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P refácio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 7
CO MA RCA DE TRÁS-OS-MO NT ES . . . . . . . .. 27
- C haves 29
COMARCA DA BEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 31
- Guarda 33
MADE I RA 93
- Funchal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
ABREVIATURAS MAIS UTILIZADAS
a. antes de
alq. alqueire
b~ branco
c. cerca de
d. depois
ha hectare
I litro
Ibs. libras
rn metro
post. posterior
r5. reais
séc. século
s. n. sem nome
5S. seguintes
± mais ou menos
PREFÁCIO
A. H. de Oliveira Marques
Iria Gonçalves
Amélia Aguiar Andrade
BRAGA
II
A bastecim ento de água: 11 28: confirmação e amp liação do couto de Braga; con-
Fom es públicas: de Maximinos (junto da Porta Nova), cessão de vários privilégios ao arcebispo ;
da Praça de Touros, Fonte, Bica ou Ca no à port a do 1348: Peste Negra
Paço do Arcebispo, do Jardim do Paço Arqui episco- 1369: ocupação dos arrabaldes e sua dizimação por Hen-
pai, no top o da Rua das Ou sias; Bica de S. Lázaro. rique II de Castela ;
Poços públicos. 1383-1385: Braga toma voz por D. Beatri z;
Conj untura: 1387: reunião de Cortes Gerais;
1070: restauração da dio cese; 1402: incorporação de Braga na jurisdição régia;
1089: sagração da Sé por D . Bernardo de Toledo; 1426: reunião do clero contra D. J oão I;
1112: concessão a D. Maurício Burdino da carta de 1472: devolução da jurisdição da cidade ao arcebispo
couto de Braga ; D. Luís Pires.
Bibl iografia:
ross MARQUES
12
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BRAGA
PORTA
NOVA
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~~Pl.~~BASTIÃO
? 100m
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GUIMARÃES
15
Produ ção: Ab astecimento de água: Chafarizes da Praça e do Cas-
A zncoto: vinho, ce rea is, fruta, feijã o, ho rt al iças, linh o. tela ; Fontes do Campo da Feira , de Sta. l uzia, da
Artesanal: fiação e tecelagem d o linho, cut elarias, fer- Pupa, do Ab ade, da Rua do s Couros; Ribeiras de Sta.
rarias. cu rt irncnta e pelaria. calçado (sapateiros e bor- l uzia (o u dos Castanheiros), dos Cour os, da Cos ta ;
zegui eiros), vest u ário (alfaiates), o urivesaria . Ca nos (d . 1258); Poço s part icul a res (em grande
Circ ulação e distribuição: . número nas Ruas de Sta . M a ria, da Ju diaria, da Arro-
Feiras: t r imestr al (c. 1258) (no castelo); a nua l, fran ca che ia, Esc ur a, dc S. Ti ago, de A lco ba ça, d o Sa b uga l,
(1355) (na vila bai xa). dos M ercad o res, d a Sapateira, do Caste lo. das Fer-
Mercados e posro s de venda: a çougues; mercado (Praça rarias) .
de Sta , Maria). Co nj untura:
Pesos e medida s: Padrão de Guimarães. 950: fu ndação do Mo steiro de Guima rães, po r Muma-
So ciedade: N obreza (vassa lo s do rei, cavaleiro s, escudei- dona D ias;
ros ); C lero secula r; Funci oná rios; Tabe liães: Preben- 969: j á ed ifica d o o Caste lo de G uima rães, por ordem
deiros; ~I e rc ad o re s ; Mesteirais; Lavrado res. da co ndessa M umadona
Famíl ias principais: Freitas, Lagarto, Leborão, dos M ara- 1096: concessão da ca rta d e foral ao s mo radores da vila
nhas, ~ lissa, Peixot o, Val e, Vieira. de Gu imarães, pelo co nde D. He nr iq ue c por D.
Leglst a ção: Fora l de 1096 (co nfi rm aç õe s e amplia ç ões: Teresa;
11 28, 1215, 1217); Foral novo de 1517; Po sturas muni- 1107-1 110: o antig o mo steiro fo i transfo rmado em cole-
cipais. giada ;
Inserção ad m inistra tiva: Arcebispado de Braga; Comarca 1114: os co nde s D. Henriq ue e D. Teresa co ncede m ccr-
de Em re Douro e Min ho; Cor reição de Entre Douro tos favores ao s francos que pretendiam instalar-se em
e M inho: Almoxa ri fado de G uima rães ; Jul gado de Guimarães ;
Gui ma rães; Con celho (régio, d. senhorial) de G uima - 1127: cerco do Caste lo por D. Afon so Vil , o nde sc
rães: Vila de Guimarães. enc ontra D. Afon so Hen riques;
Ad rnln istraçâo local : 2 j u izes gerai s; I juiz do selo do 1128: Bat al ha de S. Mamede. D. Afo nso Henr iq ues co n-
concelho (1404); 4 verea dores; I procu rador; 3 pre- firma e am plia o for al de Guimarães;
goeiros; I porteiro; I escrivão da câ ma ra; alrnotac és. 121 6-17: n ova co nfirmação do fora l d e G uimarães;
l o cais de reunião: Pa ços d o Co ncelho (c. de 1384) . 1250: reu nião de Co rtes;
Ta he1iães: 7 (1387-90); 8 (1321). 1254: D. Afonso III con firma o fo ral;
Co rtes: Lugar no 4? banco; Capítulos especiais nas Cor- 1258: é dad a ca rta de feira ao Caste lo de Guimarães;
tes de 1361, 1427, 1436, 1439, 1442, 1446, 1456, 1459, Inq uir ições ao j ulg ado dc Gu ima rães;
P 60, 1468, 1483, 1491, 1498, 1259: reorganização do cen sual das terras de Guimarã es
local d e reu nião de Cortes em 1250, 1256, 1288, 1401. e M o nt elon go:
O rganização milil ar: 20 be steiros (1348). 1272: D. A fo nso 111 co nfirma o ter mo e as imunid ad es
Cle ro: o utro ra adqu iridas pelos mor adores do núcleo do
Secu lar: mem bro s da Co legiada de Sta. Maria da Ol i- castelo ;
veira : 1288: reunião d e Cortes;
Regular: Dominicanos, Franciscano s, Cónegos Regran- 1290: inqui rição régia sob re a s honras e d evasso s;
tes de Sto. A gostinho, Jerón im os. 131 8: D. Dinis co n firma as posturas do concelho ;
Ce ntros de culto: 1321 : ca rta régia fixand o o núm ero de ta bcliães;
Igrejas: todas as igreja s paroquiais e convent uais; 1322: D. A fon so, filh o de D. Dini s, põ e cerco a G uima -
Santu ários: Igreja de Sta. Maria da Oliveira, imp ortant e rães, qu e fora defendida por M em Rodrigu es de Vas-
centro de romagem; co ncelos. Em recompensa do bo m serviço, os besteiro s
Capelas e erm idas: Capela da Al berga ria dos Sapatei- de Gu ima rães adq uiriram o estatuto de cavaleiro s;
ros (na vila) ; ermida do Salvador (no termo); 1324: co nfirmada a isen ção de portagem aos vizinhos
Sinagoga (na Jud iaria) . de G uimarães;
A ssist ênc ia: d . 1340: o rei terá visita do a vila ap ó s a vitó ria do
Confrarias: 5 (na vila: do Ser viço de Sta. Mari a, do s Sa lada. Em agradecim ento à Virgem mand a erigir o
Sa pateiros. dc Sta. M a rga rida, de 510. Est êvão ; no Pad rão na praça de Sra . M ar ia;
termo: de S. Fra ncisco ); 1355: junto aos muro s de Guimar ães, no s claustros do
Hosp irais: 5 (na vila: do s Sa patei ros, de Sta . Margarida; mosteiro de S. Francisco, D. A fo nso IV assino u a con -
no termo: de S. Domingo s, de S. Fra nci sco, da córdia co m o seu filho D. Ped ro. Instit uída um a feira
Ramada); franca na vila de Guima rães;
Gafarias: 2 (na vila: próxima d a Rua da Arro chela ; no 1357: co nfirmaçã o do s privilégio s do s beste iros virna ra -
ter mo: de Sto. A nd ré). ne nses;
C ultu ra: Escola da Colegiada de Sta , Ma ria da Olivei ra ; 1369: cerco de Gui ma rães por He nriq ue de Trastã ma ra .
M estres de gramática (d . 1409). Extinta a feira do ca stelo;
't o nume ntos : 1370: ca rt a dc privilégio s à vila do castelo; inco rpora-
Civis: Paço s do Concelho (séc. X IV), Paço s do C o nde çã o da s d ua s po voações (vila de Guimar ães c castelo)
de Barcelos (d , 1414); Casas do Arco; Fontes do num só município. mas com doi s juízes, um de cada
Cam po da Feira, d o Ab ad e, da Pupa , de Sta. luzia, núcleo, e um vereado r do castelo;
d a Rua dos Couros; Pelourinho ; Pontes do Cam po 1372: concess ão de privilégios à vila e ao cas tel o. Resta-
d a Feira , de Sta . luzia, da Rua dos Cou ros. belecid a a feira d o ca stelo;
.\filitares: Ca ste lo e muralhas, co m as respectivas po r- 1385: ataq ue por D. J oão I e co nquista. Estadia do
tas e to rres . monarca. Doação a Nu no Álv ares Pereira.
Religiosos: Igrejas de Sta , M a ria da Oli veira, de S. 1387: em meados de Ju nho, D. João I te r-se-a desloca do
~ I ig uel do Castelo, de S. Tiago, de S. Paio; Padrão de Trancoso a Guimarães, a pé, para cu mprir um voto
da Vitó ria (comemorati vo da Bat alh a do Salada) (?). à Virgem.
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GUIMARÃES
TORRE DOS CÃ ES
POR TA D E
S. DOM ING OS
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PORTA DO
POS TIGO
DE S.PAI O
P ORTA DA TOR RE V E L H A
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1389: ° rei põe fim à a uto nomia jurisdicional da vila
do castelo;
ção régia. Guima rães com todas as suas rendas e tri-
buto s;
1401: reunião de Cortes no mês de Janeiro; 1464: D. Afonso V faz doação dos padroados das igre-
1403: D. João I faz D. Fr. Álvaro Camelo I? do natário jas e mosteiros da vila c se u termo, incluindo a co le-
de Guima rães; giada de Sta. Maria da Oliveira, a D. Fernando, duque
de Bragança;
141 4: primei ra noticia relativa à construção dos paços 1496: o senhorio da vila é dad o a D. Jaime, 2? duq ue
do conde de Barcelos; de Gui marães;
1436: restabelecida a feira na vila; 1498: D. Manuel autoriza a alteração das da tas em que
1452: po r carta régia a feira passa a franqu eada, se realizava a feira franca, passando agora a co inci-
estendendo-se entre 17 e 26 de Agosto; dir com a roma gem cm honra da Virgem Maria, de
1463: intitu lado já como «senhor» da vila, em 1462, 15 a 25 de Agosto;
D. Fernando, 3? duque de Bragança, recebe, por doa- 151 7: foral novo.
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RIBEIRO, Luciano, Uma Descrição de Entre Douro e
Minho por Mestre António, Porto, 1959.
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PONTE DE LIMA
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Gafaria: 1 (no termo). 1372-73: sofre as consequências da pas sagem dos
Monumentos: exército s invaso res durante a 2.a guerra com Cast ela;
Civis: Casa do concelho (séc. X IV); Açougues velhos; 1385: D. João I torna a vila a Lopo Gomes de Lira, que
Açoug ues novos (I ? quartel do séc. XV); Fonte; permanecia fiel ao rei de Cas tela;
Picota; Ponte (séc. X lI?). 1388: D. João I estancia novamente na vila;
Militares: Muralha (2.' metade do séc. X IV); Caste lo (3? 1396: co ntenda com Viana po r razões económicas;
quartel do séc. XV). Torres da muralha. 1406: visita do arcebispo de Braga, D. Martinho;
Religiosos: Igreja matriz (2.' quartel do séc. XV); Mos- 1441: a vila faz frente aos oponentes do infa nte D. Pe-
teiros de Serzedelo e Refojo s de Lim a (no termo). dro;
Mate riais de constru ção : madeira, taipa; granito (para 1448: os apo iantes de D. Afonso V fazem dest rui ç ões
construções onerosas) . no interior do perímetro urbano;
Abastecimento de água: fonte públi ca; poços par ti- 1456: primeira referência docu menta l a problemas sur-
culares. gidos com o assorea men to do rio Lima ;
Conj untura: 1461 : pr imeira visita de D. Fernando da Guerra , arce-
985: prime ira referência docum ental co nheci da relativa bispo de Braga;
à vila de Ponte de Lima; 1462: D. Afon so V estan cia na vila;
11 25: concessão do faral e carta de feira por D. Teresa; 1464: Leone l de Lima é nomeado I? alcaide-mar da
1248: visita de A fonso III ; vila;
1268: segunda visita de Afonso II I; 1465: última visita de D. Fernando da Guerra;
1270: visita de D. Dinis; 1491-93: conflitos entre o con celho e o alca ide;
1360: visita de D. Pedro I; 1496: expulsão da comunidad e Judai ca;
1362: segunda visita de D. Pedro I; 1502: passagem de D. Manuel I a cam inho de Santiago
1369-71 : peripécias bélica s da 1.' guerra com Castela; de Co mpostela.
alargamento do termo;
Bibliografi a:
20
PO NTE DE LIMA
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PORTO
e: Porto. Propriedade:
Régia (Alfândega , Casa da Moeda, casas e terrenos na
~ --ban a:a lmedina I (cerca rom ânica): 3.5 ha; alm edina Rua Nova e na Rua das Co ngostas, casas vizinhas à
II (cerca gótica): 44,5 ha. Alfândega) .
• ralhas: Eclesiástica (Bispo: propriedades rústicas e urbanas, açou-
Datas de construção: I (ini cio do séc. X II); II gues, Paço Episcopal; Cab ido: pro prieda des rústicas
(1 336-1376). e urban as; estabelecimentos religiosos).
Perim etro da almedina I : ± 750 m; perímet ro da alme- Concelhia (pro priedades rústicas e urb anas, essencial-
dina 1/: ± 2600 m. mente no Campo do Olival; Casa da Câma ra).
Portas: Alodial (propriedades pa rticulares de hom ens-bon s).
Súm ero: almed ina I: 4; almedina II: 18. Rendas: Almoxarifado do Porto (1473): I 795 000 rs.;
_'omes: almedina I: Portas da Vandoma, de S. Sebastião 980 000 rs. (das alfândegas); Bispado do Porto (1 320):
de Santa An a, das Verdades; almedina II: Port a Nova 59 093 lbs.; C âma ra (2.' metade do séc. XV): 45 000
(também cha mada Postigo da Praia ou de Miragaia; rs.; 73 000 rs.
Porta Nova de Miragaia; Porta Nob re); Postigos dos Produção:
Banhos, do Pereira (também chamado Postigo da Lin- A gricola: vinho (de hortas e quintas int ramu ros); pesca
gueta; de Martim Pereira; de Trás as Casas de Gon- e extracção de sal.
calo Martins), do Terreirinho (ou Postigo de Sob as Artesanal"co nstruçào naval, o urivesaria, co rdoaria, tanoa-
Casas do Tabelião Vasco Pires), do Carvão (ou Porta ria, cutelaria, curtumes.
da Fonte Taurina), do Peixe (ou Postigo da Font e das Circulação e distribuição:
Tábuas); Porta da Ribeira; Postigos do Pelourinho, da
Feiras: no I? dia de cada mês, na Rua Nova (d. 1403);
Forca, da Madeira (ou Postigo da Lada), da Areia (ou
passou para o Largo de S. Domin gos (1451), feira do
Postigo dos Tan oeiros de Sob a Areia; ou Postigo de
Jo ane Ancho), dos Carvalhos (ou Postigo dos Ca rva- pâo.
lhos do Monte; em 1768, Porta do Sol); Porta de Cimo Mercados e postos de venda: mercado junto à Sé (a.
de Vila; Postigos de Carros (ou Port a de Carros), do 1258), mercado do peixe, mercado das Aldas; Praça
Vimial (ou Porta de Sant o Elói; Postigo das Hort as; da Ribeira; conjunto de boticas em S. Dom ingos;
Postigo da Fonte da Natividade; Postigo de S. Elói); açougues do bispo, açougues do povo.
