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- INFORMAÇÕES DA MÁQUINA

Nº de Série Modelo Toneladas Cliente


2735 PHC 60

- DIREITOS AUTORAIS
Os direitos autorais deste Manual de Operação pertencem a Unistamp.
Este Manual destina-se a equipe de transporte, instalação, operação, assistência
técnica e manutenção.
Nenhuma parte deste Manual deverá ser reproduzida, transmitida e é proibido o
seu uso ou comunicação do seu conteúdo a terceiros.
O não-cumprimento dessa proibição implicará em responsabilidade por danos.
Todos os direitos são reservados, especialmente se uma patente ou outro registro
for concedido.

NOTA:
- Reservamos o direito de alterar o projeto da máquina, bem como todas
as especificações técnicas, sem aviso prévio. 2
- As figuras contidas neste manual são de caráter ilustrativo, podendo não
corresponder na íntegra a real situação do projeto.
- CUIDADOS GERAIS
Caso seja retirada a embalagem da máquina e tiver que ser guardada para uso
posterior, proteger todos os equipamentos/componentes pertencentes da máquina. Veja
as seguintes recomendações abaixo:

⇒ Armazenar a máquina em área coberta e com piso pavimentado;


⇒ Pré-nivelar e distribuir o peso uniformemente em apoios nos pontos
previstos de fixação;
⇒ Assegurar a segurança da máquina para se evitar extravios, avarias e/ou
desaparecimento de equipamentos/componentes;
⇒ Não utilizar coberturas impermeáveis (plásticos ou lonas) cobrindo com
tecidos não impermeáveis para que possam absorver, ao invés de
condensar, a umidade de possíveis evaporações do solo;
⇒ Ao armazenar a máquina não deixá-la exposta ao sol ou a variações de
temperaturas;
⇒ Em hipótese alguma deve ser removida a camada protetora anti-corrosiva
das superfícies usinadas;
⇒ Manter os painéis elétricos bem fechados;
3 ⇒ Não instalar a máquina em locais com material particulado abrasivo em
suspensão no ar.
Índice Geral

Índice Geral
Módulo 1 – Providências Iniciais.................................................................05
Precaução de segurança no local de instalação.....................................07
Requisitos para o local de instalação...................................................07
Levantamento e transporte de carga...................................................09
Içamento da máquina.......................................................................10
Procedimentos iniciais de instalação elétrica.........................................11
Aterramento da máquina...................................................................12
Fundação da máquina.......................................................................13
Fixação da máquina..........................................................................13
Abastecimento de óleo......................................................................14
Plano de lubrificação.........................................................................15
Limpeza da máquina.........................................................................15
Inspeção preliminar..........................................................................16

Módulo 2 – Manual de Operação..................................................................17


Introdução.......................................................................................19
Especificações técnicas......................................................................20
Funcionamento da máquina...............................................................21
Ciclos operacionais...........................................................................22
Tabela de equivalência de pressão......................................................23
Manutenção preventiva.....................................................................24
PPRPS.............................................................................................26

Módulo 3 – Manutenção...............................................................................35
Reciclagem de óleos e lubrificantes.....................................................37
4
Lista de peças para reposição.............................................................40
- Vedações...............................................................................40
Circuito Hidráulico............................................................................42
Diagrama Elétrico.............................................................................43
Módulo 1
Providências Iniciais
Índice
Módulo 1 – Providências Iniciais.................................................................05
Precaução de segurança no local de instalação.....................................07
Requisitos para o local de instalação...................................................07
Levantamento e transporte de carga...................................................09
Içamento da máquina.......................................................................10
Procedimentos iniciais de instalação elétrica.........................................11
Aterramento da máquina...................................................................12
Fundação da máquina.......................................................................13
Fixação da máquina..........................................................................13
Abastecimento de óleo......................................................................14
Plano de lubrificação.........................................................................15
Limpeza da máquina.........................................................................15
Inspeção preliminar..........................................................................16

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- PRECAUÇÃO DE SEGURANÇA NO LOCAL DE INSTALAÇÃO

Para uma operação segura, ficar atento aos seguintes detalhes:


 A área de trabalho em frente à máquina deve ser de fácil acesso e ter boas
condições de iluminação;
 Todas as portas e coberturas devem ser completamente acessíveis;
 A área de trabalho do operador em frente à máquina não pode ser derrapante;
 O piso deve ser mantido limpo e seco para evitar acidentes;
 Um tapete ou outro tipo de cobertura de material antiderrapante deve ser usado
na área do operador.

- REQUISITOS PARA O LOCAL DE INSTALAÇÃO

O solo não pode conter desnível e deve ter capacidade de carga suficientemente
segura para suportar o peso da máquina e dos acessórios, ferramentas e peças durante a
operação.
O painel elétrico e todos os componentes da máquina devem ser de fácil acesso,
permitindo liberdade de movimentos para os operadores e o pessoal de manutenção.
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 Um espaço livre em volta da máquina para manutenção.
 Se possível, um local arejado para a troca de calor do óleo do reservatório com o
ambiente.
 Um piso que suporte as cargas estáticas e dinâmicas.

Recomendação para instalação e operação


Temperatura ambiente: Mínima: 0 ºC
Máxima: 40 ºC
Máxima umidade relativa: 90%, sem condensação.
Módulo 1 – Providências Iniciais

IMPORTANTE:
 Não instale a máquina em locais que a exponha a raios solares, perto de fontes de
calor ou sujeita a variações de temperatura ambiente.
 Se a máquina tiver que ser instalada perto de equipamento gerador de vibração, a
fundação deve conter material de isolamento ou qualquer outro método deve ser
usado para proteger a máquina.
 Não instale a máquina em locais sujeitos a vibração excessiva.
 Não instale a máquina em locais sujeitos a poeira ou gases e ácidos corrosivos,
prejudiciais à máquina.

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- LEVANTAMENTO E TRANSPORTE DE CARGA
Movimentação - Antes de levantar e movimentar a máquina, proceder como
segue:

 Travar martelo e as demais partes móveis da máquina.


 Desligar painéis de controle e dispositivos de proteção.
 Fechar e travar proteções e ferramentas.
 Assegurar que os dispositivos de travamento estejam instalados (chaves de
segurança ou dispositivos eletrônicos).
 A equipe de instalação deverá atender as exigências nacionais para dispositivos
de levantamento da máquina.
 Proibir a circulação ou permanência de pessoas sob a área de deslocamento de
carga.
 Evitar colisões entre seus componentes ou com outro equipamento, já que um
descuido poderá causar danos à máquina e o desalinhamento de seus
componentes de precisão.
 A máquina deverá ser transportada somente por pessoas qualificadas.

9 OBSERVAÇÃO:
Seção mínima do cabo é de 5/8’’.

ATENÇÃO:
O risco, na execução dessa atividade, encontra-se no descarregamento
acidental, desprendimento de peças móveis e tombamento do produto; aos quais
acarretarão acidentes seguidos de ferimentos graves ou até mesmo óbito, bem como
grandes danos materiais.

NOTA:
- No fluxo externo, já na carroceria do transporte, a máquina deverá ser amarrada
evitando a colisão entre seus componentes ou com outro equipamento, bem como seu
tombamento. Uma colisão poderá causar danos à máquina e o desalinhamento de
seus componentes de precisão.
Módulo 1 – Providências Iniciais

- PONTOS PARA IÇAMENTO

Colocar os 4 ganchos e 4 cabos para içamento da máquina, sempre utilizar os 4


pontos (2 pontos frontais e 2 pontos atrás) nos locais indicados.
Veja as figuras abaixo:

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- PROCEDIMENTOS INICIAIS DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA

A energia elétrica no local de instalação deve ter capacidade suficiente para


atender aos requisitos de energia elétrica da máquina.
Certifique-se de que a energia para a máquina seja adequadamente instalada e
esteja sempre de acordo com os requisitos locais, sob pena de a máquina não funcionar
satisfatoriamente.

