltração corneana e doença sistêmica nos casos que não
são típicos de distrofia hereditária, a bioquímica sérica pode ser útil. Em adição
podem ser úteis (BROWN, 2003 B; WHITLEY e GILGER, 1999; WOERDT, 2002).
1999).
área na córnea opaca, localizada centralmente, que não cora com fluoresceína,
34
lembram cristais de açúcar ou vidro. Não há outras anormalidades, como dor ou
finos podem, algumas vezes, ser reconhecidos logo acima do endotélio (STADES
et al., 1999).
1999). Ela deve ser suspeitada se uma erosão não complicada não cicatriza na
trauma prévio e são caracterizadas por seu curso crônico, natureza superficial,
35
com aparência normal, estroma exposto, e com borda epitelial excessiva
2003; TAYLOR, 1995). As erosões são rasas, não infectadas e associadas a uma
2.4. TRATAMENTO
36
tratamento normalmente não é necessário. Além disso, não existe terapia médica
com a visão, e por causa da posição subepitelial e natureza não inflamatória, não
seja indicado caso haja erosão (DICE, 1980). A terapia é direcionada a remoção
37
A combinação de tratamento médico e cirúrgico normalmente é necessária
1996). A cicatrização da úlcera pode levar semanas a meses (três a seis semanas
reflexa, normalmente por três a cinco dias (LAUS e ORIÁ, 1999; TAYLOR, 1995;
prevenir o trauma que poderá romper o novo epitélio formado (BROWN, 2003;
38
O primeiro passo para o tratamento da úlcera indolente é sempre o
antiinflamatórios não esteroidais podem ser prescritos por alguns dias (WOERDT,
“swab” com algodão seco ou sob anestesia geral utilizando uma lâmina de bisturi
quantidade de epitélio frouxo deve diminuir com cada remoção com a cicatrização
39
debridamento rigorosamente agressivo pode conduzir a cicatriz corneal
ceratotomia em grade envolve fazer riscos sobre o local da úlcera com uma
Estes procedimentos produzem uma série de pequenas cicatrizes que tem o feito
40
incisão deve começar periférica à margem da úlcera, estender através da úlcera e
promover uma fixação efetiva entre epitélio e estroma (LA CROIX et al., 2001).
41
Figura 6: Ceratotomia punctata múltipla
42
punctata ou em grade não deve ser realizada em gatos. Estes procedimentos não
proprietário a esperar com o cão por uma hora para se ter certeza de que a lente
43
lente. O uso de colar elizabetano aumenta a chance da lente ficar retida
1995). O tempo de retenção pode ser melhorado por uma cantorrafia lateral
1999).
As lentes de contato devem ser removidas a cada sete a dez dias, limpas,
(Vetbond®) pode ser aplicado em uma fina camada através de uma agulha de
44
protetores de córnea têm propriedades antimicrobianas, e fornecem uma barreira
cloreto de sódio é usualmente aplicada uma a duas vezes à noite, enquanto que
as gotas de dextrano são utilizadas quatro a seis vezes por dia. Agentes
45
aproximadamente uma semana quando refrigerado (KIRSCHNER, 1990;
Mas estudos adicionais são ainda necessários para determinar se alguns cães
e GILGER, 1999).
terapia com esteróide tópico pode ser útil em reduzir vascularização, minimizar a
46
Corticosteróide é utilizado no tratamento de úlceras refratárias com grande
gatos devido à possibilidade do Herpesvírus tipo I ser o agente causal (LA CROIX
et al., 2001).
inspeção direta da lesão corneal (GELATT, 1997). Usando o flap nictitante como
(TAYLOR, 1995).
47
Figura 8: Recobrimento com a membrana nictitante
uma fonte de epitélio saudável (TAYLOR, 1995; WHITLEY e GILGER, 1999). Eles
GILGER, 1999).
48
Figura 9: Recobrimento de pedículo conjuntival
49
determinados. Se a lesão for mais profunda do que cerca de 50% da espessura
estromal, a excisão poderá ainda ser realizada, mas o local cirúrgico deverá ser
Novo epitélio é então propagado das partículas e tampam o defeito epitelial inteiro
50
vitalidade tecidual para a sutura. O enxerto deverá ser manipulado
WHITTAKER, 1997). Uma ruptura simples, do estroma anterior pode também ser
1996). Terapia a longo termo com agentes hiperosmolar e/ou lubrificação podem
51
2.4.2. DISTROFIA ESTROMAL
teste de Schirmer for muito baixo. Em pacientes idosos com áreas distróficas
52
corticosteróide tópico juntamente com lágrima artificial (COOLEY e DICE, 1990;
pode ser considerado (STADES et al, 1999). Mas o tratamento desta condição é
Não existe tratamento próprio para distrofia endotelial já que a perda das
53
como uveíte anterior e glaucoma, devem ser tratados apropriadamente
(RENWICK, 1996).
interromper o seu emprego (LAUS e ORIÁ, 1999; STADES et al., 1999; WHITLEY
endotelial (WHITLEY e GILGER, 1999). Mas de acordo com STADES et al. (1999)
portanto ser tratada como qual (WOERDT, 2002). O debridamento pode ser
amplo espectro (COOLEY e DICE, 1990; DICE, 1980). Em poucos casos que a
54
terapêuticas (DICE, 1980). Em casos de ceratopatia bolhosa, bandagem com
ser realizados para feridas superficiais a menos que exista uma condição bolhosa
WHITTAKER, 1997).
(RENWICK, 1996; WHITLEY e GILGER, 1999). Esta técnica visa fornecer uma
55
fatores, incluindo seleção de paciente, cuidado na manipulação do tecido doador,
GILGER, 1999; WOERDT, 2002). Mas COOLEY e DICE (1990) não recomendam
2.5. PROGNÓSTICO
Airedale terrier. A distrofia pode envolver uma grande área da córnea nestas
al., 1999).
56
3. CONCLUSÃO
criação de cada raça em relação aos tipos de distrofias. Mais estudos são ainda
57
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
58
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iii