Portas do Olival, das Virtudes (ou Postigo das Virtu- Imp ortação: produtos alimentares (cereais), mastros, ver-
des); Postigo de N.' Sr~ da Esperança (ou de S. João gas, aparelhos para fazer naus, metais (ouro, prata,
:\'0\'0 ). cobre, chumbo, estan ho, ferro), artefactos metálicos,
Ar ra baldes: breu, resina, madeiras, tecidos, peles. penas, especia-
Sú mero: 11. rias, tâmaras.
S omes: S. João da Foz, Nevogilde, Aldoar, Ramalde, Á reas: Biscaia, Caste la, Fla ndres, França, Inglaterra,
Paranhos, Cedofeita, Lordelo, Massa relos, Miragaia, Irlanda; de outras áreas do pais: Alentejo, Algarve,
Santo Ildefonso, Campanhã. Madeira.
Termo: Bouças, Gondomar, Massarelo s, Maia, Refojos, Exp ortação e reexportação: açúcar da Madeira, fruta do
Aguiar de Sousa, Pena fiel de Sousa (inicias do Algarve, produto s regionais (vinho, azeite, cera, mel,
séc. XIV); Melres (1369); Gaia, Vila Nova, Azurara e sal), co iros, cereais, peixe.
Mindelo (1 384); H onra de Sabrosa, Coutos de Leça Áreas: Castela, o Mediterrâneo, o Nort e da Europa.
e Campanhã (incorporados no termo do Porto durante Pesos e medidas: Padrão do Porto (?) .
a Idad e Média, em data ainda indeterm inada) . Sociedade: Clero regular e secular; Povo (todos os estra-
f reguesias: Cidad e: I (Sé). tos abundantemente representados, nom eadamente
Yias: mercadores e mesteirais).
.\'0 centro urbano: Ruas Escura, Nova, da s Con gostas, Famílias principais: Sás, Brand ões, Aranhas, Carneiros,
de S. Nicolau, dos Caldeireiros, da Bainharia, dos Mer- Caminhas, Baldaias, Cubas, Ramalhas, Pereiras, Cou-
cadores, Châ das Eiras, de Carros, de Cimo de Vila, tinha s, Bai ões, Calvos, Pintos, Azeredos, Vieiras, Mou-
da Porta Nova; Largos de S. Domin gos, da Feira; tinhas, Barreiros, Mo reiras, Madureiras, Resendes,
Praça da Ribeira; Rossios do Campo do Olival, junto Aveleda s, Fcrrazes.
do Cha fariz da Rua Nova. Legislação: Foral de 1123 (concedido pelo bispo D. Hugo);
De acesso ao centro urbano: Via Ribeirinha; Via «per Co mpo sição entre D. João I e o bispo D. Gil Alma ,
loca mar ítima»; Via de Braga; Via de Guimarães; Via pa ra transferir o senhorio do burgo da Mitra para a
de Am arante. Coroa (1405, Fevereiro, 13); Foral novo de 1517.
Bairros diferenciados: Inserção administrativa: Bispado do Po rto ; Co marca e
Judiarias: 3 (Rua da Sinagoga, anti ga Rua das Aldas, correição de Entre Douro e Minho; Julgado do Porto;
junto à Port a da Vandoma; Mo nchiqu e; Olival). Almoxarifado do Porto; Concelho (senhori al, até 1405;
População: d. régio) do Porto; Cidade do Porto.
Cidade: ± 4400 habit ant es (1384); ± 5670 habitantes Administração local: meirinho (1 123); 2 ju izes (11 85-1211);
(1427); 10 800-13 500 habitantes (3006 fogos) (1527). vereado res ( ± 1350); procurador ; almotacéis: I ou 2
Term o: ± 25 000 habit ant es (1438-40). (1185-1211 ); 4 (2+2) (séc. XIV); chanceler; tesoureiro;
23
escnvao; pregoe iro; medidores; vedore s dos peso s; da Reboleira (duas), de pedra do bispo João Afon so
administradores dos hospitais; co rretores , Ara nha, acima da Fonte da Rat a; Chafa rizes do s
Locais de reuni ão: Cas a de madeira (enco stada à Sé); Banhos, de Mijavelhas, da Rua Nova, de S. Domin-
Casa no adro da Sé; Casa de Relação, Casa-Torre ou gos, da Civ idade, da Sé; Fonte s da Arca, da Ourina,
Paço da Relação (1443 "e ss.); Clau stro « Novo» do da Rata , da s Virt udes; Forca da Meijoeira; Paços do
Mosteiro de S. Domi ngo s (reuniõe s mais numerosas) . bispo, de João Rodr igues de Sá (ou do Capit ão-Mo r),
Tabeliães: ± 20 (início do séc. XV). de Vandoma, Grande (na Rua Nova); Pelour inho (em
Cortes: Lugar no I? banco; sede de três reuniões de Cor- frente às escad as da Sé); Pont es Nova, da s Patas, de
tes, respectivament e em 1290, 1372 e 139 8; compro - Cedofe ita, de Massa relos, de S. Dom ingos, das
vadamente present e nas Cortes de 1290, 1325, 1331, Tábuas; Torres da Sa pata ria, da Marca, do Barredo,
1361, 1372, 1380, 1385, 1387, 1389 , 1390, 1390-9 1, do Seabra, do s Alões (torre fron teira à Sé?).
1391, 1394 , 1398, 1398, 1399, 1404, 1406, 1408, 1410, M ilitares: Muralhas românica e gótica e respectivas torres;
1412, 1413, 1416, 14 17, 1430, 1433 , 1436, 1438, 1439, Co rrente de ferro suspensa entre duas torres em uma
1441, 1442, 1446, 1447, 1451, 1455, 1456, 1459, 1460, e outra margem do rio, na zona da Arrábid a (d. 1359).
1468, 1469, 1471, 1472-73 , 1475, 1478, 1481-82 , 1490. Religiosos: Sé (início do séc. XII , com obra s e a mplia-
Orga nizaçã o militar: 25 besteiros (1384) ; 40 besteiros ções d urante toda a Idade Média); Co nventos de S.
(1422); 25 besteiros (1439-45). Domin gos (1239-1245); clausto reconstruído em 1387),
Clero: de S. Fran cisco (2 ~ metade do séc. XIII -I ? quartel do
Secular: bispo e casa episcopal; clérigos das igrejas paro- séc. XI V), de Santa Clara (iniciado em 1416), de Santo
quiais. Elói (iniciad o em 1491).
Regu lar: Franciscano s, Dominicanos, L óios. Ab astecimento de água: Fontes da Arca, da Ourina, da
Cent ros de culto : Sé; Igreja s de S. Fra ncisco, S. Domin- Rata , da s Virt udes; Ch afa rizes dos Ban hos, de Mija-
gos, de Sa nta Clara, de Sant o Elói; Erm idas de velhas , da Rua Nova, de S. Domi ngos, da Cividade,
S. Pedro de Miragaia, de Sant o Ildefonso, de S. Tiago, da Sé.
de S. Migu el-o-Anjo (Campo do Olival); Ca pela de Co nj untura:
S. Nicolau. 11 20: D. Teresa doa o couto do burgo do Porto ao res-
Sinagogas: 4 (na Rua da Sinagoga, d. das Alda s, hoj e pectivo bispo, D. Hu go;
Santana; na Rua dos Banh os; na Judiaria de Mon- 1123: D. Hugo concede ao Porto o seu primeiro foral;
chique, onde mais tarde se implantou o Mo steiro de 1147: o bispo D. Pedro P it ões faz pregação, perto da Sé,
Monchiqu e; na Judia ria do Olival); aos cruzados que vão participar na co nquista de
Cruzeiros da s Ald as, da Rua da s Eiras, de Santa Clara , Lisboa;
de S. Domingos, do Souto. 11 53: sagração da Sé;
Ass istência: 11 86- 89: o bispo D. Martinho P ires leva a cabo a
A lbergarias: 12 (Nova, c. 11 85; do Redemoinho, de Roca- pr imeira reforma do Cabido : extingue os 10 arccdia -
mador, de Sa nta Catarina, de Santa Cla ra, de Sa n- gados; cria q uatro dignidad es (deão, cha ntre, mestre-
tiago, do Santo Espírito, de S. Domingos, do -escola e tesou reiro); afecta 2/ 3 das rendas à Mitra
Salvador, de Sa nto Ildefon so, de Cimo da Vila ou de e 113 ao Cabido;
N.' Sr.' do Amp aro, da Judiar ia Velha). Início do séc. XIII : notícia dos primeiros co nflitos entre
H osp itais: 7 (do Salvad or ou dos Ga nhadores ou do os vizinhos do Porto e o bispo D. Ma rti nho Ro-
Corpo de Deus; dos Palmeiros; de S. Crisp im e de drigues;
S. Crispiano, talvez anexo ao ante rio r; do s Core iros 1208: primeiro interdito episcopa l sobre o Port o;
ou do s Clérigo s; de S. João Bap tista; da Judiar ia 1211: vinte cida dãos port uenses são excomu ngados po r
Velha; de N.' S r~ do Cais ou de N ~ Sr.' da Piedade «ofensas» ao bispo ;
do Ca is ou do Ca is ou da Reboleira) . ± 1233: chegad a dos Fra nciscanos;
Gafarias: I (na Ribeira - Reboleira - Cimo de Vila ± 1238: chegada do s Dominicanos;
- Lugar de Mijavelha s [± 1385]) . 1245: Abril Peres e D. Rodri go Sanc hes são mortos na
Conf rarias: 3 (dos Ferreiro s, do Santo Espír ito, de Jesus « Lide do Porto» cont ra a hoste de Ma rtim Gil;
do Mosteiro de S. Domingos). ± 1250: conflito entre o rei e o bispo sobre o local das
M isericórdias: 1 (1499) . margen s do Do uro o nde deviam ser descarregadas as
Recolhimentos: I (de Teresa Vaz Dalt aro, para mulheres mercadorias (e ond e e a quem deviam ser pagos o s
pob res [na Bainharia)). respectivos direito s);
Cult ura: Escola ca pitu la r (d. 11 86) ; Escolas conventua is 1254: segundo um a ca rta régia de D. A fon so III , 2/3
(S. Fran cisco e S. Dom ingos); Escola de teologia (?) do s navios que descem o Dou ro descarregarão no
(S. Domi ngos); Porto (pagan do os direitos ao bispo) e 113 em Ga ia
Bibliote cas e livrarias: Livrar ia da Sé (c. 11 85); Bibliote- (pagan do o s direito s ao rei); os navio s que entrarem
cas nos Conve ntos de S. Francisco e S. Domingo s pela barra descarregarão metade em cada margem; o s
( ± 1296); Biblioteca particular de Vasco de Sousa barco s do Po rto poderão descarregar livremente na
(1359); Livra ria do Bacharel Go nça lo Barb osa, com margem direita;
21 volumes de Direito Canó nico (séc. XV). 1255: D. Afonso III cria o concelho de Vila Nova de
Monumentos: Gaia;
Ci vis: Açougue s do bispo; Açou gues do povo (na Rua 1282: avença entre D. Dinis e o bispo;
da Sapataria); Armazém do rei (ou Alfãndega); Bal- 1288: o rei outorga foral a Vila Nova;
neários; Cad a falso de made ira (junto à Porta de Cimo 131 9: bispo D. Fernando Ramires, em conflito com D.
de Vila séc. X IV); Cadeia da cidad e (em frente à Casa Dinis, retira-se para Avinhão;
da Cã mara); Casas da Moeda, da Câma ra, ou da 1325: construç ão do armazém ou alf ândega de D.
Relação, do Beco do Redemoinho, dos Bra nd ôes- Afonso IV;
-Pereira (junto à Alfãndega Vel ha); Casas -tor res na 1341: motim do s hom ens-bon s contra o bispo D. Vasco
Rua dos Mercad ores, do Adro da Sé; casas da Rua Martins, e interdito bispal co ntra o llono;
24
PORTO
,
Porta dos cerres
Porto de
Cimo de
Vila
o, JOOm
,
13-W (?): após um co rmcro tu mu ltuoso na igreja de 1355: no âmb ito da co ncó rdia ent re D. Afonso IV e D.
Cedofeita , o bispo D. Pedro A fon so foge par a Tui; Pedro, a rainha D. Beatriz presta juramento no Mo s-
13 ~ 5: inte rdito bispal lan çado, de Baiona, sobre a dio- teiro de S. Domingos.
cese e a cidade do Porto, e exco munhão sobre quem 1383: O Porto é a segunda cid ade do Reino a levanta r
seguir o partido do rei; a voz pelo Mestre de Avis, sob a lideran ça de Afon so
1352: a Igreja lança an átema sobre D. Afonso IV e o Ane s Pateiro;
seu partido no Po rto, co m dobre de sinos e extinção 1384: O Por to organiza uma armada para soco rrer
de velas ; Lisboa;
13 53: o mercador portu ense A fon so Martins A lho é 1385: D. Jo ão 1 visita o Po rto ;
encarregado de negociar. em nome dos mercadores 1387: D. João -I casa co m D. Filipa na Sé do Por to ;
de Lisboa e Porto, um tratado luso-br itânico co m o 1405: Tran sferência da jurisdi ção do bisp o D. Gil Alm a
rei Ed ua rdo III; para o Rei (confirmado em 1406, com o levantament o
13 5-l: sentença que termina o conflito e estabelece um do «interdito» );
novo regime de repartição de direito s, jurisdições e Último qu artel do séc. XV - Cres ce a infl uência dos
rendas na cida de; mesteres na administração mun icipal.
Bibliografia:
26
COMARCA DE
TRÁS-OS-MONTES
CHAVES
29
~_ CHAVES
E
o
o
z • o
GUARDA
33
1300, 1304 e 1308: visitas de D. Dini s; 1384: ocupação da Gu a rda pelos Caste lhan os; co nfisco
1335: visita de D. A fo nso [V; do s bens de alguns vizinhos da G ua rda « que for am
1344: const rução do primeiro co nvento de Sa nta Clara, em co nselho de da r a dita cidade a el-rei de Caste la »;
no arrabalde; [390: inicio da construção da Sé actual;
1364: visita de D. Ped ro. Concessã o de pri vilégio s aos [395: inq uiriçã o sobre os ben s do rei na cida de ;
cinquenta besteiros da cidade; [426: obras na mu ra lha ;
1369: a Gu arda torna-se co uto de homiziado s; [453: peste;
[372-1373: dem olição do arraba lde da G uarda, por man- 1465: Cortes na Gu ard a e visita régia de D. Afonso V;
dado régio; início do «encerramento» da judiaria da Gu arda;
1374: obras na muralha da Guard a; 1492: peste e vinda do s jud eus castelha nos para a
1377: visita de D. Fern a ndo; Guard a.
Bibliografia:
34
GUA RDA
PORTA
DOCURRO
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sÉ Séc .
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CONVENTO
DE S. FRAN CISCO
@ E : ~ Jud iar ia
j~ (Séc .XJlI-nJ
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, 100m
, ~ Arraba ldes
ABRANTES
39
- - - - - - - - - - -- - - -
1400: doação a Fernão Álvares de Almeida de certos 1471: doação da vila a D. Lopo de Almeid a, com j uris-
direito s na vila; dição cível e crime, mero e misto impé rio. reservando-
1411: confirmação da anterior doação a seu filho -se para o rei a correição e a alçada;
D. Diogo de A lmeida ; 1476: nomeação de D. Lop o co mo primeiro conde de
Abrantes.
Bibliugraf ia:
40
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A BRANTES
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AVEIRO
.o rne: Aveiro. Admin istração local: Juízes; vereado res; procurado res;
.\ rea: 16 ha. escrivães,
C3S1elo: Não tem. Locais de reunião: Adro da Igreja de S. Miguel; Cãmara
. í uralhas: (I.' referência: 1393); Nova Câmara (1436).