NOTA:
- As secções dos fios e cabos da rede para alimentação da máquina estão especificadas
no projeto elétrico.
- Para distâncias entre a máquina e a rede superior a 10 metros, recomendamos uma
seção de fio ou cabo acima do especificado no projeto elétrico.
Exemplo:
Seção do fio ou cabo Seção do fio ou cabo para
Tensão Potência
para alimentação alimentação acima de 10m
220V 7,5 CV 4 mm² 6 mm²
380V 7,5 CV 2,5 mm² 4 mm²
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Módulo 1 – Providências Iniciais

- ATERRAMENTO DA MÁQUINA

Providenciar o aterramento para a máquina com resistência menor ou igual a 10


(dez) ohms.
No caso de existir mais de uma máquina, o mesmo aterramento poderá ser
usado, desde que os condutores sejam independentes para a ligação do aterramento.
O aterramento deve ser o mais próximo possível da máquina. Caso necessite ser
distante, evite a instalação aérea ou próxima da linha de alimentação da máquina ou de
quaisquer outras linhas de alimentação de energia.
A bitola mínima do condutor terra deverá ser de 2,5mm² para distâncias curtas
(até 20m) e de 4mm para distâncias superiores a 20m.

Exemplos de aterramento:
Aterramento Independente Aterramento Paralelo
(Correto) (Correto)

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ATENÇÃO:
A instalação do fio terra é obrigatória por questões de Segurança do Operador e do
Correto Funcionamento dos componentes eletrônicos existentes na prensa.
O fio terra NÃO PODERÁ DEIXAR DE EXISITR e NUNCA poderá ser ligado ao NEUTRO da
rede elétrica, assim como em Canos d´água e/ou Estruturas Metálicas.

"A Unistamp não se responsabilizará por danos causados a pessoas e/ou equipamentos
eletrônicos, caso essa obrigatoriedade não seja cumprida."
- FUNDAÇÃO DA MÁQUINA

Para assegurar o nivelamento e estabilidade de operação por longo tempo, a


máquina deve ser fixada no solo. A máquina deve ser instalada num local plano e
nivelado.
Evite locais próximos de equipamento vibratório, fontes de calor e expostos
diretamente aos raios solares.

- FIXAÇÃO DA MÁQUINA

Pontos para fixação da máquina:

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Módulo 1 – Providências Iniciais

- ABASTECIMENTO DE ÓLEO

O abastecimento de óleo na máquina, o martelo deve estar recuado, ou seja, na


posição inicial de trabalho. Observar o nível de óleo através do Visor de Nível (ver fig.1)
instalado na lateral da máquina.
Verificar a quantidade de óleo a ser colocado na máquina.

Fig. 1

Para colocar óleo no reservatório da máquina, utilizar o bocal de enchimento (ver


fig.2) localizado na parte superior do equipamento.
O abastecimento é feito retirando o bocal e utilizando bombas, funis ou
mangueiras.
O bocal de enchimento também tem função de respiro do reservatório.
14
Fig. 2

NOTA:
Óleo recomendado: HIDRÁULICO – DIN HLP / ISO VG 68
- PLANO DE LUBRIFICAÇÃO

- Objetivo
Indicar os pontos de lubrificação que devem ser observado, a quantidade e o tipo
de óleo utilizado.

- Descrição

- Cilindros Hidráulicos
 A máquina possui um tanque interno para reservatório do óleo do cilindro
principal.
 A quantidade de óleo recomendada é de ±220 litros. Devem ser respeitados os
limites mínimo e máximo do reservatório.

- Sistema de lubrificação
Não possui sistema de lubrificação.

- Colunas / Guias
15  A lubrificação de colunas ou guias é feita com graxa (Tipo: “Graxa 62 EP”), pelo
pino graxeiro como mostra a figura.

 Aconselhamos a injetar graxa a cada 15 dias.

NOTA:
Ao verificar a saída de graxa no furo da bucha guia (ver figura acima), cessar a
lubrificação.

- LIMPEZA DA MÁQUINA
A limpeza é um dos fatores primordiais em um equipamento óleo-hidráulico, onde
as peças que o compõem são fabricados com alta precisão e pequenas tolerâncias, sendo
que as impurezas ao penetrar poderá danificar em curto prazo estes componentes.
Utilizar apenas produtos de limpeza em geral, como desengraxantes em geral.
Módulo 1 – Providências Iniciais

- INSPEÇÃO PRELIMINAR
A inspeção preliminar consiste em o cliente observar alguns itens ou componentes
na prensa:

 Verificar se há botões soltos no painel de controle e no console bi-manual.


 Verificar se os componentes elétricos estão conectados perfeitamente dentro do
painel (contatores, reles, etc).
 Verificar se os tubos e mangueiras estão soltos na parte superior e se as válvulas
estão conectadas no bloco hidráulico.
 Verificar o manual de operações.
 Verificar avarias (danos) na máquina.

16
Módulo 2
Manual de Operação
Índice
Módulo 2 – Manual de Operação..................................................................17
Introdução.......................................................................................19
Especificações técnicas......................................................................20
Funcionamento da máquina...............................................................21
Ciclos operacionais...........................................................................22
Tabela de equivalência de pressão......................................................23
Manutenção preventiva.....................................................................24
PPRPS.............................................................................................26

18
Módulo 2 – Manual de Operação

- INTRODUÇÃO
Esta parte do manual técnico é destinada para orientar as operações do
equipamento, manutenções, procedimentos de segurança e procedimentos de instalações
da máquina.

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Módulo 2 – Manual de Operação

- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Dados Estruturais da máquina
Modelo da Máquina Prensa Hidráulica Tipo “C”
Cor da Máquina (Estrutura) Cinza Platina Epóxi
Parte Móvel Admiral Esmalte Brilhante Laranja Scania
Estrutura da Máquina Aço ASTM-A36
Dimensão da mesa 750 x 600 mm
Dimensão do martelo 650 x 300 mm
Peso da máquina aproximado 3.000 kg (sem óleo)
Óleo recomendado para reservatório DIN HLP / ISO VG 68
Capacidade do reservatório 220 Litros
Dados Operacionais
Capacidade 60 Toneladas
Capacidade de retorno 07 Toneladas
Curso máximo regulável 300 mm
Velocidade de aproximação 230 mm/seg.
Velocidade de trabalho 20 mm/seg.
Velocidade de retorno 180 mm/seg.
Dados da Potência de Instalação
Potência de acionamento 10 CV (8,5 kw)
Tensão de alimentação* 220/380 Volts
Tensão de comando 24 Vcc
Freqüência da rede 60 Hz

* Dentro do painel há uma chave para mudança de voltagem de 220V para 380V ou vice-versa.
20
Módulo 2 – Manual de Operação

- FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA

Para ligar a prensa deve-se inicialmente ser verificado a existência de tensão de


alimentação (ex: 220V ou 380V) nos bornes de entrada do painel elétrico. Verificado isso
devem-se ligar os disjuntores do comando (dois disjuntores monopolares de 10 A), e em
seguida o disjuntor do motor (disjuntor tripolar ou disjunto motor) normalmente na parte
superior esquerda do painel de comandos elétricos.

