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Leishmania sp.

E A LTA é uma das afecções dermatológicas que


LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA merece mais atenção, devido a sua magnitude,
(LTA) assim como pelo risco de ocorrência de
Introdução deformidades que pode produzir no ser humano, e
também pelo envolvimento psicológico, com
Leishmanioses são antropozoonoses, reflexos no campo social e econômico, uma vez
consideradas um grande problema de saúde que, na maioria dos casos, pode ser considerada
pública e representam um complexo de doenças uma doença ocupacional.
com um importante espectro clínico.
Os vetores invertebrados são fêmeas de insetos
A LTA é uma é uma infecção zoonótica, afetando hematófagos, conhecidos como flebotomíneos, da
outros animais que não o ser humano, o qual pode subfamília Phlebotominae,
ser envolvido secundariamente. É uma doença
polimórfica e espectral da pele e mucosas. Popularmente, dependendo da localização
geográfica a transmissão pode ocorrer
É conhecida como úlcera de Bauru ou ferida pelo mosquito palha, tatuquira, birigui, entre
brava. outros.

Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que A transmissão do parasito ocorre por meio de
350 milhões de pessoas estejam expostas ao risco mecanismo complexo, no momento da
com registro aproximado de 2 milhões de novos hematofagia do inseto infectado. Não há
casos das diferentes formas clínicas ao ano. transmissão de pessoa a pessoa ou animal a
animal.
A leishmaniose tegumentar tem ampla distribuição
mundial e no Continente Americano há registro de Agente etiológico
casos desde o extremo sul dos Estados Unidos
até o norte da Argentina, com exceção do Chile e A LTA é uma doença infecciosa (não contagiosa)
Uruguai. causada por diferentes espécies de parasitos do
gênero Leishmania. São protozoários que
No Brasil, a LTA e uma doença com diversidade pertencem a família Trypanosomatidae.
de agentes, de reservatórios e de vetores que
apresenta diferentes padrões de transmissão e um São parasitos intracelulares obrigatórios do
conhecimento ainda limitado sobre alguns sistema fagocítico mononuclear (SMF),
aspectos, o que a torna de difícil controle. Propõe- principalmente macrófagos na pele.
se a vigilância e o monitoramento em unidades
territoriais, definidas como áreas de maior Atualmente são conhecidas várias espécies de
produção da doença, bem como, suas leishmania que causam a leishmaniose
características ambientais, sociais e econômicas, tegumentar.
buscando um conhecimento amplo e intersetorial.
Propõe-se, ainda, que as ações estejam voltadas → Subgênero Leishmania: Parasitos do velho e
para o diagnóstico precoce e tratamento do novo mundo com espécies causadoras de
adequado dos casos detectados e estratégias de leishmaniose tegumentar e leishmaniose
controle flexíveis, distintas e adequadas a cada visceral
padrão de transmissão.
→ Subgênero Viannia: Parasitos do Novo
No Brasil, apresenta ampla distribuição com mundo e com espécies somente causadores
registro de casos em todas as regiões. Nas de leishmaniose tegumentar;
Américas, as leishmanioses estão presentes em
18 países e a forma clínica mais comum é a → No brasil as espécies que provocam a
leishmaniose cutânea. De acordo com a OPAS, leishmaniose tegumentar são: L. braziliensis;
em 2017 o brasil ocupou o 1º lugar entre no nº de L. guyanensis; L. lainsoni; L. shawi; L. naiffi; L.
casos. amazonenses (Leishmania).