Data de construção: d. 1413 a finais do séc. xv. Tabeliães: ± 4 (séc. XV).
Perúnetro: ± 1515 m,
Co rtes: Lugar no 6~ banco, co m Sintra, Torres Novas,
Po rtas: Alenquer e Castelo Branco; Capítulos especiais: 1417,
vumero: 8. 1439, 1442, 1459, 1481, 1490, 1498.
. 'omes: da Vila; do Sol; do Campo; do Cojo; da
Ribeira, Albói; de Rabães; de Vagos. Orga nização militar: 13 besteiros (1427); galeotes.
Arrabaldes: I (Vila Nova). Clero:
Termo: Águeda , Doninhas, Pedras Talhadas, Vide, Var- Secular: párocos, priores, raçoeiros,
ziela, Albergaria, Fontão, Monquim, Randão, Vai Regular: d. 1443, Dominicanos; d. 1461, Dominicanas.
vl aior, S. João de Loure, Loure, Trofa (parte), Ouca, Centros de culto: Igreja de S. Miguel; Ermida ;
S. Romão, Carregosa, Oião, Penães, Balsaíma, Fura- Sinagoga (?).
douro, Boialvo, Pardieiro, Matas, Areinho, Vilar, Assistência:
Taipa. Albergarias: 2 (de Pero Vicente e de S. Brás).
rreguesias: Hospitais: 2. Vila: I. Ar raba lde: I.
l'ila: I (S. Miguel). Confraria: I (de Nossa Senhora de Sá).
Termo: 3 (S. João de Loure; Sta. Olaia de Águeda; Sta . Cultura: Bibliotecas dos conventos dominicanos.
Olaia de Águeda de Susão). Mo numentos:
Vias: Civis: Câ mara; paços; font es; pontes.
.\'0 espaço urbano: Ruas Direita, de Sta . Maria, Nova, Militares: mura lha.
Ca lçada Ant iga, Ribeira, da Nora; Pr aça de Religiosos: Convento s de Jesus e da Misericórdia; Igreja
S. Miguel; Rossio. de S. Miguel.
De acesso ao centro urbano: Aveiro - Esgueira.
Ma teria is de con strução: pedra; adobe; madeira s;
Bairros diferenciados: Judiaria: 1.
cerâmi ca.
Propriedade: Régia; nobre; ecle siástic a; vilã.
Abastecimento de ág ua: nora s; poços; fontes.
Rendas: Eclesiásticas:
Vila: 660 Ibs. (1321); 6000 Ibs. (1396). Co nj unt ura:
Termo: 750 Ibs. (1321). 11 87: D. Sancho I doa a vila a Urraca Afonso por troca
Produção: co m Avô;
A gricola: trigo, cevada, ce nteio, vinho, linho; arboricul- 1222: Pedro Rod rigues Ginão e mulher vendem à infanta
tura (pomares e árvores espa rsas) variada; criação de D. Sancha a terça-parte da vila;
gado bovino, suíno e cavalar. 1223: a infanta D. Sancha doa a sua terça-parte de
Artesanal" ofício s de construção; construção naval; sapa- Aveiro ao Mosteiro de Celas;
taria; olaria; ferraria; alfaiataria; pintura. 1227: Ald ara Pires do a a sua terça-parte de Aveiro a S.
João de Tarouca;
Circulação e distribuição:
1265: Pedro Anes Gago doa à esposa, como dote, um
Feira: feira franca de Maio (d. de Março, 1434). Intenso terço da vila;
co mércio marítimo.
1372: D. Fernando doa Aveiro a D. Leonor Teles, inte-
Pesos e medidas: Padrão de Coimbra (1431); padrão de grada nas arras;
Aveiro para o sal (1512). 1386: doa ção régia da vila e seus direitos a João Rodri-
Sociedade: Duques de Co imbra; condes de-Q.demira; gues de Sá;
fidalgos; escudeiro s; ....... a. 1431: doação da vila ao infante D. Pedro por D. João I;
clero secular (pároco s. prio res, raçoeiros); clero regular: 1448: doação régia perpétua da vila ao infante D. Pedro;
(d. 1443, Dominicanos; d. 1461, Dominicanas); 1449: do ação da vila ao conde de Odemi ra;
o ficiais régios da administração local; cirurgiões; comer- 1453: peste na vila;
ciantes; mesteirais; lavradores; pescad ores. 1466: surto de peste;
fa mílias principais: séc. XII: Riba Douro; séc. XIV: 1467: doação da vila ao neto do conde de Odem ira, seu
Pereiras; séc. XV: condes de Odemira. sucesso r;
Legislação: Foral novo (1515). 1479: peste na vila;
1nserção administrativa: Arcebispado de Braga; Bispado 1484: a vila é interditada por motivo de peste;
de Coimbr a; Co marca da Estremad ura; C o rreiçã o 1485: doação da vila à infant a D. Joana;
(régia d. senhorial) de Aveiro?; Almoxarifado de 1489: peste na vila;
Aveiro; Concelho (régio d. senhor ial) de Aveiro; vila 1495: doa ção dos bens que tinha m sido do infante D.
de Aveiro. Pedro ao bastar do D. Jorge.
43
Bibliografia:
44
AVEIRO
PORTA
MOST EIRO OE
DO CAM PO
STA. MARIA
MI SERICÓRDI A
P O R T~ PORTA DO SOL
DE COJO
MOSTEIR O OE
JESUS OE AVE IRO
PDRTA
DE VAGOS
PORTA •
DE A LB OI
,
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CASCAIS
47
1386: doação do senhorio de Cascais ao dr. João da s 1437: pa rtida para Tâ nger do contingente de Cascais;
Regras; 1440: expatriação de D. Afonso: D. Isabel da Cunha,
1400: fixação dos Jerón imos na região de Cascai s; senhora única de Casca is;
1404: mort e de João da s Regras; D. Branca da Cunha, 1458: partida pa ra Alcácer Ceguer do contingente de
senho ra de Casca is; Cascais;
1408: casa mento de D. Branca da Cunha com o infante 1460: o senhor de Cascais, D. Álvaro de Castro, é feito
D. Afonso; I? co nde de Mo nsanto;
1412?: mor te de D. Branca da Cunha ; D. Pedro da 1463: partida para Tânger do contingente de Cas-
Cunha, senhor de Cascais, sob regência de seu pa i, cais;
D. Afon so; 1471 : part ida para Arzila do contingente de Cascais; (24
1415: partida para Ceuta do contingente de Cascais; de Ago sto) mort e de D. Álvaro de Castro no assalto
1425: conflito ent re os senhores e os habitante s; interfe- a Arzila;
rência régia; 1482: morte de D. Isabel da Cunha; D. João de Castro,
1426: privilégio aos pescadores e lavrad ores; 2? conde de Monsanto, senhor de Cascais;
1436?: morte de D. Pedro da Cunha; (31 de Maio) con- 1484: bloqueio do por to de Cascais pelo corsár io fran-
cessão do senho rio de Casca is a D. Isabel da Cunha, cês Jo ão Bretão ;
irmã do falecido, sub tutela de seu pa i, D. Afonso; 1490-95: construção da Torre;
casa mento de D. Isabel da Cunha com D. Álvaro de 1496: morte de D. João de Castro; D. Joana de Castro,
Castro; senhora de Cascais.
I1ibliografi a:
A. H. DE OLIVEIRA MARQUES
48
CASCAIS
N
/
1
o, , m
100
LEIRIA
_'jome: Leirena; Leirêa; Leirea (sec. XV); Leiria Rendas: Régia: ? (po rtagem em 1334-35: 250 Ibs); Sta.
Are a : Cruz de Coi mbra (1320-21): 270 Ibs (co lmeias); 1400
'rbana: alcáçova 3 ha; ar rabaldes 20-30 ha; Tot al ± Ibs; Ce laria de Alcob aça (1437-38): 8500 rs; Alrnoxa-
30 ha , rifado (1 475): 500 000 rs; Conce lho (1455): 8 a 10 000
Rural: Term o: lIO 637 ha (séc. X III -XIV) rs.
Castelo: Produ çã o:
Dara de co ns trução: séc. XII. Obras: séc. X IV. A gricola: trigo, vinho, azeite, centeio, cevada, fruta, aça-
Area: ± 850 m2. frão , produtos florestais, gado.
~ I u ra l h a s : Artesanal: sal-gema, cera, sabão, papel, o laria, co iros,
A lcáçova: data de co nstruçã o: séc. XII. burel, cocedras, pano branco, linho ; peliteiros, sapa-
Perúnetro da alcáçova: ± 850 m (co m 10 torres). teiro s, caldeireiros , tecelõe s, tano eiro s, ca rpinteiros,
A lmedina: sem muralh a . alfaiates, ferreiros, albardeiros, o urives.
Portas: Circ ulação e distr ibui ção:
S umero: 3. Vila: feira: anual, po r 15 dias (séc. X IlI ); mercado: ao
Som es: Bu çaqu eira (1282); do No rte; do Sol. Domingo
Arrabaldes: 3 (d' Além da Po nte; de S. Tiago; de S. Mar- Term o: feira: na Ba tal ha, por 15 dias (séc. XV ).
linho; de Sto. Estêvão). Pesos e Me didas : Padrão de Leiria: moia de 66 alqs.
Termo: So ciedade : Clero sec ular (prio rado crúzio co m vigá rio
Lugares princip ais: Reguengo, Tor re, Cividade, S. Sebas- nomeado, cónegos, ra çoeiros); Clero regular (Francis-
tião de Freixo, Alqu eidão, Canoeira, Sto. An t ão, Alca -
canos, Dominicano s).
nadas, Bran cas, Crasto, Go lpilheira, Alpent end e,
Famílias principai s:
Calvaria, Macieira, Azói a, Barreira, Amor, Co rtes,
Monte Real, Várzea, Regueira de Pon tes, Chãs , N obres: séc. X III : Ab oins, Coron éis, Froi las, Mela s,
Caranguejeira, Vidiga l, Pata ias, Paredes, Sta. Ca ta- Nurnãe s, Soa res Coelho s, Barbudos, Petites, Vila ri-
rina da Serra, Marinha, M ont e Redon do, Ca rvide, nhos; séc. XIV: Azevedos, Mela s, Pedrosas, Pereiras,
Ca rreira, Barosa, Batalha (séc: XV), Alcaidaria, Orti- Pimentéis, Petites, Ribeiros, Silvas, So usas, Teles,
gosa , etc. Vascon celos, infanções Gil Martins e Martim Martin s,
rregues ias: de Pod ent es; séc. XV: Albuqu erq ues, Ata ídes, Ped ro-
Vila: 5 (Sta. Maria, S. Pedro, Sant iago, Sto. Estêvão, S. sas, Silvas, Sou sas, Vasconcelos, condes de Vila
Ma rtin ho). Real
Term o: 5 (Souto, S. Simão de Lit ém, Espite, Vermuil, Não nobres: séc. X li : A lcoforados, Fon seca s, Mend es,
Colmeias) Penedos, Saídos, Terr ões, Vougas; séc. XIV: Barb a-
"ias: , /, dos, Bravos, Co rtes, Cuitelinhos, Magros, Neto s, Pei-
.\'0 espaço urb ano: Ruas dy Água, Alco baça, Alfaiata - xoto s, Pican ços, Terrões, Tobias; séc. XV: Co rtes,
ria, do s Banhos, Cavaleiras, Ca rpintaria, de Cima , Cuitelinhos, Evangelho s, Lemos, Mealhas, Netos, Pes-
Co rredoira , Direita , J ud iar ia (d. Rua Nova), Man ce- tanas, Pica nço s, Ter r ões, Varelas.
bia, Mercadores, Lã, Mo uraria, Pont e ou Sa ntiago, Legislação: Foral de 1142; Foral de 1195 (con firmad o po r
Penedo (d. de S. Ped ro), Rigueira, Sapatar ia, Terrei ro, D. A fon so II em 121 7); Foral de 1510.
Vila Nova , Portela, Enc ruz ilhada, Cruzeiro, Banhos; Inserção ad mi nistrativa:
Praça de S. Marti nho, Terreiro ; Rossio de Sto. André, Arcebispad o de Braga; Bispado de Coimbra; Co marca
Rossio Velho, Rossio Novo o u da Várzea; Alpend re da Est rema dura; Correi ção de Leiria; Alm oxarifad o
da Feira; Adros de Igrejas e Ca pelas . de Leiria (Pederneira); Co ncelho (régio) de Leiria; Vila
De acesso ao centro urbano: de Leiria.
Lisboa - Alc obaça - Ca lvaria - (Batalha) - Leiria. Administração loca l: alcaide(s); 2 sobrej uízes; 2 alvazis
Lisboa -I- Santarém -+ Ourém -+ Leiria. gerais; juízes e alvazis; 3 vereadores; procurador do
Porto de Mó s - (Bat alha) - Leiria. co ncelho; 5 pro cu rad o res (no séc. XV); mordom o;
Paredes -+ Pataias -+ Maceira --lo Azóia -I- Leiria. almotacés; pregoeiro.
S. Ped ro de MoeI - Ma rin ha - Leiria. Locais de re união : Na Câmara, primeiro em S. Pedro,
Ourém -+ Sta. Catarina - Pousas -+ Leiria.
Coimb ra - Louriça l - Monte Redo ndo-Monte Real d. em S. Ma rti nho
-+ Leiria.
Tabeliã es: 5 (1290); 7 (1383).
Coimbra -+ Pombal -+ Agodim -+ Leiria. Cortes: Lugar no 3? ba nco co m Beja, Elvas, Guimarães
Coimbra -+ Pombal -+ Vermoil -+ Colmeias --lo Leiria. e Tavira; capítulos especiais nas Cortes de 1394-95,
Bairros di ferenciados: 1439, 1442, 1455, 1456, 1459, 1460, 1468, 1498; sede
Judiaria (séc. XII -a. 1496); de Cortes em 1254, 1372, 1376, 1433-34, 1438
vlo uraria (séc. XII- a. ± 1350). Organ ização milit ar : 40 besteiros (séc. X III ); 40 bestei-
Po pu lação : ros (1421-22); 20 besteiros (1450).
Vila: 584 vizin ho s (1527); Clero :
Term o: 1.625 fogos (1527). Secular: prio rado crúzio com vigário nom eado, có negos
Propriedade: Régia (aforada a vilão s o u exclusivamente e raço eiros;
do rei); No bre; Eclesiástica; Alodial (vilã); Regular: Franciscan os e Dominicano s.
51
Centros de cultu: Sta. Maria da Pena (Matr iz); S. Pedro; balde; Ponte Nova (séc. X IV); Ponte dos Caniços (séc.
S. Tiago; S. Ma rtinh o; Sto. Estêvão; Sto. André; X IV); 2 ban hos públicos; prisão do co ncelho;
S. Sebastião de Porto Com ; S. Simão; Nossa Senhora M ilitares: castelo, muralhas, torre de menagem;
dos An jos; Espíri to San to; S. Francisco; Sta, Ana; Religioso s: edifícios ante rio rmente cita do s,
Sto. A ntón io Olival; S. Miguel (séc. XV); Construção: basalto e calcário; taipa; madei ra.
Sinagoga; Abastecimento de ág ua: Font es Quente, da Carpinteira
M esqu ita; (séc. X III) , Freire; poços pa rticulares; rio ; moinhos-
Emparedadas (junto de S. Pedro, séc. XIII; junto da Rua -azenhas.
Direita, séc. X IV). Co nj untura:
Assistência: Séc. X II: fora is; as sédio s muçul manos;
Albergarias: 2 (de Todos os Santos, 1306; de S. Brás); 1211 : confli tos entr e o clero local e o Mosteiro de Sta,
Hospitais: 5 (dos Tecelões; dos Ferreiros; de Porto Covo; Cruz de Coimbra;
de Sto. An dré; do Espírito Santo, 1306); 1246-48: Leiria tom a pa rt ido pelo conde de Bolon ha;
Gafarias: I (de Sto. André); assédios dos exércitos de D. Afon so X, de Ca stela.