Obs.: Recomenda-se que esse procedimento seja realizado por um eletricista.

 Deve-se ligar a ‘Chave Geral’ girando no sentido horário, da posição OFF para
ON, e em seguida pressionar e soltar o botão Amarelo “RESET”.

 Verificar a presença do botão Liga/Desliga motor no painel elétrico, ligar e


desligar o motor rapidamente para verificar o sentido de rotação, que deverá ser
no sentido horário. Se estiver girando ao contrário, inverter duas fases para
corrigir a rotação.

 Após confirmada a rotação correta do motor, pode-se ligar o motor para iniciar o
uso da máquina.

 Colocar a chave AUT/MAN em MAN, para selecionar o modo de funcionamento


manual da prensa; colocar a chave no console na posição desce ou sobe e
Pressionar o Bi-manual para verificar se a máquina realiza os movimentos.

 Ajustar os sensores indutivos de acordo com o curso da ferramenta ou da função


21 para a qual vai ser destinada a utilização da prensa.

- Painel de Controle
Módulo 2 – Manual de Operação

- CICLOS OPERACIONAIS

Para início de operações da máquina deve-se ligar a Chave Geral localizado no


painel elétrico, montado na parte frontal do painel elétrico. Após ligar a Chave Geral
deve-se ligar o motor acionando o botão Liga/Desliga Motor pressionando a parte
“Verde”, e colocar a chave seletora de ciclos em modo Manual para fazer os ajustes
correspondentes. Logo após os ajustes na máquina, ela estará pronta para operar em
modo Automático.
Para desligar o motor pressione o botão Liga/Desliga Motor na parte “Vermelha”.

- Ciclo Manual
Destina-se ao ajuste de ferramental que a máquina irá utilizar. O controle será
feito pelos botões do Bi-manual no console, sendo que há também uma chave seletora
no console de “Sobe/Desce” (subida e descida do martelo), pressionando-os
simultaneamente, proporcionando uma maior segurança para o operador.

NOTA:
QUANDO SELECIONAR O MODO MANUAL, O LENTO AUTOMATICAMENTE FICARÁ
ACIONADO DESDE A POSIÇÃO INICIAL.

- Ciclo Automático
Neste ciclo, após o comando bi-manual (mantendo-o acionado até a descida do
martelo), o pistão desce (desacelera quando o lento é acionado), entra em carga até
atingir o sensor de posição, pressostato ou temporizador de prensagem, retornando
assim à posição inicial (parado) automaticamente.

– Ciclo Contínuo
22
Neste ciclo, após o comando bi-manual o pistão desce (desacelera quando o lento
é acionado), entra em carga até atingir o sensor de posição, pressostato ou temporizador
de prensagem, retornando assim à posição inicial (parado) automaticamente e reinicia o
ciclo, não precisando permanecer com o comando bi-manual acionado.

Console Bi-manual

Obs.: Ao acionar o pedal de acionamento (1º estágio) irá realizar o ciclo completo, ou
seja, o martelo irá descer e subir. Caso pressione o pedal até o final (2º estágio) o
martelo irá retornar a posição inicial (parado). Para retornar o funcionamento do pedal
pressione 'Reset' (botão azul).
Módulo 2 – Manual de Operação

- TABELA DE EQUIVALÊNCIA DE PRESSÃO

Fórmula para cálculo de outras forças:

Força (t) = pressão (bar) x área do cilindro (cm²)

Veja a tabela a seguir:

TABELA - EQUIVALÊNCIA DE PRESSÃO


PRESSÃO FORÇA PRESSÃO FORÇA PRESSÃO FORÇA PRESSÃO FORÇ A

5 bar 1,135 Ton 85 bar 19,293 Ton 165 bar 37,452 Ton 245 bar 55,610 Ton
10 bar 2,270 Ton 90 bar 20,428 Ton 170 bar 38,587 Ton 250 bar 56,745 Ton
15 bar 3,405 Ton 95 bar 21,563 Ton 175 bar 39,722 Ton 255 bar 57,880 Ton
20 bar 4,540 Ton 100 bar 22,698 Ton 180 bar 40,856 Ton 260 bar 59,015 Ton
25 bar 5,675 Ton 105 bar 23,833 Ton 185 bar 41,991 Ton 265 bar 60,150 Ton
30 bar 6,809 Ton 110 bar 24,968 Ton 190 bar 43,126 Ton 270 bar 61,285 Ton
35 bar 7,944 Ton 115 bar 26,103 Ton 195 bar 44,261 Ton 275 bar 62,420 Ton
40 bar 9,079 Ton 120 bar 27,238 Ton 200 bar 45,396 Ton 280 bar 63,554 Ton
45 bar 10,214 Ton 125 bar 28,373 Ton 205 bar 46,531 Ton
50 bar 11,349 Ton 130 bar 29,507 Ton 210 bar 47,666 Ton
55 bar 12,484 Ton 135 bar 30,642 Ton 215 bar 48,801 Ton Área do Cilindro 226,98 cm2
60 bar 13,619 Ton 140 bar 31,777 Ton 220 bar 49,936 Ton
65 bar 14,754 Ton 145 bar 32,912 Ton 225 bar 51,071 Ton
70 bar 15,889 Ton 150 bar 34,047 Ton 230 bar 52,205 Ton
75 bar 17,024 Ton 155 bar 35,182 Ton 235 bar 53,340 Ton

23 80 bar 18,158 Ton 160 bar 36,317 Ton 240 bar 54,475 Ton

Pressão de trabalho:265 bar


Módulo 2 – Manual de Operação

- MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Para que um equipamento possa ter um rendimento satisfatório, é necessário


evitar o acúmulo de impurezas nos elementos constituintes impedindo que os mesmos
sejam danificados em curto período de tempo.
Na escolha do local para a instalação do equipamento, também se faz importante
para diminuir a probabilidade de complicações futuras. Portanto, deve-se escolher um
local arejado e que tenha o mínimo de impurezas suspensas no ar, evitando a
concentração de calor no sistema e a formação de emulsões.

Procedimento para uma manutenção preventiva

Limpeza
Fazer uma limpeza geral no equipamento pelo menos uma vez por mês. Já em
ambiente mais poluído é recomendado à limpeza uma vez por semana.

Reservatório
Verificar o nível de óleo através do visor de nível.
Caso o nível do óleo estiver abaixo do recomendado, deve-se analisá-lo para
determinar a troca ou a adição do mesmo.
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Obs.: 1- Para uma análise mais apurada seria necessário uma análise química e de
quantidade de partículas (impurezas) do óleo através de amostras coletadas de
maneira apropriada.
2- Não deve misturar óleos de tipos diferentes.
3- Verificar a quantidade de óleo a ser utilizado.

Filtro de óleo
Fazer a limpeza do filtro de óleo a cada 500 horas. Substituir a cada 1000 horas.

Óleo
Realizar processo de filtragem e analise do óleo a cada 2700 horas, que deve ser
acompanhado da troca do filtro de óleo.
Realizar troca do óleo se necessário após analise.

Manômetro
Verificar sempre o funcionamento dos manômetros. Realizar aferição a cada seis
meses e trocar caso seja necessário.
Módulo 2 – Manual de Operação

Abrir o registro para realizar a leitura e fechá-lo após concluir a leitura.

Manter o registro fechado


durante o processo. Abrir
somente para setup da máquina.

