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- DIREITOS AUTORAIS
Os direitos autorais deste Manual de Operação pertencem a Unistamp.
Este Manual destina-se a equipe de transporte, instalação, operação, assistência
técnica e manutenção.
Nenhuma parte deste Manual deverá ser reproduzida, transmitida e é proibido o
seu uso ou comunicação do seu conteúdo a terceiros.
O não-cumprimento dessa proibição implicará em responsabilidade por danos.
Todos os direitos são reservados, especialmente se uma patente ou outro registro
for concedido.
NOTA:
- Reservamos o direito de alterar o projeto da máquina, bem como todas
as especificações técnicas, sem aviso prévio. 2
- As figuras contidas neste manual são de caráter ilustrativo, podendo não
corresponder na íntegra a real situação do projeto.
- CUIDADOS GERAIS
Caso seja retirada a embalagem da máquina e tiver que ser guardada para uso
posterior, proteger todos os equipamentos/componentes pertencentes da máquina. Veja
as seguintes recomendações abaixo:
Índice Geral
Módulo 1 – Providências Iniciais.................................................................05
Precaução de segurança no local de instalação.....................................07
Requisitos para o local de instalação...................................................07
Levantamento e transporte de carga...................................................09
Içamento da máquina.......................................................................10
Procedimentos iniciais de instalação elétrica.........................................11
Aterramento da máquina...................................................................12
Fundação da máquina.......................................................................13
Fixação da máquina..........................................................................13
Abastecimento de óleo......................................................................14
Plano de lubrificação.........................................................................15
Limpeza da máquina.........................................................................15
Inspeção preliminar..........................................................................16
Módulo 3 – Manutenção...............................................................................35
Reciclagem de óleos e lubrificantes.....................................................37
4
Lista de peças para reposição.............................................................40
- Vedações...............................................................................40
Circuito Hidráulico............................................................................42
Diagrama Elétrico.............................................................................43
Módulo 1
Providências Iniciais
Índice
Módulo 1 – Providências Iniciais.................................................................05
Precaução de segurança no local de instalação.....................................07
Requisitos para o local de instalação...................................................07
Levantamento e transporte de carga...................................................09
Içamento da máquina.......................................................................10
Procedimentos iniciais de instalação elétrica.........................................11
Aterramento da máquina...................................................................12
Fundação da máquina.......................................................................13
Fixação da máquina..........................................................................13
Abastecimento de óleo......................................................................14
Plano de lubrificação.........................................................................15
Limpeza da máquina.........................................................................15
Inspeção preliminar..........................................................................16
6
- PRECAUÇÃO DE SEGURANÇA NO LOCAL DE INSTALAÇÃO
O solo não pode conter desnível e deve ter capacidade de carga suficientemente
segura para suportar o peso da máquina e dos acessórios, ferramentas e peças durante a
operação.
O painel elétrico e todos os componentes da máquina devem ser de fácil acesso,
permitindo liberdade de movimentos para os operadores e o pessoal de manutenção.
7
Um espaço livre em volta da máquina para manutenção.
Se possível, um local arejado para a troca de calor do óleo do reservatório com o
ambiente.
Um piso que suporte as cargas estáticas e dinâmicas.
IMPORTANTE:
Não instale a máquina em locais que a exponha a raios solares, perto de fontes de
calor ou sujeita a variações de temperatura ambiente.
Se a máquina tiver que ser instalada perto de equipamento gerador de vibração, a
fundação deve conter material de isolamento ou qualquer outro método deve ser
usado para proteger a máquina.
Não instale a máquina em locais sujeitos a vibração excessiva.
Não instale a máquina em locais sujeitos a poeira ou gases e ácidos corrosivos,
prejudiciais à máquina.
8
- LEVANTAMENTO E TRANSPORTE DE CARGA
Movimentação - Antes de levantar e movimentar a máquina, proceder como
segue:
9 OBSERVAÇÃO:
Seção mínima do cabo é de 5/8’’.
ATENÇÃO:
O risco, na execução dessa atividade, encontra-se no descarregamento
acidental, desprendimento de peças móveis e tombamento do produto; aos quais
acarretarão acidentes seguidos de ferimentos graves ou até mesmo óbito, bem como
grandes danos materiais.
