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FONTANA, Josep. História depois do fim da História. Bauru, SP: EDUSC, 1998.

Apresentação por Maria Aparecida de Aquino.


- Os textos de Fontana são pouco traduzidos no Brasil;
- Esse texto foi uma palestra: Críticas à globalização e ao fim da história;
- O bicentenário da Revista Francesa: 1989

1 – A história após a crise de 1989.


- Annales, Marxismo e Nova História Econômica Norte-americana: três modos de
entender o presente sob o ponto de vista político-social;
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- 1989 – Crises: queda do socialismo real; Artigo de Fukwyama;
- Abandono progressivo da história social em benefício da cultural; avanços da
sociologia histórica; e do “giro linguístico” da história;
- Os Annales foi vista como substituta do Marxismo;
- Nos Annales a História deslocou-se do Social para o Cultural;

- “De Nouvelle Histoire, caracterizada por François Dosse como uma ‘história em
migalhas’: uma nova história que enfatizava o cultural, com uma considerável influência
da Antropologia, e que parecia ter como signo de identidade o descobrimento do terreno
ambíguo das ‘mentalidades’; 9

- “Hoje há um predomínio da especulação filosófica e histórica com muitas publicações


de teoria, mas nenhuma grande obra de investigação histórica que possa ser tomada
como modelo”; 11

- Nos anos 1930 os livros de história tinham de se mostrarem patriotas;


- “Após 1989 com a demolição dos regimes do leste europeu, ficou convicto que era
inútil tentar subverter o sistema”; 17
- As ideia de Fukwyama foram difundidas mundialmente;
- Mas, os conflitos não havia acabado, nem a história;
- Huntington: discutiu que a tese de Fukwyama estava equivocada; 20
- O mundo não se unificou (após a Guerra Fria desapareceu a divisão de três mundos);
- Agora os conflitos são culturais; religiosos;
- Huntington acreditava que os EUA/Ocidente determinavam o curso da História;
- Mas a História produziu nessas últimas décadas com o advento da pós modernidade,
foi o não às visões globais; o que Lyotard denominava metarrativas;
- Da história globalizante com “H” maiúsculo às pequenas histórias com “h” minúsculo;
- As afirmações da realidade por meio de metáforas;
- O “giro linguístico” e a absorção da história por uma série de métodos de análise do
discurso que tem origem no campo dos estudos literários;
- A pós-modernidade nasceu do grande fracasso da modernidade;
- “A história não é nem ficcional, nem factual, é imaginativa e interpretativa”; 30
- “Não o que aconteceu no passado, mas como se construiu o passado”; 33
- “Os historiadores devem novamente se intrometer nos problemas de seu tempo”;
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