Válvulas
Para que a válvulas mantenham um comportamento satisfatório é necessário
manter o local onde se encontram as válvulas livre de impurezas para que não ocorram
possíveis danos em seu funcionamento.

Tubulações, Mangueiras, Conexões


Verificar a existência de vazamentos e corrigir se necessário. Essa inspeção
deverá ocorrer uma vez por mês e a cada troca de óleo.

Atenção: Poderá haver pressão nos tubos e mangueiras, portanto somente o técnico
25 responsável pela manutenção poderá corrigir tais irregularidades.

Cilindros
Verificar a cada mês a existência de vazamentos e corrigir se necessário com
uma eventual substituição das vedações ou aperto de conexões.
Verificar a cada 1000 horas o estado geral dos cilindros quanto à existência de
danos na superfície da haste dos mesmos e corrigir se necessário.

Obs.: Temperatura do óleo abaixo de -30 graus Celsius e acima de 100 graus Celsius
podem danificar as vedações dos cilindros.

Guias
Verificar a cada 500 horas o alinhamento, lubrificação e o estado geral das guias
quanto à existência de danos em sua superfície.

Mesas/Estrutura
Verificar a cada 500 horas o aperto de parafusos e elementos de fixação. Fazer o
aperto caso seja necessário para evitar possíveis danos na máquina.
Módulo 2 – Manual de Operação

- PPRPS - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS EM PRENSAS E SIMILARES

Conceito e aplicação

1. O Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Equipamentos Similares é um


planejamento estratégico e seqüencial das medidas de segurança que devem ser
implementadas em prensas e equipamentos similares com o objetivo de garantir
proteção adequada à integridade física e à saúde de todos os trabalhadores envolvidos
com as diversas formas e etapas de uso das prensas e/ou dos equipamentos similares.

2. O PPRPS deve ser aplicado nos estabelecimentos que possuem prensas e/ou
equipamentos similares, norteando que nenhum trabalhador deve executar as suas
atividades expondo-se às zonas de risco desprotegidas.

Definições
3. Prensas são equipamentos utilizados na conformação e corte de materiais diversos,
onde o movimento do martelo (punção) é proveniente de um sistema hidráulico (cilindro
hidráulico) ou de um sistema mecânico (o movimento rotativo é transformado em linear
através de sistemas de bielas, manivelas ou fusos). Para efeito do PPRPS são
considerados os seguintes tipos de prensas, independentemente de sua capacidade:
3.1. Prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta;
3.2. Prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem;
3.3. Prensas de fricção com acionamento por fuso;
3.4. Prensas hidráulicas;
3.5. Outros tipos de prensas não relacionadas anteriormente.

4. Equipamentos similares são aqueles com funções e riscos equivalentes aos das
prensas. Para efeito do PPRPS são considerados os seguintes tipos de equipamentos
similares, independentemente de sua capacidade:
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4.1. Martelos de queda;
4.2. Martelos pneumáticos;
4.3. Marteletes;
4.4. Dobradeiras;
4.5. Guilhotinas, tesouras, cisalhadoras;
4.6. Recalcadoras;
4.7. Máquinas de corte e vinco;
4.8. Maquinas de compactação;
4.9. Dispositivos hidráulicos e pneumáticos;
4.10. Outros equipamentos não relacionados anteriormente

5. Equipamentos que possuem cilindros rotativos para conformação de materiais. Para


efeito do PPRPS são considerados os seguintes tipos de equipamentos com cilindros,
independentemente de sua capacidade:
5.1. Rolos laminadores, laminadoras, calandras e endireitadeiras;
5.2. Misturadores;
5.3. Cilindros misturadores;
5.4. Máquinas de moldagem;
5.5. Desbobinadeiras;
5.6. Outros equipamentos com cilindros rotativos não relacionados anteriormente.

Ferramentas

6. Ferramentas (ferramental), estampos ou matrizes são elementos que são fixados no


martelo e na mesa das prensas e equipamentos similares, tendo como função o corte
e/ou a conformação de materiais, podendo incorporar os sistemas de
alimentação/extração relacionados no item a seguir.
Módulo 2 – Manual de Operação

Sistemas de alimentação / extração

7. São meios utilizados para introduzir e retirar a matéria prima a ser conformada ou
cortada na matriz, podendo ser:
7.1. Manual;
7.2. Gaveta;
7.3. Bandeja rotativa ou tambor de revólver;
7.4. Por gravidade, qualquer que seja o meio de extração;
7.5. Mão mecânica;
7.6. Por transportador ou robótica;
7.7. Contínua (alimentadores automáticos).
7.8. Outros sistemas não relacionados anteriormente

Dispositivos de Proteção

8. São os meios de proteção aos riscos existentes na zona de prensagem ou de trabalho:


8.1. Enclausuramento da zona de prensagem, com frestas ou passagens que não
permitam o ingresso dos dedos e mãos nas áreas de risco, conforme as NBRNM-ISO
13852 e 13854. Pode ser constituído de proteções fixas ou móveis dotadas de
intertravamento por meio de chaves de segurança, garantindo a pronta paralisação da
máquina sempre que forem movimentadas, removidas ou abertas, conforme a NBRNM
272.
8.2. Ferramenta fechada, significando o enclausuramento do par de ferramentas, com
frestas ou passagens que não permitam o ingresso dos dedos e mãos nas áreas de risco,
conforme as NBRNM-ISO 13852 e 13854;
8.3. Cortina de luz com redundância e autoteste, classificada como tipo ou categoria 4,
Conforme a IEC EN 61496, partes 1 e 2, a EN 999 e a NBR 14009, conjugada com
27 comando bimanual com simultaneidade e autoteste, tipo IIIC, conforme a NBR 14152 e o
item 4.5 da NBR 13930. Havendo possibilidade de acesso às áreas de risco não
monitoradas pela(s) cortina(s), devem existir proteções fixas ou móveis dotadas de
intertravamento por meio de chaves de segurança, conforme a NBRNM 272. O número
de comandos bimanuais deve corresponder ao número de operadores na máquina, com
chave seletora de posições tipo yale ou outro sistema de segurança com função similar,
de forma a impedir o funcionamento acidental da máquina sem que todos os comandos
sejam acionados, conforme a NBR 14154.
8.4. Fica vedada a utilização de dispositivos afasta-mão ou similares.

Proteção da zona de prensagem ou de trabalho

9. As prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou de sistema de


acoplamento equivalente (de ciclo completo), as prensas de fricção com acionamento por
fuso e seus respectivos equipamentos similares não podem permitir o ingresso das mãos
ou dos dedos dos operadores nas áreas de risco, devendo adotar as seguintes proteções
na zona de prensagem ou de trabalho:

a) estar enclausuradas, com proteções fixas, e, havendo necessidade de troca freqüente


de ferramentas, com proteções móveis dotadas de intertravamento com bloqueio, por
meio de chave de segurança, de modo a permitir a abertura somente após a parada total
dos movimentos de risco (item 8.1) ou

b) operar somente com ferramentas fechadas (item 8.2).

9.1. As prensas de fricção com acionamento por fuso e seus respectivos equipamentos
similares, para as atividades a morno e a quente, não podem permitir o ingresso das
mãos ou dos dedos dos operadores nas áreas de risco, poderão ser utilizadas pinças e
tenazes, de tal maneira que garantam o distanciamento seguro para o trabalhador.
Módulo 2 – Manual de Operação

10. As prensas hidráulicas, as prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem,


seus respectivos equipamentos similares e os dispositivos pneumáticos devem adotar as
seguintes proteções na zona de prensagem ou de trabalho:

a) ser enclausuradas, com proteções fixas ou móveis dotadas de intertravamento com


chave de segurança (item 8.1) ou

b) operar somente com ferramentas fechadas (item 8.2) ou

c) utilizar cortina de luz conjugada com comando bimanual (item 8.3).