NOTA:
- No fluxo externo, já na carroceria do transporte, a máquina deverá ser amarrada
evitando a colisão entre seus componentes ou com outro equipamento, bem como seu
tombamento. Uma colisão poderá causar danos à máquina e o desalinhamento de
seus componentes de precisão.
Módulo 1 – Providências Iniciais
10
- PROCEDIMENTOS INICIAIS DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA
NOTA:
- As secções dos fios e cabos da rede para alimentação da máquina estão especificadas
no projeto elétrico.
- Para distâncias entre a máquina e a rede superior a 10 metros, recomendamos uma
seção de fio ou cabo acima do especificado no projeto elétrico.
Exemplo:
Seção do fio ou cabo Seção do fio ou cabo para
Tensão Potência
para alimentação alimentação acima de 10m
220V 7,5 CV 4 mm² 6 mm²
380V 7,5 CV 2,5 mm² 4 mm²
11
Módulo 1 – Providências Iniciais
- ATERRAMENTO DA MÁQUINA
Exemplos de aterramento:
Aterramento Independente Aterramento Paralelo
(Correto) (Correto)
12
ATENÇÃO:
A instalação do fio terra é obrigatória por questões de Segurança do Operador e do
Correto Funcionamento dos componentes eletrônicos existentes na prensa.
O fio terra NÃO PODERÁ DEIXAR DE EXISITR e NUNCA poderá ser ligado ao NEUTRO da
rede elétrica, assim como em Canos d´água e/ou Estruturas Metálicas.
"A Unistamp não se responsabilizará por danos causados a pessoas e/ou equipamentos
eletrônicos, caso essa obrigatoriedade não seja cumprida."
- FUNDAÇÃO DA MÁQUINA
- FIXAÇÃO DA MÁQUINA
13
Módulo 1 – Providências Iniciais
- ABASTECIMENTO DE ÓLEO
Fig. 1
NOTA:
Óleo recomendado: HIDRÁULICO – DIN HLP / ISO VG 68
- PLANO DE LUBRIFICAÇÃO
- Objetivo
Indicar os pontos de lubrificação que devem ser observado, a quantidade e o tipo
de óleo utilizado.
- Descrição
- Cilindros Hidráulicos
A máquina possui um tanque interno para reservatório do óleo do cilindro
principal.
A quantidade de óleo recomendada é de ±220 litros. Devem ser respeitados os
limites mínimo e máximo do reservatório.
- Sistema de lubrificação
Não possui sistema de lubrificação.
- Colunas / Guias
15 A lubrificação de colunas ou guias é feita com graxa (Tipo: “Graxa 62 EP”), pelo
pino graxeiro como mostra a figura.
NOTA:
Ao verificar a saída de graxa no furo da bucha guia (ver figura acima), cessar a
lubrificação.
- LIMPEZA DA MÁQUINA
A limpeza é um dos fatores primordiais em um equipamento óleo-hidráulico, onde
as peças que o compõem são fabricados com alta precisão e pequenas tolerâncias, sendo
que as impurezas ao penetrar poderá danificar em curto prazo estes componentes.
Utilizar apenas produtos de limpeza em geral, como desengraxantes em geral.
Módulo 1 – Providências Iniciais
- INSPEÇÃO PRELIMINAR
A inspeção preliminar consiste em o cliente observar alguns itens ou componentes
na prensa:
16
Módulo 2
Manual de Operação
Índice
Módulo 2 – Manual de Operação..................................................................17
Introdução.......................................................................................19
Especificações técnicas......................................................................20
Funcionamento da máquina...............................................................21
Ciclos operacionais...........................................................................22
Tabela de equivalência de pressão......................................................23
Manutenção preventiva.....................................................................24
PPRPS.............................................................................................26
18
Módulo 2 – Manual de Operação
- INTRODUÇÃO
Esta parte do manual técnico é destinada para orientar as operações do
equipamento, manutenções, procedimentos de segurança e procedimentos de instalações
da máquina.