Conf rarias: diversas em cada igreja; de Alcame m (Ver- 1254: Cortes em Leiria.
muil): compromisso de 1465; 1319-20: Leiria é favorável ao in fante D. A fonso;
M ercearias: I (fund ad a por D. Isabel de Aragão) . 1383-85: a vila apo ia a regente D. Leon or;
Cultura: Co legiada de Sta, Mari a da Pena; 1385: construção de novos paços régios ; obras em igre-
Biblioteca do Co nvento de S. Francisco; Biblioteca s indi- jas locais;
viduais (a de Mestre Gil de Leiria; do cónego da Sé 1439: novos engenhos de pa pel;
de Coimbra); 1458: doa ção dos direitos e rendas régias ao marquês de
Paço dos tabeliães: Vila Real;
Tipografia judaica ( ± 1490); 1496: expulsão do s judeus;
Fabrico de pap el (1411). 1500: constitu ição do co ncelho da Batal ha a pa rtir do
Monumentos: termo de Leiria.
Civis: casa da Câ ma ra; 2 paços régios (S. Simão e
Novos); Fonte Freire; Pelour inho; Pont e do Arra-
lIibliografia:
52
LE IRIA
j~~ sro.
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GAFAR IAO E
A NORE "
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ROSS IO lV elhol
C. DE. 5 rO.
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C.OE N. 5
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LISBOA
_~o m e : Lixbõ a; Lixboa; Lisboa. lim, Mont achique, Mont e Agraço, Odivelas, Oeiras,
Area: Olivais, Palhavã, Pedrouços, Picoas, Portela, Queluz,
Urbana: alcáçova: ± 5 ha; almedina I (11 47): 10,68 ha Restelo, Ribarnar, Sacavém, Santa Bárbara, Santa Iria
- total (1147) = 15,68 ha; almedina II (1295): ± 55 ha da Azóia , Santa Mari a do Paraiso, Santiago dos
- tot al (1295)= ± 60 ha; almedina III (13 75): 98,60 Velhos, Santos, S. João da Talha, S. Lázaro, S. Sebas-
ha. Total (1375): ± 103,60 ha. tião, Sapat ar ia, Sete Rios, Telheiras, Tojal, Torre de
Rural: termo (a. 1385; 1455? ss.): ± 34 500 ha; termo Casainhos, Unhos, Vialonga, Xabregas (Enxobregas).
(1 385-1455): ± 166 000 ha. Freguesias:
Castelo: Cidade: 23 - dentro da Alcáçova e Cerca Moura: 7:
Data de construção: séc. IV-V?; séc. X (recon st rução? ). Sant a Cruz, Santiago, S. Bartolomeu, S. João da
Area: ('): ± 0,5 ha. Praça, S. Jorge, S. Ma rtinho, Sé (Santa Maria); fora
Perim etro: ± 262,5 m. da Cerca Moura mas dentro da Cerca Fernandin a: 16:
vtu ralhas: Márt ires, Santa Ju sta, Sant a Maria Madalena, Sant a
Datas de construção: I: séc. IV-V?; séc. X (reconstru - Marinh a, Santo And ré, Santo Estêvão, S. Cristóvão
ção?); II: I294-95?; III : 1373-75. (Santa Maria de Alcamim), S. Julião, S. Lourenço,
Pertmetro da alcáçova: ± 772,5 m (');?- S. Mam ede, S. Miguel, S. Nicola u, S. Ped ro, S. Sal-
Pen metro da almedina: I: 1250 m; II: ± 1660 m ('); III: vador, S. Tomé, S. Vicent e.
5180 m. Term o: 22?: Salvad or de Monte Agraço?, Santa Iria da
Po rtas:
Azóia, Santa Maria de Belas, Santa Maria de Ben-
.\ 'lim ero: alcáçova : 2 (séc. X II) + I (séc. X IV?) + I fica, Santa Maria de Bucelas, Santa Maria de Lou-
(séc. X V?); almed ina: I: 9 (7 portas + 2 postigos); II :
res, Santa Maria de Oeiras, Santa Maria de Olivais,
11 ([9 (7 + 2) portas + 2 pos tigos]; III : 30 (16
Santa Maria de Sacavém, Santa Maria da Sap ataria,
porta s + 14 postigos).
Somes: alcáçova: Alcáçova Velha; Moniz; Nova da Alcá- Sant a Maria de Vialonga, San tiago dos Vel hos,
çova; Santa Mari a; almedina I: portas: Alfofa; Ferro; S. J oão de Alhandra, S. João Bap tista do Lumiar,
Mar; Furadouro; Chafa riz d'El -Rei; S. João da Praça; S. João da Talha , S. Jul ião do Tojal, S. Lourenço de
Sol. Postigos: Postigo s.n.; Arco da Co nceição; aIme- Arra nhó, S. Lour enço de Carnide, S. Miguel de
dina II: os mesmos e mais: Rua Nova ou Erva [Arco Milha rad o?, S. Pedro de Alverca, S. Pedro de Ba rca-
dos Barretes]; almedina III: portas: S.Vicente; rena, S. Silvestre de Unh os.
S. Domingos ou Santo Antão; Estreba rias d' El-Rei; Via s princi pais:
Santa Catarina; Santo André; Santo Agostinho ou N. No espaço urban o: Bancos [Brancos] da Sé, Ca mpo de
Sr.' da Graça; Coval d' El-Rei ou S. Vicent e, Cruz; Sant a Clara, Ca rniçari as, Chão da Feira, Co rdoa ria,
Chafariz dos Cavalos; Nova do Mar; Por tagem; Co rrea ria [Fan gas Velhas], Fangas da Farinh a, Fer-
Ribeira I; Ribeira 2; Tercena ; Oira; Cata-que-Fa rás. raria, Olarias, Ribeira, Rossio, Rua de Alfa ma [da
Postigos: S. Louren ço ou Afonso Nogueira ; D. Hen- Porta de Alfama] , Rua Direita de [...], Rua das Esco-
rique ou Santana; Conde ou Co ndestável; Duq ue de las Gerais, Rua do Morraz, Rua Nova, Sapataria. Ter-
Bragança; Mártires; Ca lçada das Olarias; muro do reiro do Trigo.
Co nvento da Graça; S. Vicente [Fundição de Cima]; De acesso ao centro urbano: Corredoura de Santo
Lapa ; Alfam a; S. Ped ro; Açougue; Pregos. Ant ão, Rua Direita da Porta de Sant a Cata rina,
Arra baldes: Arrabalde [da Mouraria ou do s Mouros] Rua Direita da Por ta de Sant o Estêvão, Rua de Val-
(sécs. XII-XV); Arrabalde de Nossa Senhora do verde.
Mont e (séc. XV); Arrabalde Novo (séc. XV); Bairro Bairro s diferenciado s:
do Almirante (séc. XIV); Bairro de D. Henriqu e (séc. Judiarias e Mo urarias: Judiaria de Alfa ma (séc. X IV);
XV); Bairro de D. Joana (séc. XV); Moçaravia (séc. Judiaria Grande [ou Velha]; Judiaria Nova [ou das
XII); Póvoa (séc. XIV); Valverde (sécs. XIII -XV); Vila Taracenas; ou da Moeda] (séc. XII I); Mourar ia [ou
Franca (sécs. XIII -XIV); Vila Nova de And rade (séc. Arrabalde do s Mouros].
XIII-XIV); Vila Nova do Olival (séc. XIV). Mancebia: 2 (S. J ulião; Sant a J usta).
Termo (a. 1385; d . 1455): Alcântara, Alcolena, Al for- Pop ulação:
nel, Alfundão, Algés, Alhandra, Alpria te, Alvalade, Cidade: ± 6000 (séc. X II); ± 35 000 (finais séc. XIV);
Alverca, Alvogas, Ameixoeira, Apelação, Arra nhó , ± 65 000 (13 010 fogos) (1527).
Arroios, Arruda, Azóia, Barcarena, Belas, Belém, Termo: ± 20 000 (4024 fogos) (1 527).
Benfica, BuceIas, Calhariz, Calvana, Camarate, Cam- Propri edade: Régia: eclesiástica (igrejas paroqui ais e
polide, Carnaxide, Ca rnide, Charneca, Cheias, Co n- colegiadas; co nventos e mosteiros; ordens militares);
dado, Corred oura, Co rt es, Fontoura, Frielas, alodial (cavaleiros-vilãos; mesteirais); concelhia.
Linha-a-Velha, Linha-a-Pastor, Loures, Lousa, Lumiar, Rendas: 21 tabeliães (imposto anual) (1287-90): 2000 Ibs.;
Malapados, Marnotas, Mar vila, Milharado, Mon fa- Igrejas paroquiais (excluind o Sé) e suas colegiadas
(1 321): 6325 Ibs.; Mosteiro de S. Vicente de Fora
(I ) Incluindo fosso s. (1321): 3150 Ibs.; Mosteiro de Odi velas (1321): 2000
e) Incluindo lados N e W do Castelo.
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e) Inco mpleto, visto a muralha de 1294-95 estar somente co nstruída Ibs.; Mosteiro de Santos (1321 ): 930 Ibs.; Co nvento de
na parte sul da cidade. Sa nta Cla ra (1321): 108 Ibs.; Igrejas pa roq uiais do
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termo e suas colegiad as (1321): 2540 Ibs.; Alm oxari- firmações: 1298; 1325); Regiment os do s Co rregedo -
fado de Lisboa (1473): 15 934000 lbs. res de 1332, 1340, 1361 e 1418; O rde nação do s bestei-
Produção : ros do conto, post . 1331 ; Ordenação sobre os oficiais
A gricola: hort aliças (almuin has); fruta (figos, amêndoas, do s co ncelhos, de 1340-48; Foral da Portagem , de c.
etc.); mel; azeite; vinho ; amendo eiras; azinheiras; 1377 (confirmações: 1391, 1434 e 1441); O rdenação
figueiras; o liveiras; gado suíno ; co elho s. dos pelouros, de 1391. Ordenações Afonsinas, de 1449.
Artesanal: albardeiros; atafoneiros; caldeireiros; candeei- Inserção administrativa: Bispado, depoi s (1393) Arcebis-
ros; construçào naval (taracenas); confeiteiros; carreei- pado de Lisboa; Co marca da Estremadura ; Julgado
fO S; crista leiros ; cutileiros ; esparteiros ; esteireiros; de Lisboa; Almoxar ifado de Lisboa; Co ncelho (régio)
ferrado res; hasteeiro s; gibeteiros; sebo ; mo edeiros ; de Lisboa; Cidade de Lisbo a .
do urado res; oleiros; ouri ves; padeiros; picheleiros; Ad ministração local: 2 juizes (ou alvazis) gerais (o u o rdi-
sapateiros ; tanoeiro s; tecelõe s; tintureiros; to rneiro s; nários); 2 juízes (o u alvazis) dos oven çais e dos
tosadores; vidreiro s; saboe iros. j udeus; 2 j uízes dos ó rfãos; I j uiz dos testame ntos
Circulação e distribui ção : (po st . 1348); 1 j uiz dos casados, barregu eiro s e feiti-
Feiras: semanal (Chão da Feira; Rossio). ceiros (1385); 3 vereadores ( ± 1340); I pro curado r; 1
M ercados e p ostos de venda: Açou gues; Aço ugues da a lmotacé maio r; I almotacé menor (ou pequ eno) ; 1
Carne; Açougues do Pescado; Alcaçarias; Carn içarias; teso ureiro; contado res; po rteiros; veda res; coud éis:
Ca ldei raria; Carniçaria de Mestre Julião; Ca rn içaria q uadri lheiros (\ 383); procura dores do número. Paços
da Regueira; Cordoaria; Correaria; Cutelaria; Fa nca- do Co ncelho.
ria; Fan gas da Farinha (ou do Pão, ou do Trigo); Tabeli ães: 21 (1287-90).
Sapataria da Correia; Ferraria; Ju beta ria: Olarias; Co rtes: Lugar no primeiro banco; Capítulos especiais em
O uri vesaria; Pichela ria; Sapata ria da Linha; Tano a- q uase todas as cortes. 23 reun iões (1352, 1371, 1389,
ria; Tin turaria. ~ 1399, 1404, 1410, 1412, 1413, 1417, 1427, 1439-40,
Importação: produto s áliment ares (cereais, vinhos, azeite, 1446, 1448?, 1455, 1455, 1456, 1459, 1460, 1471 , 1476,
mel, sal, lacticínios, fruta, carne, peixe, etc.): matérias- 1478, 1498, 1499).
-prim as (madeira, carvão, corti ça, cera, lã, etc.); pro- Besteiros: Cidade e termo ( ± 1422): 300.
duto s manufacturado s (têxteis, co uros e peles, artigos Clero:
de vestuá rio, armas e munições, alfaias domésticas, Secular: arcebispo e casa arq uiep isco pa l; cabido; cléri-
alfaias agríco las, emba rcações, to néis, co rdas, artigo s gos extravaga ntes; párocos das freguesias. Cidade: 19
de con str uçã o naval, etc.); gado. colegiadas com seus raçoeiros (Sta. Mar ia Madalena;
Áreas: países estra ngeiro s (In glaterra, Flandres, Ca stela, S. Nicolau ; S. Juli ão; Sta. Ju sta; S. Cristóvão; S. Lou-
Aragão, Navarra, estado s italianos), po r mar ou terra; renço ; S. Mam ede; S. Bartolom eu ; Sta . Cruz;
toda s as comarcas portuguesas, por mar, rio o u terra. S. Jorge; S. Mart inho; Sa ntiago; S. Tom é; Sto. Estê-
Expo rtação e reexportação: produto s alimentares (azeite, vão; S. Miguel; S. João da Praça; S. Ped ro; S. Salva-
mel, sal, lacticínio s, fruta, peixe, especiarias, etc.); do r; Sta . Ma rinha). Termo: 4 colegiadas (S. Juli ão de
matérias-prima s (madeira, cor tiça, cera, ferro, sarro, Frielas; S. J oão do Lumiar ; Sta. Maria de Sacavém;
sebo, an il, etc.); pro d uto s ma nufa ctu rados (têxteis, S. Silvestre de Unho s).
co uros e peles, artigo s de vestuário, armas e muni - Regular: Cidade: Franciscano s; Dom inicano s; Carmeli-
ções, a lfaia s domésticas, alfaias agrícolas, emba rca- tas; Trinitários; L óio s; Có negos Regrantes de Sto ,
ções, tonéis, artigos de marçaria, etc.); gado; escravos; Ago stinho; Eremi tas de Sto. Agostinho; Don as de
artigos do Ultrama r. Sant iago; Don as de Sant a Clara; Donas de S. Domin -
Áreas: países estrangeiros (Inglaterra, Flandres, Castela, gos. Termo: Do minicanos (Benfica); Don as de Odi-
A ragão, estados italianos), por mar ou po r terra; velas.
todas as co marcas portu guesas, por mar, rio o u terra. Sinodos: 1307, 131 5, 1324, 1393-1402, 1403, 1462, 1484.
Organismos: Al f ând ega; Armazém do Rei; Ca is; Ca sa Centros de culto :
de Ceuta; Casa dos Co nto s; H aver-de-Peso; corre- Igrej as: tod as as igrejas paroqui ais e co nventuais.
to res. Ennidas e capelas: Sant a Maria da Escad a; Santa Maria
Armazenagem: Celeiro do Rei; Covas; Curral do Rei; da Oli veira; S. Brás o u Santa Luzia; Sa nta Catarina;
Pal heiros do Rei; Estrebaria do Rei. Santa Maria do Pa raíso; Sant a Ma ria da Po rta de
Pesos e medidas: Padrão de Lisboa . Ferro ; Sant o Ant ão ; S. Gens; S. Ped ro Mártir.
Socieda de: Família real e co rte; vassalo s do rei; cava lei- Sant uários: Santa Mar ia da Escada; Sa nta Mar ia da Luz
ros; escudeiros; arcebispo ; memb ros do Ca bido ; aba- (Ca rnide).
des e abadessas do s mo steiros e convento s; clero Sinagogas: 5 (Judia ria Gran de, 3; Ju di aria Nova, I;
secular; clero regular; cavaleiros (vilãos); escudeiros Judiaria de Alfam a, I).
