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Disciplina: PRR - Documentação para a Engenharia de Segurança do

Trabalho
Identificação da tarefa: Tarefa 1. Envio de arquivo
Pontuação: 20 pontos

Tarefa 1

1. Discorra com, no mínimo, 20 linhas sobre: partes são convocadas


para a Audiência de Instrução e Julgamento; participação do perito e
demais assistentes técnicos; objetivo dessa audiência; produção de
provas orais; conciliação: Sequência: 1 – tentativa de conciliação; 2 –
arguição do perito (se necessário); 3 – produção de prova oral; 4 –
alegações finais; prolação da sentença. Após sentença, as partes podem
recorrer às instâncias superiores.

A audiência de Instrução e Julgamento se trata de uma sessão pública,


presidida por um juiz, que conta com a presença das partes, seus advogados e
testemunhas.
É nessa modalidade de audiência que são produzidos os elementos
probatórios, com a produção de prova oral, de convencimento do julgador.
As partes são convocadas para a Audiência de Instrução e Julgamento
(AIJ), nessa oportunidade, também são ouvidos os peritos e demais
assistentes técnicos, caso não tenham prestados esclarecimentos anteriores
por escrito.

Os principais atos envolvidos são:


o tentativa de conciliação;
o alegações do perito, se houver;
o produção de prova oral;
o apresentação das alegações finais;
o promulgação da sentença.

Após sentença, as partes podem recorrer às instâncias superiores


2. A respeito do Laudo Pericial, discorra partes fundamentais e sus
caraterísticas, o que pode e não pode fazer o perito. Apresente um Laudo
(cenário hipotético) atendendo aos comandos do CPS.
O laudo pericial é um instrumento técnico elaborado por um especialista
designado para avaliar determinada situação que está dentro de seus
conhecimentos, a fim de documentar suas impressões captadas, em torno do
fato litigioso.
O art 473 CPC, especifica que nesse instrumento deve conter os
seguintes itens:
I - a exposição do objeto da perícia;
II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;
III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser
predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento da
qual se originou;
IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas
partes e pelo órgão do Ministério Público.

§1o No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem


simples e com coerência lógica, indicando como alcançou suas conclusões.
§2o É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem como
emitir opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou científico do objeto
da perícia.
§3o Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos
podem valer-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo
informações, solicitando documentos que estejam em poder da parte, de
terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas,
mapas, plantas, desenhos, fotografias ou outros elementos necessários ao
esclarecimento do objeto da perícia.

CENÁRIO HIPOTÉTICO: Avaliar se há negligência por parte da empresa


com relação a mitigação dos riscos ambientais.

LAUDO PERICIAL DE RISCOS EXISTENTES NO AMBIENTE DE


TRABALHO DE MOTORISTAS DE ÔNIBUS EM BARCARENA-PA
1.1. OBJETIVO
Este laudo tem como objetivo avaliar os riscos físicos e psíquicos em
que os colaboradores da empresa TRANS RIBEIRO TRANSPORTE E
TURISMOS estão expostos, levando em consideração os aspectos ambientais
e os recursos naturais.

1.2. ATIVIDADE PRINCIPAL DA EMPRESA

Locação de ônibus com motorista para transporte de funcionários de


empresas terceirizadas.

2. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS


Consideram-se riscos ambientais, tudo que tem potencial para gerar
acidentes no trabalho, em função de sua natureza, concentração, intensidade e
tempo de exposição. Dividem-se em agentes físicos, químicos, biológicos e
ergonômicos.

AGENTES FÍSICOS: São representados pelas condições físicas no


ambiente de trabalho, tais como vibração, radiação, ruído, calor e frio que
de acordo com as características do posto de trabalho, podem causar
danos a saúde.
Muitos fatores de ordem física exercem influências de ordem psicológica
sobre as pessoas, interferindo de maneira positiva ou negativa no
comportamento humano conforme as condições em que se apresentam.
Portanto ordem e limpeza constituem um fator de influência positiva no
comportamento do trabalhador.
Por exemplo RUÍDO - certas máquinas, equipamentos ou operações
produzem um ruído agudo e constante. Estes níveis sonoros, quando
acima da intensidade, conforme legislação específica e de acordo com a
duração de exposição no ambiente de trabalho, provocam, em princípio a
irritabilidade ou uma sensação de audição do ruído mesmo estando em
casa. Com o passar do tempo a pessoa começa a falar mais alto ou
perguntar constantemente, por não ter entendido. Este é o início de uma
surdez parcial que com o tempo, passará a ser total e irreversível.