19
Módulo 2 – Manual de Operação
- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Dados Estruturais da máquina
Modelo da Máquina Prensa Hidráulica Tipo “C”
Cor da Máquina (Estrutura) Cinza Platina Epóxi
Parte Móvel Admiral Esmalte Brilhante Laranja Scania
Estrutura da Máquina Aço ASTM-A36
Dimensão da mesa 750 x 600 mm
Dimensão do martelo 650 x 300 mm
Peso da máquina aproximado 3.000 kg (sem óleo)
Óleo recomendado para reservatório DIN HLP / ISO VG 68
Capacidade do reservatório 220 Litros
Dados Operacionais
Capacidade 60 Toneladas
Capacidade de retorno 07 Toneladas
Curso máximo regulável 300 mm
Velocidade de aproximação 230 mm/seg.
Velocidade de trabalho 20 mm/seg.
Velocidade de retorno 180 mm/seg.
Dados da Potência de Instalação
Potência de acionamento 10 CV (8,5 kw)
Tensão de alimentação* 220/380 Volts
Tensão de comando 24 Vcc
Freqüência da rede 60 Hz
* Dentro do painel há uma chave para mudança de voltagem de 220V para 380V ou vice-versa.
20
Módulo 2 – Manual de Operação
- FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA
Deve-se ligar a ‘Chave Geral’ girando no sentido horário, da posição OFF para
ON, e em seguida pressionar e soltar o botão Amarelo “RESET”.
Após confirmada a rotação correta do motor, pode-se ligar o motor para iniciar o
uso da máquina.
- Painel de Controle
Módulo 2 – Manual de Operação
- CICLOS OPERACIONAIS
- Ciclo Manual
Destina-se ao ajuste de ferramental que a máquina irá utilizar. O controle será
feito pelos botões do Bi-manual no console, sendo que há também uma chave seletora
no console de “Sobe/Desce” (subida e descida do martelo), pressionando-os
simultaneamente, proporcionando uma maior segurança para o operador.
NOTA:
QUANDO SELECIONAR O MODO MANUAL, O LENTO AUTOMATICAMENTE FICARÁ
ACIONADO DESDE A POSIÇÃO INICIAL.
- Ciclo Automático
Neste ciclo, após o comando bi-manual (mantendo-o acionado até a descida do
martelo), o pistão desce (desacelera quando o lento é acionado), entra em carga até
atingir o sensor de posição, pressostato ou temporizador de prensagem, retornando
assim à posição inicial (parado) automaticamente.
– Ciclo Contínuo
22
Neste ciclo, após o comando bi-manual o pistão desce (desacelera quando o lento
é acionado), entra em carga até atingir o sensor de posição, pressostato ou temporizador
de prensagem, retornando assim à posição inicial (parado) automaticamente e reinicia o
ciclo, não precisando permanecer com o comando bi-manual acionado.
Console Bi-manual
Obs.: Ao acionar o pedal de acionamento (1º estágio) irá realizar o ciclo completo, ou
seja, o martelo irá descer e subir. Caso pressione o pedal até o final (2º estágio) o
martelo irá retornar a posição inicial (parado). Para retornar o funcionamento do pedal
pressione 'Reset' (botão azul).