(vilãos); dou tores; mercadores; besteiros do co nto e
M esquitas: I? (Mo urari a),
de cavalo; moedeira s; físico s e cirurgiõe s; funcio ná-
Emparedados: Fr. João da Ba rroca (séc. XIV); Ma rga-
rio s público s; lavradores; mesteirais; jo rnaleiros ;
pobres; judeus; mo uros; estrangeiro s.
rid a Ea nes (séc. XIV) ; Mari a Esteves (séc. X IV); etc.
Famílias prin cipais: Cruzeiros: cidade: Cruz de Sto. Estêvão; Cruz de S.
Séc. X IV: Vivas; Pão e Ág ua; Palh avã; Alborrique; Nic o lau; Cruz de Cata -que-farás; termo: Cruz de
Regras. Sécs. X IV-XV.· Alvernaz; Carregueiro; Fuseiro; Arroio s.
Veiga. Séc. Xv.· Óbi do s; Valente; Carvalhal; Pestan a; Assist ência:
A lvalade; Calvos; Frielas; Teixeira; Co rdeiro; Granja; Albergarias: cidade: 17 (Sta . Ma ria do s Alm uinheiro s;
Brito; Rebelo; Fonseca; Vieira; Fogaça; Ribeiro; Ávila. D. Álvaro de Ca stro; Có nego João Vicente; Dom in-
Legislação: Fo ral de 11 79 (confirm ações e amp liações: gos Eanes; D. Maria de Ab oim; Maria Esteves ou Sto.
1204; 1210; 1227); leis de 1295, 1299, 1384 e 1390; Foro André; Martim Vasques da Co ru nha ; Mo ntu ro da
dos alcaides, ar rais e pet intais , de a. 1285 (con - Orta; Paio Delgado; Palm eiras; Polinh eiros; Rocama-
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dor; S. Salvador; Trindad e; Sapateiros ; Santo Estê- nho o u do Limoeiro; Paço s do Concelho ; Paço d os
vão; Espírito Sa nto. Term o: I (Arranhó). Alm irantes; Paços do Co nde de Barcelos; Paços d os
Hosp itais: cidade: 49 (A fonso Lopes; Afo nso M artim Infan tes; Alfândega; Casa da Índia ; Armazém; Paço
Alvem az; Carnice iros ; Cata-Que-farás; Clérigos da Madeira; Paço Gra nde do Trigo; Paços da Moeda;
Pobres; Có nego João Vicente; Corpo Sa nto; Esp irito Paços dos Tabe liães: Hospital de Todos os Santos;
Santo; Espírito Sa nto de Alfama ; Espírito Sa nto da Escolas Gerais; Pelo uri nh o.
Pedreira; Ga nha-Di n hei ro s; Hospitalin ho; Joã o M ilitares: Castelo; Cerca velha e po rtas; Cerca fernan-
Afo nso; D. Maria de Aboim; D. Mari a Armen ha; dina e porta s.
v l a ria Esteves; Menin os Palmeiras; Sta. Maria de Religiosos: co nventos e mo stei ros - S. Francisco ;
Alcarnim; Sta. Maria de Belém; N .a Sr" dos Remé- Carmo; Trindade; S. Domi ngos; Sto. Eló i; S. Vicen te
dios e Sa nto Estêvão; Sta. Maria das Virtudes o u da de Fora; Graça ou Sto. Ago stinho; Salvador; Sta .
Vitó ria; Ourives ; Pescadores Linheiros; Ron cesvales Clara; Sta Ana. Igrej as - Sé; S. J ulião; Sta. Maria
(?); Sa ncha Dias ; Santana; Sta. Maria; Sta. Maria dos Madalena; S. Nicola u; Sta, Ju sta; S. Mateus; S. Lou -
Francos; Sta. Mar ia do s Mártires ; Sta . Maria das renço; S. Cristóvão; S. Mamede; S. Jorge; S. Bart o-
Mer cês; Sta . Maria do Paraíso; Sta . Maria da Pom ba lomeu; Santiago; Espírito Sa nto; Sta . Cruz; S. Tomé;
o u S. J oão de Braga; Sta. Ma ria de Rocam ador o u Sto. André; Sta. Marinha; Sto. Estêvão; Sta . Maria
Frei J oão; Sa ntis sima Trind ad e; Sto . An dré; Sto. do Paraíso; S. Miguel; S. Pedro de A lfama; S. João
Estaco; Sto. Eu trópio e Sta. Bárbara; S. Jor ge; S. da Praça; S. Sebastião da Pedre ira; Mártires; S. Tomé;
Mateus: S. Paulo; S. Cleme nte e Sto. Eló i; S. Pedro Sta. Maria da Oli veira; S. Martin ho; Sta. Catarina;
M ártir: S. Vicente; S. Vicente do Co rvo; S. Vicente
Sto. Antão.
dos Romeiros; Tanoei ros; Tecelões; Teresa Eanes; Tri-
gueiros; Termo: 12 (Espírito San to, Benfica; Espírito
Termo: Sta. Bárbara; Sa ntos-a-Velho; S. Dom ingos de
Sant o, Bucelas; Esp írito Santo, Cha rneca; Espí rito Benfica; Cheias; Odivelas.
Santo, Lum iar; Espírito~to, Sapataria; Gonça lo Construção: pedreira s (Mártires; S. Nico lau ; Sto. Estê-
Vaz, Sacavém; No ssa Senfiõra, Am eixoei ra; Nossa vão; S. Juli ão); barreiras.
Senho ra, Olivais; Oeiras; S. Dinis, Odivelas; Sta. Bár- Calçad as: Calçada de S. Bartolomeu; Calçada de D. Ber-
bara; Meninos , Co rtes). nardo; Ca lçada do Carmo; Ca lçada do Espírito
Hospital de Todos os Santos (1493). Santo; Ca lçada do Mon tu ro do Bon ete; Calçada de
Gaf arias: cidade: 3 (Mártires; Pedras Negras; S. Lázaro); No' Sr.' do Mo nt e; Calçada de Pai de Nabais; Ca l-
termo: 2 (Odivelas; Sacavém ). çada de S. Francisco; Rua Nova; etc.
M ercearias: cidade: 13 (D. Afonso IV e D. Beatr iz; D. Abastecimento de ág ua:
Antó nia H enriques; Barto lo meu Joanc s; D. Domin- Chafarizes: cidade: Chafariz d'EI-Rei; Cha fariz dos
gos Jarda; Espirito Sa nto da Pedreira ; D. João 11; Cavalos ou de Sta. M aria da O liveira; Chafariz de
João da s Regra s; Có nego J oão Vicente; M adal ena; AIfama; Cha far iz do Rossio; Chafariz de S. João;
D. Maria de Aboim; Nossa Sen hora da Co nce ição; Fonte de Bena boq uel. Termo: Chafariz de Andaluzes;
Sancha Dias; Teresa Dias); Chafariz de Arroios; Chafariz de Alcântara; Chafa-
Santa Casa da Misericórdia (1498). riz de Santo s.
Cultura: Corteis); escolas (cidade) ; catedrais: 1 (Sé); con- Poço s particulares: cidade: Po ço do Outeiro; Poço [d o]
ventuais: 4 (S. Francisco; S. Domingo s; S. Vicente de Chão; Poço dos Normandos; Poço do Rossio; Poço
Fora; L óios); univers idade: 1 (1290-1308; 1338-1354; do Borratém; Poço da Betesga; Poço da Foteia; Poço
1377-1537); mestres: [...]; escolas (termo); conventuais : do Ceitil; Poço do Coucelho; Poço Ent re as Hortas;
I (S. Domingos de Benfica); Poço da Póvoa; Poço de Oura; Poço de Sa nt o Está -
bibliotecas: [...]; cio. Termo: Poço dos Mouros; Poço do Álamo, Amei-
tipog rafias: 3? (hebraica - Elieser Toledano, 1489-92; xoeira; Poço do Bispo; Poço do Chão, Benfica; Poç o
lat ina - Valentim Fernandes de Morávia, 1495 ss.; de M a con ha s, Ol ivais; Po ço do M usgo; Po ço do
Nico lau da Saxónia, 1497 ss.). Pedr eiro, Ben fica; Poço do s Negros; Poço de Sa n-
Monumentos: tiago; Poço do s Trapos, Sacav ém.
Civis: Paço real da Alcáçova; Paço dos Esta us: Paço de Co nj untura: Omit e-se a indica ção de eventos relativo s
Xabregas; Paço de Sto. Elói; Paço de S. Bartolomeu; a Lisboa po r se confundirem, na sua esmagadora
Paço de S. Cri stóvão; Paço de Ap ar S. Marti- ma io ria, co m o s da História de Portugal.
57
J .
LISBOA
o
I 200 m
!
Bibliografia:
60
ÓBIDOS
Some: Ó bid os. fru ticolas (figos, peras); pecu ária (porcos); pesca; caça
..\rea: (cor vo s, perdizes, porcos selvage ns ).
Urbana: Al cá çova: 1,2 ha ; ai medi na : 14,5 ha. Total: A rtesanal: sapateiros, al faiates, tecelões, ferreiros, alfa-
15,7 h a. g em es , tano eiro s, pedr ei ro s, ol e iro s, moleir o s,
Rural: Termo: 42 540 h a. padeiro s.
Muralhas: Circu lação e d istrib uição: Mercado s e po sto s de venda :
Data de construção: Al cá çova : período mu çu lmano ; tend as (sobretudo na Rua Direit a e na Praça); alpen -
alme d in a: sécs. XII-XIV (a té 1376, pelo menos). dre (Praça); ross ios; açou gue ; almocrevaria.
Perúnetro da alcáçova: 429,4 m; perímetro da almedina: Pesos e me didas: Padrão de Sa nta rém (d , 1455).
1581,3 m. Sociedade: nobreza (elemento s das famíl ias do s alcaides,
Portas: cavaleiros e esc udeiros); clero sec ular; tabcliães e advo-
Nú m ero: 7 (5 portas + 2 postigo s). ga dos; mercadores e almocreves; mesteirais; agricul -
No mes: Portas da Cerca, da Vila , do Vale, da Telhada, tore s e trabalhadores rurais. ·
da Traição; Pos tigo s de Baix o ou do Po ço.ide-Cima. Famílias princi pais: Aboins, M íng ões, Noronhas (séc.
Arra ba ldes : X V), Peres, Pinhões, PÓ.
N úmero: 3. Legisla ção: Foral de 1195 (?); fo ral de 1326 (ou to rgado
No m es: da Porta da Vila, do Vale ou da Serra, do pela rainha); foral no vo de 1513; legislação vár ia exis-
Mocharro, tente no Livro do Tombo do Co ncelho que inclui uma
Termo: compilacão de do cum ent os referentes à admini stra-
Até fina is do séc. XV: A-das-Negro s, Alguber, Amoreira , ção régia , senho rial e municipal.
Bomba rral, Cadaval, Caldas, Ca rvalhal, Cere al, Coto,
Inserção ad ministra tiva: Arcebi spad o de Lisbo a; Bispado
Fanadia, Figueiros, Landal , Nad adou ro, Olho Mari-
de Lisboa; Correição (régia) de Óbidos; Almoxarifado
nho, Peral , Pero Moniz, Roliça, Salir do Porto, Sobral
de Óbido s; C on celho (régio, doado a cad a rai nha em
da Lagoa, Torn ada, Vale Covo, Vau , Vermel ha, Vidai s,
Vilar. d. /3 7/: excluíra m-se Alguber, Ca daval, Cereal, arras o u em doaçã o posterior) de Ób idos; Vila de
Figue iras, Peral, Pe ro Moniz, Vermelha, Vilar. Óbidos.
Freguesias: Admi nistração local : I ou 2 alvazis (séc. XIV); 1 juiz
Vila: 4 (S. João do Mocharro, San ta Maria, Santiago dos órfãos (d. séc. XV); I ju iz do s resídu os (d . séc.
do Castelo, S. Pedro). XV); 3 verea do res; 1 procurador; almotacés (nomea-
Termo: 4 (até 1371): S. Vicente do Cerea l, Santa Maria damen te I almotacé-mor); I pre go eiro; 1 afila do r; 1
de Fi gueiros, S. Lourenço do Peral, Santa Maria do port eiro .
Vilar) . Locais de reunião: Pa ço s do Co ncelho (d . 1334).
Vias: Tabeliães: 3 (1287-1290).
JV O espaço urbano: Ruas Di reita, do Fo rno, do Sirga, Cortes: Lugar no 7? ban co ; Capítulos espec iais de Co r-
do Po ço, do s Oleiro s (talvez fora da s mu ralha s); Praça tes em 1389, 1394-95, 1439-40 , 1455, 1460, 1468. Pa r-
(defronte da Igreja de Sa nt a Maria e na cont inu aç ão ticipo u na s Co rtes de Lisboa de 1456, de que se não
do seu ad ro); Rossios (doi s). co nhe cem cap ítulos es peci a is.
N o arrabalde: Rua do Vale. Organização militar: 23 be steiros (1422).
Bairros dife renciados: Judiaria; Mouraria. Clero:
Pop ulação: Secular: col egiadas de Sta . Maria de Óbidos, S. Pedro
Vila: 160 vizin hos (1 527) . de Óbidos, de Santiago (no cas telo), de S. João d o
Termo: 979 a 1076 vizinhos (1527); a . 1371 in cluiu o Mo ch arro; pároco s da s igreja s de Sta . Maria (I prior
Ca d aval (479 vizinh os em 1527); a . séc. XIV incluiu e 7 ou 8 raçoeiros), de S. Pedro (1 prio r e c. de 7
as Caldas e Salir do Porto (84 a 86 vizinhos em 1527; raç oeiros), de Santiago (1 prior e 7 raç oe iros ), de
16 vizinhos em 1527). S. Jo ão (1 prior e c. de 5 raçoeiros); ca pelães da vila
Propriedade: e do termo.
Régia (rei e rainh a) . Regular: Francisc anos da Ordem Terceira (d. de meados
Eclesiástica (Santa Maria, urban a e rústica; S. Pedro, rús- do séc. X IV).
tica; S. Jo ão do Mocharro, rústica; Sa ntiago; Mos- Centros de c ulto:
te iro de A lco baça, rústica e urbana; Co nvento de Vila: Igrej as d e S. João do M och a rro, d e Sta. Maria,
Santa C lara de Coimbra, rústica; Convento de Almos- de Santiago, de S. Pedro.
ter, rústica; Convento de Che Ias, rústi ca; Moste iro de
Termo: Igrejas de Sta. Maria de A boboris, de S. Lou-
Arouca, rústica; Ordem de C risto ; Cabido da Sé de
Lisb oa). renço do Per al, de S. Vicent e do Cereal, de Sta. Maria
Concelhia (rú st ica) . do Vilar, de Sra. Maria da Roliça, da Mouta .
Rend as: 3 tab eliã es (imposto a nual) (1290): 45 lbs.; igre- Ca pelas de S. Vicent e, d e S. Martinho, de Monser-
j as paroquiais da vila e su as colegia das (1321): 2900 rate, da Cornaga, em Salir do Porto. Ermidas de SIO.
lbs.; igrejas paroquiai s do ter mo e suas co legiadas Antão, de S. Gregório, do luga r da Amoreira (no
(1 321): 2660 lbs. ca min ho do Vau) . O rat óri os de S. J oão Evan gelista
Prod ução: (perto de Óbido s), do Alentejo (com as mesmas liber-
Agricola: ce reais, vinho, produtos hort ícolas, produtos dades d os da serr a de a ssa) .
61
Sinagaga. então realizada s sucedem-se as queixas acerca da actua -
Emparedadas (na alcáçova, j unto ao s paço s da rainha, ção da rainha e dos seus ofi ciais;
d. do início do séc. XIV). 1447: casamento de D. Afonso V ede D. Isabel de Len-
Assistência: castre na Igreja de Sta. Maria;
A lbergarias: 3 (no Vale, 2.' metade do séc. XIV); an exa 1482-1525: D. Leonor, mulher de D. João II, tinha paços
à Igrej a de S. João do Mocharro; ane xa à Capela de na vila e fundou , al ém da Misericórdia, o Hospit al
S. Vicente da Po rta da Vila, também chamada de da s Caldas, dotando aquele lugar de inú meros privi-
Co nfra ria do Espírito Santo. légio s.