É uma doença de notificação compulsória, → A leishmania braziliensis é a espécie


classificada como uma zoonose de transmissão responsável por 90% dos 28.712 casos de
vetorial. O maior nº de casos no país ocorre na leishmaniose cutânea e mucocutânea
região Nordeste, em seguida a região Norte e ocorridos no Brasil durante o ano de 2004.
Centro-oeste. Sudeste e sul apresentam
Características dos principais subgêneros de LTA no Brasil

Lesão Área Reservatório

Leishmania (Viannia) braziliensis


Cutânea e Espécie + Cão, equinos,
mucosa amplamente roedores
distribuída
Leishmania (Viannia) guyanensis
Cutânea Norte Rio Solimões, Preguiça, tamanduá,
Amazonas, Guianas marsupiais, roedores

Leishmania (Leishmania)
amazonensis Cutânea Nordeste (BA), Roedores
(também a Centro-Oeste (GO),
difusa) Sudeste (MG e SP)

Morfologia • Silvestres - roedores, marsupiais (gambá,


coala), edentados (tatus, tamanduás, bicho
→ Amastigotas: são ovoides ou esféricas. preguiça) e canídeos silvestres;
Tamanho varia de acordo com a espécie,
medindo 1,5 e 3x3 e 6,5 μm. Parasitam as • Domésticos - canídeos, felídeos e equídeos;
células do SMF do hospedeiro vertebrado.
Transmissão

Aqui no Brasil, a LTA apresenta 3 padrões


epidemiológicos característicos:

1. Silvestre – transmissão ocorre em área de


vegetação primaria e pode acometer o ser
humano quando este entra em contato com o
ambiente silvestre, onde esteja ocorrendo
enzootia.

2. Ocupacional e Lazer – transmissão está


associado a exploração desordenada da
floresta e derrubada de matas para construção
→ Promastigotas: são as formas alongada cuja de estradas, usinas hidrelétricas, instalação de
região anterior emerge um flagelo livre. O povoados, extração de madeira,
tamanho é variável, medindo cerca de 16 e 40 desenvolvimento de atividades agropecuárias,
x 1,5 e 3 μm. São encontradas no tubo de treinamentos militares e ecoturismo.
digestivo dos flebotomíneos livres ou aderidas
ao epitélio intestinal. 3. Rural e periurbano em áreas de colonização
– relacionado ao processo migratório,
ocupação de encostas e aglomerados em
centros urbanos associados a matas
secundarias ou residuais.

Ciclo biológico

• No vetor, a infecção ocorre quando a fêmea


pica o vertebrado infectado, ingerindo junto
com o sangue macrófagos parasitados por
→ Se reproduzem por divisão binária. formas amastigotas. No trato digestivo, os
macrófagos se rompem, liberando as
Reservatórios amastigotas e depois se transformam em
promastigotas, que sofrem divisão binária e
migram apara faringe do inseto, na região da
probóscide.
• No vertebrado, a fêmea de flebotomíneo áreas de transmissão de LTA, com história prévia
infectada transmite o parasito no momento da negativa para LTA e ausência de cicatriz cutânea
hematofagia, onde as promastigotas são sugestiva de LC ou de lesão mucosa
introduzidas no local da picada. As
promastigotas infectantes interagem com os
macrófagos através de receptores de
membrana que facilita sua entrada na célula.
No meio intracelular, as promastigotas se
transformam em amastigotas, as amastigotas
resistem a ação adas enzimas lisossômicas e
se multiplicam até que a célula se rompa e
libere o parasito no tecido.

Período de Incubação

→ Tempo entre a picada inseto e aparecimento


da lesão inicial – 2 semanas a 3 meses.

→ Apenas a fêmea do mosquito transmite a


doença.

Patogenia

No local da picada, ocorre recrutamento de


macrófagos, que realizam a fagocitose das
promastigotas, estas se diferenciam em
amastigotas que se multiplicam até que a célula se
rompa, novamente são fagocitadas gerando um
infiltrado inflamatório – lesão inicial da derme. As
lesões inicias podem regredir espontaneamente,
permanecer estacionária ou evoluir para
histiocinoma (núdulo) localizado no local da
picada.