Módulo 2 – Manual de Operação
5 bar 1,135 Ton 85 bar 19,293 Ton 165 bar 37,452 Ton 245 bar 55,610 Ton
10 bar 2,270 Ton 90 bar 20,428 Ton 170 bar 38,587 Ton 250 bar 56,745 Ton
15 bar 3,405 Ton 95 bar 21,563 Ton 175 bar 39,722 Ton 255 bar 57,880 Ton
20 bar 4,540 Ton 100 bar 22,698 Ton 180 bar 40,856 Ton 260 bar 59,015 Ton
25 bar 5,675 Ton 105 bar 23,833 Ton 185 bar 41,991 Ton 265 bar 60,150 Ton
30 bar 6,809 Ton 110 bar 24,968 Ton 190 bar 43,126 Ton 270 bar 61,285 Ton
35 bar 7,944 Ton 115 bar 26,103 Ton 195 bar 44,261 Ton 275 bar 62,420 Ton
40 bar 9,079 Ton 120 bar 27,238 Ton 200 bar 45,396 Ton 280 bar 63,554 Ton
45 bar 10,214 Ton 125 bar 28,373 Ton 205 bar 46,531 Ton
50 bar 11,349 Ton 130 bar 29,507 Ton 210 bar 47,666 Ton
55 bar 12,484 Ton 135 bar 30,642 Ton 215 bar 48,801 Ton Área do Cilindro 226,98 cm2
60 bar 13,619 Ton 140 bar 31,777 Ton 220 bar 49,936 Ton
65 bar 14,754 Ton 145 bar 32,912 Ton 225 bar 51,071 Ton
70 bar 15,889 Ton 150 bar 34,047 Ton 230 bar 52,205 Ton
75 bar 17,024 Ton 155 bar 35,182 Ton 235 bar 53,340 Ton
23 80 bar 18,158 Ton 160 bar 36,317 Ton 240 bar 54,475 Ton
- MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Limpeza
Fazer uma limpeza geral no equipamento pelo menos uma vez por mês. Já em
ambiente mais poluído é recomendado à limpeza uma vez por semana.
Reservatório
Verificar o nível de óleo através do visor de nível.
Caso o nível do óleo estiver abaixo do recomendado, deve-se analisá-lo para
determinar a troca ou a adição do mesmo.
24
Obs.: 1- Para uma análise mais apurada seria necessário uma análise química e de
quantidade de partículas (impurezas) do óleo através de amostras coletadas de
maneira apropriada.
2- Não deve misturar óleos de tipos diferentes.
3- Verificar a quantidade de óleo a ser utilizado.
Filtro de óleo
Fazer a limpeza do filtro de óleo a cada 500 horas. Substituir a cada 1000 horas.
Óleo
Realizar processo de filtragem e analise do óleo a cada 2700 horas, que deve ser
acompanhado da troca do filtro de óleo.
Realizar troca do óleo se necessário após analise.
Manômetro
Verificar sempre o funcionamento dos manômetros. Realizar aferição a cada seis
meses e trocar caso seja necessário.
Módulo 2 – Manual de Operação
Válvulas
Para que a válvulas mantenham um comportamento satisfatório é necessário
manter o local onde se encontram as válvulas livre de impurezas para que não ocorram
possíveis danos em seu funcionamento.
Atenção: Poderá haver pressão nos tubos e mangueiras, portanto somente o técnico
25 responsável pela manutenção poderá corrigir tais irregularidades.
Cilindros
Verificar a cada mês a existência de vazamentos e corrigir se necessário com
uma eventual substituição das vedações ou aperto de conexões.
Verificar a cada 1000 horas o estado geral dos cilindros quanto à existência de
danos na superfície da haste dos mesmos e corrigir se necessário.
Obs.: Temperatura do óleo abaixo de -30 graus Celsius e acima de 100 graus Celsius
podem danificar as vedações dos cilindros.
Guias
Verificar a cada 500 horas o alinhamento, lubrificação e o estado geral das guias
quanto à existência de danos em sua superfície.
Mesas/Estrutura
Verificar a cada 500 horas o aperto de parafusos e elementos de fixação. Fazer o
aperto caso seja necessário para evitar possíveis danos na máquina.
Módulo 2 – Manual de Operação
Conceito e aplicação
2. O PPRPS deve ser aplicado nos estabelecimentos que possuem prensas e/ou
equipamentos similares, norteando que nenhum trabalhador deve executar as suas
atividades expondo-se às zonas de risco desprotegidas.
Definições
3. Prensas são equipamentos utilizados na conformação e corte de materiais diversos,
onde o movimento do martelo (punção) é proveniente de um sistema hidráulico (cilindro
hidráulico) ou de um sistema mecânico (o movimento rotativo é transformado em linear
através de sistemas de bielas, manivelas ou fusos). Para efeito do PPRPS são
considerados os seguintes tipos de prensas, independentemente de sua capacidade:
3.1. Prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta;
3.2. Prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem;
3.3. Prensas de fricção com acionamento por fuso;
3.4. Prensas hidráulicas;
3.5. Outros tipos de prensas não relacionadas anteriormente.
4. Equipamentos similares são aqueles com funções e riscos equivalentes aos das
prensas. Para efeito do PPRPS são considerados os seguintes tipos de equipamentos
similares, independentemente de sua capacidade:
26
4.1. Martelos de queda;
4.2. Martelos pneumáticos;
4.3. Marteletes;
4.4. Dobradeiras;
4.5. Guilhotinas, tesouras, cisalhadoras;
4.6. Recalcadoras;
4.7. Máquinas de corte e vinco;
4.8. Maquinas de compactação;
4.9. Dispositivos hidráulicos e pneumáticos;
4.10. Outros equipamentos não relacionados anteriormente
Ferramentas
7. São meios utilizados para introduzir e retirar a matéria prima a ser conformada ou
cortada na matriz, podendo ser:
7.1. Manual;
7.2. Gaveta;
7.3. Bandeja rotativa ou tambor de revólver;
7.4. Por gravidade, qualquer que seja o meio de extração;
7.5. Mão mecânica;
7.6. Por transportador ou robótica;
7.7. Contínua (alimentadores automáticos).
7.8. Outros sistemas não relacionados anteriormente
Dispositivos de Proteção
9.1. As prensas de fricção com acionamento por fuso e seus respectivos equipamentos
similares, para as atividades a morno e a quente, não podem permitir o ingresso das
mãos ou dos dedos dos operadores nas áreas de risco, poderão ser utilizadas pinças e
tenazes, de tal maneira que garantam o distanciamento seguro para o trabalhador.
Módulo 2 – Manual de Operação
Pedais de acionamento
11. As prensas e equipamentos similares que têm sua zona de prensagem ou de trabalho
enclausurada ou utilizam somente ferramentas fechadas podem ser acionadas por pedal
com atuação elétrica, pneumática ou hidráulica, desde que instalados no interior de uma
caixa de proteção, atendendo ao disposto na NBRNM-ISO 13853, não se admitindo o uso
de pedais com atuação mecânica.
11.1. Para atividades de forjamento a morno e à quente podem ser utilizados os pedais
dispostos no caput deste item, desde que sejam adotadas medidas de proteção que
garantam o distanciamento do trabalhador às áreas de risco, conforme a NBRNM-ISO
13852, a NBRNM 272, a NBR 13970 e a NBRNM 213/1.
11.2. Nas operações com dobradeiras podem ser utilizados os pedais dispostos no caput
deste item, sem a exigência de enclausuramento da zona de prensagem, desde que
adotadas medidas adequadas de proteção aos riscos existentes. O número de pedais
deve corresponder ao número de operadores na máquina, com chave seletora de
28
posições tipo yale ou outro sistema com função similar, de forma a impedir o
funcionamento acidental da máquina sem que todos os pedais sejam acionados,
conforme a NBR 14154.
12. Para as atividades de forjamento a morno e à quente podem ser utilizadas pinças e
tenazes, desde que sejam adotadas medidas de proteção que garantam o distanciamento
do trabalhador às áreas de risco, conforme a NBRNM ISO 13852, a NBRNM 272, a NBR
13970 e a NBRNM 213/1.
12.1. Caso necessário, as pinças e tenazes devem ser suportadas por dispositivos de
alívio de peso, tais como balancins móveis ou tripés, de modo a minimizar a sobrecarga
do trabalho.
Válvulas de Segurança
13.2. Nos modelos de válvulas com monitoração dinâmica externa por pressostato,
micro-switches ou sensores de proximidade, esta deve ser realizada por Controlador
Lógico Programável (CLP) de segurança ou lógica equivalente, com redundância e auto-
teste, classificados como tipo ou categoria 4, conforme a NBR 14009.
13.3. Somente podem ser utilizados silenciadores de escape que não apresentem risco
de entupimento, ou que tenham passagem livre correspondente ao diâmetro nominal, de
maneira a não interferirem no tempo de frenagem.
15.1. Quando utilizados comandos bimanuais conectáveis por tomadas (removíveis) que
contenham botão de parada de emergência, este não pode ser o único, devendo haver
dispositivo de parada de emergência no painel ou corpo da máquina ou equipamento.