Galarias: 1 (junto à Capela de S. Vicente e à alberga -
ria).
Mercearias: 5 (na Igreja de Sta . Maria, institu ídas por
D. Leonor); algumas mulheres pobres em casa s da
Capela de Bartolomeu Pinhão, perto da Igreja de Sta.
Maria).
Monumentos:
Civis: Paço s da Rainha (na alcáçova, junto à cerca de
Nordeste); do Co ncelho (na Praça, em casa seme-
lhante às demais); Pelourinho (séc. XV, com as armas
da rainha D. Leonor) .
Mili tares: Castelo; Torre s Este (D. Dinis), Oe ste (D. Fer-
nando), do Relógio (po ssivelmente muçulmana), do
Facho (po ssivelmente mu çulm an a); Torreões (de épo -
cas tardias) ; Muralhas.
Religiosos: Igrejas de S.João do Mocharro (co m o rigem,
talvez, num templo romano cristianizado durante a
época visigótica), de Sta. Maria de Óbidos (edificada
po ssivelmente durante a 2: metade do séc. XII), de
Santiago (finais do séc. XII), de S. Pedro (finais do
séc. XII ou iníc ios do séc. XIII). Capelas de S. Mar-
tinho (1320-1331), de S. Vicente (hoj e Igreja de S. João
Baptista; finai s do séc. XIII), de No ssa Senhora de Bibliografia:
Monserrate (sécs. XIII-XIV) . Ermida de Sto. Antão
(1386). Memórias Históricas e Diferentes Apontamentos Acerca
Materiais de construção: pedra (edifícios de maior pres- das An tiguidades de Óbidos, leitura, apresentação e
tígio); madei ra; taipa, adobe, tijolo e telha. notas de João Trindade, Lisboa, Im pren sa Nacio nal-
Abastecimento de água: po ço junto do Postigo de Baixo; -Casa da Moeda/Cãm ara Municipal de Óbidos, 1985.
cisterna na Torre de D. Fernando; fontenela «que cha- Óbidos. Museu de Portugal, Caldas da Rainha , Tip o-
mam a d'alcaidaria »: Chafariz do s Cavalos (?) ; gra fia Ca ldense, 1937.
«Biqui nh a» (?); bica junto do moinho do Ral; diver- «Castelo de Óbido s», Boletim da Direcção-Geral dos
sos poços particulares (na Judiaria e em outras ruas Edifícios e Monum ento s Na cion ais, n:' 68-69, 1952.
pe riféricas). « Igreja de Sta. Maria de Óbidos», Bo letim da Direcção-
Conjuntura: -Geral dos Edifícios e Monumentos Naci on ais, n:' 58,
1148: a fortaleza mu çulmana de Óbidos é co nq uistada 1949.
pelo s exércitos cristãos a 10 de Dezembro e entregue, ALM E IDA , João de, Roteiro dos Monumentos Mi llta-
segundo a tradição, a D. Ourigues da Nó brega, cuj a res Port ugueses. /I. Distritos de Ave iro, Leiria e San-
família daria origem, mais tarde, à linha gem do s tarém , Li sboa, Ed . d o Auto r, 1946.
Aboins, de grande prestí gio na zo na e à qual perten- BOTELHO, Joaquim da Silveira, Óbido s. Vila-Museu,
ceram muitos alcaides deste castelo; Óbidos, Cãmara Municipal de Óbidos, s.d.
1245: a po voaçã o, sob chefia do alcaide Fernando Ou ri- CARDOSO, Jorge, A gio logio L usitan o dos Santos e
gues de Aboim, resistiu longamente ao cerco posto
Varoens illustres em virtude do Reino de Portugal, e
a Óbidos pelo Conde de Bolonha, tomando arm as
por D. Sanc ho II; suas conquistas, to mo II , Lisboa, 1657.
1281-1336: D. Isabel de Aragão aí deve ter pa ssado algu- LARCH ER , Jorge da s Neves, Castelos de Portugal. Dis-
mas temporadas, fundando a Gafaria, o Convento das trito de Leiria, LN.L., 1933.
Emparedadas e a Capela de S. Vicente; U NO, Raul, «Óbidos» , in Gu ia de Port ugal. li. Extre-
1372-1383: D. Leonor Teles mandou efect ua r obra s na ma du ra, Alenrejo, Algarve, Lisboa, Biblioteca Nacio-
Igreja de Santiago, para pod er assistir à missa em nal de Lisboa, 1927.
maio r recato; SANTA MARIA, Fr. Agostinho de, Sant uario Mariano,
1383: toma partido por D. Beatriz e pela rai nh a D. Leo- tomo 11 , Lisboa, 1707.
nor Teles (a quem pertencia o sen hor io da vila) e SEQUEIRA, Gu stavo de Matos, Inv entário Artístico de
opõe-se à tomada do castelo pelo Mestre de Avis, Portugal. V. Distrito de Leiria, Lisboa, Academia
recebendo no Bombarral (termo de Óbidos) D. João, Nacional de Bela s-Artes, 1955.
rei de Castela; SILVA, Manuela Santos , Óbido s M ed ieval. Estruturas
1385: o alcaide João Gonçalves Teixeira morre em Alju- Urbanas e A dm inistração Concelhia , Dissertação de
barrota, sendo substituído por um hom em da co n- Mestrad o em Hi stória Medieval Ap resentada à Facul-
fiança do Mestre, Martim Vasques Vilela; dade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade
1439-1440: durant e a gue rra civil que opôs o infante Nova de Lisboa, Lisboa, 1987 (no prelo) .
D. Pedro e a rainha viúva D. Leonor, a povoação deve
ter apoi ado a causa do primeiro, poi s nas Cortes MAN UELA SANTOS SILVA
62
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Mesqui ta; Abastecimento de água: poço s e cisternas particulares;
Sinagoga. fonte púb lica da s Figueiras.
Assistência: Conjuntura:
A lbergarias e Ho spi tais (sécs. XII-XV); 20 (Gaião, San- 1093: conquista da cida de por D. Afonso VI de Leão;
to s Inocentes, St:' Espírit o, S. Sil vestre, Pedro Esc uro, 1111: reconquista da cidade pelos Alm orávida s;
Rocam ador, Alcáçova, Nossa Senhora da Abóbada, 1147: conquista definitiva da cidade por D. Afonso Hen-
Alâmpada, Sapateiros, Curtidores, Alfaiates, St:' ilde- riqu es;
fonso, SI.' Maria de Palhais, S. Brás, SI.' Catarina, 1171 : ata que do s Almó adas ;
St :' André, Fiéis de Deu s, Jesus Cristo (1426)); gafa- 1179: con cessão do foral;
.> ria ou Casa de S. Lourenço.
Cultura: Escola s na colegiada de se Maria da Alcáçova
11 84: novo ataque do s Alm óadas;
1266: milagre de Santar ém;
e no Convento de S. Domingos do s Frades. 1302: 1.' carta de feira;
Monumentos: 1321-1324: lutas entre D. Dini s e o infante D. Afonso;
Civis: Fonte da s Figueiras ; 1357: mo rte do s assassinos de Inês de Castro;
M ilitares: Parte das muralhas da Alcáçova e do pa- 1373: tr atad o de Santa rém entre D. Fernan do e D. Hen-
ço Real , Porta de Leiria , Torre de Alprão (Caba- riqu e II de Cas tela;
ças); 1383: aclamação de D. Beatriz como rainha de Portu-
Religiosos: Igrejas de S. João de Alp rão, da Graça, de gal e revolta popular;
Marvila (posteriorment e remodelada); Conventos de 1426: fund ação do Hospital de João A fon so;
S. Francisco, de SI.' Clara; Ermida: SI.' Maria do 1491: morte do princípe D. Afonso quando cavalgava
Monte. junto do Tejo.
Bibliografia:
66
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SANTARÉM
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A NCOS
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SINTRA
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~o m e: Sintra. Regular: Trinit ár ia s (d. da pri meira décad a do séc. xv);
Area: Jerón imos.
Urbana: alcáçova ± 0.5 ha; alm edina ± 1.3 ha; Total Centros de Culto: Igrejas paroqui ais e co nventua is;
± 1.8 ha. Sinagoga.
Ru ral: ± 47.5 ha. Assistência:
vl urnlhas: A lbergarias: 6; Vila: I (dos Fiéis de Deu s da Igreja de
Data da construç ão: ocupação mu çulm ana; S. Martinh o); Term o: 5 (de S. Ro mão do Lau rel, da
Per únetro da alcáçova: ± 230 m. Perni gem, de S. Jo ão das Lampas, de Montelavar, de
Arrabaldes: Aldeia Galega);
Súmero: 3; Ho spitais: I (de Sintra);
Som es: S. Mig uel, se Maria, S. Ped ro.
Gafarias: I (de Sint ra, perte nça do H ospital e localizada
rreguesias: em S. Ped ro);
Vila e term o: 4 (S. Martinho, S. Mi gu el, SI.' Maria,
S. Ped ro). Confrarias: 6; Vila: 2 (dos Fiéis de Deu s da Igrej a de
Vias: S. Martinh o, dos Fiéis de Deu s da Igrej a de
De acesso ao centro urbano: SI.' Maria); Termo: 4 (de S. Miguel de Odrinhas, d c
Cascais-Sintra. SI.' Iri a de Murças, de S. Mam ed e de Jan as, de
Colares-Sintra. S. Rom ão d o Laurel);
Ericeira-s lvla fra-X'heleiros-Gintra . Mercearias: I (Hospital de Sint ra).
Lisboa- Sintra. Cultura: 1 Mestre de G ramá tica.
Rossio (Seteai s). Monumentos:
(Traj ecto Sintra-vl. isboa: centro da Vila-rSt ? M aria. Civis: Cãmara; Paço; Fonte da Pipa; Hospit al; Pelouri-
S. Ped ro~Ramalh ã o~Ranh ol a s~Ri o de Mouro. nho; Celeiro da Rainha; Relógio da To rre (d. ±
Agual va-Cacém - Belas-vl'end âo (Qu eluzj-- Ca renque. 1467-68);
Falagueira (Am ador aj-rê enfica). Mi litares: Caste lo (exterior e cimeiro em relação à vila;
Bairros: Judiaria. edifica ção mu çulmana);
Po pulação: Religiosos: Igrejas de S. Marti nh o, S. Miguel, SI.' Mari a
Vila: ± 900 vizinhos (princípios do séc. XIV); e S. Pedro; Mosteiro da Santíssima Trindad e, fundado
Term o: ± 4000 vizinhos (princípios do séc. XIV). durante a primeira década do séc. X V).
Propriedade: Régia; Eclesiástica (mosteiros); Nobre (forte Materiais de Construção: madeira (fo rnecida pela serra);
presença de nob res lisbo etas); alod ial (forte presença pedra (basalto proveniente da serra e mármores de
de prop rietários lisbo etas).
Rendas: Régias (1300) 3400 lbs. Pero Pinheiro ).
Produção: Ab astecimento de água: Chafariz, Fonte da Pipa,
A grfcola: vinha, fruta, cereais (centeio, cevada e trigo) . Nasce ntes naturais abuda ntes, Ribeira do Rio do
Artesanal: sapateiros, alfaiates, ferreiros, cir íeiros, etc. Po rt o.
Circulação e distribuição: Conjuntura:
Feiras: franca (d. 1460, tipo da feira de Tom ar de 1420); 1147: reconquista definitiva co m D. A fonso Henriques;
Me rcados: no centro da Vila , debaixo de alpend re 11 54: foral dad o pelo Rei;
próprio; . 1281 : a vila passa para o senho rio das Rainh as: doa ção
Exportação: fru ta; A rea : Lisboa . de D. Dinis a D. Isabel;
Pesos e medidas: Padrão de Lisboa . 1300: ent rega, po r troca, a D. Afon so, irmão do Rei,
Sociedade: Nobreza; Clero Regular e Secul ar; Cav alei- co mo cláusula do acordo de paz entre ambos;
ros vilãos; Físico, escolar, mestre de letras, etc.; A ssol - 1334: regresso da vila à posse das rainhas;
dadados; Pobres; Escravos . 1337: sismo (?);
Legislação: Foral de 11 54. 1348: Peste Negra, co m mortalidad e prováve l calculada
Inserção administrativa: à volta dos 50'1'0;
Bispado de Lisboa; A rcebispado de Lisbo a (d. 1393); 1356: sismo;
Co marca dc Sintra; Almoxarifad o de Sintra; Co nce- 1364: Cascais fo rma concelho, separando-se de Sintra;
lho (régio, d . sen horial) de Sint ra ; Vila de Sintra. 1373: participação sintrense na co nstrução da cerca fer-
Administração local : 3 juízes; 3 vereado res; I procura- nandina de Lisboa ;
dor; 1 porteiro; 1 pregoeiro; 1 escrivão ; 1 almotacé. 1382: pilhagem castelha na a Sint ra e termo, aqua ndo d o
Locais de Reunião: Na Câmara. ataque a Lisbo a ; po sterior pilhagem (provável) das
Tabeliães: 1 (1287-90); 5 a 9 (sécs. XIV-XV).
Cortes: Lugar no 6? ban co; capítulos espec iais de Co r- tropas inglesas;
tes em 1331, 1439, 1444, 1456, 1468, 1475, 1498. 1383: Sintra e o seu alcaide (Conde D. H enrique Manuel
Organização Militar: 20 besteiros ( ± 1422); 12 bestei- de Vilhena) declaram-se por Castela;
ros (d. 1461). 1384: D. Nun o Álvar es Pereira e mais gente de armas
Clero : reúnem mantimentos para Lisboa, em Sintra e termo;
Secular: colegiadas das Igrej as paroq uiais; capelão no co nfisco de bens dos partidários sintrenses de Cas-
paço (d , do séc. XV) . tela e imediata doação a partidários do Mestre; Sin-
tra assume o papel de principal base logística de apoio
69
aos sitiantes castelhanos de Lisboa: após a retirada 1439: Sintra declara-se por D. Pedro aquando da crise
do cerco, ataque falh ad o do Condestável a Sintra; da regência; D. Leonor refu gia-se no Paço co m o
1385: após Aljubarrota, Sintra e o seu alcaide entregam- filho, logo apó s lhe ter sido retirada a regência;
-se ao Mestre; Sintra fornece dez lanças a Lisboa; 1460: extin ção da coudelaria de Sintra;
doa ção da vila como termo de Lisbo a; 1461: redução dos quantitativos dos besteiro s de 20 para
1398: incursões marítimas castelhanas em Cascais e Sintra; 12, a pedido dos procuradores sintrenses;
1415: planificação da jornada de Ceuta no Paço de Sintra; 1467: edificação do relógio da Torre;
1432: D. Afonso V nasce no Paço de Sintra; 1470: painel pintado por Nuno Gonçalves no Paço;
1433: D. Dua rte permanece largo tempo em Sintra; 1481 : mo rre D. A fonso V, no Paço, D. João II é ai acla-
1436: carta de privilégios da da a Sintra como paga pelas mado rei, logo após a morte do pai;
constantes obras no Paço, nas quais os sintrenses tra- 1500: inq uirição sobre activi dades de cristão s-novos de
balham, e pelas constantes visitas régias; Sintra; mais tarde arquivada por ordem do rei.
Bib liografia:
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1 Rio do Porto
PAÇO
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Pedras
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TOMAR
"'orne: Tomar. Artesanal: extracção de pedra e barro; con stru ção civil e
Ar ea: mili tar; moagem e pa nificação; têxtil; vestuári o e cal-
Urbana: alcáçova 0,6 ha; alme di na 1,6 ha; vila de baixo çad o ; mad eira e similares; mo biliário ; metai s; o laria;
± 10,0 ha; arraba lde de S. M amed e ± 0,5 ha ; Total o utras (sabo aria; co rdoa ria; car rearia; selaria; etc.).