No estágio inicial da lesão, forma-se um nódulo


(tubérculo) - na histologia apresenta hipertrofia da FORMAS CLÍNICAS
camada córnea, com acúmulo de histiócitos e
infiltrado inflamatório. Com a reação inflamatória e Leishmaniose Cutânea
a formação do tubérculo, ocorre necrose devido á
desintegração da epiderme e da membrana basal, Formação de úlceras confinadas na derme, com
formando assim uma lesão ulcerocrostosa. Depois epiderme ulcerada, resultam na forma típica ou
que a crosta sai, é observável uma úlcera com vegetante ou framboesiformes.
bordas salientes e fundo granulosos, esta lesão
progride para uma úlcera circular, bordos altos, de • L. brazieliensis provoca lesões conhecidas
cor vermelha intensa, fundo granulosos, com como úlcera por Bauru, ferida brava, ferida que
exsudato seroso – característica das ulceras chora. O curso da infecção é geralmente
leishmanióticas. Simultaneamente com o irregular e crônico. É responsável pela forma
aparecimento da lesão inicial, pode ocorrer cutânea mais destrutiva.
disseminação linfática e hematogênica –
metástases cutâneas e mucosa. • L. guyanensis causa lesões conhecidas
como “pian bois”; frequentemente as
As lesões também podem assumir outras formas, ulcerações se disseminam pelo corpo, pela via
como seca, hipercerastósica, vegetativa, bouba linfática, formando inicialmente um nódulo
(framboesa)... subcutâneo móvel que depois ulcera; ulcera
de aspecto “cratera de lua”. Pode ocorrer
Infecções inaparentes: reconhecimento sem linfangite e linfadenite.
manifestação clínica baseia-se em resultados
positivos de testes sorológicos e • L. amazonenses produz úlceras simples, com
intradermorreação de Montenegro (IDRM), em vários parasitos na borda da lesão, não é
indivíduos aparentemente sadios, residentes em comum no homem.
• Resumindo: • Forma clínica rara e grave

• Evolui de forma lenta com formação de placas


e múltiplas nodulações não ulceradas;

• Estreitamente associada a imunodeficiência


do paciente.

Leishmaniose Cutaneomucosa

É conhecida como “espúndia” e “nariz de tapir ou


de anta”.

→ L. braziliensis é o agente etiológico.

→ As lesões são produzidas meses ou anos após


a lesão inicial primária.

→ São lesões destrutivas secundárias, que


envolvem mucosas e cartilagens, podendo se
entender pela lesão inicial ou disseminação.

→ Áreas comuns das lesões: nariz, faringe, boca


e laringe.
Forma disseminada: quando há mais de 20
lesões. Pode ser observada em até 2% dos casos. → Primeiro sinal manifesta-se por eritema e
As espécies que causam são L. braziliensis e L. discreto infiltrado inflamatório no septo nasal
amazonenses. (gera coriza constante) e depois processo
ulcerativo que atinge toda extensão do nariz,
palato, podendo descer para faringe até
laringe e traqueia; o processo ulcerativo pode
se disseminar para os lábios e se propagar
pela face.

→ Nariz de anta é resultado da destruição do


septo nasal e aumento do nariz;

Leishmaniose Cutânea Difusa

Caracterizada pela formação de ulceras difusas


por toda pele, com grande número de
amastigotas.

• Causada pelo L. amazonenses no BR


• Droga de 2ª escolha: Anfotericina B (1ª
escolha para gestantes) e Pentamidina

 Anfotericina B é um inibidor da
biossíntese do ergosterol. Produzido pela
Streptomyces nodosus. Como efeito
colateral mais importante a
nefrotoxicidade. Pode ser adm. por gota a
gota ou I.V.

 Pentamidina inibe a cadeia respiratória de


Leishmaniose. Adm. em 4 mg/ kg 3x por
semana durante 5 semanas ou +. Como
efeito colateral – injeção dolorosa,
formação de abcesso, náusea, dor
abdominal, DM irreversível.