17.1. As chaves seletoras de posições tipo yale para seleção do número de comandos
bimanuais devem ser ligadas a comando eletro-eletrônico de segurança de lógica
programável (CLP ou relé de segurança).
18. Todas as prensas devem possuir um sistema de retenção mecânica, para travar o
martelo nas operações de troca das ferramentas, nos seus ajustes e manutenções, a ser
adotado antes do início dos trabalhos. 30
18.1. O componente de retenção mecânica utilizado deve ser pintado na cor amarela e
dotado de interligação eletromecânica, conectado ao comando central da máquina de
forma a impedir, durante a sua utilização, o funcionamento da prensa.
18.2. Nas situações onde não seja possível o uso do sistema de retenção mecânica,
devem ser adotadas medidas alternativas que garantam o mesmo resultado.
Transmissões de força
19. As transmissões de força, como volantes, polias, correias e engrenagens devem ter
proteção fixa, integral e resistente, através de chapa ou outro material rígido que impeça
o ingresso das mãos e dedos nas áreas de risco, conforme a NBRNM 13852.
19.1. Nas prensas excêntricas mecânicas deve haver proteção fixa das bielas e das
pontas de seus eixos que resistam aos esforços de solicitação em caso de ruptura.
19.2. As prensas de fricção com acionamento por fuso devem ter os volantes verticais e
horizontal protegidos, de modo que não sejam arremessados em caso de ruptura do
fuso.
Aterramento elétrico
Ferramentas
22. As ferramentas devem ser construídas de forma que evitem a projeção de rebarbas
nos operadores, e dotadas de dispositivos destacadores que facilitem a retirada das
peças e não ofereçam riscos adicionais.
23. Nos martelos pneumáticos, o parafuso central da cabeça do amortecedor deve ser
preso com cabo de aço; o mangote de entrada de ar deve possuir proteção que impeça
sua projeção em caso de ruptura, e todos os prisioneiros (superior e inferior) devem ser
travados com cabo de aço.
31 segurança, para impedir o ingresso das mãos e dedos dos operadores nas áreas de risco,
conforme a NBR NM-ISO 13852.
27. As dobradeiras devem possuir proteções em todas as áreas de risco, podendo ser
fixas, móveis dotadas de intertravamento por meio de chaves de segurança e/ou
dispositivos eletrônicos, suficientes para prevenir a ocorrência de acidentes.
Disposições Gerais
33. Toda empresa deve ter um procedimento por escrito, para definir as seqüências
lógicas e seguras de todas as atividades relacionadas a prensas e similares.
34. Planta baixa e relação com todos os equipamentos, os quais devem ser identificados
e descritos individualmente, constando:
35. Definição dos Sistemas de Proteção, para cada prensa ou equipamento similar,
devendo conter seu princípio de funcionamento.
35.1. A implantação dos Sistemas para cada prensa ou equipamento similar deve ser
acompanhado de cronograma, especificando-se cada etapa e prazo a ser desenvolvida.
35.2. No caso de prensa mecânica excêntrica de engate por chaveta, caso seja
convertida para freio/embreagem, a mudança deverá obedecer a cronograma conforme
menção anterior.
36. O Plano de Manutenção de cada prensa ou equipamento similar deve ser registrado
em livro próprio, ficha ou informatizado.
Módulo 2 – Manual de Operação
Treinamento
37. A capacitação em prensas ou equipamentos similares deverá conter uma carga
horária mínima de 8 (oito) horas, o público alvo a seguir definido e obedecer ao seguinte
conteúdo programático:
Conteúdo Programático:
a) Objetivos do Curso
b) Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares;
c) Tipos de prensas e equipamentos similares;
d) Princípios de funcionamento;
e) Sistemas de Alimentação;
f) Sistemas de proteção;
g) Possibilidades de falhas em prensas e equipamentos similares;
h) Tipos de estampos e matrizes, e os meios de afixá-los às prensas e equipamentos
similares;
i) Riscos e responsabilidades no manuseio, troca, movimentação, armazenagem dos
estampos e matrizes;
j) Lista de checagem de montagem (check-list);
k) Responsabilidades do operador;
l) Responsabilidades da chefia imediata;
m) Sistemas de retenção mecânica;
33 n) Manutenção;
o) Convenção Coletiva de Trabalho Indústria Metalúrgica;
p) Primeiros Socorros para Casos de Acidente de Trabalho Grave ou com Mutilações -
Locais de Atendimento especializados no Estado de São Paulo;
q) Interação com a CIPA
r) Aula Prática.