±1 2,7 ha. Circulação e distribuição:
Rural: Term o 39 882 ha. Feiras: I an ua l (feira fran ca de 15 di as - Julh o;
Muralhas: 1420-1434); 2 anua is (Agosto, de I semana; Novembro -
Data de construção: séc. X II (11 60 ss.). -Dezembro de I semana; 1434 ss.);
Perimetro da A lcáço va: ± 190 m. Mercados e p ostos de venda: aço ugue de S. Jo ão; aço u-
Perúnetro da A Imedina: ± 320 m. gue d e Cima (ou do Castelo, o u d a Ordem); te ndas.
Port as:
Importação e exportação: gado vivo e morto; peixe e
Nu mero: 3.
N omes: de Santiago; d o Sol; d a Alm edina , marisco ; produt o s agrí co las e alimentares; produ tos
Arrabaldes: 2 (Vila d e Bai xo; S. Martinho ). industriais (sabão, sumag re, couros e peles, ma deira,
Termo: A lviobeira; A reias (Pi a s); Beber riqu eira; Casais; têxtei s, vestuá rio e calçado, o laria, metais).
Mad al ena; Olalhas; Porrais; Saba che ira; Serra. Pesos e Medidas: pa drão de Sa ntarém
Fregue sia s: Socie d ade : freires da Or dem de C risto ; p ro priet ários
Vila: 3 (Vigair aria de Santa Mari a d o Ol ival; Capelanias rurais; co merci antes; assoldadados.
de Sa nta Mari a do Castelo e S. Jo ão Baptista ); Legislação: foral de 1162; fora l de 11 74; foral de 1510 (Foral
Termo: 9 (Capelanias e freguesias: SI.' Mari a de Areias; Novo ).
Str Ma ria de Casais; St.° Maria Ma dalen a; SLa Maria Inserção adm inistrativa: Vigai raria de To mar (isen ção
da Orada; SI.' Maria da Sabac he ira; SI.' Mari a da episco pal); Comarca da Estremadura; Correicão do
Serra; S. Pedro de Alviob eira ; S. Pedro de Beberri- Mestr ad o de Cr isto ; Almoxarifado d o Mestrado de
q ueira; S. Migu el d e Porrais. Cristo; Co ncelho (senho rial) de Toma r; Vila de Tomar
Vias: Administração Local : alcaide- mar ; alcai de -pe que no; juí-
N o espaço Urbano: Cor redoura; Rua do s Moinho s; Rua zes (1312); vereadores (131 8); procurad o r (131 7); pro-
Direita da Várzea G rand e (ou do Açougue); ca min ho curad o r substi t uto (1445); almotac é (1174); andador
de Riba Fri a; ru a da Gr aça; Calçada ; Esta us (rua do s (1444); cha nce ler (1430); escrívães da Câmara (1444);
Arc os ); rua de Calça Perra (ou do A lmoxa rife); rua de 4 quad rilh eiros (1445); I porteiro (1430); provedor da
Maria Dona; Judiaria; Ru a do s Oleiros ; Rua da Persi- ga faria (a. 1437).
guilha (ou Perizilha o u Prelazia) ; Rua do s Ca ma no s; Locais de reun ião : Al pendre de SI.' Iria (1383); Ca sa d a
Rua dos Meios (ou d a Várzea Pequ en a); Pé da Cost a; Fala (1430); Casa d a Relaçã o (1444).
S. Brás; Praça d e S. Jo ão; chão d e Po mbal; Rossio da Tabeliães: 4 da s no ta s (1 500); 4 judiciai s (1500).
Vila (Várzea G rande); Várzea Pequ en a; Cortes: lugar no 4~ ban co ; cap ítulos especiais nas Cor-
De acesso ao centro Urbano: Estrada de Santarém, Coim- tes d e 1438, 1439, 1498.
brã, de Leiria, de Torres (Ca lçada), do Prad o, de Mari a
Organização militar: 32 besteiro s (cidade e termo, fi ns do
Naia ; caminho de Penich e.
séc. X lll); 40 besteiros ( ± 1422).
Bairros diferenciados: Judiaria: 1 (séc. XV ).
Clero:
População:
Secular: vigário; 15 capelães, 9 na vila , 6 no termo; cabido
Vila: (737 vizinhos) (1527);
Termo: (1 516 vizinhos) (1527). de St :' Maria do Oli val: ± 13 clérigos; cabido de S.
Propriedade: Ecles iástica (Ord em de Cristo, ho spit al da Jo ão Bapti sta: ± 8 cléri go s; Tot al (1527): 40 clérigos ;
Graça; ga taria : mo ste iro de Alc obaça; mo steiro de Regular: Ordem do Templo; Ordem de Cristo ( ± 30 frei-
Santa Cruz de Coimb ra; conve nto de Santa Clara de res em 1497; 38 freires em 1527).
Coimb ra); Al odial. Cen tros d e C uito: igrejas pa roqu iais; igreja de S. Tomás
Rendas: Igreja d e SI.' Mari a do Olival (1320-21): 12001bs; de Ca ntuá ria; Ermidas e capelas: S. Pero Fim; S. Pedro;
Alcaidaria-M or de Tomar (1320-21): 807 Ibs; Comen da S. Migu el; Sr.' Mari a Madal ena; St:' Ild efon so; St " Iria
de Beselga (1320-21): 807 Ibs; Co menda da Lousã a Velha e SI.' Iria a Nova , St:' A ndré; SI.' Maria da
(1320-21): 807 lbs; Comenda do Paúl (1320-21): 807 1bs; Cadeia (d . da G raça); S. Gi ão; S. Sebas tião ; SI.' Mari a
Co menda d as Pias (1 320-21): 807 lbs; Come nda do do s Anj os; Sr.' Maria do Monte; S. Brás; Sinagogas:
P rado (1320-21): 807 lb s; Vigá rio de Tomar (1320-26) : 1 (Judiar ia); Cruzeiros: cruz de S. Martinbo; recolhi-
1570 Ibs; Comendador do Castelo (1320-26): 13001bs; mentos das beatas: se Iria .
Vigári o de Tom ar ( ± 1470): ± 70 000 rs.; Serviço real e Assistência:
serviço novo dos Judeus (1475): ± 29 000 rs.; Judiaria Albergarias e H ospitais: 14 (SI.' Ma ria da Cadeia; S. Pe-
(1497): 31 777 rs.; Pen são por cad a tabelião (1500): 630rs. dro; SI.' Iria I; SI.' Maria a Velha; Santiago o Velho;
Produção : S. João I; Santiago o Novo; St" Iria 2; S. Bart ol omeu;
Agncola: cereais (t rigo; centeio; cevada; milho miúd o); S. Martinh o; Espirito Santo; S. Brás; S. Paul o; S. Jo ão 2;
azeite ; vinho; legum ino sas (favas; ervanç os; tremoços; Gafarias e M ercearias: I (St :' An dré);
alh o s; cebo la s; legumes); hort aliça s; fruta (am eixas; Confrarias: 8 (SI.' Maria do Olival; SI.' Iria; SI.' Maria do
laranjas ; cidr as; rom ãs; pero s; peras; fi gos ; marm elo s; Caste lo; d os Almocreves; Sr. Cruz; Sr.' Ma ria d os
limões; pêssegos); linho; lã; gado; pecuária; caça e pesca. Anjos; S. Pedro; S. Seba stião)
73
Cultura: I esco la convent ua l (Co nvento de Cris to ); CO NDE, Manuel Silvio Alves, Uma estratégia de passa-
4 bib liotecas (no Co nvento e 3 Igrejas). gem para o A lém. O testam ent o de Beatriz Fernan des
Monu men tos: Calça Perra (Tomar - 1462). Sep. A ctas das i. a, Jor-
Civis: Casa da Cã mara; Paços: D. Henr ique; Paços da nadas de História M odern a, Lisboa, 1986, Lisboa,
Vár zea Grande; Paços do Vigári o I; Paços do Vigário 1988.
2; Esta us; Pon tes: da Vila; do s Oleiros; de Penich e; IDEM, Um pat rimónio tom ar ense nos fina is da Idade
Celeiros: celeiro da Ordem do Templo; casa do celeiro Média. Os bens de Beatriz Ferna ndes Calça Perra, (no
e adega; casa da Tulha; Prelo) .
M ilitares: Cas telo do s Temp lários; Torre de Menagem; IDE M, «O infa nte D. Henr ique e a assistência em Toma r
Torre pentagonal; to rre do Relógio; to rre circular no século XV», in A pobreza e a assistência aos pobres
Mu ralhas; na Peninsula i bérica du rante a idade M édia. Actas das
Religiosos: Charo la dos Templá rios; Igreja de SI.' Ma ria a,
i. Jorn adas Luso-Esp anholas de H istória M edieval
do Olival; Igreja de SI.' Mar ia do Castelo; Convento da (Lisboa, 25-30 de Setem bro de i972), Tomo I, Lisboa,
Ordem de Cri sto; Igreja de S. João Baptista; Sina goga. 1973, pp. 345-370.
Construção: Pedreiras: (calcário); barreiras; cal; madeira. FERRO, Maria José Pimenta, «A vigairaria de Tomar, nos
Abasteci mento de água: fonte de S. Martinho; poço s par - finais do séc. XV», Do Temp o e da H istória, Vol. IV,
ticulares. 1971, pp. 139-151 .
Co nj untura: IDEM , A revolta do s mesteirais de i383. Separata das
1147: conq uista da região de Tomar por D. Afonso Hen- Actas das III Jorn adas A rque ológicas (1977), Lisbo a,
riques; 1978.
11 59: doação à O rdem do Templo da região de Toma r; FRE IRE , An selmo Braamcamp, «Povoação da Estre ma-
11 60: início da reconstru ção do Castelo; du ra no XVI Século», A rchivo H istorico Portuguez,
11 62: I? foral, concedido pela Ordem do Temp lo; Vol. VI, 1908, pp. 241-284
11 74: 2? Foral, co ncedido pela Ordem do Templo; HAUPT, Albrecht, «A Igreja de Santa Maria dos Olivais»,
finais do séc. X II: construç ã o da charola; Boletim da Direcção Geral dos Edificios e M onum en-
finais do séc. XII: construç ão da primitiva igreja de tos Nacionais, n? 27, 1942.
SI.' Maria do Olival; MELA, Ro mualdo, « Ruas de Tom ar e a sua top on ímia»,
11 90: cerco de Tomar pelos Al morávidas; Boletim Cultural e inf ormativo da Cãm ara Municipal
1202: fome; de Tomar, n? I, 1981, pp. 61-80; n? 2, 1981, pp. ; n:' 3,
1206: epidem ia de peste; 1982, pp. 93-101; n." 4, 1982, pp. 141-149; n? 5, 1983,
1227-41: concessão de indulgências ao s visita ntes de pp. 58-65; n:' 6, 1983, pp. 127-133; n?' 8 e 9, 1985,
SI.' Mari a de Tomar; pp. 43-48.
1295: arbitragem régia nas contendas entre Concelho e ROSA, Alberto de So usa A morim, «O concelho de
Orde m; Tom ar», Boletim da Junt a da Provincia do Ribatej o,
finais do séc. X III : recon strução da Igreja de SI.' Mari a I, 1937-1940, pp. 252-258.
do Olival; IDEM, «A olivicultura e a o leicultura no " Isento de
1311: extin ção da Ordem do Temp lo; Tomar" nos séculos X II a XVI», Junt a Naci onal do
1319: criaç ão da Ordem de Cristo ; A zeite. Boletim, XX V-79, 1970, pp. 83-104.
1323: o in fante D. Afonso passa por Tom ar em pé de IDEM, «Os lagares de azeite na Ribeira de Tomar», Junta
guerra; N ac io n al d o A z eite. B o le tim , XX V-80 , 1970,
1325 ss: conflitos ent re o concelho e a O rdem de Cristo; pp. 85-120.
1348: Peste Negra; IDEM, H istória de Tomar, Vol. I, Tom ar, 1971.
1356?: Tomar, sede da Ordem de Cri sto ; ROSA, José Inácio da Co sta, «Nascimento e evolução
1373: tumultos po pulares; urbana de Tomar até ao infa nte D. Henr iqu e», Bole-
1379: novos tu multos po pulares; tim Cultural e i nform ativo da Câmara Municipal de
1384: passagem do exército castelhan o. Tom ar coloca-se Tomar, n? 2, 1981, pp. 31-51.
ao lad o do Mestre de Avis; SAN TOS, Reinaldo dos, «Tomar», in Guia de Portugal.
1385: passagem do exército português; ll. Estrem adu ra, Alentejo e A lgarve, Lisboa, reed.,
1406-10: con flito s ent re o concelho e a Ord em; 1983, pp. 454-491.
1420: o infante D. Henr ique é feito administrad or da SILVA, Eugénio Sobreiro de Figu eiredo e, «Os Cubos»,
Ordem de Cristo. Carta de feira franca; Anais da Uni ão d os Amigos dos M onumen to s
1434: nova ca rta de feiras fra ncas; da Ordem de Cristo, Vol. II, pp. 149-1 62, 173-78 e
1438: morte de D. Duarte em Tomar; acla mação de 193-1 96.
D. A fonso V; IDEM, «O Co nvento de Cristo nos fins do século X IX
1460: morte do infan te D. Henr ique. e nos princípios do século XX », A nais da União dos
1465: epidemia de peste; A migos dos M onumentos da Ordem de Cristo, Vol. III ,
1491 : obras de a mpliaçã o do Convento de Cristo; 1951-1958, pp, 217-223 e 240-253.
1493: epidemia de peste. IDEM , «Os Esta us», A nais da Uniâo dos A m igos do s
M onum ento s da Ordem de Cristo, Vol. IV, 1960-1967,
pp. 45-46 e 49-54.
SIMÕES, 1. M. dos Santos, Tomar e a sua Jud aria, Tomar,
Bibliografia: 1943.
IDEM , <<I Curso de Estudo s Tom arenses», in FER-
CONDE, Manuel Sílvio Alves, Tomar M edieval. O REIR A, Ferna ndo, Coisas Simp les da Terra Tomarense.
Esp aço e os H om ens (séculos X IV-XV) , dissertação de O rio, os açudes e as rodas, Tom ar, 1976, pp. 11 9-1 40.
Mestrado dactilogra fa da, apresent ad a à Faculda de de
Ciências Sociais e Humanas da UNL, Lisboa, 1988 (no
prelo). MANUEL SILVIO ALVES CONDE
74
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TORRES VEDRAS
Nome: Torres Vedras. Sociedade: vassalos do rei (séc. XV); escude iros; clero
Área: regular; cavaleiros (vilãos); mercadores; funcio nário s;
Urbana: alcáçova 1,5 ha; almed ina 18,5 ha; Tot al lavradores; mesteirais; jornaleiros.
±20,0 ha . Famílias principais:
Rural: term o 400,0 ha . Froi ás; Soares; Perestrelo.
Muralhas: Legislação: fora l de 1250; for al de 1510.
Data de construção: 1367-83; Inserção administrativa:
Perim etro da alcáçova: 420 m ;? Bispado, depois (1393) A rceb ispado de Lisboa;
Perim etro da almedina: 1600 m ; Total 2020 m. Comarca da Estremadura; Correição da Estremadura;
Portas: Almoxarifado de Torre s Vedras; Concelho (régio) de
N úmero: 4; Tor res Vedras; Vila de Torre s Vedras.
Nomes: dos Mo inhos de Ponte Pedrinha; da Corredoura; Administração local: 2 alvazis; 2 vereadore s; 1 procura-
de Sa ntana; da Várzea. dor; porte iros; prego eiros.
Arrabaldes: Cor redoura, Várzea. Locais de Reuni ão: adro da Igreja de San tiago; Paços
Termo: Ald eia Gr ande; Cacheiria; Doi s Portos; Machial; do Coocelho.
Matacões; Ribaldeira; Torcifal; Zevreira. Cortes: Lugar no 7? ba nco; capítu los especia is de 1456,
Freguesias: 1459, 1468, 1490 e 1498.