Pedais de acionamento

11. As prensas e equipamentos similares que têm sua zona de prensagem ou de trabalho
enclausurada ou utilizam somente ferramentas fechadas podem ser acionadas por pedal
com atuação elétrica, pneumática ou hidráulica, desde que instalados no interior de uma
caixa de proteção, atendendo ao disposto na NBRNM-ISO 13853, não se admitindo o uso
de pedais com atuação mecânica.

11.1. Para atividades de forjamento a morno e à quente podem ser utilizados os pedais
dispostos no caput deste item, desde que sejam adotadas medidas de proteção que
garantam o distanciamento do trabalhador às áreas de risco, conforme a NBRNM-ISO
13852, a NBRNM 272, a NBR 13970 e a NBRNM 213/1.

11.2. Nas operações com dobradeiras podem ser utilizados os pedais dispostos no caput
deste item, sem a exigência de enclausuramento da zona de prensagem, desde que
adotadas medidas adequadas de proteção aos riscos existentes. O número de pedais
deve corresponder ao número de operadores na máquina, com chave seletora de
28
posições tipo yale ou outro sistema com função similar, de forma a impedir o
funcionamento acidental da máquina sem que todos os pedais sejam acionados,
conforme a NBR 14154.

Atividades de forjamento a morno e à quente

12. Para as atividades de forjamento a morno e à quente podem ser utilizadas pinças e
tenazes, desde que sejam adotadas medidas de proteção que garantam o distanciamento
do trabalhador às áreas de risco, conforme a NBRNM ISO 13852, a NBRNM 272, a NBR
13970 e a NBRNM 213/1.

12.1. Caso necessário, as pinças e tenazes devem ser suportadas por dispositivos de
alívio de peso, tais como balancins móveis ou tripés, de modo a minimizar a sobrecarga
do trabalho.

Válvulas de Segurança

13. As prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem e seus respectivos


equipamentos similares devem ser comandados por válvula de segurança específica, de
fluxo cruzado, conforme o item 4.7 da NBR 13930 e a EN 692, classificadas como tipo ou
categoria 4, conforme a NBR 14009, que impeça após a falha qualquer acionamento
adicional, não sendo permitido o rearme automático.

13.1. A prensa ou equipamento similar deve possuir rearme manual, incorporado à


válvula de segurança ou em qualquer outro componente do sistema, de modo a impedir
qualquer acionamento adicional em caso de falha.
Módulo 2 – Manual de Operação

13.2. Nos modelos de válvulas com monitoração dinâmica externa por pressostato,
micro-switches ou sensores de proximidade, esta deve ser realizada por Controlador
Lógico Programável (CLP) de segurança ou lógica equivalente, com redundância e auto-
teste, classificados como tipo ou categoria 4, conforme a NBR 14009.

13.3. Somente podem ser utilizados silenciadores de escape que não apresentem risco
de entupimento, ou que tenham passagem livre correspondente ao diâmetro nominal, de
maneira a não interferirem no tempo de frenagem.

13.4. Quando forem utilizadas válvulas de segurança independentes para o comando de


prensas e equipamentos similares com freio e embreagem separados, estas devem ser
interligadas de modo a estabelecer uma monitoração dinâmica entre si, assegurando que
o freio seja imediatamente aplicado caso a embreagem seja liberada durante o ciclo, e
também para impedir que a embreagem seja acoplada caso a válvula do freio não atue.

13.5. Os sistemas de alimentação de ar comprimido para circuitos pneumáticos de


prensas e similares devem garantir a eficácia das válvulas de segurança, possuindo
purgadores ou sistema de secagem do ar e sistema de lubrificação automática com óleo
específico para este fim.

14. As prensas hidráulicas, seus respectivos equipamentos similares e os dispositivos


pneumáticos devem dispor de válvula de segurança específica ou sistema de segurança
que possua a mesma característica e eficácia.

14.1. As prensas hidráulicas, seus respectivos equipamentos similares e os dispositivos


29 pneumáticos devem dispor de válvula de retenção que impeça a queda do martelo em
caso de falha do sistema hidráulico ou pneumático.

Dispositivos de parada de emergência

15. As prensas e equipamentos similares devem dispor de dispositivos de parada de


emergência, que garantam a interrupção imediata do movimento da máquina ou
equipamento, conforme a NBR 13759.

15.1. Quando utilizados comandos bimanuais conectáveis por tomadas (removíveis) que
contenham botão de parada de emergência, este não pode ser o único, devendo haver
dispositivo de parada de emergência no painel ou corpo da máquina ou equipamento.

15.2. Havendo vários comandos bimanuais para o acionamento de uma prensa ou


equipamento similar, estes devem ser ligados de modo a se garantir o funcionamento
adequado do botão de parada de emergência de cada um deles.

15.3. Nas prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou de sistema de


acoplamento equivalente (de ciclo completo) e em seus equipamentos similares, admite-
se o uso de dispositivos de parada que não cessem imediatamente o movimento da
máquina ou equipamento, em razão da inércia do sistema.

Monitoramento do curso do martelo

16. Nas prensas hidráulicas, prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem e


respectivos equipamentos similares, não enclausurados, ou cujas ferramentas não sejam
fechadas, o martelo deverá ser monitorado por sinais elétricos produzidos por
Módulo 2 – Manual de Operação

equipamento acoplado mecanicamente à máquina, com controle de interrupção da


transmissão, conforme o item 4.9 da NBR13930.

Comandos elétricos de segurança

17. As chaves de segurança das proteções móveis, as cortinas de luz, os comandos


bimanuais, as chaves seletoras de posições tipo yale e os dispositivos de parada de
emergência devem ser ligados a comandos elétricos de segurança, ou seja, CLP ou relés
de segurança, com redundância e auto-teste, classificados como tipo ou categoria 4,
conforme a NBR 14009, com rearme manual.

17.1. As chaves seletoras de posições tipo yale para seleção do número de comandos
bimanuais devem ser ligadas a comando eletro-eletrônico de segurança de lógica
programável (CLP ou relé de segurança).

17.2. Caso os dispositivos de segurança sejam ligados a CLP de segurança, o software


instalado deverá garantir a sua eficácia, de forma a reduzir ao mínimo a possibilidade de
erros provenientes de falha humana, em seu projeto, devendo ainda possuir sistema de
verificação de conformidade, a fim de evitar o comprometimento de qualquer função
relativa à segurança, bem como não permitir alteração do software básico pelo usuário,
conforme o item 4, da NBR 13930 e o item 13.3 da EN 60204-1.

Sistemas de retenção mecânica

18. Todas as prensas devem possuir um sistema de retenção mecânica, para travar o
martelo nas operações de troca das ferramentas, nos seus ajustes e manutenções, a ser
adotado antes do início dos trabalhos. 30
18.1. O componente de retenção mecânica utilizado deve ser pintado na cor amarela e
dotado de interligação eletromecânica, conectado ao comando central da máquina de
forma a impedir, durante a sua utilização, o funcionamento da prensa.

18.2. Nas situações onde não seja possível o uso do sistema de retenção mecânica,
devem ser adotadas medidas alternativas que garantam o mesmo resultado.