Diagnóstico Profilaxia

Pode ser clínico-epidemiológico, parasitológico e As medidas mais utilizadas para a prevenção e o


imunológico combate da doença se baseiam:

• O parasitológico pode ser através da → No controle de vetores e dos reservatórios,


histopatologia; exame direto de esfregaços a proteção individual (repelentes e
partir de biopsias ou escoriações nos bordos mosquiteiros);
da lesão; cultura de fragmentos do tecido;
→ Diagnóstico precoce e tratamento dos
O diagnóstico laboratorial constitui-se doentes;
fundamentalmente pelos exames:
→ Manejo ambiental e educação em saúde.
→ Parasitológico – pesquisa de amastigotas em
esfregaço da lesão ou imprint de fragmentos LEISHMANIOSE VISCERAL
de tecido do paciente;
É uma doença causada por parasitos do complexo
→ Imunológicos – intradermorreação de Leishmania donovani na África, Ásia, Europa e
Montenegro (IDRM) ou sorologia por nas Américas.
imunofluorescência (IFI) ou ensaio
imunoenzimático (ELISA); A doença infecciosa sistêmica, de evolução
crônica, grave, de alta letalidade se não tratada, e
→ Molecular – reação em cadeia da polimerase apresenta aspectos clínicos e epidemiológicos
(PCR). diversos de acordo com cada região.

→ Recomenda-se a confirmação do diagnóstico É caracterizada por febre irregular de intensidade


por método parasitológico, antes do início do média e de longa duração, hepatoesplenomegalia,
tratamento, especialmente naqueles casos acompanhada de anemia, trombocitopenia,
com evolução clínica fora do habitual e/ou má hipergamaglobulinemia e hipoalbuminemia.
resposta a tratamento anterior. Linfoadenopatia pode ocorrer em alguns casos.

Tratamento Se o paciente não for tratado pode progredir para


caquexia (perda de gordura e músculo) e óbito.
A escolha do fármaco deverá considerar a faixa
etária, presença de gravidez, comorbidades e o Epidemiologia
perfil de toxicidade das drogas.
• Na índia é conhecida como Kaia-Azar, palavra
• As drogas de 1ª escolha são antimoniais de origem indiana que significa “doença negra”
pentavalentes (Sb+5) – Glucantime® e “febre Dum-Dum.

• A OMS recomenda que o calculo da dose • Na região do Mediterrâneo é chamada de


seja em mg Sb+5 / kg/ dia. Leishmaniose Visceral Infantil e na América
Latina, Leishmaniose Visceral Americana ou • L. infantum ocasiona a forma visceral
Calazar Neotropical. principalmente em crianças. Os principais
reservatórios são os cães, raposas e chacal.
• Esta parasitose ocorre em 70 países nos 4 Pode se rnecontrado em gambás, felinos e
continentes, onde existem cerca de 200 roedores.
milhões de pessoas expostas ao risco de
infecção. • L. denovani é restrito aos humanos;
responsável pela calazar em todas as idades.
• Estima-se uma incidência anual de 500 mil
novos casos, dos quais cerca de 90% estão Também são parasitos intracelulares de células do
concentrados na Índia, Bangladesh, Nepal, SMF. Os principais órgãos acometidos são os
Sudão e Brasil. linfoides - medula óssea, baço e linfonodos,
fígado;
• De acordo com a OMS, a Leishmaniose
Visceral é responsável por 60 mil mortes Período de Incubação
anuais.
→ No homem – 10 a 24 meses; me´dia de 2 a 6
• Na década de 1990, aproximadamente 90% meses;
dos casos notificados de LV ocorreram na
região Nordeste. À medida que a doença se → Nos cães – 3 meses a vários anos; me´dia de
expande para as outras regiões, essa situação 3 a 7 meses;
vem se modificando e, em2012, a região
Nordeste foi responsável por 43,1% dos casos Ciclo biológico – já descrito
do país.
• As células dendríticas e os macrófagos
• Os dados dos últimos 10 anos revelam a Peri realizam a fagocitose das promastigostas;
urbanização e a urbanização da LV,
destacando-se os surtos ocorridos no Rio de • As células dendríticas são capazes de
Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Araçatuba transportar amastigotas (depois que o
(SP), Santarém (PA), Corumbá MS), Teresina macrófago se rompe) até os linfonodos mais
(PI), Natal (RN), São Luís (MA), Fortaleza proximos ao local da infecção, além de serem
(CE), Camaçari (BA) e as epidemias ocorridas células apresentadoras de antigeno –
nos municípios de Três Lagoas (MS), Campo estimula macrófagos.
Grande (MS) e Palmas (TO).
Aspectos clíniicos
• No período de 2003 a 2012, a média anual de
casos de LV foi de 3.565 casos e a incidência Como já mencionado, são parasitos de células do
de 1,9 caso/100.000 hab. No mesmo período, SMF, do baço, linfonodo, fígado e medula óssea,
a letalidade média foi de 6,9%, atingindo os porém, nos estágios mais avançados da doença,
maiores percentuais nos anos de 2003 (8,5%) podem estar em diversos órgaõs.
e 2004 (8,2%).
A infecção caracteriza-se por um amplo espectro
• A doença e mais frequente em crianças com clinico, podendo variar desde manifestaçoes
menos de 10 anos (41,9%) e o sexo masculino oligossintomáticas, moderadas e graves e que se
e proporcionalmente o mais afetado (62,8%). não tratadas podem levar ao óbito.