Vila (com extensão ao termo): 4 (Se Ma ria do Castelo; O rganização Militar: 50 besteiro s (vila term o, ± 1422);
S. Pedro; Santiag o; S. Mig uel) 40 besteiros (1439-45); 30 besteiro s (1 458-68).
Termo: 3 (St:' Maria da Carvoeira; S. Salvador do Monte Clero :
Agraço; SI.' Sus ana de Alcabrichel) Secular: 4 igrejas paroquiais com co legiadas (8 a 11
Vias: raçoeiros em cada);
No espaço Urbano: Ruas do Açou gu e, dos Clér igos, de Regular: Eremitas de SI. Agostinh o (em Penafirme); N.'
Boreiros, do Cano Real , dos Canos, de Carcavelos ,
S.' da Gra ça (na Vila); Eremitas de St " Ago stinho o u
dos Cavaleiros da Espora Dourada, da Corredoura,
Franciscanos (Var ato jo).
Centros de Culto : igrejas paroq uiais; Er rnidas: N.a s.a
das Covas, de Entre Muros, da Ferraria, das Flo res,
de Gatos, da Judiaria, da Man cebia, do s Mercad o-
do Ameai ( o u N~ S.' de Rocam ado r); Sinagoga: I
res, do Moinh o de Vento, das O larias, de Palh ad el,
de Palh ais, de Ponte Ped ri nh a , de Sa nt a Mari a, de (J udia ria).
S. Ped ro, da Vá rzea, de Velhas; adros das Igrej as de A ssistência:
St:' Maria d o Castelo, S. Pedro e Sa nt iago; P raça (do Albergarias: 9; Vila: 4 (S. Brás; dos Palm eiros; SI.' Maria
Co nce lho ou de Víveres); Rossio do Co ncelho . do s Farpados; St :' Espí rito); Termo: 5 (Pon tes de
De acesso ao centro urbano: estradas de Lisboa, Alen- Alcabrich el; Riba ldeira; Cacheiria; S. Mamede; Vale
quer e Lourinhã. de Galego s);
Bairro s dife renciados: Ju dia ria (1381 ss.). H osp itais: 3; Vila: 2 (J oão Fernandes; Louren ço Eanes
População: Mostardeiro) ; Termo: I (João Gil Cuc hifel);
Vila: 484 fogos co nt ribuinte s (1309); 264 fogos Gafarias: I (St :' A ndré);
co nt r i bui ntes (138 1); 216 fogo s co nt r ib uin tes Co nfrarias: 8 ; Vila: 5 (A lfaiates, Sapateiro s, Clérigos,
(1 527); Ovelhas dos Pob res, St f Espírito ); Termo: 3 (S. Pedro
Termo : 1984 fogos contri buintes (1 309); (...) (1381 ); 1654 da Cadeira, Póvoa de Pen afirm e, S. Mam ede);
fogos contribuinte s (1527) Mercearias: 2 (de Dom ingos P ires Trava ço, da Rain ha
Propried ad e: régia (rei e família real); eclesiástica (igre- D. Leon o r de A ragão ).
j as locai s, m osteiro de Alc ob aça); pequena nobreza Monumentos :
local (só no ter mo ); alod ia l (cava leiro s vilãos, mes- Civ is: Aq ueduto; Paços do Co nce lho ; Cha far iz d os
teirais, etc.); concelhia Ca no s; Paços do Rei e do Patim ;
Rendas: Igrejas paroqu iais (1321). M ilitares: castelo ; muralhas;
Produção: Religiosos: igrejas paroq uiais; co nventos da Graça c do
A grfcola: cereais (trigo, centeio e cevada); vinho ; azeite; Varato jo .
fruta; hortaliças; gado bovino; porcino e ovino; Construçã o: pedra; madeira; telha; ca l.
criação; Ab astecimento de águ a: Aquedu to ; font es (Fon tes do s
A rtesanal: vestuário e calçado; co nstrução civil; arte do Canos); po ço s particulare s.
ferro; couros e peles; olaria. Co njuntura:
Circulação e distribuição : 1383: To rres Vedras tom a voz por D. Beatr iz;
Feiras: feira an ual de um mês (1 293) no Ca mpo da Feira; 1384: Cerco, pelo Mestre de Avis;
mercados e po stos de vendas : na praça do Co ncelho 1385: Conquista por D. João I. Doação de Torres Vedras
ou dos Víveres; aço ugue dos clérigos; tendas (Ferra- e seu termo ao termo de Lisboa;
ria; Olarias; etc.). 1441: Reunião de Co rtes ;
Pesos e Medidas: cereais: moi o de 56 alqu eires; quar- 1455: Reconstitu ição do termo de Torres Vedras como
teiro de 14 alqu eires; vinho : moia de 30 almudes. autó no mo.
77
Bibliografia:
78
TORRES VEDRA S
1-+-)
ERMIDA DE 5 VICE NTE NOSSAI-:~
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S.G I ÃO DOS
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SÃO
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ÉVORA
83
Mo numentos: 1369: celebra-se na cidade o tratado de paz ent re D. Fer-
Civis: Paços Reais (1468); pelour inho (picota) na Praça; nando e D. Henrique II de Castela;
Militares: mural ha (séc. XIV); 1383: Évora toma partido por D. João, Mestre de Avis;
Religiosos: Sé e outros locais de culto assinalado s. Séculos XIV e XV: a corte estancia em Évora por diver-
Construção: madeira (estrutura); pedra e cal; telha. sas vezes; também nestas centúrias se realizaram várias
Abaste cimento de água: chafarizes; po ços particulares sessões de Cortes em Évora (Vd. Cortes);
no s quintais das casas . 1483: prisão e execução, por D. João II, do Duque de
Conjuntura: Bragança, D. Fernando II;
116S: reconquista cristã (definitiva), por Geraldo I S01: foral manuelino.
Geraldes ;
11 66: primeiro fora l;
1340: D. Afonso IV é vitoriado em Évora após a bata- e) Informação prestada pela Prof" Dr.a Ângela Beirante.
lha do Salado;
Bibliografia:
84
ÉVORA
Z4-'
SILVES
.\ome: Xalab; Xelba; C helb; Shilb; Silb; Silve; Silves. Sociedade: Nobreza (um cavaleiro e seis escud eiros) (séc.
..\.rea: XV), Clero Regular, Mercad ores, Comerciantes, Arte-
Urbana: alcáçova 1 ha; almed ina 7.05 ha . sãos, Besteiros, Agr icultores (sobretudo mouros), Pes-
cadores.
v t urathas:
Fa m ílias Princi pais: Regos, Moni zes
Data de construção: período á rabe;
Per/metro da alcáçova: 388 m; Legislaçã o: Foral de 1266; Foral ao s Mouros forros de
Per/m etro da almedina: 1280 m. 1269; Fora l de 1504.
Portas : Inserção Administrativa:
Nú me ro: 5. Bispad o de Silves; Co marca do Alga rve; Correi ção
N omes: Portas da Cidade, da Buraca, da Az óia, da Trai- (régia) do Al garve; J ulgado de Silves; Al moxarifado
ção, de Loul é. de Silves; Co neelho (régio) de Silves; Cida de de
Silves.
Muralhas do Arraba lde: desaparecidas.
Administração local: juízes; juízes das sisas; juízes dos
Portas:
órfão s; vereado res; vereador do s mancebos; porteiro;
Nú mero: 2 (?) ; procurado r; escrivão da câmara; esc rivão dos órfão s;
Arraba ldes: Séc. XV; escrivão das sisas; vedor: vedar das obras do s mu ros
Número: I; (co m D. A fo nso V) ; almotacés; sesmeiros; recebedor.
No me: Arrabalde da Mouraria. Cortes: Luga r no 2? ba nco; Capítulos especia is nas
Termo : A lvor (1378-1495), Porches (d. 1370), Lagoa , Cortes de 136l , 1372, 1385, 1389, 1394-95, 1398, 1400.
Est ôrnbar, Monchiqu e, Cabo de S. Vicente (incluído
Org anização Milit ar: 25 besteiros (1385); 30 besteiros
po r D. Fernando no termo de Lagos), S. Bartolomeu (1422).
de Messines.
Freguesias: Clero:
Secular: Bispo e cab ido da Sé (deão, cónego s e meios
Cidade: 1 (Silves) (1321); có negos , porcio nistas, quartanário e dignidades: arce-
Term o: I (S. Bar tol omeu de Messines) (1321 ). diago de Silves, arcediago de Tavira, chantre, me stre-
Vias: -escola, teso ureiro mor) ; pároco s das igrejas.
No espaço Urbano: Rua Direita , que vai à J udiaria , da
Centros de culto: Sé; Igreja da Misericó rdia; Mesqui ta;
Sapataria Velha, da Port a da Cidade, qu e leva à po rta Sinagoga (?).
da Az óia; Travessas da C at ó e o ut ras du as qu e cor-
respondem às actuais Rua da Misericó rdia e Rua que Assistência:
leva ao Largo Correia Lobo; du as azinhagas (uma qu e Galaria: I (no arrabalde, perto do rio Arade);
Hospital: I (em S. Vicent e do Cabo ).
leva à Rua Direita e out ra à actual Rua do Saco); Ros-
sio; Praça; Cultura: Um mestre-escola na Sé.
De acesso ao centro urbano: Caminho para Portugal ; Mo nume ntos:
Ca minho para En xerim ; Ca minho para Âmbalas Civis: Pelo urinho (actualmente no Museu Arqueoló gico
Águas; Caminho para as Ho rtas de Leon or Gil; de Faro) , Po nte (atribuída ao séc. X III) ;
Caminho pa ra Lagoa; Via fluv ial para a foz do Mil itares: eastelo e respecti vas torres (Torres da Ent rad a,
Arade. do Ca nto , do O rient e, Grande e do Segredo); Mura -
Bairros diferenciados : Judiaria; Mouraria. lhas da almedina (em parte desaparecidas); Torreão
da s Po rtas da Cidade (antiga torre albarrã, fazendo
População: parte das mu ralhas); Arco da Rebola (port a do Arr a-
Vila: 2453 habitantes; ba lde ?);
Termo: 5425 ha bitantes (1385); 6390 habitan tes (1422). Religiosos: Sé (11 89); Cruz de Por tugal; Ermidas de N ~
Pro priedade: Régia ; Eclesiástica; Vilã . S.' dos Mártires (séc. XII ).
Rendas: Régia s (séc. XV) , ± 13 000 rs., 5 alqs. de trigo, Materiais de Co nstruçã o grés de Silves; brecha de Silves.
30 alqs. de trigo e cevada , 170 seira s de pa ssa, 76
Abastecim ento de ág ua: fontes: 2 (no ar rabalde, a da
quintais de figo, 209 peças de pa ssa, 43 peças de figo; Pa lmei ra e a da Barrada); cistern as: 2 (Mourisca e a
Eclesiásticas (1321) 9712 Ibs. dos Cãe s).
Produção:
Co nj unt ura:
Agr icola: vinha, produtos frutícolas (figueira e laran-
1060: Tom ad a aos Mo uros por Ferna ndo I de Ca stela,
jeira) , prod utos ho rt ícolas, exploração flo restal, volta ndo logo depois ao j ugo mu çulman o;
cereais; pecuária; 11 89: Conq uista de Silves por D. San cho 1 co m au xílio
A rtesa nal: alfaiates, carpinteiros, Iorneiros, sapateiros. de cru zados;
seleiros, pinto res. oleiro s, tecelões, ferreiros; um esta- 11 91: Silves cai de novo na po sse do s Sar racenos;
leiro de co nstrução naval. 1242-1246: Co nq uista definiti va;
Pesos e Medidas: Padrã o de Sant arém . 1266: Fo ral.
89
Biblio grafia:
90
S ILVES
I
/
PORTA
DE LOULÉ
PORTA
DA A ZOIA
MOURAR I A
MOíNHOD~
o
PORTA
o~_-L-_---"
100m
•
FUNCHAL
Nome: Funchal. juiz dos danos do açúcar; ju iz dos órfãos; juiz pedâ-
Á rea: neo; carcereiros; quadrilhe íros.
Urbana: 20 ha. Centros de Culto:
Rural: Term o: 32 000 ha . Vila: Cor po Santo (meados do séc. XV) , Co nvento de
Cast elo : Não tem . S. Francisco (1473), St.' Catarina (meados do séc.
Muralhas: Não tem. X V), Capela de St .' Clara (1450), Co nvento de St.'
Termo: Ponta d o So l, Câmara de Lobos . Clara (1492);
Freguesias: A rrabaldes: Mo nte (1470), Reis Magos (finais do séc.
Vila: I (St .' Maria Maior); XV), S. João Baptista (inicios do séc. XV), Sr:' Am aro
Term o: 5 (Câm ara de Lob os, Ribeira Brava, Ponta do (meados do séc. XV), St.' Luzia (finais d o séc. X V),
Sol, Calhe ta , Can iço (1 461)). St.' Maria Madalena (inicios do Séc. XV) ;
Vias: Termo: Câmara de Lobo s: Esp írito Santo (inícios do séc.
No espaço urbano: Ruas de St.' Maria, Nova (de St:' X V), Nos sa Senhora da Conceição (inícios do séc.
Mari a); X V), M osteiro de S. Bern ardin o (3? Qua rte l do séc.
De acesso ao centro urbano: mar. XV);Estreito da Câmara de Lobos : Nossa Senho ra da
População: Séc. XVI : núcl eo urbano: ± 2136 fogos; Graça (mead os do séc. XV); Camp anário: da Vera
arra ba ldes: ± 500 fogos; term o: ± 900 fogos. Cruz (inicios do séc. XV). Ribeira Brava: S. Ben to
Propriedade: pequena nobreza (companheiros de Jo ão (inícios do séc. X V). Tab úa : Santíssima Trindade
Go nça lves Zarco). (finais do séc. X V). Ca niço: St:' Antão (meados do
Rendas: eclesiásticas: Ordem de Cristo (1 520) 792 940 rs; séc. X V).
concelhias : imposição sobre o vinho (1488) 113 000 rs. Assistência:
Produção: Albergarias: S. Bartolomeu (± 1497);
A gri cola: cereais, açúcar; madeiras. H ospitais: da Misericórdia ju nto a St.' M ari a do Ca lhau
A rtesanal: de apoio à produção e exportação de açú- (mea dos do séc. XV);
car: mestres de engenho, confeiteiros, carpinteiros para Gafarias: S. Lázaro (meados do séc. X V);
produção de caixas; ofícios de construção civil; alfaia- M ercearias: St:' Catarina (me ados d o séc. X V);
tes, sapateiros, barbeiros. M isericórdias: Func hal (meados do séc. X V).
Circulação e Distribuição: Monumentos:
Exportação de açúcar por via marítima; comércio fixo Mi litares: Torre do Capitão (meados do séc. XV) ; Ecle-
usual nos núcle o s urbanos; almoc reves. siástic os: S. Paulo (meados do séc. XV ), St.' Clara
Pesos e Medidas: Padrão de Li sboa (d. 1489). (finais do séc. X V).
Sociedade: Peq uena Nobre za; Clero Regul ar e Secular ; Materiais de Construção: mad eira (cedro, vinhático, til);
Oficiais do s Duques; M ercadores de pequ eno e grosso colmo; telha.
trato; Artesãos; Agricultores; Assalariados; Estrangei- Abastecimento de água: po ço s, ribeiras.
ros; Escravos (canário s e negros).
Legislação: Foral co ncedido pelo Infante D. Henrique Conjuntura:
(d. 1451 e a. 1460); Foral novo manuelino (1 515). 1419-20: ocupação po rtuguesa das Ilhas da Made ira e
Inserção Administrativa: Porto San to;
Vigairaria de Tomar; Correiçã o do Func hal (?); Conce - d. 1420: povoamento das ilha s;
lho (senhorial a. 1497, régio d . 1497) do Funchal; Vila 1433: doação régia ao Infante D. Henriqu e das Ilh as da
d o Funchal. Madeira, Porto Santo e De sertas;
Administração local : a lcaide; alc aide pequeno; a lcaides d. 1451:con cessão do foral pelo Infant e D. Henrique;
das aldeias; almotacé; juízes; vereadores; procurador; d. 1497: D. Manuel to rna- a Vila rea!enga .
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Bibliografia:
96
I R do Sab õo
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II R do Esme ra l da
III R d e St c Ma r Ia
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X R do Ca r mo
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