Transmissões de força

19. As transmissões de força, como volantes, polias, correias e engrenagens devem ter
proteção fixa, integral e resistente, através de chapa ou outro material rígido que impeça
o ingresso das mãos e dedos nas áreas de risco, conforme a NBRNM 13852.

19.1. Nas prensas excêntricas mecânicas deve haver proteção fixa das bielas e das
pontas de seus eixos que resistam aos esforços de solicitação em caso de ruptura.

19.2. As prensas de fricção com acionamento por fuso devem ter os volantes verticais e
horizontal protegidos, de modo que não sejam arremessados em caso de ruptura do
fuso.

Aterramento elétrico

20. As prensas e equipamentos similares devem possuir aterramento elétrico, conforme


as NBR 5410 e NBR 5419.
Módulo 2 – Manual de Operação

Plataformas e escadas de acesso

21. As prensas e similares de grandes dimensões devem possuir escadas de acesso e


plataformas feitas ou revestidas de material antiderrapante, dotadas de guarda-corpo e
rodapé, com dimensões tais que impeçam a passagem ou queda de pessoas e materiais.

Ferramentas
22. As ferramentas devem ser construídas de forma que evitem a projeção de rebarbas
nos operadores, e dotadas de dispositivos destacadores que facilitem a retirada das
peças e não ofereçam riscos adicionais.

22.1. As ferramentas devem ser armazenadas em locais próprios e seguros.

22.2. Devem ser fixadas às máquinas de forma adequada, sem improvisações.

Equipamentos similares específicos

23. Nos martelos pneumáticos, o parafuso central da cabeça do amortecedor deve ser
preso com cabo de aço; o mangote de entrada de ar deve possuir proteção que impeça
sua projeção em caso de ruptura, e todos os prisioneiros (superior e inferior) devem ser
travados com cabo de aço.

24. . As guilhotinas, tesouras ou cisalhadoras devem possuir grades de proteção fixas e,


havendo necessidade de intervenção freqüente nas lâminas, devem possuir grades de
proteção móveis dotadas de intertravamento com bloqueio, por meio de chave de

31 segurança, para impedir o ingresso das mãos e dedos dos operadores nas áreas de risco,
conforme a NBR NM-ISO 13852.

25. Os rolos laminadores, laminadoras, calandras e outros equipamentos similares


devem ter seus cilindros protegidos, de forma a não permitir o acesso às áreas de risco,
ou ser dotado de outro sistema de proteção de mesma eficácia.

25.1. Dispositivos de parada e retrocesso de emergência acessíveis de qualquer ponto do


posto de trabalho são obrigatórios, mas não eliminam a necessidade da exigência contida
no caput deste item.

26. Os dispositivos de segurança devem ser verificados quanto ao seu adequado


funcionamento pelo próprio operador, sob responsabilidade da chefia imediata, no inicio
do turno de trabalho, após a troca de ferramentas, manutenção, ajustes e outras
paradas imprevistas.

27. As dobradeiras devem possuir proteções em todas as áreas de risco, podendo ser
fixas, móveis dotadas de intertravamento por meio de chaves de segurança e/ou
dispositivos eletrônicos, suficientes para prevenir a ocorrência de acidentes.

28. As desbobinadeiras, endireitadeiras e outros equipamentos de alimentação devem


possuir proteção em todo o perímetro, impedindo o acesso e a circulação de pessoas nas
áreas de risco, conforme a NBRNM ISO 13852 e a NBRNM 272.

Disposições Gerais

29. As prensas e equipamentos similares devem ser submetidos à inspeção e


manutenção preditiva, preventiva, e corretiva conforme instruções do fabricante e
Normas Técnicas oficiais vigentes.
Módulo 2 – Manual de Operação

30. Podem ser adotadas, em caráter excepcional, outras medidas de proteção e


dispositivos de segurança nas prensas e equipamentos similares, desde que garantam a
mesma eficácia das proteções e dispositivos mencionados neste anexo, atendendo o
disposto nas Normas Técnicas oficiais vigentes.

30.1. Nos casos não mencionados especificamente neste anexo, as prensas e


equipamentos similares devem possuir proteções e dispositivos de segurança suficientes
para prevenir a ocorrência de acidentes e doenças do trabalho durante sua utilização,
preparação e manutenção.

Transformação de prensas e equipamentos similares

31. Sempre que as prensas e equipamentos similares sofrerem transformação


substancial de seu sistema de funcionamento ou de seu sistema de acoplamento para
descida do martelo ("retrofiting"), esta deve ser realizada mediante projeto mecânico
elaborado por profissional legalmente habilitado, acompanhado de Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART).

31.1. O projeto deverá conter memória de cálculo de dimensionamento dos


componentes, especificação dos materiais empregados e memorial descritivo de todos os
componentes.

Estrutura do Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Equipamentos Similares-


PPRPS

32. As empresas devem elaborar o PPRPS e mantê-lo à disposição dos representantes


dos trabalhadores na CIPA, onde houver, e das autoridades competentes, norteando que 32
nenhum trabalhador deve executar as suas atividades expondo-se à zona de prensagem
desprotegida.

33. Toda empresa deve ter um procedimento por escrito, para definir as seqüências
lógicas e seguras de todas as atividades relacionadas a prensas e similares.

34. Planta baixa e relação com todos os equipamentos, os quais devem ser identificados
e descritos individualmente, constando:

a) Tipo de prensa ou equipamento similar;


b) Modelo;
c) Fabricante;
d) Ano de fabricação;
e) Capacidade;

35. Definição dos Sistemas de Proteção, para cada prensa ou equipamento similar,
devendo conter seu princípio de funcionamento.

35.1. A implantação dos Sistemas para cada prensa ou equipamento similar deve ser
acompanhado de cronograma, especificando-se cada etapa e prazo a ser desenvolvida.

35.2. No caso de prensa mecânica excêntrica de engate por chaveta, caso seja
convertida para freio/embreagem, a mudança deverá obedecer a cronograma conforme
menção anterior.

36. O Plano de Manutenção de cada prensa ou equipamento similar deve ser registrado
em livro próprio, ficha ou informatizado.
Módulo 2 – Manual de Operação

Treinamento
37. A capacitação em prensas ou equipamentos similares deverá conter uma carga
horária mínima de 8 (oito) horas, o público alvo a seguir definido e obedecer ao seguinte
conteúdo programático:

— Público alvo: Operadores, Montadores, Ferramenteiros, Mecânicos, Eletricistas, e


Técnicos de Manutenção, Projetistas, Processistas, Técnicos e Engenheiros de Segurança,
e outros trabalhadores com atividades afins em prensas e equipamentos similares:

Conteúdo Programático:

a) Objetivos do Curso
b) Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares;
c) Tipos de prensas e equipamentos similares;
d) Princípios de funcionamento;
e) Sistemas de Alimentação;
f) Sistemas de proteção;
g) Possibilidades de falhas em prensas e equipamentos similares;
h) Tipos de estampos e matrizes, e os meios de afixá-los às prensas e equipamentos
similares;
i) Riscos e responsabilidades no manuseio, troca, movimentação, armazenagem dos
estampos e matrizes;
j) Lista de checagem de montagem (check-list);
k) Responsabilidades do operador;
l) Responsabilidades da chefia imediata;
m) Sistemas de retenção mecânica;
33 n) Manutenção;
o) Convenção Coletiva de Trabalho Indústria Metalúrgica;
p) Primeiros Socorros para Casos de Acidente de Trabalho Grave ou com Mutilações -
Locais de Atendimento especializados no Estado de São Paulo;
q) Interação com a CIPA
r) Aula Prática.