AGENTES QUÍMICOS: Podem ser encontrados na forma gasosa, líquida,


sólida e/ou pastosa. Quando absorvidos pelo organismo, produzem na
grande maioria dos casos, reações diversas, dependendo da natureza, da
quantidade e da forma da exposição à substância.
Por exemplo, POEIRAS - são partículas sólidas dispersas no ar por ação
mecânica, ou seja, por ação do vento, de lixadeiras, serviços de raspagem
e abrasão, polimento, acabamento, escavação, etc.; dependendo do
tamanho da partícula, podem causar pneumoconiose (caso da sílica) ou até
tumores de pulmão (caso amianto); as poeiras mais grossas causam
alergias e irritações nas vias respiratórias.

AGENTES BIOLÓGICOS: São microorganismos presentes no ambiente de


trabalho tais como: bactérias, fungos, vírus, bacilos, parasitas e outros. São
capazes de produzir doenças, deterioração de alimentos, mau cheiro, etc.
Apresentam muita facilidade de reprodução, além de contarem com
diversos processos de transmissão.

AGENTES ERGONÔNICOS: É o conjunto de conhecimentos sobre o


homem e seu trabalho. Tais conhecimentos são fundamentais ao
planejamento de tarefas, postos e ambientes de trabalho, ferramentas,
máquinas e sistema de produção a fim de que sejam utilizados com o
máximo de conforto, segurança e eficiência. Os casos mais comum de
problemas ergonômicos são:
Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso,
exigência de postura inadequada, monotonia e repetividade.

3. MÉTODO DE AVALIAÇÃO

Foi avaliação foi realizada de forma qualitativa, baseando-se em


revisões bibliográficas, análises comparativas de outras obras já realizadas no
local de trabalho, assim identificando e avaliando se todos os agentes
potenciais que poderão ser nocivos à saúde dos trabalhadores estão sendo
mitigados ou estão prejudicando a saúde do colaborador.

4. RESUMO DAS CONCLUSÕES DOS RISCOS AMBIENTAIS


RISCOS PRESENÇA MITIGADO
RUÍDO Reconhecido SIM
Não
RUÍDO DE IMPACTO NÃO HÁ
reconhecido
Não
CALOR NÃO HÁ
reconhecido
Não
RADIAÇÕES IONIZANTES NÃO HÁ
reconhecido
Não
RAD. NÃO IONIZANTES NÃO HÁ
reconhecido
Não
PRESSÕES ANORMAIS NÃO HÁ
reconhecido
VIBRAÇÕES Reconhecido SIM
Não
FRIO NÃO HÁ
reconhecido
Não
UMIDADE NÃO HÁ
reconhecido
AGENTES QUÍMICOS
PRODUTOS QUÍMICOS Reconhecido SIM
AGENTES BIOLÓGICOS
Não
Vírus, fungos e bactérias NÃO HÁ
reconhecido

Concluo que os riscos oriundos da atividade de transporte de passageiros


estão sendo devidamente tratados e mitigados, não havendo negligência por
parte da empresa.

5. ENCERRAMENTO

Nada mais havendo a esclarecer, este signatário dar por encerrada sua tarefa,
com a elaboração do presente laudo, legalmente assinado.

3. Considerando a perícia, perícia judicial, perito e processo, disserte


a respeito, com, no mínimo, 20 linhas, abordando os seguintes tópicos: o
que são e o que distingue: Perícia, Perícia Judicial, Perito e Processo;
quais e em que consistem as documentações aplicadas à EST no campo
da Receita Federal do Brasil – RFB; quais e em que consistem as
documentações aplicadas à EST no campo da Receita Federal do Brasil –
RFB; O que é profissional legalmente habilitado (PLH) e Definições para
Trabalhador Qualificado, Trabalhador Legalmente Habilitado, o
Trabalhador Capacitado.

• O que são e o que distingue: Perícia, Perícia Judicial, Perito e


Processo;

Perícia é um estudo técnico com intuito de esclarecer um conflito de


interesses com relação a um direito pleiteado, sendo que o juiz competente
para decidir não possui os conhecimentos necessários para o deslinde da
questão. Daí o Código de Processo Civil – CPC6 abrir a possibilidade de o
Poder Judiciário chamar especialistas elencados em um cadastro de
profissionais habilitados, conforme a especialidade, para auxiliar o juiz
mediante produção de pareceres na qualidade de peritos judiciais, esse perito
pode se valer de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo
informações, solicitando documentos que estejam em poder da parte, de
terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas,
mapas, plantas, desenhos, fotografias ou outros elementos necessários ao
esclarecimento do objeto da perícia.