• No estado de Minas Gerais, a maior incidência Forma aguda da doença: obsrva-se febre alta,
de Calazar ocorre na região metropolitana de palidez, hepatoesplenomegalia discreta. Muitas
Belo Horizonte, nos vales dos Rios vezes pode ocorrer diarreia e tosse.
Jequitinhonha, São Francisco e Doce;
• Altos títulos de igG anti-leishmania
 Em 2004, o estado registrou 666 casos de
Leishmaniose Visceral, com incidência de • Alto parasitismo no baço, fígado e medula
3,6/100 mil habitantes e letalidade de
9,6%. Forma crônica – calazar classico: tambe´m
chamada de periodo de estado, é caracterizado
Agente Etiológico por febre irregular e associada ao contonuo
agravamento dos sintomas; o emagressimento é
Causada pelos parasitos Leishmania progressivo e o paciente fica desnutrido –
(Leishmania) denovani e L. infantum.
caquexia. É comum anasarca, dispneia, cefaleia,
dor muscular, perturbações digestivas, epistaxe.

→ Caracter debilitante e imunossupressivo,


então o paciente está susceptível às infecções
secundárias oportunistas.

 Comum: pneumonia e broncopneumonia;


tuberculose; diarreia e disenteria; otite Controle
média, gengivite, estomatite e cancrum
oris; infecções concomitantes por → Conhecer as áreas endêmicas e a incidência
Plasmodium ou Schistosoma (areas da doença na população;
endêmicas).
→ Estudar os eventuais reservatórios silvestres
→ É uma infecção oportunistas para pacientes
soropositivos; → Combate aos flebotomíneos vetores
Diagnóstico → Tratamento dos doentes, inclusive dos
assintomáticos
Clínico: baseia-se nas manifestações clinicas;
pesquisar se o paciente esteve em locais → Inquérito sorológico na população canina
endêmicos
→ Eliminar cães sorologicamente positivos e os
Laboratorial: presença dos parasitos; cães errantes.
→ *Punção do externo ou crista ilíaca Ex. de reservatórios:
(crianças)

→ Microscópico: esfregaço – fixação e


coloração;

→ Sorológico

→ A punção aspirativa esplênica é o método


que oferece maios sensibilidade (90-95%)
para demonstração do parasito, seguida pelo
aspirado de medula, biopsia hepática e
aspiração e linfonodos.

Tratamento

No brasil a única formulação disponível é o


Antimoniato N-metil glucamina, que é
distribuída pelo MS em ampolas de 5 mL.

→ Glucantime®

→ Cada ampola de 5 mL contém 405 mg de Sb5+


(1 mL = 81 mg de Sb5+)

→ Principal efeito colateral do antimoniato-N-


metil glucamina é a ação sobre o aparelho
cardiovascular – o mais comum é o distúrbio
de condução.

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