38. O treinamento específico previsto nos item 37 terá validade de2 (dois) anos, devendo
os operadores de prensas ou equipamentos similares passarem por reciclagem após este
período.

39. As empresas que já capacitaram seus operadores no decorrer das Convenções


Coletivas anteriores devem promover atualizações com carga horária mínima de 4 horas,
a cada ano.

40. O Treinamento básico para trabalhadores envolvidos em atividades com prensas e


equipamentos similares deve ser ministrado como condição fundamental e antes do inicio
das atividades, conforme o disposto no item 1.7, alínea "b", da Norma Regulamentadora
NR-1.

Responsabilidades
41. O empregador é o responsável pelo PPRPS, por intermédio de seus representantes,
comprometendo-se com as medidas previstas e nos prazos estabelecidos nesta
Convenção Coletiva e seus anexos.
Módulo 2 – Manual de Operação

42. O PPRPS deve ser coordenado e estar sob responsabilidade técnica de um Engenheiro
de Segurança do Trabalho, empregado ou prestador de serviço, que deverá recolher
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao CREA.

42.1. Nas empresas onde o SESMT não comportar Engenheiro de Segurança do Trabalho
no seu dimensionamento, o PPRPS será coordenado por Técnico de Segurança do
Trabalho, no limite de suas atribuições.

42.2. Nas Empresas onde não há o SESMT o programa deverá ser coordenado por
Engenheiro de Segurança do Trabalho, documentado conforme legislação vigente,
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

42.3. O profissional coordenador acompanhará a implementação do PPRPS em todas as


suas fases, sendo co-responsável pela eficácia das medidas de proteção implantadas.

43. A montagem dos estampos ou matrizes é considerado o momento crítico sob o ponto
de vista de segurança, portanto todos os recursos humanos e materiais devem ser
direcionados para um apurado controle dos riscos de acidentes.

43.1. A Supervisão, como conhecedora de todos os procedimentos específicos e


responsável na operação de troca de estampos e matrizes e, deve acompanhar todas as
etapas e, somente liberar a máquina para operação, após certificar-se de que todas as
etapas foram cumpridas.

34
Módulo 3
Manutenção
Índice
Módulo 3 – Manutenção...............................................................................35
Reciclagem de óleos e lubrificantes.....................................................37
Lista de peças para reposição.............................................................40
- Vedações...............................................................................40
Circuito Hidráulico............................................................................42
Diagrama Elétrico.............................................................................43

36
Módulo 3 – Manutenção

- RECICLAGEM DE ÓLEOS LUBRIFICANTES

A questão da reciclagem de óleos lubrificantes usados ganha cada vez mais


espaço no contexto da conservação ambiental.

A coleta de óleos usados é geralmente tratada como uma necessidade de proteção


ambiental.

Os óleos lubrificantes estão entre os poucos derivados de petróleo que não são
totalmente consumidos durante o seu uso. Fabricantes de aditivos e formuladores de
óleos lubrificantes vêm trabalhando no desenvolvimento de produtos com maior vida útil,
o que tende a reduzir a geração de óleos usados. No entanto, com o aumento da
aditivação e da vida útil do óleo, crescem as dificuldades no processo de regeneração
após o uso.

Quando os óleos lubrificantes industriais usados estão contaminados, fora da faixa


de viscosidade ou com outros pequenos problemas, o certo é enviá-los para um serviço
de reaproveitamento do óleo básico e de todos os seus subprodutos.

Os óleos usados de base mineral não são biodegradáveis e podem ocasionar


sérios problemas ambientais quando não adequadamente dispostos.

A poluição gerada pelo descarte de 1 t/dia de óleo usado para o solo ou cursos
d'água equivale ao esgoto doméstico de 40 mil habitantes.

37 - Sistema de gestão ambiental

Durante o processamento do óleo usado são gerados subprodutos além do óleo


refinado. As frações leves podem ser empregadas como combustível na frota de veículos,
fornos e caldeiras; e a fração asfáltica é empregada como aditivo plastificante na
fabricação e comercialização de produtos asfálticos de alto desempenho. É gerado
também combustível pesado para fornos de altas temperaturas, gesso agrícola
empregado na correção de solo e agregado para a fabricação de produtos cerâmicos.

Para todas as emissões gasosas existem sistemas de tratamento e controle. Estes


sistemas são formados por lavadores alcalinos de gases e fornos de oxidação térmica de
alta temperatura. Para os efluentes líquidos, pode ser utilizada uma estratégia para
diminuir o consumo de água limpa e o descarte de efluentes: os efluentes gerados em
alguns setores são utilizados em outros setores (reciclagem interna). Assim, é
aproveitada ao máximo a água empregada na unidade.

O efluente industrial descartado é direcionado para separadores água/óleo, onde é


separado o óleo da fase aquosa. O óleo é reutilizado na fábrica. O efluente industrial
então recebe o efluente doméstico proveniente do restaurante, dos banheiros e dos
lavatórios de toda a unidade, e a mistura é enviada para a Estação de Tratamento de
Efluentes (ETE).

Na ETE pode ser empregado o sistema de lagoas aeradas. Este sistema é


composto por quatro lagoas aeradas e uma lagoa de decantação de lodo. A aeração das
lagoas é feita por membranas tubulares localizadas no fundo das mesmas e alimentadas
por sopradores de ar. Estas membranas possuem microfuros, que produzem microbolhas
responsáveis pelo fornecimento de oxigênio e agitação da massa líquida com um alto
desempenho e menor consumo de energia. Os microorganismos presentes nas lagoas
Módulo 3 – Manutenção

empregam o oxigênio para degradar a carga poluidora presente no efluente (fenol e


hidrocarbonetos). Para isso, o efluente permanece durante seis a sete dias nas lagoas
aeradas. O lodo gerado na atividade microbiana é decantado e digerido na última lagoa.
O efluente, após o tratamento, é recirculado em mais de 80% para a fábrica, diminuindo
a dependência de fontes de água para a indústria.

- Reciclagem de lubrificantes industriais usados

As vantagens ambientais deste processo de reciclagem consistem, principalmente,


na eliminação da utilização de ácidos e a subseqüente geração de borras ácidas. A
reciclagem gera apenas água e material filtrante impregnado com óleo, produtos da
oxidação e resíduos antes presentes no óleo lubrificante. A água depois de tratada é
destinada às ETEs (Estação de Tratamento de Efluentes), e os resíduos sólidos são
destinados à incineração. Enquanto o descarte de óleos lubrificantes automotivos e/ou
industriais usados para o re-refino gera nenhuma ou pouca receita para o usuário do
lubrificante, o processo de reciclagem resulta numa economia de lubrificantes que varia
de 40 a 50%.

- Tipos de produtos recicláveis

• Óleos hidráulicos
• Óleos de circulação
• Óleos de eletro-erosão
• Óleos lubrificantes em geral
• Óleos para engrenagens industriais (dependendo do grau da viscosidade)


Óleos de corte integrais
Óleos de têmpera 38
• Óleos de brochamento
• Fluidos utilizados em operações de lavagem (flushing) de sistemas

Muitas vezes, quando o produto não pode voltar a sua aplicação original em
função de alguma contaminação que não pode ser removida pelo processo (por exemplo,
a presença de enxofre ativo), o mesmo pode ser transformado em outro tipo de produto,
como óleo para lubrificação geral ou óleo de corte.