Perícia judicial nada mais é do que a produção de provas com a


finalidade de pesquisar e informar a verdade sobre determinados fatos através
de laudos. Estes laudos são emitidos pelo Perito Judicial que é um profissional
detentor do diploma de nível superior ou munido de conhecimento técnico,
científico ou artístico. A perícia judicial pode ser exigida por uma das partes em
processo ou pelo próprio juiz para pesquisa, confirmação e validação de
informações.

Perito é o profissional especialista em um determinado assunto ou


atividade. Aquele que é judicialmente nomeado para uma avaliação, exame ou
vistoria e fornece seu parecer técnico.

Um processo judicial se trata de uma ação jurídica iniciada, geralmente


por um advogado, onde se espera que um juiz de direito ou mesmo um
tribunal, emita uma decisão sobre a violação de um direito.

• Quais e em que consistem as documentações aplicadas à EST no


campo da Receita Federal do Brasil – RFB;

Se tratando de documentação aplicada à EST no campo da Receita


Federal as demonstrações ambientais servem de evidência acerca da boa
gestão em SST. Dessa forma, a RFB verificará por intermédio de sua
fiscalização – AFRFB, a regularidade e a conformidade das demonstrações
ambientais e os controles internos da empresa relativos ao gerenciamento dos
riscos ambientais em SST, em especial o embasamento para a declaração de
informações na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço e Informações à Previdência Social – GFIP para fins de ACET e
FACET, tendo por objetivo verificar a integridade das informações do banco de
dados do Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS, que é alimentado
pelos fatos declarados em GFIP e eSocial; verificar a regularidade do
recolhimento do SAT/FAP/FACET; e garantir o custeio de benefícios devidos.
Dessa forma, as produções técnicas (peças periciais) elaboradas pelos
PLH que embasam as informações prestadas em GFIP (eSocial) sobre a
existência ou não de riscos ambientais em níveis ou concentrações que
prejudiquem a saúde ou a integridade física do trabalhador deverão ser
comprovadas perante a fiscalização da RFB, sendo composto pelo PPRA
(Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais do Trabalho); PGR (Programa
de Gerenciamento de Riscos) obrigatório para as atividades relacionadas à
mineração e substitui o PPRA para essas atividades; PCMAT (Programa das
Condições do Meio Ambiente do Trabalho); PCMSO (Programa de Controle
Médico da Saúde Ocupacional); LTCAT (Laudo Técnico das Condições
Ambientais do Trabalho); PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário); CAT
(Comunicação de Acidente de Trabalho).
• Definições para Trabalhador Qualificado, Trabalhador Legalmente
Habilitado, o Trabalhador Capacitado:
o Trabalhador Qualificado é aquele que comprovar conclusão de
curso específico para sua atividade em instituição reconhecida
pelo sistema oficial de ensino.
o Trabalhador Legalmente Habilitado é aquele previamente
qualificado e com registro no competente conselho de classe.
o Trabalhador Capacitado é aquele que atenda às seguintes
condições, simultaneamente: a) Receba capacitação sob
orientação e responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado; b) Trabalhe sob a responsabilidade de profissional
habilitado e autorizado).

4. Discorra sobre diferenças e caraterísticas dos seguintes termos no


campo da SST: Laudo; Inspeção; Perícia; Competência profissional;
Parecer técnico; Atribuição profissional.

Laudo: Peça na qual, com fundamentação técnica, o profissional habilitado,


como perito, relata o que observou e apresenta as suas conclusões ou avalia o
valor de bens, direitos ou empreendimento.

Inspeção: Atividade que envolve vistorias, exames ou avaliações das


condições técnicas, de uso e de manutenção do objeto inspecionado, visando
orientar a manutenção e corrigir as anomalias e falhas encontradas.

Perícia: Atividade que envolve a apuração das causas que motivaram


determinado evento ou da asserção de direitos, por meio da qual o profissional,
por conta própria ou a serviço de terceiros, efetua trabalho técnico visando à
emissão de um parecer ou laudo técnico, compreendendo: levantamento de
dados, realização de análise ou avaliação de estudos, propostas, projetos,
serviços, obras ou produtos desenvolvidos ou executados por outrem.
Competência profissional: Capacidade de utilização de conhecimentos,
habilidades e atitudes necessários ao desempenho de atividades em campos
profissionais específicos, obedecendo a padrões de qualidade e produtividade.

Parecer técnico: opinião tecnicamente fundamentada sobre determinado


assunto emitida por especialista.

Atribuição profissional: Ato específico de consignar direitos e


responsabilidades, na defesa da sociedade, para o exercício da profissão, de
acordo com a formação profissional obtida em cursos regulares do sistema
oficial de ensino brasileiro.

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