38. O treinamento específico previsto nos item 37 terá validade de2 (dois) anos, devendo
os operadores de prensas ou equipamentos similares passarem por reciclagem após este
período.
Responsabilidades
41. O empregador é o responsável pelo PPRPS, por intermédio de seus representantes,
comprometendo-se com as medidas previstas e nos prazos estabelecidos nesta
Convenção Coletiva e seus anexos.
Módulo 2 – Manual de Operação
42. O PPRPS deve ser coordenado e estar sob responsabilidade técnica de um Engenheiro
de Segurança do Trabalho, empregado ou prestador de serviço, que deverá recolher
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao CREA.
42.1. Nas empresas onde o SESMT não comportar Engenheiro de Segurança do Trabalho
no seu dimensionamento, o PPRPS será coordenado por Técnico de Segurança do
Trabalho, no limite de suas atribuições.
42.2. Nas Empresas onde não há o SESMT o programa deverá ser coordenado por
Engenheiro de Segurança do Trabalho, documentado conforme legislação vigente,
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
43. A montagem dos estampos ou matrizes é considerado o momento crítico sob o ponto
de vista de segurança, portanto todos os recursos humanos e materiais devem ser
direcionados para um apurado controle dos riscos de acidentes.
34
Módulo 3
Manutenção
Índice
Módulo 3 – Manutenção...............................................................................35
Reciclagem de óleos e lubrificantes.....................................................37
Lista de peças para reposição.............................................................40
- Vedações...............................................................................40
Circuito Hidráulico............................................................................42
Diagrama Elétrico.............................................................................43
36
Módulo 3 – Manutenção
Os óleos lubrificantes estão entre os poucos derivados de petróleo que não são
totalmente consumidos durante o seu uso. Fabricantes de aditivos e formuladores de
óleos lubrificantes vêm trabalhando no desenvolvimento de produtos com maior vida útil,
o que tende a reduzir a geração de óleos usados. No entanto, com o aumento da
aditivação e da vida útil do óleo, crescem as dificuldades no processo de regeneração
após o uso.
A poluição gerada pelo descarte de 1 t/dia de óleo usado para o solo ou cursos
d'água equivale ao esgoto doméstico de 40 mil habitantes.
• Óleos hidráulicos
• Óleos de circulação
• Óleos de eletro-erosão
• Óleos lubrificantes em geral
• Óleos para engrenagens industriais (dependendo do grau da viscosidade)
•
•
Óleos de corte integrais
Óleos de têmpera 38
• Óleos de brochamento
• Fluidos utilizados em operações de lavagem (flushing) de sistemas
Muitas vezes, quando o produto não pode voltar a sua aplicação original em
função de alguma contaminação que não pode ser removida pelo processo (por exemplo,
a presença de enxofre ativo), o mesmo pode ser transformado em outro tipo de produto,
como óleo para lubrificação geral ou óleo de corte.
Ao contrário do re-refino, que recebe óleo sujo de muitas fontes ou espécie, desde
que seja óleo mineral, e submete-o a um processo padronizado em suas instalações,
resultando em óleo básico re-refinado destinado aos fabricantes de lubrificantes minerais,
na reciclagem há necessidade de que o reciclador possua profundos conhecimentos da
formulação de lubrificantes, assim como conhecimento da aplicação do lubrificante, para,
em primeiro lugar, verificar se um óleo recebido do usuário realmente pode voltar a sua
aplicação original ou quais as alternativas em outras normalmente menos severas.
39
Módulo 3 – Manutenção
40
Módulo 3 – Manutenção
41
PAINEL PRENSA HIDRAULICA PHC 60T 220/380V TONELADAS C/ COMANDO ELETRICO
Descrição Resumida Qtde