Ao contrário do re-refino, que recebe óleo sujo de muitas fontes ou espécie, desde
que seja óleo mineral, e submete-o a um processo padronizado em suas instalações,
resultando em óleo básico re-refinado destinado aos fabricantes de lubrificantes minerais,
na reciclagem há necessidade de que o reciclador possua profundos conhecimentos da
formulação de lubrificantes, assim como conhecimento da aplicação do lubrificante, para,
em primeiro lugar, verificar se um óleo recebido do usuário realmente pode voltar a sua
aplicação original ou quais as alternativas em outras normalmente menos severas.

A interação entre o usuário e o reciclador está numa base idêntica a do fornecedor


de óleo lubrificante novo.

As instalações e equipamentos do reciclador, embora semelhantes ao do


fabricante de óleo novo, são mais complexas: tancagem (um pouco menor quanto ao
volume total, porém maior em quantidade de tanques); tanques misturadores com seus
acessórios, tais como bombas e misturadores mecânicos; filtros-prensa de alta
capacidade para garantir pureza do óleo tratado (normalmente o fabricante de óleo novo
Módulo 3 – Manutenção

não submete o óleo à filtragem); equipamento para o envasilhamento; lavador de gases


(normalmente não existente no fabricante de lubrificantes); laboratório para avaliar a
reciclabilidade do óleo, controle de qualidade do processo e do produto acabado, mais o
equipamento específico para o tratamento do óleo com terras ativas para a remoção dos
produtos da oxidação.

As perdas no processo são pequenas, normalmente não ultrapassando 4%.

O número de vezes que um lubrificante industrial pode ser submetido à


reciclagem está limitado tão somente pelo grau de oxidação, contaminação e as perdas
naturais em serviço. Indubitavelmente, algum dia este óleo estará em condições que
somente o re-refino ainda poderá tirar alguma parte útil do mesmo. Porém, até este
momento, a indústria que utiliza os produtos assim reciclados, terá conseguido reduções
de custos consideráveis.

O óleo mineral é um recurso de fontes escassas e não renováveis. Quando


reciclado, gera economias. Assim, a natureza agradece e as gerações futuras também.

39
Módulo 3 – Manutenção

- LISTA DE PEÇAS PARA REPOSIÇÃO

• Conjunto do cilindro principal

Item Descrição Fornecedor Qtde


01 Cabeçote Hidral-Mac 01
02 Camisa Hidral-Mac 01
03 Haste de recalque Hidral-Mac 01
04 Ponta da haste Hidral-Mac 01
05 Bucha de arraste Hidral-Mac 01
06 Fuso Hidral-Mac 01
07 Haste de arraste Hidral-Mac 01
08 Porca fim de curso Hidral-Mac 01

09 Porca encosto Hidral-Mac 01


10 Porca travamento Hidral-Mac 01
11 Suporte do volante da parada Hidral-Mac 01

12 Base do tubo de ligação do retorno Hidral-Mac 01

13 Tubo de ligação do retorno Hidral-Mac 01


34 Volante parada Hidral-Mac 01

40
Módulo 3 – Manutenção

• Vedações do cilindro principal

Item Descrição Fornecedor Código Qtde

14-15 O-ring Ø 158,12 x 5,33mm + Back-up Parker 2-362 + 8-362 01

16-17 O-ring Ø 63,09 x 3,53mm + Back-up Parker 2-230 + 8-230 01

18-19 O-ring Ø 18,72 x 2,62mm + Back-up Parker 2-116 + 8-116 02

20-21 O-ring Ø 113,89 x 3,53mm + Back-up Parker 2-246 + 8-246 01

22-23 O-ring Ø 50,39 x 3,53mm + Back-up Parker 2-226 + 8-226 01

24 Gaxeta Ø 70 x Ø 82,5 x 11mm Trelleborg RU3400700 01

25 Glyd ring invertido Ø 70 x Ø 80,7 x 4,2mm Trelleborg RT0200700 01

26 Glyd ring invertido Ø 50,8 x Ø 61,49 x 4,2mm Trelleborg RT1202000 01

27 Stepseal Ø 160 x Ø 175,1 x 6,3mm Trelleborg RSK301600 01

28 Gaxeta Ø 160 x Ø 168 x 11,5mm Trelleborg RU3001600 01

29 Raspador Ø 160 x Ø 172 x 8,2mm Trelleborg WD1701600-N9 01

30 Compact seal Ø 170 x Ø 145 x 50,8mm Trelleborg PCB0A1700 01

31 Fita guia 15 x 2,5mm – Ø160 mm Trelleborg GM7300000-C380 02

32 Fita guia 15 x 2,5mm – Ø50,8mm Trelleborg GM7300000-T47 01

33 Fita guia 15 x 2,5mm – Ø70mm Trelleborg GM7300000-T47 01

41
PAINEL PRENSA HIDRAULICA PHC 60T 220/380V TONELADAS C/ COMANDO ELETRICO
Descrição Resumida Qtde

BOTAO PULSANTE AMARELO 1NA 1,00


M22-D-Y/K10
CONTATOR TRIPOLAR 9A 24VDC DILEM-10-G 9,00
CONTATOR TRIPOLAR 9A 24VCC DILEM-01-G 1,00
CONTATO 1NF P/BOTAO COM. / M22-K01 2,00
BOTAO DUPLO COM LED 220V 1,00
M22-DDL-GR-X1/X0/K11/230W
M22-K10 - CONTATO 1NA P/ BOTÃO COM. 5,00
CONTATO 1NA A22-EK10 2,00
CHAVE SELETORA 2 POSIÇÕES 2,00
A22-RWK1R/K10
CABO FLEX 1,0 MM CZ 40,00

CONTATOR TRIPOLAR 25A DILM25-10 1,00


(220V50/60HZ)
CONTATOR TRIPOLAR 32A 220V DILM32-10 2,00
CABO FLEX 1,0MM AZ 90,00
CABO FLEX 6,0 MM PT 10,00
CONTATO AUX. DILM32-XHI22 2NA+2NF 3,00
CABO FLEX 1,5 MM VD/AM 5,00

CABO FLEX 2,5 MM VD/AM 5,00


CABO SHELDADO 2X22AWG COM MALHA 2,00
RELE TERMICO 32A ZB32-32 1,00
AE15S - RELE TEMPORIZADOR 0...15 1,00
SEGUNDOS - COEL
SECCIONADORA SOB CARGA 100A 1,00
P3-100/EA/SVB
SELETORA COM CHAVE RETENTIVO 2 3,00
POSIÇÕES M22-WRS
CABO FLEX 1,0MM AM 10,00
MINI DISJUNTOR MONOPOLAR 10A CURVA C 2,00
PLS4-C10-MW
QUADRO COMANDO 800 X 600 X 250 - BRCE / 1,00
RAL7032
BZME1-A80-BT-AP - DISJUNTOR 1,00
TERMOMAGNETICO
FONTE CHAVEADA MONOP. 24V/5A / 1,00
PSG120E
RELE SEGURANÇA ESR5-NO-21-24VAC-DC 1,00

RELE SEGURANÇA ESR5-NZ-21-24VAC-DC 2,00


BORNE MOLA 10MM / HM330GR 3,00
SISTEMA ALUMBRA (1TOM. 2P+T) 4251 NOVO 1,00
/ 285811
BORNE MOLA DUPLO 2,5MM 19,00
BORNE MOLA 10MM TERRA 1,00
BORNE MOLA 10MM NEUTRO 1,00

BORNE MOLA 6MM / HM320GR 6,00


CAIXA PLASTICA CEMAR 150X110X70 914053 1,00
INSUMOS 7,00
MÃO DE OBRA 22,00

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